31/08/2009

John Nelson Hyde : O Homem que orava (missionário na India)

WIND

* Nota do Tradutor: Talvez, depois da Bíblia, o relato da vida de João Nelson Hyde tenha sido a história que mais inspirou os cristãos dos nossos tempos.
     Este livro trata da vida de João Hyde, que partiu dos Estados Unidos em 1892 para ser missionário na Índia, país de língua difícil e árduo campo de evangelização. Morou numa vila de Punjab, em uma choça de taipa. Em sete anos, contou-se somente nas cem vilas circunvizinhas 1.200 pessoas que foram salvas!
     Hyde também trabalhava nos grandes centros urbanos da Índia, onde "multidões foram constrangidas a cair de joelhos pelas orações que pronunciou quando cheio do Espírito Santo".
     Hyde não pregou muito sobre sua experiência de santificação, mas tinha uma vida santa. Sua vida era um sermão. Não falou muito sobre oração, mas uma coisa ele fazia: ele orava.

Preparação
Cristo no lar
Em Lucas 19:5, Jesus diz: "Hoje me convém pousar em tua casa". Que dia abençoado no lar de Zaqueu! Mas no lar dos Hyde, Jesus era hóspede permanente!
O senhor Smith Harris Hyde, pastor da Igreja Presbiteriana em Carthage, Illinóis, era um homem de alma robusta e alegre, de estudos esmerados, de ânimo transbordante e, sobretudo, de propósito fixo em servir a Deus de todo o coração. Sua esposa era apaixonada pela música, e neste lar carinhoso e feliz, achavam-se seis filhos.
O Dr. Hyde costumava orar - tanto de púlpito como nos cultos domésticos - pedindo ao Senhor da seara que mandasse ceifeiros para a sua seara. Não admira, portanto que Deus tivesse chamado três de seus seis filhos!
Alguns dizem que a sua denominação carece de pastores... Um dia ouvi um ministro dizer que seu filho nunca seguirá seu exemplo porque sabe o que é sofrer nas mãos do povo... Mas o Dr. Hyde dignificava seu ofício, e regozijava-se em entregar seus filhos para uma vida de lutas e provações.
Fico pensando: por que milhões de perdidos em outras terras morrem sem a salvação? Por que talvez somente seus bisnetos tenham a oportunidade de ouvirem a voz de algum homem a proclamar a boa-nova eterna do Filho de Deus? Por que estes povos esperam tanto tempo?
Por que leio no jornal, de punho do ex-missionário W. B. Anderson, que na Índia existem cem milhões de pessoas que jamais ouviram falar de Jesus Cristo, e que, nas atuais circunstâncias, morrerão sem O conhecer? E por que há outros tantos milhões assim perecendo na África e em outros países, simplesmente por ignorância acerca de Cristo? Qual é a razão?
São os quartos de oração vazios. São os cultos domésticos abandonados. São as orações sem vida e cheias de formalismo proferidas nas igrejas.
Quero que saibam que as escolas bíblicas e os seminários nunca produzirão os obreiros de que o mundo carece. Minha mãe orava, quando ainda jovem, pedindo para que as portas dos países pagãos se abrissem. Depois, já com dez filhos, orava pedindo que obreiros entrassem por essas portas, e Deus enviou um de seus filhos à Índia e duas filhas à China!
Na Bíblia lemos que a avó Lóide e a mãe Eunice oravam! Quando Paulo - o Apóstolo dos Gentios - começava suas viagens missionárias, podia contar com Timóteo, o fruto daquelas orações!
João Hyde foi uma resposta à oração, e, anos mais tarde, quando orava no idioma da Índia, Deus levantou dezenas de obreiros nacionais em resposta às suas orações! O Grande Cabeça da Igreja tem um meio para levantar obreiros: "vejam as terras... elas estão brancas para a ceifa... os trabalhadores são poucos... ROGUEM!"
Dá-me almas ou morrerei!
No tabernáculo judaico havia um compartimento tão sagrado que somente o sumo-sacerdote poderia entrar uma vez por ano. Podíamos ver diariamente em cena este quadro na vida de Hyde, quando ele encontrava-se com Deus. São cenas demasiadamente sagradas para olhos comuns, e hesito em relatá-las aqui.
Mas ao lembrar-me de Jacó no vale de Jaboque, de Elias no Carmelo, de Paulo em agonia espiritual por Israel e, especialmente, do querido Mestre em agonia no Getsêmane, então sinto que estou sendo impelido pelo Espírito de Deus a relatar tais experiências, para admoestação e inspiração.
Colocando-nos ao lado do quarto de Hyde, podemos ouvir suspiros, sentir gemidos e contemplar o querido rosto banhado, repetidamente, de lágrimas. Podemos fitar o corpo enfraquecido após dias sem comer e noites sem dormir. Ali podemos ouvir, entre soluços, o insistente clamor: "Ó Deus, dá-me almas ou morrerei!"
Hyde foi levado a trabalhar na Índia impressionado pela morte de seu irmão mais velho, que preparava-se para ser missionário no exterior. Decidiu-se ir somente um ano depois, quando, ao término do seminário, pediu a um colega seu que lhe apresentasse todos os argumentos que pudesse sobre o trabalho missionário no estrangeiro. Seu colega retrucou que ele não precisava de argumentos, mas de prostrar-se de joelhos diante de Deus e assim permanecer até resolver em absoluto a questão. Na manhã seguinte, o brilho no seu rosto refletia a decisão que tomara!
Embarcou no outono de 1892 rumo à Índia. Os dias seguidos de somente água o levaram a um exame próprio e à oração. No início da viagem, ele recebeu uma carta de um amigo de seu pai, que muito desejava ser missionário mas que era impossibilitado de fazê-lo. Ela instava em que Hyde buscasse o batismo com o Espírito Santo como habilitação essencial na obra missionária.
Isto aborreceu Hyde, pois insinuava que ele ainda não havia recebido o Espírito Santo. Irritado, amassou a carta e jogou-a no convés, mas, mais tarde, com mais juízo, apanhou-a e releu, reconhecendo então que carecia de algo que ainda não havia recebido.
Assim, entregou-se por toda a viagem à oração, para que fosse, de fato, cheio do Espírito Santo e soubesse, por uma experiência autêntica, o que Jesus queria dar a entender quando disse: "Recebereis poder, ao descer sobe vós o Espírito Santo, e sereis minhas testemunhas tanto em Jerusalém, como em toda a Judéia e Samaria, e até aos confins da terra" (Atos 1:8).
E, a essas orações a bordo, veio maravilhosa resposta.
Os primeiros anos na Índia
A princípio Hyde não era um missionário conceituado. Era pesado de língua e não ouvia bem. Quando acontecia de ouvir e também entender a pergunta formulada a ele, demorava em formular a resposta. Os amigos receavam de que não aprendesse a língua nativa.
Era, por natureza, calmo e quieto, e parecia faltar-lhe o fundamental em um missionário: entusiasmo e iniciativa. Mas os seus olhos azuis pareciam penetrar as profundezas do íntimo das pessoas. Pareciam brilhar da alma de um profeta!
Chegando na Índia, descuidou-se um pouco no estudo da língua, a ponto de ser reprovado num exame lingüístico. Ele dizia: "o que é de primeira importância deve ocupar o primeiro lugar". Explicava que tinha ido à Índia para ensinar a Bíblia, e, para tanto, era necessário conhecê-la. E o Espírito Santo abriu-lhe o entendimento de modo maravilhoso!
Mas não desprezou o estudo, chegando a falar muito bem o urdu e o punjabi. Sobretudo, aprendeu a falar a língua dos céus, deixando auditórios de centenas de indianos boquiabertos perante as verdades da Palavra de Deus.
Em todo avivamento sempre há duas partes: a divina e a humana. Em alguns, como no de Gales, a parte divina foi mais acentuada, e praticamente não havia organização e pregação. Mas o avivamento de Sialkot, apesar de também vir do alto, não parecia tão espontâneo: havia - sob a direção de Deus - organização, e planos eram realizados, além de longos períodos de oração.
Antes de continuar a mostrar a importância da parte humana, quero descrever os princípios da Associação de Oração de Punjab. Eles foram criados mais ou menos no tempo da primeira convenção em Sialkot (1904), e foram redigidos em forma de perguntas, que eram assinaladas pelos que desejassem tornar-se seus membros:

1. Estás orando, pedindo um avivamento para a tua vida, para a vida dos teus companheiros de trabalho e para a Igreja?
2. Estás anelando mais poder do Espírito Santo na tua própria vida e serviço, e estás convicto de que não podes avançar sem esse poder?
3. Orarás pedindo graça para não te envergonhares de Jesus?
4. Crês que a oração é um grande meio de alcançar um despertamento espiritual?
5. Reservarás trinta minutos diariamente, logo após o meio-dia, para orar pedindo esse despertamento, e estás pronto a orar até que venha o despertamento?

Os membros da associação erguiam os olhos da fé - conforme a ordem de Cristo - e contemplavam os campos brancos para a ceifa. No Livro liam as imutáveis promessas de Deus. Percebiam que o único método de adquirir tal despertamento era por meio de oração. Então mantinham em seus corações deliberada, definitiva e determinantemente o propósito de usar a oração até alcançarem o resultado.
O avivamento de Sialkot não foi por acaso, nem um sopro que veio do Céu, sem ninguém o buscar. Carlos Finney disse que um avivamento não é maior milagre do que uma colheita de trigo. Em qualquer lugar pode-se obtê-lo quando almas valentes entrarem na luta determinadas a vencer ou morrer - ou, se for necessário, vencer e morrer. "O reino dos céus é tomado à força e os que se esforçam são os que o conquistam" (Mt.11:12).

Este texto é um resumo do primeiro capítulo do livreto "O Homem que Orava" (Praying Hyde), de Francisco A. McGraw, editora CPAD. Você pode encontrá-lo nas livrarias evangélicas deste Brasil.
* Tradução de Orlando S. Boyer, em 1953/58.

fonte: Ore pela India - Especial - John Nelson Hyde : O Homem que orava (missionário na India)

SBB altera textos para se adequar ao Novo Acordo Ortográfico

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Para se adequar ao Novo Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa, que entrou em vigor em 1 de janeiro deste ano, a Sociedade Bíblica do Brasil (SBB) teve que alterar 1.100 palavras, o equivalente a 0,15% do total, na tradução da Bíblia de Almeida Revista e Atualizada.
Desde a assinatura do Novo Acordo, em junho de 2008, a SBB vem adaptando os textos segundo as normas então definidas. Já passaram pela revisão os nove volumes da coleção didática Estudando com a Bíblia, lançada em dezembro, e publicações infantis.
A SBB definiu dois cronogramas para a adaptação das suas publicações ao Novo Acordo. Numa primeira etapa, todos os lançamentos saem com o texto atendendo às novas exigências, mas os projetos já editados, e esta a segunda etapa, serão gradualmente atualizados.
“Cerca de 85% das mudanças nos textos bíblicos englobam o fim do trema e também do acento em palavras terminadas com o ditongo ‘éi’, como Galileia, Judeia e hebreia”, explicou o gerente editorial da SBB, Denis Timm, para a revista A Bíblia no Brasil.
Editoras e população têm até o fim de 2012 para se adaptarem às novas regras. Com o Novo Acordo, o alfabeto do português falado no Brasil passa a ter 26 letras com a inclusão do “K”, “W” e do “Y”; cai o trema, a não ser em palavras estrangeiras; e caem alguns acentos e o hífen em determinados casos.
ALC/NC

fonte: NOTÍCIAS CRISTÃS

Um poema de William Booth

    William Booth

Enquanto mulheres
chorarem como choram
agora, EU LUTAREI;
Enquanto criancinhas
passarem fome, como
passam agora,
EU LUTAREI;
Enquanto homens
passarem pelas prisões,
entrando e saindo,
entrando e saindo,
EU LUTAREI;
Enquanto houver uma
moça vagando perdida
pelas ruas, enquanto
restar uma alma que seja
nas trevas, sem a luz de
Deus, EU LUTAREI;
Até o fim, EU LUTAREI!

*William Booth foi o fundador do Exército de Salvação. Clique nos nomes para saber mais sobre ambos.

Postado por Sammis Reachers

FONTE: oesia Evangélica: Um poema de William Booth

30/08/2009

Paz sem voz não é paz, é medo.

 

Quem se cala diante do pecado, da injustiça e de falsas doutrinas não ama de verdade. A Bíblia diz que o amor "...não se alegra com a injustiça, mas regozija-se com a verdade" (1 Co 13.6). Deveríamos orar muito por sabedoria e, com amor ainda maior, chamar a atenção para a verdade e não tolerar a injustiça.

Ao estar em jogo a verdade, Estevão argumentou, mas sempre em amor a seu povo e com temor diante da verdade em Cristo. O apóstolo Paulo estava disposto a ser considerado maldito por amor ao seu povo, mas não cedia um milímetro quando se tratava da verdade em Cristo. Jesus amou como nenhum outro sobre a terra, mas assim mesmo pronunciou duras palavras de ameaça contra o povo incrédulo, que seguia mais as tradições e as próprias leis do que a Palavra de Deus. O Dr. John Charles Ryle, bispo anglicano de Liverpool que viveu de 1816 a 1900, certa vez disse assim:
"Controvérsias religiosas são desagradáveis. Já é extremamente difícil vencer o diabo, o mundo e a carne sem ainda enfrentar conflitos internos no próprio arraial. Mas pior do que discutir é tolerar falsas doutrinas sem protesto e sem contestação. A Reforma Protestante só foi vitoriosa porque houve discussões. Se fosse correta a opinião de certas pessoas que amam a paz acima de tudo, nunca teríamos tido a Reforma. Por amor à paz deveríamos adorar a virgem Maria e nos curvar diante de imagens e relíquias até o dia de hoje. O apóstolo Paulo foi a personalidade mais agitadora em todo o livro de Atos, e por isso foi espancado com varas, apedrejado e deixado como morto, acorrentado e lançado na prisão, arrastado diante das autoridades, e só por pouco escapou de uma tentativa de assassinato. Suas convicções eram tão decididas que os judeus incrédulos de Tessalônica se queixaram: 'Estes que têm transtornado o mundo chegaram também aqui' (At 17.6). Deus tenha misericórdia dos pastores cujo alvo principal é o crescimento das suas organizações e a manutenção da paz e da harmonia. Eles até poderão fugir das polêmicas, mas não escaparão do tribunal de Cristo".
Fonte: Inconformidade Cristã

Pr Julio Soder: Paz sem voz não é paz, é medo.

Garotas “total flex”

 

Ser bi está na moda. É o que diz outra matéria de Época. Mas não é o fenômeno dos veículos bicombustíveis, não. É a bissexualidade mesmo. A reportagem relata o caso de mulheres famosas como Megan Fox, Fergie, Monica Belucci, Lady Gaga e Lindsay Lohan que, ao assumirem a bissexualidade, tranformaram-se em ícones para um enorme contingente de jovens e adolescentes. E tem mais. No Brasil, só para citar, há Preta Gil que não cansa de se rotular como “total flex”. O texto diz que elas são bonitas, femininas, vaidosas. E gostam umas das outras.

E a influência negativa  do comportamento dessas supostas “estrelas” é algo certo. No encalço delas, as meninas seguem em busca de novas experiências amorosas. A psicoterapeuta e sexóloga Mara Pusch, da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), acredita que o fenômeno da bissexualidade feminina na mídia libera as meninas para o desejo de experimentação inerente aos seres humanos. “Quando uma menina diz que é bissexual, ela talvez nem saiba direito do que está falando. Está apenas querendo descobrir do que gosta, o que quer. Se uma pessoa famosa diz que faz o mesmo, ela se sente mais livre”, afirma. “Nesse treino de sexualidade, as meninas costumam não entender direito o que sentem pela melhor amiga, se é admiração ou atração. E ficam mais confortáveis de colocar à prova.”

A sexóloga disse o óbvio ululante, mas se exime de apontar o erro nesse tipo de comportamento. Aliás, qual sexóloga tem coragem de mostrar algum tipo de erro?

Outra parte da matéria relata que “a natureza feminina, mais flexível e com menos defesas em relação à afetividade, acaba proporcionando uma liberdade maior no campo sexual – sem que necessariamente haja rotulações. “Viver uma ou outra experiência com alguém do mesmo sexo é diferente de ser bissexual”, afirma Carmita Abdo, psiquiatra e coordenadora do Projeto Sexualidade da Universidade de São Paulo (USP). “Nem todas as pessoas crescem com uma definição tão absoluta quanto à orientação sexual. Muitas vezes é preciso amadurecer para chegar a uma identidade. E hoje existe uma maior permissividade para a experimentação”.

Temos aí, portanto, a cultura total flex. Fique com quem quiser, e não se preocupe com o que vão falar. E nisso, a sociedade e a familia vão descambando.

Tenho a nítida impressão de ter sido transportado para o admirável mundo novo de Aldous Huxley, onde a excentricidade, a imoralidade e a insanidade são tidos como padrões corretos de vivência. Para quem não se lembra, Huxley descreve em sua ficção o futuro sombrio da sociedade, com o abandono da ética religiosa e dos valores morais. A sociedade é dividida em castas; a dúvida e insegurança dos cidadãos é dissipada com o consumo constante de uma droga chamada “soma”; as crianças têm educação sexual desde os mais tenros anos da vida; o conceito de família já não mais existe; e, por fim, o múltiplo relacionamento sexual é a regra comum. Esse é o cenário desolador.

Inequivocamente, com algumas ressavas, estamos dentro do caótico mundo vislumbrado por Huxley. Vamos às provas: a sociedade está sendo dividida em castas (homossexuais x heterossexuais); tentam a todo custo liberar o uso das drogas; a des-educação sexual está sendo ministrado cada vez mais cedo às crianças; a família sofre ataque de todos os lados (principalmente do governo); a fidelidade conjugal é coisa do passado, e agora, o comportamento bissexual está na moda.

Por isso, Paulo escreve:

RM 1:26 –  Por isso Deus os abandonou às paixões infames. Porque até as suas mulheres mudaram o uso natural, no contrário à natureza.

RM 1:27 –  E, semelhantemente, também os homens, deixando o uso natural da mulher, se inflamaram em sua sensualidade uns para com os outros, homens com homens, cometendo torpeza e recebendo em si mesmos a recompensa que convinha ao seu erro.

RM 1:26 –  Por isso Deus os abandonou às paixões infames. Porque até as suas mulheres mudaram o uso natural, no contrário à natureza.

RM 1:27 –  E, semelhantemente, também os homens, deixando o uso natural da mulher, se inflamaram em sua sensualidade uns para com os outros, homens com homens, cometendo torpeza e recebendo em si mesmos a recompensa que convinha ao seu erro.

www.comoviveremos.com

Categorias: Jovens · Sexualidade

fonte: Garotas “total flex” « E Agora, Como Viveremos?

NO CAMINHO COM ISAQUE

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Hoje cedo, por volta de oito horas da manhã, o Senhor me pediu que entregasse Isaque em sacrifício. Não era bem um pedido que eu gostasse de escutar. Na verdade, fora muito bem-sucedida em evitar ouvir a voz do Senhor nesses últimos tempos, envolvendo-me em um oceano de obrigações e atividades “inadiáveis”.
Eu sabia que ele estava com saudades. Até um pouco enciumado. Sabia que esperava ocasião propícia para falar e ser ouvido. O momento ideal. O quarto secreto. Mas eu fugi, inconscientemente, fugi o quanto pude. Preferi exercer um pouco mais a ilusão do controle, a autosuficiência. Preferi cultivar um pouco mais os instantes de dúvida, que tanto nos confortam. Porque as certezas costumam ser tão definitivas. Enquanto estamos em dúvida é cômodo e até prazeroso arriscar e errar, sem culpa.
Mas quando Deus fala e nos convence – porque quando ele fala, a não ser que sejamos muito cabeças-duras, ele invariavelmente nos convence _ a certeza vem e, com ela, as coisas complicam para o nosso lado. Uma nova atitude nos é requerida. Uma mudança de rota ou mesmo uma perseverança na mesma rota, mas que nos causa desconforto, porque melhor nos seria seguir em outra direção. Quando Deus fala, sua voz se sobrepõe às nossas muitas vozes, e nesse instante é pegar ou largar. Obedecer ou dar de ombros.
A passagem do livro de Gênesis que narra a entrega de Isaque no Monte Moriá é uma das mais espantosas de toda a Escritura. Isaque é o filho único de Abraão. Mas não se trata apenas de um filho. Isaque é o encontro pelo qual Abraão esperou a vida inteira. É o significado de sua existência, numa cultura em que um homem sem filhos é um homem sem história, sem descendência.
Isaque é o zênite de uma trajetória com muitas passagens que se dão no escuro. Que começa, em si, na escuridão de uma noite no deserto, quando um homem se deita num travesseiro de areia a fim de contemplar estrelas. Ele olha, do terreno seguro de sua tenda, a imensidão de um universo inescrutável, e, no vazio, recebe uma promessa: mais que essas estrelas será a tua geração, homem de fé.
Na escuridão daquele deserto, Abraão recebe Isaque em promessa e por ele espera durante 25 anos. Isaque é mais que um filho, portanto. É a luz que finalmente brilha no fim do túnel de sua velhice. Abraão tinha cem anos quando Isaque nasceu.
Entregar Isaque em sacrifício pode ser lido, então, como renunciar àquilo que atribui significado a nossas vidas repletas de incertezas e de vazios.
Para Abraão, Isaque era ainda uma pessoa com quem ele podia dialogar serenamente. “Os dois caminhavam juntos.” Havia respeito e cumplicidade. Havia afeição, amizade e admiração. Abraão olhava para Isaque e via nele o objeto de seu amor, o milagre e o poder de Deus. Isaque olhava para o pai e via nele um companheiro com quem tinha prazer em caminhar.
Se Abraão amava a Isaque mais do que tudo, é certo que Isaque também amava Abraão com profundo amor. Com ele, podia conversar sem medo. “Pai?” “Sim, meu filho.” “Está tudo aqui, a madeira, o cutelo, a corda. Mas onde está o cordeiro para o sacrifício?” Havia entre eles liberdade e graça. Isso torna a cerimônia do holocausto um capítulo ainda mais dramático e quase totalmente incompreensível.
Afinal, o Deus que pede a Abraão o único filho não é criatura sádica e deceptiva, que primeiro dá apenas para ter o prazer de tirar. Um déspota que esfrega as mãos e finaliza suas frases com uma gargalhada diabólica: “Vamos ver se me obedece, ra ra ra!”
Ainda assim, não parece terrível que nessa ocasião ele não se importe em ficar parecido com Moloque, o deus pagão que pedia crianças para serem queimadas vivas nas mãos fumegantes de suas gigantescas estátuas? Como permitiu-se identificar com tão temível criatura? Por que não se importou em constranger o pobre Abraão a esse vexame? E por que cargas d´água vem agora pedir de mim que entregue, eu mesma, o meu Isaque? Por que não posso mantê-lo? Ele não tem nada melhor para fazer nesta segunda-feira chuvosa? Não tem crianças pobres para salvar, guerras para exterminar?
Sacrificar aquilo a quê nosso coração se apegou com amor já seria difícil o bastante. Que dirá entregar no altar sagrado da renúncia aquele que a nós também dirige um olhar de afeto. Ou aquilo que nos confere valor? Ou aquela causa que nos dá sentido à existência? Pode ser uma pessoa, um trabalho, um partido político, um amor ou uma amargura antigos. Porque ódios antigos também dão sentido à existência de muitos. Isaque, então, pode ser tudo aquilo que ocupou um espaço demasiado grande em nosso coração, a ponto de nos tirar a paz e de provocar ciúmes no Senhor.
O Monte Moriá, contudo, não é destino de covardes. E a travessia até ali é uma jornada de três dias. Eram cerca de 80 quilômetros, a pé, até o local do sacrifício. Três dias é tempo suficiente para repensar o significado de Isaque e entender por que o Senhor, vez ou outra, nos faz esses pedidos tão contundentes.
Três dias é tempo suficiente para sofrer a aflição da entrega, morrer a morte da cruz (“nega-si a si mesmo e segue-me”) e ressuscitar um ser humano renovado. Mas Abraão, diz o livro de Hebreus, acreditava que Deus poderia trazer o filho de volta à vida. Ele tinha uma promessa de descendência “mais numerosa que as estrelas do céu”. Ele sabia onde estava pisando, embora isso não diminua sua experiência de desapego.
E eu, Senhor, tenho o quê? Você me pede que entregue Isaque, mas não me promete nada em troca? Isso soa meio injusto para mim.
Por enquanto, ele me oferece sua companhia durante a travessia. Mais adiante, poderá me mostrar um pouco mais. Não é conveniente que eu o saiba agora.
Decido obedecer e esperar. Baixo as armas. Coloco a lenha sobre o altar. E vou morrendo um pouco enquanto tomo o menino pelas mãos.
Marília Cesar

FONTE: PavaBlog

29/08/2009

MISSÕES NAS ESCRITURAS - Alzira Sterque

MISSÕES NAS ESCRITURAS - Alzira Sterque

Passaram-se 1950 anos e nós não estamos salvos...

 

A história do Cristianismo na Índia começou provavelmente no ano 52 d.C., quando o Apóstolo Tomé teria chegado no sul do país, no estado de Kerala, estabelecendo ali uma igreja em Muziris (Cranganore). Segundo a tradição, o Apóstolo Tomé seguiu para Chennai (Madras) onde converteu alguns para Cristo e em 72 d.C. ele foi martirizado por causa de sua fé em Cristo e no local de seu martírio está localizada a Igreja de São Tomé.
      Apesar do evangelho ter chegado na Índia a mais de 1950 anos atrás, quase todos são unânimes em concordar que a Índia é ainda um grande desafio a obra missionária mundial. Os cristãos na Índia são cerca de 2,34% da população, incluindo católicos e um grande número de protestantes nominais. 
     A situação espiritual da Índia me faz lembrar das palavras de Jeremias no capítulo 8 e versículo 20 de seu livro que diz: "Passou a cega, findou o verão, e nós não estamos salvos". 
Mas, graças a Deus, que para a Índia a cega ainda não acabou, portanto ainda há esperança para centenas de milhões de indianos que ainda não conhecem a Jesus. Mas, uma verdade é que não teremos outros 1950 anos para isto. 
     Mais de 300 milhões de Dalits (casta mais baixa, também chamados intocáveis) estão escravizados e subjugados debaixo do hinduísmo que os considera inferiores as vacas.  Os Dalits estão extremamente descontentes com isto e muitos estão buscando outras religiões que os valorizem como seres humanos que são, e muitos deles tem vindo a Cristo apesar de toda oposição e perseguição contra os cristãos.
    Como você pode ver, através da seção Direto do Campo, tem crescido a perseguição religiosa contra os cristãos na Índia, na tentativa de limitar o crescimento do cristianismo, mas a promessa do Senhor é de que as portas do inferno não prevaleceram contra a Sua Igreja.
    O clamor da Índia é:...Passaram-se 1950 anos e nós não estamos salvos. Você pode ouvir este clamor? Você está disposto a fazer alguma coisa para que a situação espiritual da Índia seja mudada? Jesus deu a vida dEle na cruz e você o que está fazendo para isto? Eu e minha família demos nossas vidas para servir ao Senhor aqui na Índia, mas você também pode fazer alguma coisa. Comece orando! Ore intensamente e sistematicamente pela Índia e pelos missionários que aqui estão trabalhando, talvez um dia você seja um deles também! Ore, clame, suplique, interceda, chore pela Índia e com certeza Deus ouvirá do Céu e sarará esta terra!
P.H.

FONTE: Ore pela India - Especial - Passaram-se 1950 anos e nós não estamos salvos...

28/08/2009

Quero ser uma igreja missionária - parte 1 - Coluna Sérgio Dias

 

 

  • Na série de textos que passo a abordar agora, quero começar a refletir sobre o foco, a vida, a razão de existir dos crentes e da igreja: a obra missionária. Essa razão está, aos poucos, sendo deixada de lado. Parece-me que as igrejas evangélicas brasileiras, leia-se seus líderes, esqueceram-se que ser missionária é a razão de existir da igreja. A mensagem central passou a ser o crescimento, as melhorias, o templo mais belo, o melhor louvor, em detrimento da obra missionária. Em troca de "mimos", ou presentes, que são os poucos reais arrecadados em cultos que em nada são missionários, as igrejas passaram a ver a obra de missões como um "acessório" e não o objetivo central, primordial, essencial da vida cristã.

    Primeiro: O afastamento do ardor por missões se dá na liderança que, consequentemente, contagia a igreja. Exemplo: basta perguntar a um crente de alguma igreja "nova", que acaba de ser "aberta", o que significa a palavra Missões. Com base em estudos já feitos, a proporção é de 3 a cada 10 pessoas que afirmam conhecer algo (eu disse conhecer "algo", bem superficial...) sobre missões. Em geral, as pessoas entrevistadas afirmam ler sobre a obra missionária em sites na internet. Aliás, sobre este assunto falarei em outro artigo. Atualmente existem agências missionárias que só trazem informações sobre sofrimento ou perseguições aos crentes, como se a obra missionária fosse uma fábrica de mártires. Essa política de divulgação de sofrimentos só faz aumentar a "mística" de que missionário sofre mesmo...

    Então, como a liderança não tem compromisso na formação de uma base teológico-missionária (base essa que veremos nos próximos artigos), não há consciência missionária entre os fiéis e, consequentemente, entende-se Missões como um objeto estranho à vida da igreja. Formam-se gerações de crentes que acreditam, de fato, que a obra missionária é meramente um acessório da igreja, pois não se fala do tema nos cultos!

    Segundo: O que se fala de Missões, e quando se fala (fato comprovado pelas pesquisas), gira em torno da arrecadação de ofertas nas igrejas para enviar às agências. De um certo ponto de vista, a arrecadação de ofertas é uma forma de fazer missões. Entretanto, jamais será indício de que a igreja é, de fato, uma ativa participante da obra missionária. As igrejas passaram a incentivar essa atitude como uma forma de "limpar a barra" e compensar a falha (desculpem a redundância) em não viver uma vida de fato missionária. Ainda no campo das estatísticas é possível comprovar, sem muito esforço numérico, apenas na observação "ao vivo", que as igrejas evangélicas brasileiras mal sabem como levantar recursos, sustentar missionários ou ainda como são aplicadas as ofertas arrecadadas. É preciso mais que as ofertas financeiras. É necessário que vidas sejam ofertadas no altar em prol dessa obra. E a principal delas é a vida da liderança. Sem o apoio do líder máximo da igreja, a obra missionário fica esquecida ou limita-se aos poucos evangelismos (em todas as suas características). Trataremos disso em outro texto.

    Terceiro: Sobre a oferta de vidas para a obra missionária, é preciso frisar que a ordenança de Jesus em Mateus 28.19 foi deixada para todos os cristãos! Não há exceções. Ser missionário (ou seja, viver missões) é a razão de sermos cristãos! Somos gratos pela salvação, mas nos fechamos nisso, por vários motivos distintos, e não queremos compartilhar do mesmo Evangelho que nos alcançou! É mais fácil falar da mística cristã, com frases de efeito (duvidoso), e suas visões e milagres (igualmente duvidosos) do que pregar a Palavra pura e simples. Porém, parte dessa culpa é da liderança. Como ela não conhece nada (ou muito pouco) sobre a obra missionária (viver e fazer missões), não há como ensinar algo aos fiéis - não sei se por ignorância sobre o assunto ou por  interesses sórdidos. Esses, por sua vez, apenas repetem (sim, repetem!) o que esses líderes dizem - geralmente mensagens de bem-estar, saúde eterna, vitórias e "prosperidade" etc. Bitolam suas mentes e esquecem de levar adiante a mensagem - a mesma que os salvou.

    Neste breve quadro, podemos notar como a igreja de hoje sofreu (e ainda sofre) o esvaziamento de sua própria essência (ser missionária) e passou a adotar um paliativo como forma de "fazer missões": arrecadar fundos para dar a uma agência.

    Desculpem a franqueza, mas a realidade é esta! Salvo algumas exceções, resguardada às denominações tradicionais (talvez esta constatação seja um "mistério" para os crentes mais "cheios de poder"), a igreja evangélica brasileira, em sua multiforme apresentação denominacional, não sabe, não conhece e não vive missões!

    Mas, qual a solução, então, para reverter este quadro atual? Como é possível uma igreja ser missionária, abandonando o "quero ser" que leva à lugar nenhum? Proponho um retorno às Escrituras. E isso veremos nos próximos textos.

    Sergio Dias é jornalista, bacharelando em Teologia pelo Seminário Betel (RJ). Atua no mercado de comunicação evangélico há 11 anos. Trabalhou nas rádios Melodia FM e Nossa Rádio FM, nos jornais Palavra e Sports (RJ), em programas de televisão, e atualmente coordena o conteúdo do Portal e da Redação da Junta de Missões Mundiais da CBB

  • fonte: Quero ser uma igreja missionária - parte 1 - Coluna Sérgio Dias

    ILUSTRAÇÃO: Ousadia

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    Jonas Salk, que juntamente com Albert Sabin, descobriu a vacina contra a poliomielite, compreendeu o conceito de ser corajoso. Certa vez  alguém lhe perguntou:

    ---Depois de ter conseguido esta façanha extraordinária, que pôs fim à palavra poliomielite em nosso vocabulário, como o senhor encara seus 200 fracassos anteriores?

    Sua resposta foi:

    ---Eu nunca tive 200 fracassos na vida. Minha família nunca os considerou fracassos. Eles serviram de experiência para que eu pudesse aprender mais. Acabo de realizar minha 201ª descoberta. Ela não teria sido possível se eu não tivesse aprendido com as 200 experiências (QUE VOCÊ CHAMNA DE FRACASSOS) anteriores.

    Crise de autoridade e o caos nas escolas

    por Valmir Nascimento Milomem

    (Imagem: Fonte – Veja)

    Inequivocamente, uma das principais características da sociedade contemporânea é a destruição de todo e qualquer tipo de autoridade. A Bíblia já não é considerada autoridade suprema em matéria de fé. Os filhos se rebelam contra os pais; e os alunos já não aceitam plenamente a autoridade dos professores. Além de outros fatores, essa crise tem como nascedouro a adoção popular (mesmo que sem saber) das idéias advindas de pensadores como Friedrich Nietzsche, Jacques Derrida e Michel Foucault. Nietzsche, o precursor, voltou-se contra a supremacia divina e a moral cristã. Derrida, retirou do autor a verdade única sobre os próprios escritos. Foucault, por seu turno, foi ainda mais longe. Segundo ele, toda espécie de autoridade é uma relação de poder, que traz consigo mecanismos de subjugação, exploração e dominação. Como exemplo, acerca do ministério pastoral, Foucault argumentava que o poder pastoral subjuga os indivíduos, agindo sobre a identidade das pessoas individualmente, impondo uma lei de verdade pela qual a identidade deve passar a ser guiada.

    Mas, o que esses “pensadores” não haviam previsto é que a quebra do princípio da autoridade acabou por provocar um verdadeiro caos social. Exemplo evidente é a atual situação do sistema de ensino, com professores vivendo reféns de seus próprios alunos. Na matéria “Violência e disciplina nas salas de aula”, (revista Veja, 15/06/09), a jornalista Camila Pereira mostra a realidade atual das escolas públicas e privadas no Brasil. Segundo ela, “os relatos dos professores que aparecem na reportagem lançam luz sobre um problema hoje disseminado nas escolas – públicas e particulares – do país: a relação com os alunos é tensa, quando não violenta, e motivá-los nunca foi tão difícil. Para ensinar, é preciso enfrentar toda sorte de adversidades, da indisciplina que reina na sala de aula a, em casos mais extremos, agressões físicas”.

    Segundo a matéria, “52% dos professores ouvidos em pesquisa da International Stress Management Association (Isma), feita em São Paulo e Porto Alegre, admitem atitudes agressivas com seus alunos, tendo sido irônicos ou até rudes. Não para por aí. Os próprios professores também são vítimas do ambiente ruim: de acordo com dados da Unesco, 47% já sofreram agressões verbais vindas de alunos. Nesse contexto, não causa espanto o que conclui um estudo de abrangência nacional conduzido pela educadora Tania Zagury: ele mostra que as maiores dificuldades enfrentadas pelos professores são justamente manter a disciplina e despertar a atenção dos estudantes – duas das condições básicas para uma boa aula. Diz Tania, em coro com outros especialistas: “Não há dúvida de que o desafio de ensinar ficou maior”.

    O problema é grave. Entretanto, há quem tente tapar o sol com a peneira. Para o ex-professor François Bégaudeau, protagonista e roteirista do premiado Entre os Muros da Escola, filme que retrata a rotina de um colégio público no subúrbio de Paris, onde os alunos estão entediados, os professores vivem frustrados e o convívio é penoso – como em tantos colégios no Brasil. Uma das fontes do problema é o “choque de gerações”. Não é apenas que os professores lancem mão de referências que pouco têm a ver com o cotidiano dos estudantes: a própria moldura de pensamento nas duas pontas da sala de aula é diferente. Enquanto os professores preservam a tradição das aulas expositivas, como nas escolas do século XIX, os estudantes estão imersos numa cultura digital que estimula o raciocínio não linear.

    Choque de gerações? Quer dizer então que o motivo de tanta violência, rebeldia e desobediência em sala de aula é resultado do “choque de gerações”? Ah, por favor. Nem aqui, nem na China. Qual a ligação existente entre a falta de adaptação tecnológica do professor ou da escola com os atos bárbaros de violência cometidos por jovens e adolescentes contra os mestres? Respondo: Nenhuma! Ou como escreveu um magistrado conhecido: “Nada, nadica de nada”.

    Ora, uma coisa é ter desinteresse pela aula, outra, bem diferente, é querer “acertar as contas” com o professor fora da escola.

    Mas, a matéria continua: “Uma pesquisa da consultoria nGenera, feita nos Estados Unidos, mostra que 67% dos jovens consideram que estudo e trabalho precisam ser prazerosos – dados que ecoam no Brasil. Já os professores sempre associaram tais atividades ao esforço, quando não ao sacrifício. “Os alunos esperam uma aula-show e os professores não acham que deva ser assim. Existe um descompasso”, conclui Márcia. Erodiu-se, por fim, um dos pilares do trabalho de transmissão de conhecimento – o princípio de autoridade do professor. Foi um processo de longo curso, iniciado nos anos 60, com a ascensão dos movimentos estudantis e da contracultura, que puseram em xeque o conceito de hierarquia. Poderia ter sido um bom passo para as instituições de ensino caso significasse apenas o fim do autoritarismo – e não a contestação absoluta da noção de autoridade. “Crianças e adolescentes sentem que podem agir como quiserem. A escola foi prejudicada por essa permissividade”, diz o especialista Claudio de Moura Castro.

    Ah. Agora sim. Cláudio de Moura, que é especialista no assunto, aponta claramente que a gênese do caos nas escolas é exatamente o fato de crianças e adolescentes sentirem que podem agir como quiserem. A escola, segundo ele, foi prejudicada por essa permissividade. É claro! A quebra da autoridade dos professores é o núcleo gerador da desobediência nas escolas públicas e privadas. E observe. São escola públicas e privadas; o que demonstra que o problema não é somente de pobres; mas também de filhos provenientes de famílias de classe média alta e rica. Isso porque, bem sabemos, o desinteresse, a apatia e a falta de propósitos são problemas que afetam os jovens e os adolescentes atuais sem divisão de classe social.

    É claro que as condições de estudos devem ser melhoradas, sempre. Não é isso que se discute aqui. Refuto, por outro lado, a indicação do fator principal do problema, de que a ausência de estrutura e capacitação dos professores seja o ponto de partida da violência. O problema é de concepção, não de estruturação. A raiz do erro está alojada no ideário da juventude, que vive e age sem ter que prestar contas a ninguém; de modo que o problema somente se resolve a partir de ações conjuntas, ou seja, investindo nos professores, mas, principalmente, trabalhando na base, que são as famílias.

    Tanto é assim que a matéria termina citando um caso de sucesso que é o Colégio de Aplicação da Universidade Federal do Rio de Janeiro (CAp-UFRJ), que, apesar de faltar ventiladores e recursos tecnológicos tão comuns nos melhores colégios particulares do país, conseguiu o expressivo resultado de 17º lugar no último ranking do Enem, à frente de 20 000 escolas públicas e particulares. A receita? Além de investir nos professores a escola também trabalha aliada às família dos alunos. Segundo a matéria: “Os pais também participam ativamente da vida escolar, o que contribui para o avanço dos filhos e também para o bom ambiente no colégio. Já na matrícula, eles são entrevistados pela coordenação, que, desse modo, consegue conhecer melhor cada família. Os professores reservam ainda um horário para atender os pais individualmente, pelo menos uma vez por semana. Fora isso, a escola é um espaço para festas, shows e eventos esportivos, os quais a Associação de Pais ajuda a organizar. Tudo isso aproxima não só as famílias, mas os alunos da escola. Tanto que, já adultos, muitos decidem colocar os próprios filhos no CAp.”

    Portanto, quando a autoridade é desconsiderada, o caos se instala. Por esse motivo a Bíblia, como o manual de vida do homem, deixa evidente a necessidade de obediência aos pais (Cl. 3.20), aos pastores (Hb. 13.17), às autoridades (Rm. 13.3), e aos superiores (Ef. 6.5); para que tudo nos vá bem.

    www.comoviveremos.com

    fonte: Crise de autoridade e o caos nas escolas « E Agora, Como Viveremos?

    Senhor Precioso - Precious Lord



    Tradução livre

    Senhor Precioso

    Senhor Precioso, segure em minhas mãos
    Conduza-me
    Ajude-me a repousar
    Estou cansado, estou sem forças, exausto estou
    Conduza-me até a luz
    Em meio aos temporais, em meio a noite
    Conduza-me até a luz
    Segure em minhas mãos
    Senhor Precioso
    e conduza-me ao lar
    Senhor Precioso
    O Senhor é o Único
    sobre o qual firmei a minha vida
    O Senhor é a minha Rocha
    O Senhor é a minha esperança
    O Senhor é a minha canção
    O Senhor um dia me escolheu, e me fortaleceu
    Quando todos os meus caminhos eram errantes
    Vi surgindo Suas mãos no horizonte
    Senhor Precioso
    Conduza-me ao lar
    Quando em meu caminho as trevas surgirem
    Senhor Precioso
    Quando minha vida teimar em ficar
    Ouça meus ais, meus clamores
    Segure em minhas mãos até o fim.
    Segure em minhas mãos, Senhor
    Senhor Precioso
    Conduza-me ao lar
    Segure em minhas mãos...

    Tradução: Alzira Sterque

    27/08/2009

    A GRAÇA DA GARÇA - Missionário Raner



    Não critique, ouça até o fim.

    ILUSTRAÇÃO: Abandono

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    Duas amigas voltaram a se encontrar depois de muitos anos de separação forçada. Uma delas continuava solteira, mas a outra havia se casado, era muito feliz ao lado do esposo e dos três filhos já crescidos. Depois de horas de reminiscências agradáveis, a amiga que chegou quis saber um pouco mais a respeito da vida pessoal da outra. Daí se justifica a pergunta aparentemente indiscreta:

    - Mas, amiga, como aconteceu o seu casamento?

    - De uma forma bastante curiosa e quase mágica! Tem até uma aparência de enredo de novela... - responde a amiga.

    - Você me deixa curiosa... Dá pra contar os principais capítulos?

    - É claro que sim. Eu aprecio falar daquelas experiências que me proporcionaram felicidade! Resumindo a coisa, foi mais ou menos assim: "Mudamos de bairro e dentro de algum tempo comecei a fazer novas e sólidas amizades. Entre elas estava a amizade de Otávio, o nosso mais próximo vizinho. Ele era militar e estava iniciando a carreira. Começamos a namorar. Meigo, equilibrado e seguro, ele conquistou a minha confiança e o meu amor. Foram dias felizes aqueles que vivemos, podendo desfrutar da presença um do outro; mas, surgiu a sua transferência para  o extremo norte do país. Isso nos fez sofrer muito, mas ele partiu prometendo solenemente escrever-me todos os dias. Por longo tempo Otávio cumpriu com fidelidade o prometido. Todas as manhãs eu me postava junto ao portão, à espera do carteiro. E com que emoção eram diariamente recebidas as suas cartas. Algumas longas, outras mais curtas, porém, todas cheias de juras de amor... esperanças no amanhã... saudades! Assim os dias passavam em desfile, formando semanas e depois meses; mas eu sempre esperava com o mesmo anseio pelas suas cartas. Embora, como é natural, eu já houvesse me habituado com a ausência permanente do Otávio, e até já houvesse percebido que as cartas estavam ficando menos ardorosas, ainda assim gostava de esperar por elas! Agora eu achava muito agradável ouvir o comentário do carteiro, que ao entregar cada carta sempre acrescentava alguma frase como, por exemplo:

    --'Novas notícias... espero que sejam alvissareiras!' ou então: 'Chegou outra carta... desejo que a faça feliz!' E cada dia ele sempre juntava algumas palavras simpáticas, quando da entrega da carta." Acontece que, dentro de pouco tempo, elas foram diminuindo, diminuindo e se tornando cada vez mais frias e rotineiras. O rumo das coisas mudou... Todavia, amiga, como vê estou casada, sou feliz e mãe coruja de três lindos filhos!

    - Bem, de qualquer maneira o final com o Otávio foi feliz, pois se casaram, tiveram filhos... Se estou entendendo, casou-se com ele, não foi?

    - Não. A distância conseguiu esfriar totalmente nosso relacionamento. Eu me casei com o carteiro, sempre presente...

    Missionário: um maluco, mártir, mendigo ou o quê?

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    Antonia Leonora van der Meer (Tonica)*

          A igreja evangélica brasileira em poucas décadas transformou-se de campo missionário em `celeiro de missões´. Como a igreja está assumindo e tratando seus missionários?

    MALUCO?

         Fui convidada para falar sobre missões numa igreja bem viva e dinâmica. A família que me hospedou não se cansava de ouvir minhas experiências missionárias. Até que, de repente, a filha que estava para terminar o curso de medicina começou a mostrar que estava seriamente considerando a possibilidade de servir na obra missionária.

         O ambiente mudou totalmente; Isso seria uma loucura! Muitos cristãos ainda consideram o missionário basicamente um maluco. Como é que uma pessoa de boa formação ou com responsabilidades dentro da família abandona tudo e todos para embrenhar-se em alguma selva entre povos tribais ou para confrontar situações de alto risco em países resistentes, onde há falta de segurança e de confortos básicos? - Missionários solteiros, tudo bem (desde que não seja meu irmão ou minha filha), mas um casal com filhos é o cúmulo do absurdo! É claro que Deus não pediria uma coisa dessas para seus filhos!, é o pensamento de muitos.

         Será que Deus não pediria? O que lhe custou o seu projeto missionário? A Bíblia afirma que se trata de uma loucura de Deus: uma loucura poderosa para salvar e transformar vidas humanas. Graças a Deus pelos que aceitam ser ´os malucos de Deus´ (1Co 1: 21-29) Mas isso significa uma atitude irresponsável da parte do missionário? Ou da Igreja? Infelizmente, muitas vezes tem sido! E aí já abandonamos a categoria da loucura segundo Deus para uma loucura humana, irresponsável. Isso acontece quando o missionário é enviado com um espírito ufanista, sem o preparo espiritual, bíblico, missiológico e pastoral adequado.

         Quando ele ou sua igreja se sentem auto-suficientes, não precisam de ajuda ou orientação, nem de missionários mais experientes, nem de líderes cristãos nacionais. Assim, o missionário é enviado para ser benção, mas nem sempre será. Mas existe outra irresponsabilidade ou loucura injustificável e pecaminosa que nossas igrejas têm praticado. Enviam o missionário com a benção da igreja, que se orgulha em divulgar que sustenta ´X´ missionários.

        Mas, de repente, surge um projeto de construção ou outra necessidade urgente que demanda toda a atenção. Ora, o missionário é pessoa de fé, Deus cuida dele e a igreja abandona seus missionários no campo. Será que o pastor também não é homem de fé? Por que, então, tal atitude inconseqüente? O missionário enfrenta dificuldades, às vezes problemas de saúde, falta de recursos básicos, falta de explicações e comunicação, dívidas. Como resultado, surge uma profunda crise.

        Às vezes trata-se de uma pessoa que se adaptou bem ao campo, progrediu no estudo da língua nacional, relacionou-se bem com os nacionais e acaba sendo derrotada por esse abandono! Gostamos de falar em guerra espiritual, mas abandonamos nossa tropa de elite, nossos comandos no campo de batalha, sem orientação, sem recursos, às vezes feridos, sem qualquer cuidado! Nenhum exército humano faria isso. Outra manifestação dessa inconsistência acontece no momento em que o missionário põe os pés de volta no Brasil: Voltou do campo? Deixou de ser missionário. Acabou o sustento!

         Um tremendo contraste com empresas e governos, que enviam funcionários para servir em outras culturas ou situações de risco, e sempre oferecem uma série de compensações. Mas, no caso dos nossos missionários, se o sustento não acaba por completo, geralmente diminui consideravelmente, afinal ´o missionário é uma pessoa simples, chamada para sofrer´... Não nego que muitos sejam chamados para sofrer. Mas esse sofrimento não deveria ser causado pela igreja que o envia e sustenta, mas pelas condições do contexto de vida do local onde trabalha.

         É triste saber que missionários brasileiros voltam prematuramente do campo muito mais por causa da falta de preparo, de sustento e de apoio pastoral adequados, e por problemas de relacionamento com os que os enviam, do que por problemas de ministérios ou de relacionamento com as pessoas a quem servem, mesmo em países considerados de alto risco.

    MÁRTIR?

         Missionário?! Para mim é um ser muito mais santo, uma pessoa chamada para sofrer. É alguém que não se preocupa com as coisas do mundo, despojado. Um verdadeiro mártir! É assim que muitos vêem o missionário. Um ideal que pode ser admirado e colocado num pedestal, não um modelo para ser seguido. E é claro que uma pessoa que está no pedestal não precisa de minha ajuda e compreensão. Está ali para ser admirada (ou apedrejada).

         Muitos missionários voltam dos campos emocionalmente exaustos, confusos, quebrantados, precisando muito de um tempo de renovação, cuidado e repouso. Mas são recebidos ou como heróis, como um programa lotado de compromissos, ou sem nenhuma atenção.

         A igreja deveria ser a família onde fossem recebidos com amor, carinho, cuidado, interesse neles como pessoas e não só no trabalho que realizam. Há cristãos que, quando ouvem relatos de crises tremendas ou encontram o missionário doente, magro e exausto, aplaudem: Esse é um verdadeiro missionário! Mas, quando o mesmo missionário passa por uma fase mais tranqüila, facilmente surgem críticas e desconfianças: Ele fica viajando por aí com nosso dinheiro... Que trabalho realmente está fazendo? Parece até que está passando muito bem! O que significa mártir? Vem da palavra `ser testemunha´, `dar testemunho´. Mas aí o martírio não é privilégio só de missionários, e sim de todo cristão verdadeiro... O que vemos na igreja primitiva? Certamente houve alguns mártires que morreram pelo seu testemunho. Mas a maioria deles recebia vários tipos de apoio de igrejas e irmãos, e não buscava o sofrimento.

         Este vinha sem ser convidado, muitas vezes inspirado, e era enfrentado com fé e coragem pelos discípulos de Jesus, que até se sentiam honrados por sofrerem pelo seu nome. Será que estou defendendo a volta de uma busca do martírio? Não! Mas se não estamos dispostos a encarar seriamente essa possibilidade como conseqüência de nosso ministério em situações de crise, teremos de abandonar muitos dos campos missionários mais carentes. No século 19, muitos missionários iam ao continente africano sabendo que havia um alto risco para suas vidas.

         Oitenta por cento morriam de malária, doença que ainda tem matado alguns jovens missionários brasileiros na África. Isso é doloroso, mas não significa o fim de nossa responsabilidade. Mais difícil é a situação em muitos países, onde o fundamentalismo religioso vê o cristão como ameaça à sua cultura, família ou nação. Tem havido muitos martírios, a maioria de simples cristãos nacionais, dispostos a arriscar suas vidas no seu testemunho (martírio), muitas vezes sobrevivendo com salários ínfimos.

    MENDIGO?

         Ainda outros vêem o missionário como mendigo: Na minha igreja, missionário não prega! Um visitante estrangeiro, a quem um pastor foi constrangido a ceder o púlpito, transmitiu a mensagem de Deus e, para surpresa do pastor preconceituoso, não pediu nada. Não estava ali para pedir. Podemos perguntar mais uma vez: por que o pastor é digno de salário decente, plano de saúde, auxílio para transporte, etc., e o missionário é obrigado a `pedir esmolas´ para o seus sustento? Pessoalmente, dou graças a Deus porque nunca precisei pedir pelo meu sustento.

         Os próprios líderes da Missão escreveram algumas cartas e igrejas e irmãos se manifestaram com boa disposição para ajudar no meu sustento, muitas vezes fontes inesperadas e fiéis. Nunca faltou nada. Mas o missionário que é convidado para se apresentar com carta de sua agência missionária com vistas a levantar sustento para o seu ministério não deveria se sentir e muito menos ser tratado como mendigo. Ele não é um peregrino solitário, mas um enviado, um embaixador, em primeiro lugar de Jesus Cristo, mas também da igreja.

         Missões é sempre um ministério participativo, nunca uma tarefa isolada de um excêntrico. Conheci uma missionária que, depois de vários anos de ministério frutífero no exterior, passou um tempo no Brasil para mais treinamento. Ela sofria com dor de dente, mas não tinha coragem de compartilhar essa necessidade com sua igreja, com medo de ouvir: “Lá vem nossa missionária pedir de novo!” A igreja deveria providenciar este e outros cuidados naturalmente, livrando seus missionários de tal constrangimento.

         Por outro lado, a igreja não deve ser ingênua, como muitas vezes tem se mostrado. Há missionários com boa lábia, que despertam as emoções e levam as pessoas a contribuir. Estes, nem sempre têm um bom testemunho no campo. Há outros que são fiéis e respeitados no seu ministério: são mais humildes na apresentação e, por isso, são esquecidos. De qualquer forma, parece ser algo extraordinário, não normal, contribuir com o sustento missionário. A igreja deve saber também que é muito melhor sustentar alguns, com um compromisso integral de intercessão e cuidado pastoral, que dar esmolas a muitos. Uma igreja com coração missionário recebe bem seu missionário que vem de férias e o ajuda a conseguir moradia, cuidados de saúde, apoio pastoral, um lugar para descansar. Muitas igrejas ainda não têm essa visão. Assim, muitos missionários voltam ainda mais arrebentados para o campo.

         Uma vez fui convidada insistentemente (quase forçada) para ir numa grande reunião de senhoras de muitas congregações diferentes. Estava com pouco tempo, mas cedi ao convite. Quando chegou o momento para o testemunho missionário, a dirigente falou: Tem uma pessoa aqui que veio nos pedir uma coisa. Vamos lhe dar dois minutos? Sentindo-me humilhada, consertei: Não vim pedir nada. Fui convidada para dar um testemunho. Se me ouvirem pelo menos cinco minutos, disponho-me a falar.

         Soube que, numa grande conferência cristã na Inglaterra, alguém fez um apelo para que os participantes guardassem os saquinhos de chá usados para doar aos missionários. No dia seguinte, por toda parte, viam-se saquinhos secando ao sol. Por que não pensaram em usar duas vezes o mesmo saquinho de chá e enviar saquinhos novos para os missionários? Em várias igrejas, tenho pedido roupas e calçados usados e literatura evangélica para ajudar os irmãos angolanos.

         Muitas estão dispostas a dar, mas não a selecionar, empacotar e, muito menos, ajudar nos custos de transporte. É sempre uma feliz surpresa quando uma igreja ou pessoa prontificam-se não apenas a doar, mas também a enviar as doações.

    OU O QUÊ?

         Afinal, quem é o missionário? É um ser humano, pecador, que comete erros, mas que foi salvo pela graça. É um ser humano vulnerável, que vive pressões muito maiores que as de cristãos que ficam em casa, e geralmente, têm muito menos estruturas de apoio. É um ser humano seriamente comprometido com o reino de Deus, disposto a abrir mão de muitos confortos, segurança e relacionamentos para obedecer ao seu chamado de amar e servir um povo diferente.

         É um ser humano que precisa de pessoas que procurem compreendê-lo, interessar-se em seus problemas, dores, projetos, sonhos e frustrações. É um ser humano muitas vezes deslocado, desorientado, confuso, cansado, precisando de repouso, restauração de forças e amizade sincera. O que vamos fazer com ele?

    * Antonia Leonora van der Meer (Tonica) foi missionária durante dez anos em Angola e agora trabalha na formação e no cuidado pastoral de missionários, no Centro Evangélico de Missões (CEM), em Viçosa, MG.

    Extraído do Site: www.jornalhoje.com.br/missoeshoje/newfiles/jhmissoes2707.php

    fonte: Ore pela India - Especial - Missionário: um maluco, mártir, mendigo ou o quê?

    Visão de uma missionária, nas densas trevas da Índia

     

    Os tambores soavam a noite inteira, e a escuridão tremia em redor de mim, como se fossem um ser vivente. Não podia dormir, mas deitada, com os olhos abertos, parecia que via o seguinte:
         Eu estava de pé sobre a grama, a beira dum abismo de espaço infinito. Olhei, mas não podia ver o fundo! Havia somente nuvens horríveis e profundezas insondáveis. Afastei-me atônita.
         Então percebi vultos de pessoas andando, uns após os outros, pelo gramado. Estavam marchando para a margem do abismo. Vi, uma mulher com uma criança nos braços e outra ao seu lado, segurando-se no vestido de sua mãe. Ela estava bem na margem! Vi, então, que ela era cega. Levantou o pé para dar mais um passo, e caiu, e a criança com ela. Oh! Que grito!
         Além disto, vi uma multidão de gente procedente de todas os lados. Todos eram cegos; todos andavam em direção a margem do precipício. Quase todos gritavam quando se sentiam caindo, e levantavam as mãos como se quisessem segura-se em alguma coisa para não cair, enquanto outros passavam e caiam calados.
         Então senti grande agonia: porque não havia alguém para preveni-los do perigo? Eu não podia fazê-lo. Estava paralisada no lugar e não podia clamar. Apesar de fazer maiores esforços, só podia cochichar.
         Depois vi que, ao longo da margem, estavam postas algumas sentinelas. Porém o espaço entre elas era grande demais, e nestes lugares caiam multidões de pessoas cegas, sem serem prevenidas. A verde grama parecia-me encarnada com sangue e o abismo parecia a boca do inferno.
         Então vi, como se fosse um quadro de paz, um grupo de gente debaixo de algumas árvores, com as costas viradas para o abismo: estavam fazendo enfeite de flores. As vezes quando um grito agudo rompia o silêncio, eles se turbavam e se queixavam do barulho. E se alguém se levantava para ir acudir-lhes, o seguravam, dizendo: "Porque estás perturbado! Não tens acabado tua grinalda. É feio ires e deixar-nos trabalhando".
         Havia um outro grupo: era de pessoas que se esforçavam em mandar mais sentinelas, mas poucos queriam ir, em alguns lugares haviam espaços de alguns quilômetros, sem sentinelas na margem do abismo. Vi uma moça estacionada, sozinha num lugar, evitando que alguém caísse, mas sua mãe e outros parentes chamaram-na, dizendo que era tempo para as suas férias e que não devia desviar-se do costume de as gozar. A moça se sentindo cansada e obrigada a fazer uma mudança, retirou-se por um tempo. Mas ninguém foi enviado para guardar o lugar que ela deixara, e as pessoas caíam constantemente, como uma cachoeira de almas.
         Uma vez, uma criança, ao cair, agarrou-se numa moita de capim, que estava na margem do abismo. Ficou pendurada, chamando, pedindo socorro, mas ninguém prestava atenção. Por fim arrancou-se o capim pelas suas raízes, e a criança caiu, dando grito, tendo as mãozinhas ainda agarradas ao capim. A moça que desejava estar de novo no seu lugar, pensava Ter ouvido o grito da criança. Mas quando falou em voltar, foi reprovada pelos parentes, que diziam não haver necessidade, que o lugar seria guardado por outros. Então cantaram um hino.
         Enquanto cantavam o hino, ouvia-se outro som, como se fosse a dor de milhões de corações exprimidos numa só gota, num só soluço. Sobreveio-me um horror de grandes trevas, porque entendi que era o grito de sangue.
         Então trovejava a voz do Senhor que, disse: "Que fizeste? A voz do sangue do teu irmão esta clamando a mim desde a terra".
         Os tambores continuavam a tocar pesadamente, e a escuridão tremia ao redor de mim! Ouvia os gritos dos que dançavam a dança dos demônios e o triste clamor dos endemoniados fora do nosso portão.
         Que me importa? Há muitos anos isso acontece, e continuará acontecendo por muitos anos ainda. Porque falar de uma coisa que tem de ser?
         Ô, Deus nos perdoe! Deus nos acorde! Que Deus nos faça sentir a nossa dureza.

    (Extraído do Livro Esforça-te para ganhar almas, Orlando Boyer - CPAD)

    FONTE: Ore pela India - Especial - Visão de uma missionária, nas densas trevas da Índia

    Cristão de 18 anos é falsamente acusado de estupro e blasfêmia

     2927689543_f69e62f630_m  A agência International Christian Concern (ICC) relatou que um jovem cristão de 18 anos foi falsamente acusado de blasfêmia, agredido e preso em Gujranwala, Paquistão.
    O jovem, Safian Masih, vivia em uma vizinhança de cristãos e muçulmanos. No dia 8 de agosto, a filha de um de seus vizinhos muçulmanos pediu que Safian levasse alguns itens da mercearia para ela. Safian recusou, e ela o estapeou. Então, ele a estapeou de volta e a discussão envolveu as duas famílias.
    Após a briga, os pais da menina acusaram Safian de tentar estuprar sua filha. Quando os muçulmanos ouviram isso, eles se reuniram e muitos bateram nele. Depois disso, eles prestaram queixa na delegacia, acusando Safian de estupro e o entregaram para a polícia, para ser detido.
    Dois dias depois, em 10 de agosto, os muçulmanos mudaram a história e acusaram Safian de blasfêmia, ao invés de estupro. Eles alegaram que a garota estava indo para a madrassa (escola islâmica) para aprender sobre o Alcorão, e que quando Safian a encontrou, ele pegou o livro das mãos da menina e o rasgou. Depois de saber sobre essa acusação, alguns muçulmanos atacaram Safian novamente, e o agrediram tanto que o forçaram a “admitir” que “blasfemou” contra o Alcorão. Então, eles o entregaram para a polícia.
    No dia 14 de agosto, um grupo muçulmano se reuniu e pediu que Safian seja morto pela blasfêmia.
    O jovem ainda está sob custódia da polícia, mas sua família fugiu de casa por temer por sua segurança. O grupo também ameaçou matar qualquer um que ajudasse Safian ou sua família.
    Jonathan Racho, do ICC, disse: “No Paquistão, os cristãos vivem como cidadãos de segunda classe e enfrentam muita violência da maioria muçulmana. Normalmente, os muçulmanos exageram em pequenas discussões e pedem pela execução dos cristãos. Ainda que nós não concordemos com Safian ter estapeado uma jovem muçulmana, é um absurdo pedir que ele seja morto”.

    Tradução: Portas Abertas

    Fonte: International Christian Concern

    Missão Portas Abertas - Notícias - Paquistão - Cristão de 18 anos é falsamente acusado de estupro e blasfêmia

    SOGROS: UMA BENÇÃO DE DEUS

    Para o bem ou para o mal, nossos pais e sogros fazem parte de nossa vida de maneira íntima e indissociável. Mas, seja no caso de recém-casados ou de cônjuges que estão juntos há muito tempo, de que forma pais e sogros devem fazer parte de nossa vida? A verdade é que precisamos uns dos outros. A liberdade e o respeito mútuos devem ser os princípios norteadores para os pais e seus filhos casados.

    Mas que diretrizes a Bíblia dá para os relacionamentos entre cônjuges e seus sogros? Como o casal deve reagir às idéias, sugestões e necessidades dos pais? O que podemos fazer quando vemos os pais destruindo a unidade conjugal? Se for genuína nossa disposição de seguir os padrões bíblicos em nossos relacionamentos com os sogros, dois princípios devem ser mantidos em equilíbrio: uma nova devoção e a honra contínua.

    "Deixar" os pais
    Em Gênesis 2:24, lemos: "Por essa razão, o homem deixará pai e mãe e se unirá à sua mulher, e eles se tornarão uma só carne". O casamento envolve uma mudança de fidelidade. Antes do casamento, a devoção da pessoa é aos pais, mas, depois, muda para o cônjuge. Isso é o que os psicólogos chamam de "cortar os laços psicológicos".

    Maravilhosa sabedoria
    Por outro lado, as sugestões dos pais devem receber a devida consideração. Nossos pais são mais velhos e, talvez, mais sábios. Ao mesmo tempo, não podemos colocar sugestões dos nossos pais acima dos desejos do nosso cônjuge.

    Honra aos pais
    Honrar aos pais é regra do nascimento até a morte. Honrar foi o mandamento original e permanece para sempre. Infelizmente, nem todos os pais levam vidas respeitáveis. Seus atos talvez não sejam dignos, mas por terem sido feitos à imagem de Deus, são dignos de honra. Você pode respeitá-los pela sua humanidade e por sua condição de pais, mesmo quando não puder respeitar suas ações. É sempre certo honrar seus pais e os de seu cônjuge. "Deixar" os pais por ocasião do casamento não elimina a responsabilidade de dar honra a eles.

    Com quem passamos os feriados?
    As situações mais difíceis geralmente acontecem nas épocas de feriados. A mãe da esposa quer que o casal passe com ela a véspera do Natal. A mãe do marido deseja que o filho e a nora jantem com ela no dia de Natal. Isso pode ser possível se morarem na mesma cidade, mas, quando moram a muitos quilômetros de distância, passa a ser impossível. A solução deve se basear no princípio da igualdade. Isso pode significar Natal com os pais do marido em um ano e com os pais da esposa no seguinte.

    Se eu pudesse fazer mais algumas sugestões práticas, gostaria de aconselhar você a aceitar seus sogros como são. Não ache que cabe a você mudá-los. Se não forem cristãos, deve certamente orar por eles e buscar oportunidades para apresentar-lhes Cristo, mas não tente ajustá-los ao seu molde. Você espera que eles lhe dêem independência para construir seu casamento. Ofereça a eles o mesmo.

    Excertos extraídos de O casamento que você sempre quis, do Dr. Gary Chapman

    26/08/2009

    ROCK NO CULTO

     Igreja usa músicas religiosas do U2 em cerimônias de domingo

    Bono Vox, vocalista do U2, aproveita os shows para enviar mensagens políticas, religiosas e busca ajudar em causas sociais em todo o mundo

    Uma igreja na Flórida, nos Estados Unidos, inovou. Para acompanhar as cerimônias dominicais, nada de músicas santas. A trilha sonora na celebração religiosa é só com U2.

    Batizada de U2charist - uma mistura do nome da banda com a palavra Eucaristia -, ela estreou no último dia 23, na First United Methodist Church, na cidade de Pensacola, e usa as músicas "One", "With or Without You" e "Beautiful Day" (está na abertura) como parte da cerimônia. "É algo definitivamente diferente", afirmou ao site Pensacola News Journal, o reverendo Geoffrey Lentz, um dos responsáveis pelo templo. "Mas a música do U2 é tão profundamente espiritual que acredito que a hora da adoração é o lugar perfeito para ela."

    Outras músicas tocadas na estreia deste final de semana, com cerca de 200 pessoas participaram do culto, teve também "Where the Streets Have No Name" e "I Still Haven´t Found What I´m Looking For".

    Segundo a reportagem, a banda não cobra direitos autorais das igrejas, desde que as doações acumuladas na U2charist sejam direcionadas ao combate da pobreza global, em especial a entidade beneficente Millennium Development Goals, da qual Bono é embaixador.

    O diretor de comunicação da First United Methodist de Pensacola, Jeb Hunt, acrescentou que o mais difícil para incorporar o U2 na celebração foi a escolha das músicas. "Sentamos e vimos as canções do U2 para tentar escolher aquelas que seriam melhor usadas na adoração", explicou. "Não é apenas um show do U2. Nós queríamos músicas com a narrativa da história que estamos tentando contar, sobre a redenção e ressurreição cristã."

    WWW.CREIO.COM.BR

    HOMENAGEM AOS MINEIROS: SARMO 23

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    Sarmo 23 dos Minero

    O sinhô é meu pastô e nada há de me fartá
    Ele me faiz caminhá pelos verde capinzá
    Ele tamém me leva pros corgos de água carma
    Inda que eu tenha qui andá
    nos buraco assombrado
    lá pelas encruzinhada do capeta
    não careço tê medo di nada
    a-modo-de-quê Ele é mais forte que o “coisa-ruim”
    Ele sempre nos aprepara uma boa bóia
    na frente di tudo quanto é maracutaia
    E é assim que um dia
    quando a gente tivé mais-pra-lá-do-qui-pra-cá
    nóis vai morá no rancho do sinhô
    pra inté nunca mais se acabá...
    AMÉIM!
    dica da Kesia Leonardo

    FONTE: PavaBlog

    O CHOQUE CULTURAL EXPERIMENTADO PELOS MISSIONÁRIOS

    çpsde THINK

    Todos nós experimentamos o choque cultural quando entramos em outra cultura. A intensidade do choque dependerá da diferença entre a cultura hóspede e a nossa própria cultura. Dependerá também de outros fatores, como por exemplo: a personalidade e o preparo do missionário. Tratando-se especialmente de missionários transculturais e de suas famílias, que sabem que viverão e trabalharão por tempo considerável nessa nova cultura, é grande a probabilidade de esse choque cultural ser ainda maior.
    Agora apresentaremos alguns sintomas do choque cultural:
    1. Sensação de desorientação. Especialmente se ainda não conhece a língua local.

    2. Desejo de estar só.
    Sente a vontade de estar se relacionando apenas com pessoas de sua cultura.

    3. Comparação das culturas.
    Isto é muito comum a qualquer missionário no início do seu trabalho, mas proceder desta forma com freqüência leva o povo do lugar a pensar que ele está ofendendo seu modo de viver.

    4. Menosprezo pelas normas culturais.
    Talvez mostre menosprezo pelas formas de conduta locais e até desafogue sua frustração com ira ou faça pouco caso delas. Começa a desprezar muito do que se refere à cultura local.

    5. Sensação de estar preso.
    O principiante pode começar a sentir-se tão fracassado que já não queira tentar. Sente-se aprisionado. Com freqüência sente desejo de freqüência sente desejos de fugir, mas não pode.

    6. Sentimentos de hostilidade.
    Experimenta-se uma amargura secreta ou declarada para com os responsáveis pela situação do principiante. Pode ser contra os que o colocaram nessa situação ou contra o trabalho que está realizando. Pode ser que jogue a culpa no povo do lugar ou em determinados líderes de sua própria cultura - e até mesmo em Deus.

    7. Perda da visão espiritual.
    O principiante perde de vista os propósitos originais que tinha para ir à cultura hospede. Sua fé diminui muito. Em sua situação presente não consegue ver nada que lhe dê esperanças.

    8. Sensação de fracasso e autodesprezo.
    Com freqüência sobrevém uma sensação de que o progresso no aprendizado da língua ou no ministério caiu a quase zero. A essa altura, é comum ele sentir desalento e intensa frustração. Sua auto-estima cai consideravelmente. Sente-se tentado a abandonar o campo transcultural e até o próprio ministério.
         A lista de sintomas não é necessariamente progressiva. Pode se experimentar um desses sintomas ou todos eles em qualquer seqüência e em vários graus. Mas o missionário transcultural principiante há de experimentar pelo menos algum deles, embora as vezes não na intensidade apresentada acima. Este é um conjunto de reações normais que ocorrem quando a pessoa entra numa nova cultura. Quanto mais o missionário compreender a cultura em questão e a tarefa que tem pela frente, menor será o efeito que o choque cultural terá sobre ele e sua família.
         Para minimizar o choque cultural o missionário transcultural precisa se aculturar a cultura do povo a que está trabalhando.

    (Extraído do Livro Missiologia - A Missão Transcultural da Igreja, Larry D. Pate, Editora Vida)

    FONTE: Ore pela India - Especial - Choque Cultural

    450 MIL PESSOAS PASSAM FOME EM MOÇAMBIQUE

    Mapa de Moçambique

    Moçambique tem uma parte da população que vive em estado de fome crônica, situação que entre março de 2008 e o mesmo mês deste ano causou a mortede 103 pessoas, segundo dados do Ministério da Agricultura.
    O país africano é uma das nações lusófonas mais afetadas pela fome. A segurança alimentar e energética será discutida, na quinta-feira, na conferência "Cooperação num Quadro Internacional de Desafio Energético e Alimentar", uma iniciativa do Conselho Empresarial da CPLP (CE-CPLP), da Associação Portuguesa para o Desenvolvimento Econômico e Cooperação (ELO) e do Instituto de Investigação Científica Tropical (IICT).
    Dados recentes do Secretariado Técnico de Segurança Alimentar e Nutricional (SETSAN) moçambicano indicam que 450 mil pessoas passam atualmente por uma situação de carência alimentar no país.
    "Esta situação de carência alimentar já provocou 103 óbitos" de março do ano passado a Março deste ano, disse o diretor-adjunto dos Serviços Agrários do Ministério da Agricultura, Marcelo Chissaque, durante uma reunião do conselho consultivo do SETSAN.
    Para a sua sobrevivência, as 450 mil pessoas dependem de apoio alimentar, que está a ser coordenado pelo Instituto Nacional de Gestão de Calamidades (INGC) e pelo Ministério da Agricultura.
    Problema crônico
    A situação de fome em Moçambique é mais crítica nas províncias de Tete e Zambézia, centro do país, Nampula, norte, bem como Gaza e Maputo, sul.
    "Uma das razões desta insegurança é a falta de reservas alimentares. Algumas famílias chegam a passar quatro a cinco meses sem reservas alimentares", afirmou o diretor-adjunto do Ministério da Agricultura.
    A seca prolongada e as cheias cíclicas estão também entre as principais causas da insegurança alimentar crônica em Moçambique.
    Devido à gravidade da situação de fome, o Governo moçambicano pondera a atribuição de um subsídio às famílias para a compra de alimentos nos locais onde haja disponibilidade de gêneros alimentícios, acrescentou Marcelo Chissaque.
    Este subsídio visa mitigar o impacto dos elevados preços dos produtos alimentares. Em certos casos, os preços desses produtos subiram 150 por cento desde Março de 2008, indicou o diretor-adjunto dos Serviços Agrários do Ministério da Agricultura.
    Dados da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura (FAO) indicam que, só na África, vivem 24 milhões de pessoas em situação de subnutrição, sendo a alta dos preços dos bens alimentares uma das causas.

    Fonte: Lusa - http://www.folhagospel.com/htdocs/modules/news/article.php?storyid=11434
    Via: http://www.projetoamor.com

    Postado por Sammis Reachers

    FONTE: Equattoria: 450 mil pessoas passam fome em Moçambique!

    25/08/2009

    LIVROS QUE NÃO ESTÃO NA BÍBLIA

     ASEWQ

    I Crônicas 29:29 cita que as obras do rei Davi estão em três livros: Crônicas de Samuel, de Natã e de Gade. Essas crônicas estão na Bíblia?

    As crônicas de Samuel, o vidente, as do profeta Natã, e as de Gade, o vidente não estão na Bíblia. Evidentemente eram conhecidas quando os livros de Crônicas, que encontramos no Velho Testamento, foram escritos, mas não foram reconhecidas como sendo de inspiração divina para ser preservadas, e não existem mais.

    A ADVERSIDADE

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    A adversidade, ou infortúnio, ocorre a todos nós, em maior ou menor intensidade, em épocas várias. Às vezes são contrariedades triviais, e dizemos "que azar!" ou "que falta de sorte". Quando são de natureza mais séria, procuramos saber a causa. A Bíblia nos diz muito sobre isto, e a seguir temos alguns exemplos.

    SUAS CAUSAS

    O PECADO: Gênesis 3:16-19. A causa fundamental do desgosto, das tristezas, das calamidades e das catástrofes que sofremos é o pecado. Todos pecamos, e por causa do pecado Deus amaldiçoou a terra em que vivemos.

    A DESOBEDIÊNCIA À LEI DE DEUS: Levítico 26:14-20. O povo de Israel, por exemplo, após ter sido libertado da escravidão no Egito, recebeu de Deus a sua Lei, para ser obedecida em sua nação, agora instituída. Se assim não fizesse, sofreria grande adversidade na forma de enfermidades, esterilidade da terra, derrotas e invasões por parte dos seus inimigos, etc.

    O SEU PROPÓSITO

    CASTIGO DO PECADO: 2 Samuel 12:9-12. Embora o rei Davi tivesse grandes virtudes e fosse muito abençoado por Deus por causa da sua fidelidade, Deus não deixou de puni-lo severamente por causa do seu adultério com Bate-Seba, e o virtual assassínio do seu marido, Urías.

    HUMILHAÇÃO: 2 Crônicas 33:11-13. O rei Manassés fez a nação de Israel voltar à idolatria, a tal ponto que queimou seus próprios filhos como oferta a Moloque, praticou adivinhação, agouros, feitiçaria e necromancia. Deus o castigou mediante o exército da Assíria, que assolou o país e levou Manassés cativo para a Babilônia. Por causa disto, Manassés se humilhou diante de Deus mostrando seu arrependimento e reconhecimento que o SENHOR era Deus. Deus teve misericórdia dele e o restaurou como rei; Manassés provou depois que sua conversão foi sincera, restabelecendo o culto ao SENHOR e afastando os ídolos.

    CONDUZIR À PALAVRA DE DEUS: Deuteronômio 8:2-3. O povo de Israel passou fome no deserto, e ficou dependente de Deus para o fornecimento de um alimento especial, o maná; o maná era uma figura da Palavra de Deus, concretizada no envio de seu Filho ao mundo.

    DISCIPLINA E CORREÇÃO: Hebreus 12:5-11. O SENHOR faz uso da adversidade para corrigir aos seus filhos, assim como a punição é necessária na educação dos filhos. É prova de que realmente somos Seus filhos.

    PROVAR A FÉ: 1 Pedro 1:5-8. Assim como o ouro é purificado com o fogo, também nossa fé é provada e é fortalecida mediante as várias provações que nos entristecem enquanto passamos por elas.

    LEVAR AO DESCANSO: Salmo 94:12-13. O descanso, na Bíblia, geralmente significa cessar de sofrer e labutar. Como após a tempestade vem a bonança, após a adversidade vem a bem-aventurança. É necessário passarmos pela primeira para compreendermos e apreciarmos melhor a segunda.

    REAÇÕES

    REBELIÃO: Êxodo 14:4-8, Jó 2:9. Faraó e seu povo sofreram terrivelmente porque recusaram livrar o povo de Israel. Ao invés de se humilharem diante do SENHOR, que provara a eles ser o verdadeiro Deus Todo-Poderoso, eles se rebelaram contra Ele, sofrendo conseqüências desastrosas. A mulher de Jó (que sofreu com ele a perda de todos os seus bens e a de seus filhos) aconselhou a ele que amaldiçoasse a Deus pelo que lhes acontecera; Jó, porém, provou a sua fé submetendo-se a Deus e chamando-a de doida.

    DESCONFIANÇA: Êxodo 6:8-9. Quando Moisés voltou ao Egito, incumbido de libertar o povo de Israel, ele deu essa boa notícia ao povo. Mas o povo não lhe deu atenção por causa do sofrimento pelo qual estava passando: eles já não criam que Deus iria libertá-los.

    RECLAMAÇÃO: Rute 1:20-21. Noemi carregava grande amargura consigo por causa das aflições que havia sofrido depois de ter saído de sua terra.

    INDAGAÇÃO: Jeremias 20:7-10. Lê-se nas entrelinhas que Jeremias estava perplexo: o SENHOR o havia nomeado profeta à nação de Judá, mas ao invés de ser respeitado por isso, ele era desprezado, insultado e castigado não só pelo rei e principais do povo, mas pelos próprios principais dos sacerdotes. Mas sua fé estava firme, como vemos nos versículos que se seguem.

    DESÂNIMO: Provérbios 24:10. Em linguagem moderna, entende-se assim "se você mostrar desânimo no dia da dificuldade, sua força será limitada". Muitos de nós nos inclinamos a desanimar quando a adversidade parece demais: isto nos enfraquece e limita o poder que recebemos de Cristo para vencer.

    ARROGÂNCIA: Salmo 10:6. É a atitude do ímpio, ateu, que prospera em sua injustiça e confia em si próprio.

    ESPERANÇA: Lamentações 3:31-40. O crente diz "acaso não procede do Altíssimo assim o mal como o bem?"; Deus não tem prazer em afligir ou entristecer ninguém, mas queixe-se cada um dos seus próprios pecados; Deus não rejeitará para sempre.

    SUBMISSÃO: Jó 5:17-22. Ser disciplinado por Deus é um privilégio que não deve ser desprezado. Bem aventurado é aquele de quem Deus cuida e que sabe se submeter à vontade divina.

    ALEGRIA: Tiago 1:2-4. Àquele que conhece bem a Deus, as várias provações por que passa lhe dão muita alegria, pois lhe dão perseverança a fim de atingir a perfeição, ou maturidade, e a integridade de caráter, "em nada deficientes".

    A INTERVENÇÃO DIVINA

    USADA CONTRA AS NAÇÕES: 2 Crônicas 15:5-6. As guerras e perturbações que vieram sobre as nações no tempo dos reis de Judá eram, segundo o Espírito de Deus, de origem divina. O reino de Judá havia se afastado de Deus e foi também castigado, mas quando se voltou para Ele e O buscou, Deus se compadeceu dele.

    DEUS CONHECE ...: Salmo 31:7. Deus é onisciente, e tem cuidado especial daqueles que são seus: conhecendo suas angústias ele se mostra benigno e se compadece deles.

    ... SALVA ...: 1 Samuel 10:19. Deus livrou o povo de Israel de todos os seus males e tribulações, mas eles decidiram que era melhor ter um homem como rei à testa do seu governo e de suas guerras.

    ...E REDIME O ATRIBULADO: 2 Samuel 4:9. Davi foi muito perseguido e sofreu muito por causa da inveja do rei Saul, mas quando este morreu em batalha, Davi reconheceu que havia sido redimido pelo SENHOR.

    DEUS AINDA AJUDA O ATRIBULADO MEDIANTE:

    A ORAÇÃO: Jonas 2:1-7. Jonas havia desobedecido a Deus e em conseqüência estava em perigo de vida dentro do estômago de um grande peixe. Daquele lugar ele fez uma oração a Deus, citando vários versículos de Salmos, e declarando sua confiança em que Deus o livraria. Deus assim o fez.

    O CONHECIMENTO DO PROPÓSITO DIVINO: Lamentações 3:31-42 e Romanos 5:3. Nada acontece sem que seja permitido por Deus. Cabe-nos reconhecer isto, e recorrermos a Deus, arrependidos, após compararmos nosso comportamento com o padrão que Deus estabelece em sua Palavra, a fim de que Ele nos socorra. Por outro lado, se somos obedientes a Ele, sabemos que as tribulações são boas para melhorar o nosso caráter, logo devemos ter prazer em passar por elas.

    R David Jones

    FONTE: adversidade

    Menos valores morais = mais criminalidade

     

    As cidades degradadas precisam resgatar o respeito. Não se pode roubar, nem quebrar, nem vender drogas, nem morar na rua. Sem valores morais, toda sociedade acaba no círculo do crime” [1]. Essas palavras são de Rudolph Giuliani, ex prefeito da cidade de Nova York, que tornou-se referência em repressão à criminalidade por ter implatado na cidade americana, entre 1994 a 2002, o chamado sistema tolerância zero. Com mão firme, ele reduziu pela metade as taxas de criminalidade e transfornou a cidade em uma das mais seguras do Estados Unidos.

    Em entrevista à Veja Giuliani disse ainda que “quem não presta atenção nos detalhes não atinge sua meta. Em Nova York, ninguém queria prender o ladrão de rua, só o assaltante que levou 1 milhão de dólares de uma banco ou o chefe de tráfico. O problema é que tanto o ladrãozinho quanto o adolescente que picha muros estão diretamente relacionados ao chefão do tráfico. Um leva ao outro. Um só existe por causa do outro. Antes de mais nada, cidades degradadas pela violência precisam resgatar a moral, o respeito.” Afirma, ainda, que “sem valores morais, toda sociedade acaba no círculo do crime, de uma forma ou de outra“.

    Percebam. Giuliani implantou em Nova York a teoria da “janela quebrada”, tema esse que foi abordado por Charles Colson & Nancy Pearcey no livro “E Agora, Como Viveremos?”. Segundo essa teoria, se uma janela está quebrada e não é consertada depressa, os ofensores potenciais verão isto como um convite para quebrar mais janelas.  As pessoas em geral terão a idéia de que ninguém se preocupa, e de que ninguém parará de quebrar mais e mais janelas. Quando as janelas nunca são consertadas, e mais estão sendo quebradas, um senso de desordem é criado. Um senso que facilita, quando não incita, mais ação criminal. O crime não controlado e a desordem criam mais crime e desordem, e assim se forma um ciclo auto-perpetuante que dispara e realimenta o caos criminal. [1]

    Logo, para evitar os problemas advindos das “janelas quebras”, o estado deve então coibir todo e qualquer tipo de ilicitude; das mais pequenas (pichação) até as mais graves (tráfico de drogas). Nesse caso, não se leva em consideração quanto o poder público irá gastar para coibir as ações criminosas, o importante é acabar com a criminalidade em todos os seus níveis.

    Na contramão desse teoria, vemos no Brasil a tentativa de se liberar as ilicitudes consideradas menores, como o uso pessoal de drogas, por exemplo, como se isso fosse resolver o problema. Mas, como se vê, trata-se de uma atitude absolutamente equivocada.

    Outro ponto importante a ser ressaltado é a questão da moral.  O ex prefeito afirmou acertadamente que sem valores morais, toda sociedade acaba no círculo do crime, de uma forma ou de outra. É isso mesmo, quando os valores morais são destruídos a harmonia social entre em colapso, abrindo-se espaço para o aumento da criminalidade. No sentido inverso, portanto, conclui-se que o fortalecimento dos valores morais promove a edificação da paz social.

    Portanto, mais uma vez, ponto para a cosmovisão cristã, que, baseada na Bíblia, prega a tolerância zero contra a criminalidade e o fortalecimento dos valores morais.

    Notas

    1 – Revista Veja, 17 de junho de 2009

    2 – Disponível em http://www.avozdocidadao.com.br/detailAgendaCidadania.asp?ID=1511

    fonte: Menos valores morais = mais criminalidade « E Agora, Como Viveremos?