25/06/2009

Apostando o futuro espiritual das crianças

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Olivia St. John

Amigos não deixam amigos mandarem seus filhos às escolas públicas. Assim diz Bruce Shortt, autor do livro persuasivo “The Harsh Truth about Public Schools”.

Proeminentes líderes cristãos estão proclamando que quando o assunto é educação, os fatos estão disponíveis de que a escola pública é desnecessária. Os dias de se tentar reformar as escolas do governo já se foram.

O renomado pastor evangélico e pai de filhos educados em casa Dr. Erwin Lutzer recentemente falou na convenção dos Educadores Domésticos Cristãos de Illinois. “Não há dúvida de que nossas escolas públicas traíram a confiança do público”, disse Lutzer. “E todos vocês estão firmes contra as tendências culturais — tendências que querem sexualizar seus filhos, tendências que querem que seus filhos assimilem agendas humanistas… Creio que… a escola pública de hoje não é o lugar para uma criança se você tem a intenção de criá-la para a glória de Deus”.

Numa recente coluna no jornal The Christian Post, o Dr. Albert Mohler, um proeminente intelectual do mundo evangélico, declarou que a educação escolar em casa é “uma importante força da educação americana”. Elogiando a dedicação de pais que educam os filhos em casa, Mohler declarou: “Esses pais merecem nosso respeito, nosso apoio, nossa mobilização, nossa defesa e nossas orações. Esse movimento é um sinal de esperança em nosso horizonte educacional e um fenômeno que não mais pode ser ignorado como movimento insignificante”.

Pesquisas mostram que a educação em casa agora ultrapassa todos os outros métodos educacionais em conhecimento acadêmico, sociabilização e saúde espiritual. O número de crianças que estão recebendo educação escolar em casa está rapidamente se aproximando da marca dos 3 milhões à medida que associações de educação em casa nos EUA fornecem apoio e pais assumem plena responsabilidade pela educação de seus filhos.

A educação escolar em casa é o melhor meio de cumprir completamente o mandamento de Cristo de espalhar o Evangelho, porque a educação em casa permite que os pais eduquem e disciplinem melhor seus filhos. A situação está evidentemente mudando enquanto líderes e leigos cristãos percebem que por meio de uma educação em casa centrada nos propósitos de Deus, o coração dos pais se volta para os filhos e os filhos se voltam para os pais.

Mohler reconhece que é mais eficiente ensinar uma criança em casa já que o tempo investido em escola pública consome metade das melhores horas em que a criança está desperta. Esse tempo é perdido para um pai cristão que tem como objetivo ajudar seu filho a cumprir seu potencial.

Lamentavelmente, passou muito da hora de clamar, à medida que o massacre espiritual nas vidas das crianças de escolas públicas se espalha em toda a nação. Vários estudos mostram que até 88 por cento dessas crianças perdem sua fé ao chegar ao segundo ano do colegial, enquanto apenas 2 por cento dos jovens educados somente em casa abandonam sua fé. Mentes novas tomadas cativas pelo ensino humanista ímpio das escolas públicas não mais entendem que existe uma verdade absoluta. Educados na perversão sexual, crianças cristãs exibem taxas de promiscuidade semelhantes às das crianças do mundo.

Chegou a hora de os pais que educam em casa, com ousadia e amor, repartirem as bênçãos da educação em casa com outros pais, Muitas vezes receamos ofender com a verdade, mas a vida espiritual das crianças está em risco. Esse é um trabalho missionário do mais puro tipo, pois o reavivamento de uma geração é possível. Pecado é permanecer em silêncio.

Até o diretor-executivo da Comissão Executiva da Convenção Batista do Sul, o Dr. Morris Chapman, está dizendo que é importante que a população evangélica “coloque grande ênfase em treinar uma criança no caminho em que deve andar” enquanto a criança ainda é nova. Mais e mais cristãos estão percebendo que a escola pública tem de ficar para trás nos escombros da história.

Estamos nos defrontando com duas escolhas: Ou abandonamos as escolas seculares, ou abandonamos nossos filhos ao diabo.

Quais são as chances de que seu filho que está na escola pública esteja entre os 88 por cento de crianças educadas em escolas governamentais que estão perdendo a fé?

Você vai querer apostar a vida espiritual de seus filhos?

Olivia St. John é uma escritora independente com quase 20 anos de experiência como educadora doméstica.

Julio Severo: Apostando o futuro espiritual das crianças

MISSÃO TRANSCULTURAL: o fenômeno migratório em Portugal

 

Missão transcultural: o fenômeno migratório em Portugal

O processo de imigração em Portugal teve vários momentos, desde a fixação de diferentes povos no processo de criação da nação portuguesa ao longo dos séculos. Atualmente, os imigrantes provém principalmente das ex-colónias portuguesas: Brasil , Angola, Cabo Verde, Guiné Bissau, India, Macau, Moçambique, São Tomé, São Tomé e Príncipe e do Timor Leste. Há muito que Portugal, tal como a Espanha, passou de um país de emigração para um país de imigração, ou seja, a entrada de pessoas é superior à saída.

Atualmente o tema “Imigração” está presente quase qe diariamente nas pautas das reuniões de cúpulas dos governos em toda a Europa. Tanto que para o Bloco Europeu, 2008 é o “Ano Europeu do Diálogo Intercultural”. No passado dia 27 de Fevereiro, o Ministro da Presidência, o Ministro da Cultura e a Alta Comissária para a Imigração e Diálogo Intercultural convidaram todos os portugueses a serem parte ativa no Ano Europeu do Diálogo Intercultural (AEDI). Daí vê-se como este tema é relevante não só em Portugal, mas na Europa como um todo

Em Portugal, grande é o fluxo de imigrantes vindos também da Europa de Leste: Rússia, Ucrânia, Moldávia; também da Romênia e da Polônia. Porém, as maiores comunidades imigrantes legais em Portugal são os brasileiros, ucranianos, cabo-verdianos, e angolanos. A maioria desta comunidade fixou-se em volta da cidade de Lisboa.

A diversidade cultural na capital do país está para a humanidade como a biodiversidade está para a natureza. É verdade que, segundo atesta a história de Portugal, a expressão das multiculturas sempre compuseram sua paisagem tanto rural quanto urbana, mas os fluxos migratórios alteraram drasticamente o mosaico multi-étnico há muito conhecido em Portugal. Que o diga o Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF): “Em 1980 residiam legalmente em Portugal cerca de 50.000 cidadãos estrangeiros, número que subiu para 108.000 em 1990, e que no ano de 2000 já atingia as 208.000 pessoas. Hoje, com os titulares de autorização de permanência residem em Portugal cerca de 400.000 cidadãos estrangeiros. A manter-se o actual fluxo e conscientes de que o fenómeno migratório tende a alimentar-se a si próprio, é previsível que a curto prazo se atinja o número de meio milhão de imigrantes”.

É claro e evidente que estes números do SEF dizem respeito apenas às comunidades imigrantes em situação regular. E quanto aos imigrantes ilegais? Quantos serão? Pela própria natureza da clandestinidade os números não são precisos, mas segundo a mesma entidade, pode-se seguramente somar a este número pelo menos mais 200 mil imigrantes em situação irregular no país. Uma coisa é certa: Dos 400.000 cidadãos estrangeiros em Portugal em situação regular, 233.000 residam na Área Metropolitana de Lisboa distribuídos, pasmem, em mais de 180 nações distintas, sem falar de grupos étnicos com seus variados idiomas!

O Desafio Da Missão Transcultural

Os dados acima são mais que suficiente para constatarmos que temos diante de nós, os que fazemos missões em Portugal, uma realidade multi-étnica muito semelhante àquela vivida um dia em Jerusalém:

Nós, partos, medos, e elamitas; e os que habitamos a Mesopotâmia, a Judéia e a Capadócia, o Ponto e a Ásia, a Frígia e a Panfília, o Egito e as partes da Líbia próximas a Cirene, e forasteiros romanos, tanto judeus como prosélitos, cretenses e árabes - ouvímo-los em nossas línguas, falar das grandezas de Deus. E todos pasmavam e estavam perplexos, dizendo uns aos outros: Que quer dizer isto? E, ouvindo eles isto, compungiram-se em seu coração, e perguntaram a Pedro e aos demais apóstolos: Que faremos, irmãos? Pedro então lhes respondeu: Arrependei-vos, e cada um de vós seja batizado em nome de Jesus Cristo, para remissão de vossos pecados; e recebereis o dom do Espírito Santo. Porque a promessa vos pertence a vós, a vossos filhos, e a todos os que estão longe: a quantos o Senhor nosso Deus chamar. E com muitas outras palavras dava testemunho, e os exortava, dizendo: salvai-vos desta geração perversa. ( At 2.9-12; 38-40). (ARA)

O desafio está dinte de nós, todos os dias, nas ruas, nas praças, nos mercados, nas escolas e universidades, nos prédios onde moramos, em nossas igrejas, etc e etc. Cada igreja evangélica em Portugal como um todo, mas especialmente na área da Grande Lisboa, deverá desenvolver planos estratégicos para alcançar os grupos étnicos aqui representados e dispor-se a alcançá-los com o Evangelho transformador de Jesus Cristo. Ainda em Atos (8. 26-39), sabemos da história de um homem, de etnia etíope, como Deus o alcançou através de Filipe, e a Etiópia conheceu o Evangelho por intermédio daquele “turista” de passagem por Jerusalém.

É sabido que a economia mundial está arruinada e que a imigração não passa de uma miragem para aqueles que pensam em enriquecer-se, sem falar da desigualdade social em todas as sociedades mundial, ou seja, o rico cada vez mais rico e o pobre cada vez mais pobre! Mas Deus tem as suas maneiras de trabalhar e quem sabe se o Evangelho não será o bem mais precioso que estes imigrantes realmente encontrarão por cá? Se assim o for, sem dúvida levarão para os seus países de origem a resposta daquela pergunta que fizeram os perplexos em Jerusalém: “Que faremos, irmãos? (At 2. 37). O mesmo Espírito que operou em Pedro também opera em nós e a resposta já está pronta: Arrependei-vos, e cada um de vós seja batizado em nome de Jesus Cristo, para remissão de vossos pecados; e recebereis o dom do Espírito Santo. Porque a promessa vos pertence a vós, a vossos filhos, e a todos os que estão longe: a quantos o Senhor nosso Deus chamar. E com muitas outras palavras dava testemunho, e os exortava, dizendo: salvai-vos desta geração perversa. (At 2.38-40).

Soli Deo Glória!

Pr. Samuel S. Silva é Articulista, Teólogo e Pedagogo. Prfº de Teologia Sistemática. Prfº da COMACEP (Comiss. para Ação Educativa Evang. nas Esc. Públicas). Membro da CGADB. Missionário credenciado pela SENAMI. Pastoreia a Ass. De Deus Missões – ADM em Almada, Portugal. samuelprof@ibest.com.br

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Fonte: Igreja Assembléia de Deus de Missões

Equattoria: Missão transcultural: o fenômeno migratório em Portugal