07/02/2010

Fotógrafo Sérgio Menezes morre em queda de ultraleve

 Pr. Antônio Mesquita

Sérgio Menezes e a cantora Marina

O conhecido fotógrafo cristão (evangélico) Sérgio Menezes morreu ontem, no início da noite, em queda de ultraleve. Sérgio voava com o seu cunhado Benoni, dono e piloto da aeronave, que caiu numa lagoa na própria área do Clube Céu de Ultraleve, atrás do Autódromo de Jacarepaguá, na zona oeste do Rio. Benoni era filho do deputado federal batista Arolde de Oliveira e irmão da cantora evangélica Marina de Oliveira. Sérgio estava casado havia 2 anos com Marina.

Os bombeiros foram avisados por volta das 18h30 e um helicóptero do Grupamento de Operações Aéreas (GOA) da Lagoa tentou resgatá-los. Porém, os dois teriam morrido afogados e ainda não se sabe o motivo do acidente. Sérgio pretendia produzir fotos aéreas do Rio de Janeiro.

Sérgio Menezes, 44 anos, fotógrafo conhecido por suas qualidades profissionais, possuía um grande estúdio na zona sul do Rio. Durante o período que gerenciei o Jornalismo da CPAD, por várias vezes, estive com Sérgio Menezes, ao lado de colegas editores, pautando trabalho fotográfico, especialmente aqueles que exigiam maior perfeição, como capas de revistas.

Ele sempre se mostrou amistoso, sorridente e fraterno, além de excelente profissional. Tive a satisfação de visitar seu estúdio, por ocasião da produção das fotos dos 15 anos de minha filha Élen. Sérgio sempre teve criatividade e, portanto, suas produções dispensam comentários.

De origem humilde, Sérgio passou por muitas dificuldades até chegar a ser reconhecido empresário no ramo fotográfico. Começou sua carreira como office-boy na editora, recebeu de um irmão-amigo o apoio para comprar uma simples máquina e agarrar a oportunidade, na área fotográfica, para nunca mais parar. As principais produções fonográficas cristãs evangélicas têm a assinatura de Sérgio Menezes.

No twitter ao noticiar o acidente, pastor Geremias do Couto, disse: “Há dois dias Sérgio Menezes falou conosco e nos informou que, no Colorado, de onde chegara domingo, teve um encontro profundo com Deus”. É o nosso conforto – a gloriosa Esperança!

FONTE: Fotógrafo Sérgio Menezes morre em queda de ultraleve « Fronteira Final

DEUS É O CULPADO?

  Se Deus é o culpado, a culpa é nossa

Fernando Khoury

“A mulher que está dando à luz sente dores, porque chegou a sua hora; mas, quando o bebê nasce, ela esquece a angústia, por causa da alegria de ter vindo ao mundo. Assim acontece com vocês: agora é hora de tristeza para vocês, mas eu os verei outra vez, e vocês se alegrarão, e ninguém lhes tirará essa alegria. Naquele dia vocês não me perguntarão mais nada. [...] Eu lhes disse essas coisas para que em mim vocês tenham paz. Neste mundo vocês terão aflições; contudo, tenham ânimo! Eu venci o mundo”.(João 16.21)

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Todos nós temos a incrível tendência de procurar culpados para as grandes fatalidades da vida. A inocente criança vítima de abuso sexual. O trágico acidente que roubou a vida de um filho. A queda do avião com recém-casados indo para a lua de mel. O poder devastador do câncer que faz um coração cheio de sonhos parar de bater. A chuva torrencial que deixou 2 mil turistas ilhados sem água e sem comida em Machu Picchu. O terrível terremoto que matou mais de 200 mil pessoas no Haiti.

Diante de tais tragédias, não resta muito que fazer. Nessas horas, quando não encontramos argumentos racionais e explicações aceitáveis para a tragédia que nos assola, maior e mais inconsolável é a dor que o nosso coração é obrigado a suportar...e maior e mais ardente é a nossa inclinação para culpar a Deus.

Nos momentos de desesperança, os ateus gostam de se lembrar de Deus apenas para culpá-lo. Muitas das pessoas que eram simpáticas à existência de um Deus amoroso deixam de ser. E muitos daqueles que sempre acreditaram fielmente em um Deus protetor e cuidadoso se decepcionam vorazmente. Todos esses, de uma forma ou de outra, acabam incriminando Deus em seus corações, vociferando em tom amargo:

Por que Deus permitiu que minha filhinha fosse abusada sexualmente? Por que Deus não fez nada para evitar que o avião caísse? Por que Deus permitiu que uma pessoa tão jovem fosse consumida por um câncer? Por que Deus se omite ao ver a natureza que Ele criou se rebelando contra a humanidade?

Não há nada mais natural do que essa reação. Quando acontece uma tragédia que nós, na nossa limitação, não entendemos ou não conseguimos compreender o porquê, é normal que coloquemos a responsabilidade sobre algo ou alguém que também não entendemos ou compreendemos plenamente. Quando o incognoscível nos faz sofrer, colocar a culpa no incognoscível parece ter o poder inexplicável de nos confortar.

Mas não conforta. Antes, nos aprisiona a uma dor que nunca vai cicatrizar totalmente; torna-nos escravos de uma pergunta que nunca vai ter resposta. Do lado da acusação, estamos nós, os seres-humanos. E Deus, no banco dos réus, acaba se tornando cada vez mais o grande culpado, justamente porque Ele ainda não é conhecido por grande parte de seus acusadores.

Se a humanidade conhecesse mais o Deus que a criou, certamente pararia para pensar no seguinte: e se Deus simplesmente não tiver nada a ver com isso? E se a culpa for do homem, da máquina, do clima? E se não existir necessariamente um culpado? Se nós conhecêssemos mais a Deus, fatalmente saberíamos que Ele nos ama, mesmo que as circunstâncias O acusem dizendo que Ele não nos ama. E mesmo que nossos olhos O acusem de omissão, saberíamos que Ele continua com seus olhos sempre abertos cuidando de nós, não importa o que aconteça.

O grande erro da humanidade está em pensar que, se Deus existe, nenhum mal pode acontecer. Porém, Deus não depende de acontecimentos extraordinários ou de milagres para provar sua existência e demonstrar seu amor. Deus está na maior de todas as curas, e também está na maior de todas as perdas. Deus não precisa de circunstâncias favoráveis para mostrar que está ao nosso lado, cuidando de nós. Para demonstrar seu amor por nós, Deus não precisa de mais nada além do que já fez: dar a vida do seu único filho numa cruz.

A verdade é que todos esses desastres apontam para uma única resposta: a fragilidade do ser-humano. Sim, somos vulneráveis, fracos e pequenos demais. Hoje podemos estar cheios de vigor e esbanjando saúde, e amanhã amanhecermos num leito de hospital com insuficiência respiratória, à beira da morte. Deus não nos criou para sentir dor, mas sentimos. Deus não nos criou para morrer, mas morremos. O que aconteceu? O que está errado?

C.S. Lewis (teólogo) disse que "todo homem sabe que algo está errado quando sente dor". Portanto, a dor que sentimos não nos mostra que Deus não existe ou não ama o ser-humano. Antes, nos mostra que algo está errado; nos mostra que a vida que vivemos hoje não é a vida que Deus criou para vivermos. Mostra-nos que o mundo como o conhecemos não é o mundo como Deus o concebeu. De fato, toda a dor, todas as mortes e todo o sofrimento que nos assolam não estavam de acordo com o plano inicial de Deus, mas são frutos do nosso afastamento de Deus desde o início da criação.

Então, para buscar resgatar o homem ao seu plano inicial, Deus preferiu condenar um inocente para salvar os verdadeiros culpados. A morte de um inocente trouxe vida a todos os culpados. Jesus veio ao mundo para dar vida eterna a todos aqueles que creiam no Seu nome e vivam como Ele viveu. Isso é promessa de Deus: "EU SOU A RESSURREIÇÃO E A VIDA. QUEM CRÊ EM MIM, AINDA QUE MORRA, VIVERÁ” (João 11.25). EU ENXUGAREI DE SEUS OLHOS TODA LÁGRIMA; E NÃO HAVERÁ MAIS MORTE, NEM HAVERÁ MAIS PRANTO, NEM LAMENTO, NEM DOR." (Apocalipse 21:4)

Se continuarmos olhando para todas essas tragédias através de uma visão estritamente humana e sem conhecer o verdadeiro caráter de Deus, acabaremos empurrando nossas almas do alto de um abismo, cada vez mais para longe dEle. E, assim, a cada dia nos tornaremos um pouco mais frágeis, vulneráveis, perdidos e sem esperança. Está na hora de, antes de acusarmos a Deus, olharmos para a trave que está no nosso próprio olho. Está na hora de conhecermos a Deus como Ele verdadeiramente é. Porque se Deus é o culpado, a culpa é nossa.

Por Fernando Khoury

FONTE:   Atelier das Ideias

Porque a Tua Palavra, Não Passará...: Entrevista - David Quinlan

 

Como ele encontrou o ministério através da música

    O pastor David Qunilan estará nos Estados Unidos em agosto. David nasceu em Belfast, na Irlanda do Norte, mas seus pais foram para o Brasil como missionários, onde estão até hoje. David trabalha no ministério de louvor e adoração há 4 anos. "No inicio da jornada ministerial falei com Deus que não queria simplesmente bons músicos, e sim músicos adoradores.
    Nesta entrevista, David fala da música evangélica, do perfil do verdadeiro adorador e de como o ministério "Fogo e Glória" do qual é diretor tem buscado o verdadeiro louvor através da música gospel.
    Muito de seu trabalho pode ser conhecido através do site www.fogoegloria.com.br

- Pastor David Quinlan qual é o seu principal objetivo na vida?

    Pr. David Quinlan: Arrebatar o coração de Deus e estar no centro de Sua vontade. Aí você pergunta: Como se arrebata o coração de Deus? Vivendo em função d’Ele; vivendo uma vida santa, separada, de acordo com o que Ele tem sonhado. Em função disso, meu objetivo juntamente com o de minha família e ministério, é viver em função de arrebatar o coração de Deus.

- Qual é a evidência viva de que você tem alcançado esse objetivo?

    Pr. David: Bom, procuro alcançar este objetivo a cada dia e para isto há um preço a ser pago. O meu relacionamento com a minha esposa e com os meus filhos mudou completamente e para melhor. Descobri que eles gostam de ver menos de mim e mais de Deus em mim. Para que isto aconteça é necessário pagar um alto preço, renunciar, abrir mão de caprichos diários que não produzem mudanças. Temos que gastar tempo com Deus, em Sua Palavra, em adoração.
    Tem um versículo que eu amo que diz: "Agrada-te do Senhor e Ele satisfará os desejos do teu coração". Enquanto nós nos deleitamos n’Ele, o Espírito Santo vai nos transformando segundo a Sua imagem e o resultado vai ficando cada vez melhor. Contudo, o Espírito Santo sempre deixa um gostinho de que "tem mais" e isto nos incentiva a continuar morrendo cada dia mais para nós mesmos para que Ele seja visto em nós.
    Temos descoberto alguns homens ao redor do mundo com um mesmo desejo e coração extravagante. David Hogan é um destes homens; ele é um americano que está nas montanhas do México. O ministério dele já viu mais de 300 pessoas serem ressuscitadas dos mortos; isso é coisa de louco e me desafia a buscar e a desejar mais, pois sei que Ele não faz acepção de pessoas. A questão é o preço...

Que tipo de loucor e adoração as pessoas estão buscando hoje?

    Pr. David: Há uma geração nova levantando-se no Brasil que está cansada do oba oba, da mera euforia e dos shows que não produzem nada a não ser meros arrepios. Esta geração tem se identificado com a verdade contida em Mateus 11:12 que diz: "Desde os dias de João Batista o Reino dos Céus sofre violência mas os fortes apoderam-se dele." Mt. 11:12, ou seja, o Reino de Deus tem mais a nos oferecer; há uma capacitação diária, mais unção, poder, fogo, glória, autoridade... e tudo isto está disponível aquele que crê. Só que temos que aprender a morrer para nós mesmos para o nosso orgulho e desejo de sempre estarmos no controle. Existe um exército de jovens no Brasil que deseja isto ardentemente.

- Que mensagem você mandaria para aqueles "artistas evangélicos" que comprometem o próprio evangelho, não levando a sério àquilo que Deus pede que eles façam e sobem ao púlpito, muitas vezes, em pecado?

    Pr. David: A mensagem seria para "Abrir o olho"! Essa é uma verdade cruel e infeliz, mas hoje existem tantas pessoas (tanto cantores quanto pregadores) que estão interessadas somente em aparecer, serem conhecidas e não possuem nenhum temor do Senhor. Acham que são demais apenas pelo fato de terem uma bela voz e talento quando na realidade a Bíblia nos ensina que o que despedaça o jugo é a unção e não o talento.
    O talento é importante mas em seu devido lugar, aos pés da cruz. Por outro lado existe a admiração natural de um povo e de muitos dos seus líderes que mesmo sabendo do pecado desses "artistas", continua idolatrando-os.

- Uma última pergunta dividida em duas partes: Como Pastor deixe uma palavra para os Pastores, e como um líder de Louvor, uma mensagem tanto aos Líderes de Louvor como aos levitas.

    Pr. David: O maior mandamentos do Novo Testamento é "Amar a Deus sobre todas as coisas e ao nosso próximo como a nós mesmos". Isso é uma coisa que é muito importante - a unidade. Para que venha a unidade é necessário que estejamos refletindo verdadeiramente os princípios de Deus, o Reino de Deus, os rudimentos de Deus e levantando uma bandeira. Glória a Deus pelas denominações, mas o avivamento, do qual todos nós temos falado, pregado e cantado, não virá para uma única denominação e não será segundo o estatuto de uma igreja.
    Mas virá através do clamor de um povo e de uma liderança que abre mão das suas rivalidade litúrgicas e muitas vezes banais, para ver a verdadeira manifestação da Glória de Deus. Há um potencial enorme para que esta nova geração de brasileiros leve o avivamento aos quatro cantos da terra, como nunca vimos nos avivamentos passados, de grandes homens como Smith Wigglesworth, John Wesley ou Charles Finney.
    Há uma promessa de que o Brasil vai ser poderosamente usado neste avivamento dos últimos dias, mas para que isso possa acontecer, os líderes tem que tirar os olhos de si mesmos e voltar os olhos para o Deus e o Seu Reino. Isso também é muito importante para os músicos e cantores, Deus busca e não desprezará pessoas com "um coração contrito e um espírito quebrantando", diz a Sua Palavra.

Fonte: Revista Linha Aberta