24/06/2010

JESUS É LEVADO AO DESERTO

"A seguir, foi Jesus levado pelo Espírito, ao deserto,
para ser tentado pelo diabo" (Mateus 4:1).

Desert of Judea

Deserto da Judéia

Pr. Dave Roberson
Blog do André Pereira

"Nesse versículo há uma palavra que sempre me deixou perplexo; é a palavra: 'levado'. Como será possível o Espírito 'levar' Jesus para ser tentado pelo diabo? Por muito tempo, fiquei sem entender isso, mas agora sei que Jesus foi levado, pelo Espírito, ao deserto, para ser tentado pelo diabo para que se cumprisse o Plano de Deus para a nossa redenção. Jesus fez aquele jejum para vencer o diabo por mim. Naqueles quarenta dias de jejum, Jesus obteve a vitória sobre Satanás, e essa plena vitória foi dada a mim.

Observe o que o apóstolo Paulo disse:

"Andai no Espírito e jamais satisfareis a concupis­cência da carne (alma). Porque a carne (alma) milita contra o Espírito, e o Espírito contra a carne (alma) porque são opostos entre si, para que não façais o que porventura seja do vosso querer. Mas, se sois guiados pelo Espírito, não estais sob a lei" - Gálatas 5:16-18.
Todos nós necessitamos andar no Espírito, pois, dessa forma, não "satisfaremos a concupiscência da carne" — os desejos da alma. Mas, como fazer isso? Se Jesus já venceu o diabo por mim, então, por que eu não vivo continuamente na vitória que Ele me deu? Um pouco antes de escrever os versículos acima, o apóstolo Paulo afirmou:

"Deus enviou Seu Filho, nascido de mulher, nascido sob a lei para resgatar os que estavam sob a lei, a fim de que recebêssemos a adoção de filhos" — Gálatas 4:4,5

Naquele jejum de quarenta dias, Jesus venceu o diabo em todas as áreas da vida humana. Ele venceu sob a lei do pecado e da morte — na condição humana - para que você e eu pudéssemos viver na vitória. Observe com atenção como Jesus venceu:

"E depois de jejuar quarenta dias e quarenta noites, teve fome. Então o tentador, aproximando-se, lhe disse: Se és Filho de Deus, manda que estas pedras se transformem em pães. Jesus, porém, respondeu: Está escrito: Não só de pão viverá o homem, mas de toda pa­lavra que procede da boca de Deus"- Mateus 4:2-4.
O primeiro ataque do diabo (o tentador) foi na área física, e todos nós precisamos viver a vitória que Jesus nos deu nessa área da nossa vida. Satanás procurou induzir Jesus a 'tomar medidas próprias (exercer seu poder divino pessoal) no sentido de 'prover', ele mesmo, as suas necessidades pessoais — saciar a sua fome. Essa é a área da nossa vida que mais apresenta problemas para aquele que não anda no Espírito, pois, se você e eu realmente vivermos a nossa fé, teremos a plena consciência de que "nosso Pai celeste sabe que necessitamos do pão de cada dia etc"(Mateus 6:32). Quando Jesus respondeu: "Não só de pão viverá o homem, mas de toda palavra que procede da boca de Deus", Ele declarou o princípio que Deus estabeleceu para a vida cristã, pois aquele que vive a sua fé sabe como a Palavra: "O Senhor é meu pastor, nada me faltará" (Sal. 23:1) o sustenta em toda situação. Em Cristo, Deus fez toda a provisão para nós, e é impossível ao seu Pai do Céu deixar de cuidar de você. "Andai no Espirito e jamais satisfareis a concupiscência da carne" (alma), duvidando da provisão de seu Deus, e de que essa provisão é para nosso total bem-estar. Depois disso, lemos:
"Então o diabo O levou à cidade santa, colocou-O sobre o pináculo do templo. E lhe disse: Se és Filho de Deus, atira-te abaixo, porque está escrito: Aos seus anjos ordenará a teu respeito, que te guardem; e Eles te susterão nas suas mãos, para não tropeça­res nalguma pedra. Respondeu-lhe Jesus: Também está escrito: Não tentará o Senhor teu Deus"- Mateus 4:5-7.
O segundo ataque do diabo foi na área da alma (no campo emocional), e é muito interessante observar que, nessa tentação, o diabo também tenha dito: "Está escrito". O que o diabo tentava, nessa ocasião, era induzir Jesus ao suicídio, pressionando-o emocionalmente no sentido de 'testar a validade da Palavra de Deus'. Há momentos na vida em que os tormentos e medos são tão fortes que não vale a pena viver. Mas, graças a Deus, Jesus já venceu nesse campo também, e se você, em qualquer momento de pressão, aquietar-se diante de Deus, em adoração, com ações de graças pêlos cuidados do seu Pai, "a Paz de Deus que excede todo o entendimento guardará o seu coração e a sua mente em Cristo Jesus" (Filipenses 4:7). Em razão de Jesus ter vencido o diabo por nós, você e eu podemos viver na vitória em toda e qualquer situação, totalmente livres de medo e tormentos. Mas, mesmo vencido também nessa área, o diabo não deixou Jesus, mas O atacou ainda mais:
"Levou-O ainda, o diabo a um monte muito alto, mos­trou-lhe todos os reinos do mundo e a glória deles, e lhe disse: Tudo isto te darei se, prostrado, me adorares. Então Jesus lhe ordenou: Retira-te, Sata­nás, porque está escrito: Ao Senhor teu Deus adorarás, e só a Ele darás culto" - Mateus 4:8-10.
O terceiro e último ataque do diabo foi na área do espírito de Jesus. É interessante notar que, quando o diabo procurou vencer Jesus na área do corpo, ele usou a comida; quando procurou vencê-lO na área da alma, usou o suicídio, mas, quando procurou vencer Jesus na área do espírito, ele usou fama e riquezas. Não há nada que combata mais a espiritualidade (vida espiritual) do cristão do que fama e riquezas. E qual é o antídoto para não 'ser vencido por fama e riquezas? A adoração em Espírito e em Verdade. Cada um de nós necessitamos vigiar nesse sentido, pois Jesus mesmo recomendou: "Tende cuidado e guardai-vos de toda e qualquer avareza; porque a vida de um homem não consiste na abundância dos bens que ele possui"(Lucas 12:15). É incrível a facilidade que Satanás tem para nos enganar nessa área.

A vida cristã não é um interminável equilíbrio entre uma circunstância adversa e outra. Graças a Deus, em razão da vitória de Jesus, você e eu podemos "andar no Espírito" em todas as áreas da nossa vida:
"Porque a lei do Espírito de Vida em Cristo Jesus te livrou da lei do pecado e da morte. Porquanto o que fora impossível à lei, no que estava enferma pela carne (alma), isso fez Deus, enviando o Seu próprio Filho em semelhança de carne pecaminosa e no tocante ao pecado; e com efeito, condenou (afastou) Deus, na carne (alma), o pecado, a fim de que o preceito da lei se cumprisse em nós que não andamos segundo a carne (alma), mas segundo o Espírito" — Romanos 8:2-4.
Está vendo o que Jesus fez por nós? Agora, você e eu podemos andar segundo o Espírito "porque a lei do Espírito de Vida em Cristo Jesus nos livrou da lei do pecado e da morte". Toda vez que o Espírito Santo leva você a jejuar, é porque Ele vê a necessidade de você dar condições (através de oração e meditação na Palavra) para que o vinho novo, atue sobre o odre novo (em que Ele te fez), "para que ambos se conservem" (Mat.9:17).
Como disse o apóstolo Paulo:"O mesmo Deus de Paz vos santifique em tudo; e o vosso espírito, alma e corpo sejam conservados ínte­gros e irrepreensíveis na vinda de nosso Senhor Jesus Cristo"- l Tessalonicenses 5:23.Irmã(o) é esta a vontade de Deus para você."

Autoria: Pastor Dave Roberson

FONTE:   sociação de Blogueiros Cristãos

LIVRO A Cabana - A Perda da Arte de Discernimento Evangélico

 

Albert Mohler

Albert Mohler

 

 

 

 

 

 

 

 

O mundo editorial vê poucos livros atingirem o status de "sucesso". No entanto, o livro A Cabana, escrito por William Paul Yong, superou esse status. O livro, publicado originalmente pelo próprio autor e dois amigos, já vendeu mais de dez milhões de cópias e já foi traduzido para mais de trinta idiomas. É, agora, um dos livros mais vendidos de todos os tempos, e seus leitores estão entusiasmados.

De acordo com Young, o livro foi escrito originalmente para seus próprios filhos. Em essência, ele pode ser descrito como uma teodicéia em forma de narrativa – uma tentativa de responder à questão do mal e do caráter de Deus por meio de uma história. Nessa história, o personagem principal está entristecido por causa do rapto e do assassinato brutal de sua filha de sete anos, quando recebe aquilo que se torna uma intimação de Deus para encontrá-lo na mesma cabana em que a menina foi morta.

Na cabana, "Mack" se encontra com a Trindade divina, onde Deus, o Pai, é representado como "Papai", uma mulher afro-americana, e Jesus, por um carpinteiro judeu, e "Sarayu", uma mulher asiática, é identificada como o Espírito Santo. O livro é, principalmente, uma série de diálogos entre Mack, Papai, Jesus e Sarayu. As conversas revelam que Deus é bem diferente do Deus da Bíblia. "Papai" é absolutamente alguém que não faz julgamentos e parece determinado a afirmar que toda a humanidade já está redimida.

A teologia de A Cabana não é incidental à história. De fato, em muitos pontos a narrativa serve, principalmente, como uma estrutura para os diálogos. E estes revelam uma teologia que, no melhor, é não-convencional e, sem dúvida, herética em certos aspectos.

Embora o artifício literário de uma "trindade" não-convencional de pessoas divinas seja, em si mesmo, antibíblico e perigoso, as explicações teológicas são piores. "Papai" conta a Mack sobre o tempo em que as três pessoas da Trindade manifestaram-se da seguinte forma: "nós falamos com a humanidade através da existência humana como Filho de Deus". Em nenhuma passagem da Bíblia, o Pai ou o Espírito Santos é descrito como assumindo a forma humana. A cristologia do livro é confusa. "Papai" diz a Mack que, embora Jesus seja plenamente Deus, "ele nunca usou a sua natureza como Deus para fazer qualquer coisa". Eles apenas viveu do seu relacionamento comigo, da mesma maneira como eu desejo me relacionar com qualquer ser humano". Quando Jesus curou o cego, "Ele fez isso como um ser humano dependente que confiava em minha vida e poder para agir nele e por meio dele. Jesus, como ser humano, não tinha qualquer poder em si mesmo para curar alguém".

Embora haja muita confusão teológica a ser esclarecida no livro, basta dizer que a igreja cristã tem lutado por séculos para chegar a um entendimento fiel da Trindade, a fim de evitar esse tipo de confusão – reconhecendo que a fé cristã está, ela mesma, em perigo.

Jesus diz a Mack que ele é "o melhor caminho para qualquer ser humano se relacionar com Papai ou com Sarayu". Não é o único caminho, mas o melhor caminho.

Em outro capítulo, "Papai" corrige a teologia de Mack afirmando: "Eu não preciso punir as pessoas pelos seus pecados. O pecado é a sua própria punição, que devora você a partir do interior. Não tenho o propósito de punir o pecado; tenho alegria em curá-lo". Sem dúvida, a alegria de Deus está na expiação realizada pelo Filho. No entanto, a Bíblia revela consistentemente que Deus é o Juiz santo e reto, que punirá pecadores. A idéia de que o pecado é a "sua própria punição" se encaixa no conceito do karma, e não no evangelho cristão.

O relacionamento do Pai com o Filho, revelado em textos como João 17, é rejeitado em favor de uma absoluta igualdade de autoridade entre as pessoas da Trindade. "Papai" explica que "não temos qualquer conceito de autoridade final entre nós, somente unidade". Em um dos mais bizarros parágrafos do livro, Jesus diz a Mack: "Papai é tão submisso a mim como o sou a ele, ou Sarayu a mim, ou Papai a ela. Submissão não diz respeito à autoridade e à obediência; é um relacionamento de amor e respeito. De fato, somos submissos a você da mesma maneira".

Essa hipotética submissão da Trindade a um ser humano – ou a todos os seres humanos – é uma inovação teológica do tipo mais extremo e perigoso. A essência da idolatria é a auto-adoração, e essa noção da Trindade submissa (em algum sentido) à humanidade é indiscutivelmente idólatra.

O aspecto mais controverso da mensagem de A Cabana gira em torno das questões do universalismo, da redenção universal e da reconciliação final. Jesus diz a Mack: "Aqueles que me amam procedem de todo sistema que existe. São budistas, mórmons, batistas, islamitas, democratas, republicanos e muitos que não votam ou não fazem parte de qualquer igreja ou de instituições religiosas". Jesus acrescenta: "Não tenho desejo de torná-los cristãos, mas quero unir-me a eles em sua transformação em filhos e filhas de meu Papai, em meus irmãos e irmãs, meus amados".

Em seguida, Mack faz a pergunta óbvia: Todos os caminhos levam a Cristo? Jesus responde: "Muitos dos caminhos não levam a lugar algum. O que isso significa é que eu irei a qualquer caminho para encontrar vocês".

Devido ao contexto, é impossível extrair conclusões essencialmente universalistas ou inclusivistas quanto ao significado de Yong. "Papai" repreende Mack dizendo que está agora reconciliado com todo o mundo. Mack replica: "Todo o mundo? Você quer dizer aqueles que crêem em você, não é?" "Papai responde: "Todo o mundo, Mack".

No todo, isso significa algo bem próximo da doutrina da reconciliação proposta por Karl Barth. E, embora Wayne Jacobson, o colaborador de Young, tenha lamentado haver pessoas que acusam o livro de ensinar a reconciliação final, ele reconhece que as primeiras edições do manuscrito foram influenciadas indevidamente pela "parcialidade, na época," de Young para com a reconciliação final – a crença de que a cruz e a ressurreição de Cristo realizaram a reconciliação unilateral de todos os pecadores (e de toda a criação) com Deus.

James B. DeYoung, do Western Theological Seminary, um erudito em Novo Testamento que conheceu Young por vários anos, documenta a aceitação de Young quanto a uma forma de "universalismo cristão". A Cabana, ele conclui, "descansa sobre o fundamento da reconciliação universal".

Apesar de que Wayne Jacobson e outros se queixam daqueles que identificam heresia em A Cabana, o fato é que a igreja cristã tem identificado, explicitamente, esses ensinos como heresia. A pergunta óbvia é esta: por que tantos cristãos evangélicos parecem ser atraídos não somente à história, mas também à teologia apresentada na narrativa – uma teologia que, em vários pontos, está em conflito com as convicções evangélicas?

Os observadores evangélicos não estão sozinhos em fazer essa pergunta. Escrevendo em The Chronicle of High Education (A Crônica da Educação Superior), o professor Timothy Beal, da Case Western University, argumentou que a popularidade de A Cabana sugere que os evangélicos devem estar mudando a sua teologia. Ele cita os "modelos metafóricos não-bíblicos de Deus" no livro, bem como seu modelo "não-hierárquico" da Tridade e, mais notavelmente, "sua teologia de salvação universal".

Beal afirma que nada dessa teologia faz parte das "principais correntes teológicas evangélicas" e explica: "De fato, essas três coisas estão arraigadas no discurso teológico acadêmico radical e liberal dos anos 1970 e 1980 – que influenciou profundamente os feministas contemporâneos e a teologia da libertação, mas que, até agora, teve muito pouco impacto nas imaginações teológicas de não-acadêmicos, especialmente dentro das principais correntes religiosas".

Em seguida, ele pergunta: "O que essas idéias teológicas progressistas estão fazendo no fenômeno da ficção evangélica?" Ele responde: "Desconhecidas para muitos de nós, elas têm estado presente em muitos segmentos liberais do pensamento evangélico durante décadas". Agora, ele diz, A Cabana introduziu e popularizou esses conceitos liberais até entre as principais denominações evangélicas.

Timothy Beal não pode ser rejeitado como um conservador e "caçador de heresias". Ele está admirado com o fato de que essas "idéias teológicas progressistas" estão "se introduzindo aos poucos na cultura popular por meio de A Cabana".

De modo semelhante, escrevendo em Books & Culture (Livros e Cultura), Katharine Jeffrey conclui que A Cabana "oferece uma teodicéia pós-moderna e pós-bíblica". Embora sua principal preocupação seja o lugar do livro "num panorama literário cristão", ela não pôde evitar o lidar com a sua mensagem teológica.

Ao avaliar o livro, deve-se ter em mente que A Cabana é uma obra de ficção. Contudo, é também um argumento teológico, e isso não pode ser negado. Diversos romances notáveis e obras de literatura contêm teologia aberrante e heresia. A pergunta crucial é se as doutrinas aberrantes são características da história ou são a mensagem da obra. Em A Cabana, o fato inquietante é que muitos leitores são atraídos à mensagem teológica do livro e não percebem como ela conflita com a Bíblia em muitos assuntos cruciais.

Tudo isso revela um fracasso desastroso do discernimento evangélico. Dificilmente não concluímos que o discernimento teológico é agora uma arte perdida entre os evangélicos – e esse erro pode levar tão-somente à catástrofe teológica.

A resposta não é banir A Cabana ou arrancá-lo das mãos dos leitores. Não precisamos temer livros – temos de estar prontos para responder-lhes. Necessitamos desesperadamente de uma redescoberta teológica que só pode vir de praticarmos o discernimento bíblico. Isso exigirá que identifiquemos os perigos doutrinários de A Cabana. Mas a nossa principal tarefa consiste em familiarizar novamente os evangélicos com os ensinos da Bíblia sobre esses assuntos e fomentar um rearmamento doutrinário de cristãos evangélicos.

A Cabana é um alerta para o cristianismo evangélico. Uma avaliação como a que Timothy Beal ofereceu é reveladora. A popularidade desse livro entre os evangélicos só pode ser explicada pela falta de conhecimento teológico básico entre nós – um fracasso em entender o evangelho de Cristo. A tragédia de que os evangélicos perderam a arte de discernimento bíblico se origina na desastrosa perda do conhecimento da Bíblia. O discernimento não pode sobreviver sem doutrina.

Dr. Albert Mohler é o presidente do Southern Baptist Theological Seminary, pertencente à Convenção Batista do Sul dos Estados Unidos; é pastor, professor, teólogo, autor e conferencista internacional, reconhecido pela revista Times como um dos principais líderes entre o povo evangélico norte-americano. É casado com Mary e tem dois filhos, Katie e Christopher.

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Traduzido por: Wellington Ferreira
Copyright:
© R. Albert Mohler Jr. www.albertmohler.com
Traduzido do original em inglês: The Shack — The Missing Art of Evangelical Discernment.

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FONTE:  SOBERANA GRAÇA: A Cabana - A Perda da Arte de Discernimento Evangélico#more#more