
Neste dia, ó Senhor, faze-me agradecido; dá-me mansidão de conduta com decisão de caráter;dá-me longanimidade, caridade, pureza, sinceridade no falar e prudência nas tarefas a mim confiadas. John Baillie
Às nações te dei por profeta. Jeremias 1.5
Seria cativante visitar uma igreja do primeiro século e notar o seu programa de evangelismo. Poderiam informar-nos sem perda de tempo sobre a maneira de fazer uma igreja tornar-se conquistadora de almas. Se hoje pudéssemos viajar até essas antigas igrejas, sem duvida ficaríamos maravilhados com nossas descobertas.
Chegando em Éfeso, nossa visita seria mais ou menos assim:
“Boa tarde, Áquila! Sabemos que você é membro desta igreja. Queremos entrar e conversar".
"Sejam bem vindos. Entrem".
"Se não for demais, queremos que nos conte como as igrejas da Ásia Menor efetuam seu programa de evangelização. Lemos que antes você era membro da igreja em Corinto, depois em Roma e, agora, aqui em Éfeso. Portanto, você deve saber informar-nos com exatidão e clareza acerca do evangelismo do Novo Testamento. Também desejamos ver a igreja antes de regressarmos".
"Sentem-se. Já estamos na igreja. Ela se reúne em nossa casa".
"Vocês não têm templo?"
"Que quer dizer templo? Não, acho que não temos”.
"Diga-nos, Áquila, o que a igreja está fazendo para atingir a cidade com o evangelho?"
"Ora, já evangelizamos a cidade de Éfeso. Todos os habitantes desta cidade compreendem bem o evangelho".
"Que?"
"É verdade... acha isso extraordinário?"
"E como é que a igreja conseguiu fazer isso? Por certo vocês não têm rádio nem televisão. Realizaram, então, muitas cruzadas de evangelização?"
"Não. Como vocês provavelmente ouviram dizer, experimentamos evangelismo em massa nesta região, mas quase sempre terminávamos na cadeia!"
"E então, como fizeram tudo?"
"Oh, então não sabem? Somente visitamos todas as casas da cidade. Foi assim que a igreja evangelizou a princípio aquela cidade (At 5.42). Os discípulos evangelizaram a cidade inteira de Jerusalém em muito pouco tempo. Todas as igrejas da Ásia Menor seguiram esse exemplo."
"E esse método tem dado bons resultados em todos os lugares?"
"Sim. Tem havido tantas conversões que os líderes das religiões pagãs temem que suas religiões sejam extintas. Quando o irmão Paulo saiu de Éfeso pela última vez, lembrou-nos que deveríamos continuar evangelizando com o mesmo método" (At 20.20).
"Áquila, isso é maravilhoso! Nesse passo, quantas pessoas ouvirão o evangelho e o aceitarão?"
“Não ouviram ainda dizer? Já levamos o evangelho a todas as pessoas da Ásia Menor — tanto a gregos como a judeus"
"Ora, isso é impossível. Você não está realmente dizendo que cada pessoa já foi evangelizada, não é mesmo?"
"É verdade. Cada pessoa".
"Mas isso incluiria Damasco, Éfeso e dezenas de cidades grandes, aldeias e povoações — e também as tribos nômades do deserto. Quanto tempo foi necessário para as igrejas alcançarem todo esse povo?"
"Não muito tempo — exatamente 24 meses (At 19.10). O mesmo está acontecendo na África do Norte e no sul da Europa. O evangelho também já chegou à Espanha. Ouvimos falar de um país que se chama Inglaterra, e muitos cristãos já chegaram lá. Esperamos completar a Grande Comissão de Jesus antes do fim deste século".
"Áquila, o que você nos está contando é incrível. Vocês têm feito mais, em uma geração, do que nós em mil anos".
"Não compreendo a razão disso. Para nós foi algo simples. Pode ser que vocês tenham usado métodos errados de evangelização".
Extraído de "Assim Esta Igreja Conquista Almas", de Gene Edwards.
Foto: palco de teatro de Éfeso
Fonte: Blog Páginas Missionárias - http://paginasmissionarias.blogspot.com/
Hinos inspirativos ou canções de autoajuda
Assim começa o Salmo 20: “O SENHOR te ouça no dia da angústia; o nome do Deus de Jacó te proteja” (v.1). Não vemos aqui propriamente um hino de louvor a Deus, mas uma mensagem para o rei. Mesmo assim, a grandeza do Senhor é o que mais se destaca nesse salmo.
No Salmo 37, a letra da composição também é um estímulo para o justo: “Não te indignes por causa dos malfeitores, nem tenhas inveja dos que praticam a iniquidade. Porque cedo serão ceifados como a erva e murcharão como a verdura” (vv.1,2). No entanto, nota-se, nos quarenta versículos desse salmo, que a ênfase recai na Ajuda do Alto para os servos do Senhor.
A Harpa Cristã — hinário oficial das Assembleias de Deus, editado pela CPAD —, a despeito de não ser perfeita, segue o estilo contido nos Salmos. A maioria das suas composições é de louvor a Deus, mas também possui hinos com mensagens inspirativas para os servos de Deus. Assim começa, por exemplo, o hino 4: “Não desanimes, Deus proverá; Deus velará por ti; sob suas asas te acolherá; Deus velará por ti”.
Não é de hoje que existem hinos cuja letra é uma mensagem animadora, confortante para o crente, em vez de conterem palavras de louvor dirigidas diretamente a Deus. A despeito disso, boa parte dos Salmos bíblicos começam com ordens expressas, como “Louvai” e “Cantai”. Se tomarmos como base esse livro veterotestamentário, a maioria dos nossos hinos deveria ser de enaltecimento ao nome do Senhor, posto que apenas uma pequena parte dos Salmos é de composições com mensagens de exortação, de estímulo para o justo.
Bem, como vimos, não há problema algum em uma parte dos hinos evangélicos conterem mensagens inspirativas, em que se menciona o cuidado de Deus para com os seus servos fiéis. Mas o que é preocupante é o fato de, hoje, a maioria (quase todas) das composições evangélicas não pertencer à modalidade louvor e adoração.
Além disso, é preciso fazer uma distinção entre os hinos inspirativos e as canções de autoajuda ou que contêm sentimento de vingança. Estas, aliás, apesar de serem as que fazem mais sucesso no meio evangélico, não podem sequer ser consideradas hinos cristocêntricos, e sim canções antropocêntricas, posto que a sua ênfase recai nas necessidades e na vitória do ser humano, em detrimento da grandeza de Deus e da obra redentora.
Já citei aqui o caso do hit Faz um milagre em mim — que enfatiza mais as supostas virtudes de Zaqueu (como subir em um sicômoro para chamar a atenção de Jesus, intenção esta que não consta da Bíblia) —, o qual é um sucesso no meio evangélico, mas não pode ser considerado um hino de louvor a Deus, tampouco uma mensagem que enfatiza a grandeza do Senhor, primacialmente.
O mesmo ocorre com a canção Sabor de Mel, cujos vídeos no YouTube já atingem a casa dos milhões. Ela até começa bem, mencionando o agir de Deus na vida do crente fiel. Entretanto, ao longo da composição, não se vê menção clara e prioritária aos atributos do Senhor. Pelo contrário, o que se sobressai são bordões de autoajuda e que contêm sentimento de vingança.
É claro que há também erros de construção frasal na aludida canção, mas não vou mencionar isso para que os leitores não se desviem do foco. Observe como o sentimento de vingança se evidencia neste trecho: “Quem te viu passar na prova e não te ajudou, quando ver você na benção vão se arrepender; vai estar entre a platéia, e você no palco...” Esse tipo de sentimento, que leva o cristão a querer mostrar aos outros que ele é vencedor, e os seus inimigos derrotados, não combina com a vida cristã. Seria bom que todos os compositores lessem as palavras de Jesus registradas em Mateus 5-7.
Ainda sobre o hit Sabor de Mel, o refrão, à luz do contexto da composição, dá a ideia de que o crente está, como um jogador de futebol que conquista um campeonato, comemorando de modo provocativo, como que alfinetando os derrotados: “Mas minha vitória hoje tem sabor de mel, tem sabor de mel, tem sabor de mel. A minha vitória hoje tem sabor de mel”. Ou seja, é como se o servo de Deus tivesse a necessidade de mostrar a todos que ele venceu, e os seus inimigos perderam. Isso, definitivamente, não combina com a vida cristã.
Que Deus cuida do justo não há dúvidas. Mas não cabe a nós a vingança nem o sentimento de vingança. Em Romanos 12.19,20 está escrito: “Não vos vingueis a vós mesmos, amados, mas dai lugar à ira [de Deus], porque está escrito: Minha é a vingança; eu recompensarei, diz o SENHOR. Portanto, se o teu inimigo tiver fome, dá-lhe de comer; se tiver sede, dá-lhe de beber; porque, fazendo isto, amontoarás brasas de fogo sobre a sua cabeça”.
Por Ciro Sanchez Zibordi
Onde estou hoje, já estiveste um dia
Onde estás agora, um dia também estarei
Essa esperança me consola e me guia
A idéia de que contigo sempre ficarei
Lá encontrarei o melhor de cada estação
O aconchego do inverno, a alegria do verão
A nostalgia do outono, o romantismo da primavera
Tudo muito além da imaginação ou da quimera
Lá o horizonte será um constante amanhecer
Pois a luz de Ti virá em beleza radiante
E Tu serás a fonte de onde vou beber
O alimento será doce, forte, confortante
Lá, saberei razões que nunca conheci
Para onde foi todo o tempo que perdi
O que estava nas montanhas que não escalei
O que ficou atrás das pedras que nunca virei
Lá, o tempo já não fará sentido
Desvendada para mim será toda a verdade
Recordarei o bem há muito esquecido
Em Teus olhos verei a eternidade
Lá serei cercado de mensageiros sem idade
Respirarei a paz da Tua santidade
De justiça já não terei mais fome
Verei o Rei que sabe o meu nome
E se comparo com este mundo a Tua morada
Perdoa, Senhor, a minha mente limitada
É que só conheço aqui esta Tua criação
Aceita Pai, Te peço, minha humilde adoraçãoBafatá, 11/06/2001
Por: Russel Shedd
Um dos temas freqüentemente abordados nas Escrituras inclui destruição e restauração, queda e renovação, morte e ressurreição, humilhação e exaltação. A maldição que assola a Terra um dia será retirada. Seria possível perceber um princípio ou lei que governa a existência humana?
O princípio bíblico afirma que o grão de trigo que não morrer ficará só, mas se morrer produzirá muito fruto. A diminuição é seguida pelo aumento, assim como a humilhação pela exaltação. Israel escravizado no Egito, uma vez libertado, se fortalece e conquista a Terra Prometida. O profeta Jeremias, mais de uma vez, repete a promessa divina de que os exilados na Babilônia serão restaurados pela poderosa mão de Deus. Paulo profetiza que todo o Israel será salvo num futuro que ainda aguardamos ansiosamente.
Há, porém, muitas exceções. Adão e Eva não voltaram para o Paraíso. O cristianismo que conquistou o Império Romano caiu na decadência, o que facilitou a sua destruição pelos muçulmanos no século 7. Não reconquistou sua ascendência. Nos dias de hoje a história se repete. Igrejas dinâmicas que proliferaram na Europa após a Reforma se secularizam e morrem. Povos e terras avivados pelo poder do Espírito e do Evangelho paulatinamente se tornam um deserto espiritual. Podemos esperar seu retorno ao compromisso que tiveram no passado?
Há indicação de que Deus restaurará, soberanamente, com seu onipotente braço, a dinâmica missionária das Ilhas Britânicas, da Alemanha ou da Escandinávia? E que dizer das denominações tradicionais da América que perdem membros anualmente? O que podemos esperar do filho criado num lar piedoso que começa a vida comprometido com o Senhor, mas depois abandona suas convicções?
A alegria que a volta do filho pródigo trouxe para seu pai não é a experiência de todos os pais.
Neste, como em incontáveis outros casos, parece mais forte o princípio de decadência inevitável de tudo o que está relacionado com a vida humana. “Como uma correnteza, tu arrastas os homens; são breves como o sono; são como a relva que brota ao amanhecer; germina e brota pela manhã, mas à tarde, murcha e seca” (Sl 90.5,6). Não seria mais comum esse quadro do que o de decomposição que favorece a volta para um florescimento maior? Há realmente algum fundamento para crer que haverá uma restauração?
Podemos procurar as respostas nas Escrituras, porém será difícil descobrir o princípio que garanta uma restauração de igrejas mortas ou terras avivadas, recuperando sua dinâmica espiritual. Mesmo que a maioria dos filhos pródigos volte para a casa paterna, não há uma promessa clara divina para estabelecer nossa fé.
De qualquer forma, ainda temos algumas bases para se esperar a restauração.
1. A graça de Deus se manifestou salvadora a todos os homens (Tt 2.11). A graça continua sendo uma opção para os que sofrem na desgraça da ira de Deus.
2. A oração fervorosa de um justo tem sua eficácia. Elias era humano como nós. Demonstrou o poder da oração de fé que venceu as centenas de profetas de Baal e trouxe Israel de volta à adoração do Senhor Deus vivo.
3. A humilhação tem grande valor, uma vez que a Bíblia ensina que Deus concede maior graça aos humildes, mas se opõe aos orgulhosos.
4. O abandono do pecado também é importante; a renúncia das práticas condenadas na Palavra de Deus. Muitas vezes as conseqüências naturais do pecado viram um chicote para castigar suas vítimas. As duras conseqüências do pecado são capazes de chamar a atenção de desviados e convencê-los a se arrepender.
5. O sofrimento que atinge uma nação, uma família ou um indivíduo, não raro, tem a tendência de incentivar uma busca de renovação espiritual.
6. A própria aproximação da morte pode ser um instrumento. Os terrores da morte freqüentemente provocam um arrependimento genuíno. Quando uma tempestade assola o navio de tal modo que não há mais esperança de resgate, muitos se dobram diante da mão poderosa de Deus. Lembre-se do desastre do navio Titanic!
7. Para os que tiveram uma formação cristã e ainda acreditam que a Bíblia merece crédito, devem pensar de vez em quando no inferno. Mesmo não tendo nenhuma certeza de que eles serão lançados no lago de fogo e enxofre, essa possibilidade pode criar uma insegurança incômoda. Louvemos a Deus por todos os exemplos e possibilidades de restauração!
Fonte: Revista Enfoque - Edição N.80 - Mar / 2008
VIA: Anderson Menger
Estou escandalizado! Não sei qual foi a razão pela qual a notícia aterradora não teve grande repercussão. Acho intrigante que notícias sobre o último “caso” da Madonna tenham mais destaque e despertem mais o interesse do grande público do que o que realmente importa à raça humana. Quando vi achei que tinha entendido errado, mas não, era aquilo mesmo: em 2009 o mundo tem um bilhão de famintos. A notícia foi dada pelo Programa Alimentar Mundial da ONU. Daí pensei: bem, devem ser um bilhão de pessoas com alimentação insuficiente, mas não que passam fome. Não era. Estes que não se alimentam o suficiente são três bilhões. Um bilhão são famintos mesmo. Fiquei estarrecido. Só um terço da população mundial come bem todos os dias. Isso é um escândalo. Mas ninguém liga.
Nem aqueles que se julgam muito religiosos ligam. Boa parte destes está mais preocupada com coisas irrelevantes do que com a vida humana. Se escandalizam com coisas mínimas mas são indiferentes com a banalização da vida. Tony Campolo, pregador e escritor cristão, disse, certa vez, numa palestra para estudantes universitários, o seguinte: “Enquanto você dormia ontem, 30.000 crianças morreram de fome ou de doenças relacionadas a má nutrição. E mais, a maioria de vocês nunca ajudaram em merda nenhuma. E o que é pior: você está mais perturbado com o fato de eu ter dito ‘merda’ do que com a notícia de que 30.000 crianças morreram de fome na última noite”. Certamente muitos dos que leem esse texto, neste exato momento, também se perturbariam mais com um pastor falando “merda” durante uma pregação do que com a notícia de um bilhão de famintos no mundo. Coam um mosquito e engolem um camelo.
O que tornou a notícia ainda mais escandalosa é que Josette Sheeran, diretora-executiva do Programa Alimentar da ONU, disse que se fosse investido menos de 1% de tudo o que foi gasto para conter a crise econômica mundial, o problema da fome seria resolvido no mundo. Repito, menos de 1%.
E sabe o que é ainda pior? É que muitos de nós cruzam os braços, olham para os céus e dizem: “Deus quis assim, que seja respeitada a vontade de Deus”. Cinismo. Omissão. Pecado. Deus não quer isso. E já nos deu todas as condições para acabar com essa miséria. O mundo produz comida suficiente para todos. Nós é que não dividimos de modo equitativo. A culpa é nossa, não de Deus. O mundo prefere gastar trilhões para salvar o sistema financeiro do que alguns bilhões para erradicar a fome.
E não há “atos proféticos”, nem orações piedosas, nem qualquer outra prática litúrgica que dê jeito nisso. Enquanto as pessoas, em especial aquelas que se dizem cristãs, não perceberem que a solidariedade é um imperativo do Reino de Deus, as coisas não vão mudar. Enquanto acharem que escândalo é soltar um palavrão ou tomar uma cervejinha no fim do dia, os milhões vão continuar morrendo sob a mais diabólica indiferença do “rebanho”.
Márcio Rosa, na Folha de Boa Vista.
FONTE: PavaBlog
Desabafo de um Evangélico!
Pr. Joed Venturini de Souza
Por que será que o homossexual e a lésbica podem defender sua posição publicamente e isso é chamado de ousadia, mas se o cristão fizer o mesmo é chamado de preconceituoso, prepotente e retrógrado?
Por que será que os personagens gays nos filmes e novelas são bonitos, elegantes, cultos e tolerantes, mas se o mesmo programa mostrar um evangélico, esse será feio, estúpido e supersticioso?
Por que será que alguém pode falar com convicção de fadas, duendes e vampiros e é admirado por sua versatilidade, mas quando o crente fala de Deus é chamado de ignorante? Por que será que filmes cheios de erros históricos que degradam a verdade conhecida sobre Jesus são sucesso, mas quando se faz um filme que mostra o seu comprovado sofrimento isso é considerado exagero e apelo à violência?
Por que será que aqueles que defendem a dissolução das famílias e fazem apologias do divórcio são vistos como progressistas, mas quando alguém mostra a verdade sobre as famílias destruídas e apela aos valores tradicionais é taxado de atrasado, medieval e saudosista?
Por que será que o evolucionista é tido como cientista e suas afirmações, mesmo quando as mais absurdas, nunca são verificadas até quando suas bases científicas falham, mas o criacionista é ridicularizado mesmo que apresente bons fundamentos na ciência?
Por que será que quando um crime é cometido por um crente logo se acrescenta: "João da Silva, evangélico..." e não se faz o mesmo caso o perpetrante seja católico, espírita ou budista? Por que será que a escola de samba, o baile funk e o terreiro de macumba podem fazer o barulho que quiserem até o sol raiar e isso é chamado de cultura, mas se o culto demorar um pouco mais ou tiver o som mais alto há um processo e o templo corre o risco de fechar?
Por que será que o mundo apela para a tolerância de tudo e de todos, de religiões e costumes os mais diversos, mas quando toca ao Cristianismo se fecha em completa intolerância e preconceito? Por que será?
Provavelmente é assim porque a tolerância pregada no mundo moderno é na verdade uma indiferença que demonstra falta de princípios, valores e convicções e que quer se isentar de toda responsabilidade. É no fundo uma atitude totalmente negativa de quem não sabe, não quer saber e não se importa minimamente com as consequências. É uma falsa liberdade para cada um se destruir como quiser.
Criou-se o entendimento no mundo pós-moderno que não há verdades absolutas. Que cada um tem a sua verdade e pode viver segundo ela. Nada poderia ser mais falso e prejudicial ao homem. Cada um pode viver a sua verdade, mas não pode forçá-la a ser a verdade. Cada um tem a liberdade para agir como quiser, mas não pode fugir da lei da colheita, que continua inexorável: o que o homem semear, isso é o que vai colher!
O homem é livre para semear milho, mas não pode esperar colher cevada ou feijão. Pode fumar o quanto quiser, mas não pode fugir do risco muito aumentado de ter um câncer. Pode destruir as famílias, mas não pode esperar encontrar crianças mais felizes e jovens mais ajustados. Pode usar as drogas que quiser, mas não é livre para escapar das consequências físicas e mentais das mesmas. Pode ser promíscuo sexualmente, mas não é livre para escapar das DST.
Resumindo: o homem é livre para viver a sua verdade, mas não vai escapar da pura verdade que é verdade quer queiramos ou não e que sempre assim será porque não depende do homem. Logo, em vez de negar a existência da verdade, a atitude mais coerente e inteligente seria procurar conhecer a verdade e experimentar, então, a verdadeira liberdade.
Diante do discurso hipócrita do mundo, que na prática nos trata com intolerância, não é hora dos cristãos se encolherem e rastejarem para uma trincheira confortável, atrás dos bancos de nossas igrejas. Devemos ter a ousadia de, com educação mas firmeza, declararmos nossas posições, defendermos nossos princípios e anunciarmos a verdade eterna que conhecemos e que faz toda a diferença na realidade humana.
Está na hora de dizermos que Deus é real e ama a todos os homens, mas não aprova tudo que fazemos. Que como cristãos amamos os homossexuais e as lésbicas, mas que eles vivem na contramão da criação, negando o que é natural na experiência humana e que suas "opções" tem consequências graves tanto físicas quanto espirituais. Está na hora de termos a coragem de dizer que a pressão política para adotar o homossexualismo como natural é errada e perniciosa e está ajudando a destruir nossa sociedade, nossa moral e nossas famílias.
Está na hora de afirmar que o casamento é a mais nobre instituição criada por Deus e que a família bem ajustada é a base da sociedade, onde nossas crianças poderão crescer com segurança e nossos jovens encontrarão direção.
Está na hora de afirmar que a disciplina parental é urgente, necessária e indispensável. Que as crianças e adolescentes não tem estrutura psicológica e espiritual para mandar em casa e que precisam de pais presentes, amorosos e afirmativos, mas também firmes numa disciplina comedida e numa educação clara. Que nossos jovens precisam de limites para se desenvolver melhor e que aos 18 ou 20 anos os filhos não estão criados ainda e continuam precisando de amor, conselho e orientação.
Está na hora de dizer que toda a pressão do mundo científico em prol da teoria da evolução é baseada em achados duvidosos, muitos deles já desmentidos, e que as afirmações bombásticas com que enchem a mídia é mais golpe de publicidade que verdade científica. É hora de lembrar que os maiores cientistas da história foram cristãos e que muitos dos mais renomados cientistas da atualidade, nas mais diversas áreas, são criacionistas convictos e que a posição criacionista tem larga base científica e não é o delírio de um bando de religiosos.
Está na hora de dizer que autores sensacionalistas são na verdade apenas aproveitadores que utilizam a figura de Jesus para ganhar dinheiro de forma covarde e mesmo desprezível, inventando estórias e criando falsas teorias quando a verdade histórica de Cristo está muito bem estabelecida.
É hora de lembrar que os materiais que temos em mãos sobre a vida de Cristo foram produzidos por testemunhas oculares e que nenhum outro personagem histórico tem tantas provas de sua existência e atuação quanto Jesus de Nazaré.
Está na hora de dizer que o estereotipo de evangélico ignorante e facilmente manipulável e do pastor burlão e sem escrúpulos é isso mesmo, esteriotipos. Que as igrejas evangélicas são abertas e nelas há todo tipo de gente, desde pessoas com ausência de compromisso e total desrespeito aos princípios bíblicos, até crentes verdadeiros e sinceros, que buscam viver como Jesus viveu.
É preciso afirmar que nas nossas igrejas há gente simples mas comprometida, bem como toda gama de profissionais como advogados, engenheiros, médicos, professores, mestres universitários e juízes e que a maioria dos nossos pastores são homens sérios que dão a vida pelo bem de seus liderados.
Está na hora de dizer que a Bíblia é a palavra de Deus para o homem. Que para essa fé temos provas práticas e cientificas e que as páginas da escritura tem levado vida a milhões ao longo da história. Está na hora de dizer que os erros de alguns dirigentes da igreja não invalidam seu valor como organização.
É preciso lembrar que a igreja que tem servido a humanidade e criado instituições como hospitais, asilos, escolas, universidades, bibliotecas e outros serviços públicos. Está na hora de dizer que a oração é real e prática, que o Deus verdadeiro ouve e responde as orações e que essa é a experiência vivida por centenas de milhões a cada dia.
Está na hora de exigir respeito por nossas convicções e declarar a verdade sobre os sistemas do mundo atual, que só nos levaram à corrupção desenfreada, cobiça sem limite, materialismo alienante, violência desmedida e à crise mundial.
Este não é momento para hesitações e suavidades. É hora de convicção e ousadia. O mundo está perdido e sem rumo e não serão crentes imaturos e titubeantes que o ajudará a conhecer a direção.
Somos seguidores daquele que disse ser "o caminho, a verdade e a vida". Precisamos saber quem somos e declarar a fé com a coragem que caracterizou os profetas como Elias. Diante do domínio público e político de culto a Baal, o homem de Deus ousou se levantar para dizer a verdade. Deus o honrou e até fogo choveu do céu.
Não creio que isso torne a acontecer, mas serão preciso homens e mulheres que possam falar como o profeta:
"Vive o Senhor, na presença de quem eu estou..."
Aqueles que assim viverem irão incomodar, sofrerão intolerância, mas serão os poucos que poderão fazer uma grande diferença.Autor Joed Venturini
FTE: Joed Venturini Pela Missão e Fé Cristã: Missão da Igreja
Todos nós ficamos maravilhados com o retorno do filho pródigo e a maneira absurdamente graciosa que o Pai o recebeu de volta ao lar. É uma parábola que toca nosso ser, uma vez que este filho impenitente representa todos nós: pecadores aceitos incondicionalmente pelo amor do Abba.
No entanto, não prestamos atenção, que o filho mais velho também representa um outro aspecto do nosso relacionamento com Deus. É um filho igualmente perdido, todavia perdido dentro do lar, separado não pela distância geográfica, mas existencial-relacional.
Podemos ver o distanciamento do filho mais velho em relação ao pai, no momento em que o filho pródigo retorna (a festa começa), e ele abre a boca em resposta ao Pai: Ele, porém, respondeu ao pai: Eis que há tantos anos te sirvo, e nunca transgredi um mandamento teu; contudo nunca me deste um cabrito para eu me regozijar com meus amigos.
* Quais são as características do filho mais velho, que demonstram seus distanciamento em relação ao Pai?01º- Há tantos anos te sirvo... Está claro que, para o filho mais velho (crente de carterinha), o relacionamento com Deus é baseado no serviço. A lógica é: quanto mais servir a Deus, mais Ele me amará. E para tanto, basta ir a todos cultos, programações, novenas, procissões proféticas, e Deus então, recompensará o santo esforço. Acontece que se a fé manifestar-se apenas no serviço eclesiástico, cedo ou tarde, tornar-se-a um enfadonho e cansativo ciclo. E mais: é pura jactância achar que podemos comprar o amor gratuito de Deus através de nossos esforços.
02º- nunca transgredi um mandamento seu... Aquele que serve com o intuito de ganhar a Deus, certamente desenvolverá um elevado conceito de si mesmo. O filho mais velho, tinha a certeza de que nunca tinha transgredido um mandamento do Pai. É flagrante a auto-justificação. E quem envereda por esta caminho, torna-se um religioso fundamentalista e moralista implacável. A partir de sua suposta santidade, ele julga como "pródigo" todo aquele que não esta em seu nível de santidade. Quando o filho pródigo voltou, ele foi o primeiro a questionar a falta de uma correção firme do Pai, e se afastou deles. Por incrível que pareça, o filho mais velho achava que tanto o pródigo quanto o Pai estavam sujos e contaminados pelo pecado.
03º- contudo nunca me deste um cabrito para eu me regozijar com meus amigos...Definitivamente, o personagem secundário da parábola de Jesus, não conhecia o Pai. Morava na mesma casa, mas em uma dimensão diferente. O filho mais velho tinha a ideia fixa de que servir ao Pai era seguir uma lista estóica de "não podes". Era impensável festejar enquanto o Pai estive vivo. Quanto o filho prostituto voltou com festividades, ele entrou em choque. Como assim? Festa, bebida, comida? Como assim, Jesus era bebedor de vinho? Como assim, ele é crente e toma um golinho de vinho, assiste novela, ouve música secular, vai ao estádio, cinema e teatro? Pior, faz tudo isto e o Pai não diz nada? E eu aqui, todo certinho, crentinho, santinho... A GRAÇA É UM ESCÂNDALO!!!
A parábola não revela, mas o filho mais velho pode ter tomado duas atitudes. A primeira é: vou me aproximar de meu Pai, e conhecê-lo verdadeiramente, não segundo a caracterização farisaica introjetada pela religião. Hoje mesmo chamarei o meu irmão e meu Pai para celebrarmos a vida. A segunda: vou me distanciar deste libertinos, e deste Pai frouxo, que aceita os caídos e doentes, sem uma correção exemplar. Eu tomei a minha decisão e você?Fonte: Soli Deo Gloria
FONTE: veSHAME gospel
Dr. Joed Venturini
Nós estamos insatisfeitos. Insatisfeitos com os nossos púlpitos de onde emanam cada vez mais mensagens sem relevância para o cotidiano do homem comum . Mensagens que dependem das ciências sociais , que se baseiam em filosofias e psicologias modernas e que soam mais como discursos de auto- ajuda do que a palavra de Deus . Mensagens que respondem a perguntas que o auditório não fez e que citam personagens desconhecidos da maioria. Mensagens desprovidas de conteúdo bíblico como se o prazo de validade da escritura estivesse vencido.
Estamos insatisfeitos. Insatisfeitos com o rumo de nossas igrejas. Igrejas que valorizam o marketing mais que o poder de Deus. Que vivem para resultados numéricos independentes de conversões reais e de discipulado que leve a verdadeiro crescimento. Igrejas que vivem apenas para a glória de certos líderes e que se tornaram clubes onde os interesses de alguns se sobrepõe ao desejo da maioria e a busca do Senhor ficou para um plano secundário.
Estamos insatisfeitos. Insatisfeitos com o tipo de Louvor que tem surgido no nosso meio. Louvor profissional, feito por profissionais, pagos como profissionais. Louvor que manipula as emoções, que aceita qualquer sugestão do mundo e que se contenta com as palmas da multidão. Louvor que deixa a idéia que adoração é algo apenas momentâneo, local e profissional e despreza a importância de uma vida que louve a Deus em espirito e em verdade.
Estamos insatisfeitos. Insatisfeitos com nossa Teologia. Teologia que não aprendeu a pensar sozinha. Que até hoje depende de pensadores de outros hemisférios e de outras épocas. Teologia que á falta de algo contextualizado recorre a pacotes de crescimento de igreja importados que prometem resultados miraculosos, mas exige do povo o que na maioria dos casos não pode dar .
Estamos insatisfeitos. Insatisfeitos com nossas publicações. Um enorme número de editoras e publicadoras voltadas para as leis de mercado. Publicações que misturam o trigo e o joio enganando o povo de Deus. Publicações que dependem de autores estrangeiros e despreza o pensador nacional. Publicações que enfatizam o sobrenatural, o incrível e o milagroso a fim de vender, mas que mostram pouco conteúdo sólido para o crescimento do povo de Deus.
Estamos insatisfeitos. Insatisfeitos com o estado da familia cristã. Família onde os divórcios são quase tantos quanto na população geral e onde os líderes casam e descasam sem dificuldade. Famílias onde as crianças são seres estragados por presentes demais, sem disciplina e sem temor de Deus. Famílias onde os jovens vivem exatamente como os jovens do mundo e no domingo fingem ser cristãos. Famílias onde o amor é tão vago quanto neblina matinal.
Mas nossa insatisfação não é apenas um brado de revolta intolerante. Queremos fazer dela uma força motriz positiva. Queremos usar toda a energia que ela desperta de maneira a produzir respostas a suas inquietações. E nossa primeira busca será por aqueles que sentem como nós uma insatisfação santa diante da derrocada da igreja. Cremos que como nos dias de Elias nem todos se curvaram a Baal. Procuramos por esses para juntos lutarmos pela purificação de nossos caminhos como cristãos e como igreja. Desejamos unir forças, pensamentos, orações e ações na busca de soluções para a hora em que vivemos.
Queremos ver nossos púlpitos pregando a palavra de forma expositiva e clara. Respondendo ás questões que o brasileiro tem. Falando de maneira equilibrada sobre como viver com Deus, como conhecer sua vontade, como manter um casamento saudável, como criar filhos para o Senhor, como estabilizar as finanças domésticas, como enfrentar a violência urbana, como lidar com uma doença terminal, como ser benção para as familias da terra. Queremos mensagens relevantes que sejam mais que injeção de ânimo para uma semana de trabalho. Mensagens que no seu término nos deixem e impressão clara de que “ouvimos a voz de Deus”.
Queremos ver igrejas unidas em oração e jejum. Arrependidas por suas falhas, dispostas a pedir e a delegar perdão. Igrejas que dependem da orientação do Espirito Santo e não de regras publicitárias. Igrejas onde a comunhão é prioridade e o apoio mútuo acontece a cada dia, onde as conversões são genuínas e o discipulado é contínuo. Igrejas onde os líderes são servos, os templos são a casa de serviço e oração e os membros se sentem parte integrante do corpo.
Queremos um louvor voluntário e espiritual. Não artistas impressionando mas adoradores rendendo graças. Louvor que emane da experiência com Deus e flua em gratidão. Louvor que não constrange nem manipula mas conduz suavemente á presença do altíssimo. Louvor que sai do templo e da hora do culto e continua nas casas ao longo da semana.
Queremos uma Teologia nossa. Contextualizada e prática. Queremos pensadores brasileiros nos mostrando o que a palavra tem para a nossa realidade brasileira. Queremos ver homens de Deus da nossa terra, cujas vidas e ministérios atestam de sua vida espiritual com o Senhor escrevendo e pregando de tal modo que nos vejamos em suas palavras e entendamos seus raciocinios. Queremos Teologia Brasileira.
Queremos Publicações que se atenham à palavra de Deus. Que nos transmitam a verdade da Bíblia independentemente de ser ou não um “sucesso” de mercado. Queremos livros que nos sirvam de advertência, admoestação, estímulo e regozijo naquilo que nosso Deus é e faz seja nas páginas das escrituras seja nas vidas de seus servos. Queremos publicações que dêem lugar aos escritores de nossa terra cujas vidas e obras estão dentro de nosso universo. Queremos alimento sólido e não sensacionalismo.
Queremos familias cristãs ajustadas e felizes. Famílias onde os casamentos refletem o amor de Jesus, onde os casais vivem um amor pleno, romântico, físico e espiritual, os filhos conhecem as regras da disciplina e respeito e os jovens conhecem a Deus de primeira mão e não de ouvir falar. Famílias que são luz nas trevas de nossa sociedade e que atraem aqueles que não conhecem a vida com Deus.
Acreditamos que nosso discurso não é utópico por mais irrealista que pareça. Acreditamos que nossa insatisfação vem do Senhor. Cremos estar em boa companhia pois muitos foram os insatisfeitos nas páginas da Bíblia e na História da Igreja. Desejamos conhecer e encontrar aqueles que sentem como nós . Queremos agir usando idéias e soluções práticas para que nossos sonhos caminhem em direção à realidade. E que o Senhor da Obra nos abençoe.
Visite o blog do autor: http://www.joedventurini.blogspot.com
“eletrizados” com os preparativos para a chegada do 19º bebê
POR: Hilary White
SPRINGDALE, Arkansas, EUA, 2 de setembro de 2009 (Notícias Pró-Família) — Michelle e Jim Bob Duggar relataram para o serviço noticioso americano MSNBC que eles estão se regozijando por descobrirem a chegada para logo de seu 19º bebê. Descrita pelo programa Today como “radiante”, Michelle Duggar disse: “Estou me sentindo cansada, que é um jeito bom de sentir-se nesse momento”.
“Sempre digo a mim mesma que esse é um bom jeito de estar porque isso significa que boas coisas estão acontecendo”.
O bebê está previsto para chegar por volta de 18 de março de 2010.
A família faz o papel principal no programa de TV reality show “18 Kids and Counting” (18 filhos e contando) que é transmitido na TLC. A família é membro do movimento Quiverfull (Aljava Cheia) entre os evangélicos dos EUA que rejeitam as modernas filosofias anti-criança e permitem que Deus decida o tamanho de suas famílias.
A notícia da gravidez de Michelle, apenas oitos meses depois do nascimento de seu último bebê, Jordyn-Grace, veio logo depois da notícia do filho mais velho da família, Josh, que anunciou que Anna, a mulher com quem ele se casou recentemente, está esperando seu primeiro filho, que está previsto para 18 de outubro. “Filhos são benção e presente se os criamos direito, e penso que meus pais sem dúvida alguma têm mostrado isso”, disse Josh Duggar.
Mas nem todo mundo está sorrindo. Quando o caso foi publicado no site esquerdista Huffington Post, os comentaristas não hesitaram em expressar sua hostilidade à abertura à vida dos Duggars. 1.081 comentaristas responderam com ira quase uniforme que os Duggars — que não têm problemas financeiros, vivem numa casa grande que eles mesmos construíram e não estão endividados — tenham a ousadia de estarem felizes com sua família grande.
“Nada senão puro egoísmo”, disse alguém. “Que tal adotarem crianças brancas que realmente PRECISEM de lares?” disse outro.
Os comentaristas focalizaram na “ameaça” que os filhos dos Duggars representam para o meio-ambiente e acusaram os Duggars de usar seus filhos mais velhos como “babás e empregados sem salário”, chamando-os de “gananciosos e preguiçosos”. Alguns chamaram as crenças religiosas dos Duggars de uma seita que “expõe a subjugação das mulheres”.
“Temos de ter pena dessas pobres crianças sem infância e sem futuro, que pagam diariamente o preço do desejo de seus pais de colecionar filhos do jeito que a velhinha da vizinhança coleciona gatos”.
Mas um escritor foi mais cético: “Engraçado como esses caras liberais pregam tolerância e escolha até que discordem das decisões de outra pessoa”.
Os Duggars escreveram um livro sobre suas experiências, inclusive sua decisão de parar de usar o controle da natalidade artificial, e têm sido destaque em vários documentários de TV nos EUA. Eles também já apareceram em muitos programas nacionais e internacionais de TV, inclusive The Early Show, The Today Show, The View, Fox & Friends, a Televisão Pública Italiana, o Sistema de Televisão Coreana, Discovery Home & Health na Inglaterra e Austrália, Jimmy Kimmel Live, a Rede de Notícias Fox e CNN.
Veja um vídeo dos Duggars aqui.
Traduzido por Julio Severo: www.juliosevero.com
Fonte: http://noticiasprofamilia.blogspot.com/2009/09/familia-atacada-por-ter-filhos-demais.html
Veja também este artigo original em inglês: http://www.lifesitenews.com/ldn/2009/sep/09090205.html
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FONTE: Escola em Casa
Max Gehringer diz que "não sei" é a resposta mais apropriada quando você não sabe ou não tem certeza sobre um determinado tema por ecomizar o tempo de todo mundo. No entanto pode resultar incomodo estarmos rodeados de pessoas com um grande acervo cultural e domínio sobre diversos temas só dizendo "não sei". Foi pensando nisso que deixo aqui as 10 formas inteligentes de se dizer: "Ai dom nou!"
- Desconheço o termo em questão.
- Ignoro o paradeiro dessa pessoa em particular.
- Não tenho uma resposta apropriada para isso.
- Poderia instruir no aspecto que acaba de mencionar?
- Meus conhecimentos não abrangem essa determinada área.
- Ignoro o fim ou meta de tal processo.
- Não tive a vontade de conhecer esse lugar.
- Este aspecto é totalmente alheio a minha pessoa.
- Isso é algo que eu gostaria de saber tanto como você.
- Falar a verdade fico até envergonhado de falar algo na frente de quem entende tanto do assunto
FONTE: Metamorfose Digital
Mãe da cantora Whitney Houston: “Não vou perder minha filha para o mundo, para Satã”
Por Renato Cavallera em terça-feira, 15 setembro 2009
A cantora Whitney Houston descreveu seu ex-marido Bobby Brown como “minha droga” e disse à apresentadora Oprah Winfrey em entrevista exibida nesta segunda-feira (14) que sua mãe, que é evangélica, a salvou obrigando-a a frequentar um programa de tratamento para viciados.
Houston, de 46 anos, que retomou sua carreira após sete anos, disse a Oprah em uma conversa abrangente que ela e Brown usaram cocaína e maconha durante seu casamento. A dupla se divorciou em abril de 2007 após 15 anos de união.
“Ele (Brown) era minha droga”, afirmou Houston. “Não fiz nada sem ele”.
Houston, que já havia admitido o uso de drogas, disse a Oprah que seu vício se tornou tão forte que sua mãe, a cantora gospel de soul Cissy Houston, apareceu em sua casa um dia com um mandado judicial e solicitou a ajuda da polícia para forçá-la à reabilitação.
“Ela disse: ‘Não vou perder você para o mundo, para Satã, quero minha filha de volta’”, Houston lembrou. “Ela disse: ‘Ou você faz do meu jeito ou vamos à tevê dizer que você vai se aposentar.’”
Brown estava em casa na ocasião. “Ela disse: ‘Se você se mexer, Bobby, eles vão te derrubar. Não mova um dedo’”, Houston contou a Oprah Winfrey. “E ele ficou ali, parecia assustado.”
Houston disse que Brown era abusivo emocionalmente mas não fisicamente durante seu casamento, embora ela relembre uma vez em que ele cuspiu enquanto bebia.
Ela disse que tentou atenuar sua fama durante a relação, que ocorreu quando ela atingiu o auge graças ao filme “O guarda-costas”, com Kevin Costner” e o sucesso “I will always love you”.
“Algo acontece com o homem quando a mulher tem tanto sucesso. Eu dizia: ‘Sou a senhora Brown, não me chamem de Houston.’”
A entrevista a Oprah será apresentada em dois dias, seguindo o lançamento do novo CD de Houston, “I look to you”, que estreou em primeiro lugar na parada Billboard.
Fonte: G1 / Gospel+
Via: O VerboNota do Gospel+: Além de ser filha de Cissy Houston, uma das maiores cantoras gospel dos Estados Unidos, Whitney era da Igreja Batista e é afilhada de Aretha Franklin, ícone da música black e considerada por muitos um dos principais nomes do gospel mundial e grande influenciadora e difusora do estilo no mundo.
Fonte: GOSPEL Mãe da cantora Whitney Houston: “Não vou perder minha filha para o mundo, para Satã” « POIMENIA
Numa conferência, a presidente leu em alta voz uma emocionante carta de um missionário que estava com muitas dificuldades no campo e precisava urgentemente de quatro mil dólares. Após ler a carta, a presidente disse: “Então, gostaria de pedir ao pregador de hoje, irmão Tony Campolo, que orasse pedindo a Deus que supra a necessidade desse missionário. Irmão Campolo, poderá fazer uma oração?”
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Então, ele respondeu: “Não”, surpreendendo a presidente da Associação. E prosseguiu dizendo: “Eu não vou orar para que Deus preencha a necessidade do missionário. Mas vou colocar em cima da mesa todo o dinheiro que tenho no meu bolso e peço para que todos façam o mesmo. Se todo o dinheiro arrecadado não completar os quatro mil dólares, então eu irei orar”.
Em seguida, Tony Campolo esvaziou sua carteira. Com isso, as trezentas pessoas presentes também esvaziaram suas bolsas e carteiras. Resultado disso, o dinheiro arrecadado ultrapassou a quantia de quatro mil dólares.
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Vendo isso, Campolo disse: “Neste momento não precisamos pedir para que Deus supra nossas necessidades, pois o que precisamos já está aqui. Devemos orar para que possamos entregar essas coisas”.
Fonte : Púlpito Cristão
Um senhor de 70 anos viajava de trem tendo ao seu lado um jovem universitário, que lia o seu livro de ciências. O senhor, por sua vez, lia um livro de capa preta. Foi quando o jovem percebeu que se tratava da Bíblia, e estava aberta no livro de Marcos. Sem muita cerimônia o jovem interrompeu a leitura do velho e perguntou:
- O senhor ainda acredita neste livro cheio de fábulas e crendices?
- Sim. Mas não é um livro de crendices é a Palavra de Deus. Estou errado?
- Claro que está! Creio que o senhor deveria estudar a história geral. Veria que a Revolução Francesa, ocorrida há mais de 100 anos, mostrou a miopia da religião. Somente pessoas sem cultura ainda crêem que Deus criou o mundo em seis dias. O senhor deveria conhecer um pouco mais sobre o que os cientistas dizem sobre isso.
- É mesmo? E o que dizem os cientistas sobre a Bíblia?
- Bem, respondeu o universitário, vou descer na próxima estação, mas deixe o seu cartão que eu lhe enviarei o material pelo correio.
O velho então, cuidadosamente, abriu o bolso interno do paletó, e deu o cartão ao universitário. Quando o jovem leu o que estava escrito saiu cabisbaixo se sentindo pior que uma ameba. O cartão dizia:
"Louis Pasteur, Diretor do Instituto de Pesquisas Científicas da École Normale de Paris".
Fonte: Porto da Graça
As operadoras de TV a cabo divulgaram recentemente alguns dados acerca do acesso dos assinantes de TV por assinatura aos canais que exibem sexo explicito. Os dados são preocupantes. Segundo a pesquisa, onde foram ouvidas 1.074 pessoas, os que assistem esse tipo de “programa”, são homens (74%), casados (76%), têm curso superior ou pós-graduação (63%), vivem bem (57% são da classe A, e 31%, da B) e já passaram dos 31 anos de idade (76%). Segundo dados, esses canais estão presentes em 200 mil lares.
Outros dados surpreendentes da pesquisa: 54% dos casados são casados há mais de dez anos; 70% dos assinantes têm filhos, e, desses, 57% possuem filhos com mais de 18 anos. Metade dos assinantes desses canais tem o hábito de assistir ao canal com a mulher ou o marido. A outra metade, que vê sozinha, é na maioria homem (60%). 47% assistem esses canais no quarto, 38% na sala de estar e, pasmem, 3% dos assinantes têm ponto do quarto dos filhos.
São dados concretos (sem contar com os acessos à sites pornográficos na internet, vídeos, revistas e shows ao vivo) que dão dimensão acerca de um câncer que está instalado em milhares de pessoas, famílias e casais.
Caro leitor, infelizmente a indústria do sexo movimenta milhões de dólares no mundo, inteiro escravizando um número incontável de pessoas que vivem na e da prostituição. Sem sombra de dúvidas a pesquisa acima retrata o estado de perversão do ser humano quanto a sexualidade.
Ora, as Escrituras são absolutamente claras em afirmar que independente de cor, raça, sexo e nacionalidade, nascemos em um estado de pecaminosidade, culpa, e morte espiritual. O ensino cristão é de que não existe um homem neste planeta que possa considerar-se justo pelos seus próprios méritos. Na verdade, a Bíblia afirma que “todos pecaram, e que todos estão destituídos da graça de Deus.” (Rm 3:23), diz também “que o salário do pecado é a morte” (Rm 6:23), e que quem peca, “transgride a lei” (I Jo 3:04), e que o pecado faz separação entre os homens e Deus. (Is 59:02)
A Bíblia diagnostica o pecado como uma deformidade universal da natureza humana, deformidade que se manifesta em detalhes na vida de cada indivíduo. A doutrina reformada ensina que o homem é totalmente depravado e que necessita desesperadamente de salvação. O Apostolo Paulo ao escrever a igreja de Éfeso afirmou: "estando vós mortos nos vossos delitos e pecados, nos quais andastes outrora, segundo o curso deste mundo, segundo o príncipe da potestade do ar, do espírito que agora atua nos filhos da desobediência; entre os quais também todos nós andamos outrora, segundo as inclinações da nossa carne, fazendo a vontade da carne e dos pensamentos; e éramos, por natureza, filhos da ira, como também os demais" (Efésios 2:1-3). Ora, segundo o ensino paulino toda pessoa não regenerada pelo Espírito Santo de Deus está espiritualmente morta, fazendo a vontade da carne, do mundo, além de viver uma vida absolutamente escravizada por Satanás.
Em outras palavras, isso significa que cada um de nós nasceu como um completo pecador. Nossa essência é pecadora, todo nosso ser é pecador, nossa mente, emoções, desejos, e até mesmo nossa constituição física está corrompida, controlada, e desfigurada pelo pecado e seus efeitos. Ninguém escapa desse veredicto. Nós somos totalmente depravados. Efésios 2:1 resume a doutrina da depravação total ao afirmar que os homens estão mortos em delitos e pecados. À luz desta verdade sou obrigado a confessar que a condição humana não poderia ser pior. Entretanto, Deus sendo rico em misericórdia por causa do grande amor com que nos amou nos deu vida em Jesus salvando-nos da ira vindoura e libertando-nos da escravidão do pecado.
Por Cristo e em Cristo não somos mais escravos da prostituição!
Louvado seja o Senhor que nos salvou do pecado, dando-nos vida, libertando-nos do diabo e livrando-nos do juízo eterno! A Ele toda nossa gratidão!
Pense nisso!
Fonte: Renato Vargens: A televisão, o sexo explícito, os números do pecado e a salvação em Cristo.
Leia e reflita nessas coisas e serás bem-sucedido em tudo...
1. Nunca descreia do poder do amor, ainda que você demore muito a ver os resultados;
2. Não tema pedir em oração, pois o Pai tem prazer em nos ouvir pedindo em fé confiante; mas lembre que Deus não está preso à oração, posto que somente nos atenda naquilo que Ele, como Pai, não julgue que nos fará mal;
3. Leia as Escrituras, especialmente a parte chamada de Novo Testamento; pois toda pessoa que, tendo tal chance, não a use, demonstra que não deseja mesmo conhecer a Deus; posto que seja pela leitura da Palavra que melhor se possa discernir a vontade de Deus;
4. Exercite-se na dadivosidade e na generosidade, pois por tais exercícios seu coração se manterá sóbrio em relação a dinheiro e poder;
5. Nunca fuja de uma necessidade humana que você possa ajudar a resolver... Seria como fugir de Jesus;
6. Fuja do pensamento malicioso. Seja sábio e sóbrio, mas não olhe com malícia, posto que o olhar malicioso corrompa todo o seu ser;
7. Cuidado com todas as raízes perversas... Sim, cuide de seu coração para que nele não cresçam as raízes da inveja, da amargura, da arrogância ou da auto-vitimização; pois essas são as piores raízes a serem deixadas vivas no chão do ser;
8. Nunca se sinta importante, pois tiraria toda a sua naturalidade de ser e viver...; além de que tal sentir é a ladeira para o abismo;
9. Nunca fuja de nenhuma verdade sobre você ou sobre quem você ame; pois, por tal evasão perde-se o discernimento e mergulha-se o ser no escafandro do auto-engano no fundo de um mar de rochas... Além disso, quem determina um auto-engano no pouco, esse será enganado no muito;
10. Ame a Deus e ao próximo; e não existirá lugar para ídolos em seu coração.
Estas são coisas simples e vitais... E aqueles que as seguem sempre são bem-sucedidos em tudo o que fazem; posto que seu fluxo de energia decorra da fonte do que é em Deus.
Nele,
Caio Fábio
Fonte: Caio Fábio
Ricardo Gondim
Menino prodígio pregando, fantasiado de pastor. (Tenho vontade de esganar os pais, os líderes que deixam esse tipo de excrescência e a multidão imbecilizada que ainda consegue dar glória a Deus).
Marcha para Jesus em São Paulo. (Sei que esse “carnaval-gospel-fora-de-hora” acontece em outras cidades, mas nenhum consegue ser tão ruim).
Pastor entrevistando demônio. (Além de considerar desprezível o que um demônio tenha para dizer, acho esse tipo de coisa uma violência contra a dignidade humana).
Evangelista empetecado prometendo prosperidade. (Tais mercadejadores da esperança povoarão a esfera mais baixa do mundo subterrâneo de Dante).
Profecia em programa de rádio. (O pastor chuta afirmando que algum motorista está triste e que Deus mandou aquele recado; pateticamente acerta todas).
Conferência missionária que atrela a miséria da Africa à idolatria. (As veias do meu pescoço incham quando ouço alguém dizer que os Estados Unidos ficaram ricos porque são “uma nação cristã”).
Testemunho de cura divina em cruzada evangelística (Que tristeza ouvir velhinha contar que foi curada de caroço, dor nas pernas e da coluna! Os que têm o dom de cura devem dar plantão na Ala dos Indigentes do Hospital do Câncer ou em ClInica de Hemodiálise).
Sermão entrecortado com língua estranha (Será que as platéias não percebem o exibicionismo?).
Político se convertendo em ano eleitoral (Que mico; nojo se mistura com vergonha!)
(Tem muito mais... Aceito sugestões)
SIM, MUITO MAIS MESMO: Feira de vendas de produtos cristãos que Jesus não foi nem convidado a aparecer. Que coisa mais patética!
Sábado, dia 31 de julho, a psicóloga cristã Rozangela Justino, do Rio de Janeiro, foi punida pelo Conselho Federal de Psicologia (CFP) por dizer que é possível uma pessoa deixar a atração pelo mesmo sexo.
A terapeuta, que há 20 anos trabalha atendendo homossexuais e defende que não é uma doença, nem genética, mas que tem fatores multifatoriais, recebeu uma censura pública do CFP. Rozangela está proibida de continuar oferecendo aos homossexuais a possibilidade de serem heteroxessuais. O exercício da psicologia em outras situações, no entanto, está permitido.
“Haverá uma fiscalização do Conselho Regional do Rio para evitar que ela descumpra a decisão. Ela não pode em hipótese alguma fazer referência a qualquer tipo de tratamento ou de mudança de comportamento no sentido de atingir as pessoas com orientação homoafetiva”, explicou o presidente do Conselho Federal de Psicologia, Humberto Verona (Fonte: Portal Terra).
Sobre a possibilidade de continuar atendendo os homossexuais que querem deixar de praticar o ato, Rozangela Justino diz: “Com certeza, vou continuar. Vejo que as pessoas têm direito de procurar esse apoio. É a pessoa que define o quer dentro da psicoterapia. Não sinto vergonha e nunca sentirei de acolher pessoas que querem deixar voluntariamente o estado de homosseuxalidade”, afirmou Rozângela. “Estão me submetendo a uma mordaça. Mas quero dizer às pessoas que estão em estado de sofrimento psíquico e desejam deixar a homossexualidade que procurem profissionais nas suas cidades.” (Fonte: Agência Brasil)
Rozangela Justino compareceu ao julgamento, em Brasília, com óculos escuros e máscara cirúrgica (foto) e justificou o ato: “Não quero amanhã andar em todo o Brasil e ser reconhecida porque os ativistas gays sentem muita raiva de mim. Não quero de alguma forma ser atingida por essa ira e essa raiva.”
fonte: Psicóloga proibida de “recuperar” homossexuais « Nelson Junior
Ricardo Gondim
Há uns quinze anos, fui procurado por um teólogo católico alemão que pesquisava o movimento pentecostal no Brasil. O jovem desejava conhecer melhor o que ele considerava como “o mais democrático fenômeno religioso” já visto. Extasiado com o que testemunhara na baixada fluminense, com novas igrejas brotando todos os dias, queria saber mais.
Realmente, o movimento pentecostal marcou o século 20. No Brasil, a Assembleia de Deus chegou a somar quase a metade de todos os protestantes. A capilaridade do movimento é fenomenal. Eu já preguei em catedrais e em garagens transformadas em templo. Entre 1976 e 1982, como evangelista associado de uma missão, visitei todo tipo de congregações pelo Brasil. Espantei-me com a autonomia dos pentecostais, que nunca esperavam por determinações dos líderes para se expandir.
De onde vem essa enormidade numérica? As respostas variam. Os próprios pentecostais são categóricos: o Espírito Santo age em suas igrejas. Outros atrelam o avanço do movimento ao êxodo do campo. O teólogo Harvey Cox percorreu o mundo em busca de respostas. Concluiu que o sucesso do pentecostalismo se deve à sua capacidade de preencher o vazio de uma geração e alcançar “além dos limites do credo e da cerimônia para chegar ao âmago da religiosidade humana”.¹
Acredito que o fenômeno das línguas estranhas explique alguma coisa. A princípio criticado por tirar as pessoas do pleno controle de suas faculdades, o falar em línguas estranhas (glossolalia) serviu para atrair milhões. A experiência de falar em uma língua desconhecida vem de John Wesley, que ensinou que a santificação dos crentes acontece em uma segunda experiência. Assim, quando os cultos da rua Azuza, em Los Angeles, se tornaram notórios, essa segunda experiência não se restringiu à santificação; o êxtase veio acompanhado de línguas para capacitar na tarefa de evangelizar o mundo. Os crentes poderiam evangelizar as nações, sem precisar aprender idiomas; Deus habilitaria o missionário para pregar e ser compreendido. Os dois capítulos iniciais de Atos foram invocados como base. Assim, os pentecostais, desavergonhados, assumiram o falar palavras ininteligíveis como marca distintiva do movimento.
O pentecostalismo nasceu, portanto, da euforia missionária do início do século 20, que esperava o arrebatamento da igreja. Era necessário “apressar” a volta de Cristo evangelizando os confins da terra. Assim, enquanto as escolas tradicionais gastavam anos no preparo de evangelistas, o forno aquecido da reunião de oração pentecostal despachava milhares de pregadores leigos. Voluntários certos da capacitação extraordinária que receberam estavam dispostos a se embrenharem nos lugares esquecidos do planeta.
Enquanto fundamentalistas ressaltavam a necessidade de conhecer os idiomas originais da Bíblia para uma interpretação acurada, homens e mulheres semi-analfabetos afirmavam ter adquirido capacitação espiritual de não apenas entender as Escrituras, como também de proclamá-la além-mar.
Depois, os próprios pentecostais perceberam que a glossolalia não ajudava na comunicação do evangelho. Porém, para não abandonar a ideia de que o falar em línguas era um dom de poder, passaram a ensinar que o dom sinalizava o poder que reveste os crentes para serem mais eficazes em suas ações. Mais tarde, com o movimento de renovação entre protestantes tradicionais e católicos, línguas estranhas ganharam outro significado: comunicação íntima com Deus para a edificação do crente.
À medida que a doutrina se sofisticou, passou-se a considerar dois tipos de língua estranha: como sinal inicial do batismo no Espírito Santo e como variedade de línguas, para enriquecer a vida devocional.
Fui batizado no Espírito Santo em uma reunião de oração na Assembleia de Deus de Fortaleza, em 1974. Falei em línguas em um êxtase que jamais esqueci. Dali, senti-me impulsionado a pregar. Como os primeiros negros americanos, parti para fazer missões, certo que Deus me revestira de seu poder.
Infelizmente, observo que o dom de línguas perdeu valor e sentido entre os pentecostais.
Vale a crítica de que no pentecostalismo alguns se consideram privilegiados e menosprezam os que não falam em línguas, considerando-os menos especiais. Também, o movimento exagerou na individualidade do dom de línguas, que já não mobiliza para missões como em tempos passados. Evangelistas gostam de entrecortar suas pregações com glossolalia para se exibirem como ungidos. Atualmente, neopentecostais dão curso para ensinar línguas estranhas, com técnica e tudo mais.
O pentecostalismo clássico no Brasil (Assembleia de Deus, Congregação Cristã, O Brasil para Cristo) perdeu embalo. Engessado pelo legalismo e desarticulado por politicagem interna, cedeu espaço a igrejas neopentecostais midiáticas que usam a teologia da prosperidade como carro-chefe.
Lamentável. No século 20, nenhuma expressão do cristianismo foi mais competente que o pentecostalismo em resgatar a doutrina da Imago Dei entre os pobres. E não há perspectiva de nada novo em médio prazo.
Soli Deo Gloria
Nota
1. “Fire from Heaven; the rise of pentecostal spirituality and the reshaping of religion in the twenty-first century”. Wokingham: Addison Wesley P. Company, 1995. p. 81