30/06/2011

Reflexão Bíblica em Lucas 6.30

VERSÍCULO:“Dê a todo aquele que lhe pedir, e se alguém tirar o que pertence a você, não lhe exija que o devolva.”(Lc 6:30)

PENSAMENTO:Obviamente, não vamos dar dinheiro para uma pessoa que o usaria para comprar drogas ou bebida. Também, como Paulo ensinou, não devemos ajudar pessoas que recusam trabalhar (2 Tess 3:10-12). As palavras de Jesus aqui são exemplos de hipérbole, uma ênfase expressiva comum no discurso hebreu. Jesus sabia que haveria situações em que seria melhor não dar, como haveria situações em que seria certo buscar algo que foi roubado. Mas, no geral, quando uma pessoa pede devemos dar e é melhor deixar uma pessoa ficar com aquilo que tirou de nós. Pode ser algo emprestado ou algo roubado.Se nós confiamos que Deus vê tudo e um dia fará justiça, podemos abrir mão de qualquer coisa, pois o que receberemos de volta da mão do Altíssimo irá muito além de qualquer posse na terra. E como o Provérbio lembrou “Quem trata bem os pobres empresta ao Senhor, e ele o recompensará.” (Prov 19:17).
Fonte: www.hermeneutica.com.br
Deus abençõe a todos!
Pr.Alek Sandro Dias.

29/06/2011

Reflexão Bíblica em Lucas 6.29b)

VERSÍCULO:“Se alguém lhe tirar a capa, não o impeça de tirar-lhe a túnica.”(Lc 6:29b)

PENSAMENTO:Alguns dizem que a Palavra de Deus é antiquada. O que poderia ser mais atual do que um conselho de como agir num assalto! Não é isso que os policiais nos aconselham - não reagir? O ponto não é que nossos pertences não valem nada, nem que alguns, pela sua condição social, ganharam o direito de roubar. O ponto é que os súditos do Reino sabem escolher o que é realmente valioso. Apesar da injustiça e da provocação de criminosos ou perseguidores, há coisas mais importantes do que nossos bens. Há momentos para procurar as autoridades e buscar justiça. E há momentos em que resistir ou reagir ao mal trará perdas maiores ainda. Lembramos as palavras daquela pessoa que refletiu sobre o que não perdeu num assalto. Alguém que sofreu um assalto certa vez fez uma valiosa observação: ele notou que o ladrão levou sua carteira, mas, não sua vida; seu dinheiro, mas, não sua alma. E graças a Deus era o outro que roubava, e não ele. Deus nos abençoou de modo que aquilo que temos de mais valioso ninguém pode roubar (João 10:28-29). Há situações em que a melhor forma de guardar talvez seja abrindo mão de todo o resto.
Fonte: www.hermeneutica.com.br

28/06/2011

A Marcha Para Jesus Vira Ato Contra União Homoafetiva

Marcha para Jesus vira ato contra união homoafetiva

Ricardo Galhardo, iG São Paulo

Temas como legalização da maconha e criminalização da homofobia também pautaram evento, que levou ao menos 1 milhão às ruas em SP.
A 19ª edição da Marcha para Jesus, uma das maiores manifestações religiosas do planeta, se transformou em um ato de afronta ao Supremo Tribunal Federal (STF) e ameaças aos políticos por parte de lideranças evangélicas. Apesar dos esforços dos organizadores para restringir o enfoque a temas religiosos, assuntos como a união civil de pessoas do mesmo sexo, homofobia e legalização da maconha acabaram dominando os discursos de alguns líderes religiosos.

"A marcha não deixa de ser um ato político", resumiu o senador Marcelo Crivella (PRB-RJ), ligado a Igreja Universal do Reino de Deus. O discurso mais radical foi do pastor Silas Malafaia. Com palavreado vulgar, usando termos como "otário" e "lixo moral", Malafaia atacou duramente a decisão do STF de legalizar a união estável entre pessoas do mesmo sexo. "O STF rasgou a Constituição que, no artigo 226, parágrafo 3º, diz claramente que união estável é entre um homem do gênero masculino e uma mulher do gênero feminino. União homossexual uma vírgula", disse o pastor.

Na sequência, Malafaia passou a atacar a decisão do STF de liberar as marchas da maconha no Brasil.
"Amanhã se alguém quiser fazer uma marcha em favor da pedofilia, do crack ou da cocaína vai poder fazer. Nós, em nome de Deus, dizemos não."

A multidão, estimada pela Polícia Militar em 1 milhão de pessoas - e pelos organizadores em 5 milhões - foi ao delírio e respondeu com gritos de "não, não" com os braços levantados para o céu.
Malafaia ameaçou orientar seus fiéis a não votarem em parlamentares que defendem o Projeto de Lei 122/2006, que criminaliza a homofobia no País. "Ninguém aqui vai pagar de otário, de crente, não. Se for contra a família não vai ter o nosso voto", ameaçou.

O pastor defendeu a desobediência por parte de pastores caso o PL 122 seja aprovado. "Eles querem aprovar uma lei para dizer que a Bíblia é um livro homofóbico e botar uma mordaça em nossa boca. Se aprovarem o PL 122 no mesmo dia, na mesma hora, tudo quando é pastor vai pregar contra a prática homossexual. Quero ver onde vai ter cadeia para botar tanto pastor."

'Lixo moral'

Malafaia classificou como "lixo moral" as pessoas que questionam a interferência das igrejas em assuntos do governo e, embora tenha dito que não tem objetivo de instaurar um estado evangélico no Brasil, "os países mais práticos e as democracias mais evoluídas do mundo tem origem no protestantismo".

Já Crivella adotou um tom mais ameno em relação aos direitos civis dos homossexuais, mas foi duro em relação ao STF que, segundo ele, está agindo politicamente e se imiscuindo em temas que dizem respeito ao Legislativo. "O Congresso tem que se levantar contra o ativismo político do STF. Só o Congresso pode detê-los", afirmou o senador.

A contrariedade maior de Crivella é em relação ao ministro Ayres Brito. "Fui o relator do processo de aprovação do Ayres Britto no Senado e na época alguns colegas me alertaram que ele tem pretensões políticas mas não dei ouvidos. Ele foi candidato a deputado pelo PT de Sergipe e não foi eleito. Agora quer se vingar do povo sergipano e levar na mão grande", acusou. Segundo ele, o Congresso trabalha em um projeto de lei que contemple tanto os direitos civis gays quanto os dos pastores evangélicos de pregarem contra a prática homossexual. "O que não pode é querer fazer na marra. Aí desencadeia reações radicais como a que vimos agora a pouco", disse ele, em referência a Malafaia.

O apóstolo Estevam Hernandes, da Igreja Renascer, organizador da marcha, reafirmou o caráter estritamente religioso do evento e disse que manifestações como as de Malafaia e Crivela são opiniões pessoais. Apesar disso, admitiu ser contra o "casamento gay" e a liberação da maconha. Questionado por um repórter sobre o qual fator pesa mais na desagregação da família, o homossexualismo ou o crime de evasão de divisas, pelo qual foi condenado a pena de 140 dias de prisão nos EUA, o apóstolo mudou de assunto.

'A serviço de satanás'

Entre os milhares de pessoas que participaram da marcha, os temas polêmicos também foram os assuntos principais. A reportagem do iG abordou um grupo de oito jovens que veio de Cidade Adhemar para a marcha e perguntou quais as opiniões deles sobre direitos homossexuais, homofobia, aborto e legalização da maconha. Com visual moderno, estilo emo, todos disseram ser contra a união civil de pessoas do mesmo sexo, aborto e legalização das drogas e defenderam os pastores que consideram o homossexualismo uma prática pecaminosa.

"Quem defende o homossexualismo e a maconha está aqui a serviço de Satanás", disse o auxiliar de informática Natanael da Silva Santos, de 19 anos, que foi à marcha usando calça apertada, cinto de taxinhas e a tradicional franja emo. Enquanto a reportagem entrevistava os jovens, a aposentada Jovelina das Cruzes, de 68 anos, ouviu a conversa e fez uma intervenção. "Vocês estão falando sobre o que não conhecem. Meu sobrinho é gay e é um rapaz maravilhoso. Ótimo filho, muito educado, muito honesto e estudioso. Já o meu filho é machão e vive batendo na esposa, não respeita ninguém, não para no emprego."

Quando Jovelina virava as costas para continuar a marcha Natanael, que não se deu por vencido, fez uma observação. "Cuidado, tia. Se o pastor escuta a senhora falando uma coisa dessas ele não deixa mais a senhora entrar na igreja". E Jovelina respondeu. "Igreja é o que não falta por aí. Se me impedirem de ir em uma, vou em outra. Não tem problema."

Fonte do rss

Reflexão Bíblica em Lucas 6.29a)

VERSÍCULO:“Se alguém lhe bater numa face, ofereça-lhe também a outra.”(Lc 6:29a)

PENSAMENTO:Essa é dura. Não sei se essa palavra é mais difícil para homens ou mulheres. Mas, eu fui criado na escola do "não levar desaforo para casa". Eu li essas palavras como jovem e pensei - isso é impraticável. Porém, algumas coisas precisamos entender. Primeiro,Jesus não está nos aconselhando a sofrer violência sem defesa. As autoridades existem para reprimir a criminalidade. É para eles que devemos recorrer se estivermos em perigo (Rom 13:4). Mas, há situações em que teremos que enfrentar hostilidade com amor,sobretudo por nossas convicções Cristãs. Como Darrell L. Bock observou em seu comentário do Evangelho de Lucas: "O amor é disponível, vulnerável, e sujeito ao abuso. Oferecendo a outra face não é tanto uma busca ativa como é um risco natural quando tentamos alcançar aqueles que reagem com desprezo. A vingança é excluída,enquanto fazendo o bem aos hostis é comandado. No contexto de perseguição, oferecendo a outra face significa continuando aministrar, mesmo arriscando mais perseguição, como Paulo fez em Atos 14 e 16". E eu acrescentaria, como Jesus fez em João 18:22-23.Jesus não só falou, ele fez. Se Jesus fez, então pelo poder dele,nós podemos também.
Fonte:www.hermeneutica.com.br

27/06/2011

Reflexão Bíblica em Lucas 6.28b)

VERSÍCULO:“… orem por aqueles que os maltratam.”(Lc 6:28b)

PENSAMENTO: Oposição. Provocação. Hostilidade. Você conhece estas palavras?
Talvez elas são mais que simples palavras para você. Talvez são descrições dolorosas daquilo que você sofre nas mãos de uma pessoa que devia lhe amar. Uma tapa aqui. Um empurrão ali. Pode não ser com a mão, mas, com a língua afiada. De qualquer forma - dói. Às vezes até a alma. O que fazer? Pode reagir. Pode revidar. Sem dúvida, há um certo gosto de "justiça" nisso. Mesmo que não reaja,dá vontade de contar para todo mundo o que essa pessoa fez. Mas, pense em outra possibilidade. Que tal só contar para um? Que tal contar para o único que pode fazer algo definitivo? Só tem um que
pode não só sarar suas feridas, mas, mudar aquela pessoa para sempre. Quando você contar para seu Pai, fale de toda sua dor,derrame toda sua amargura. E depois que ele escutar tudo, peça que ele ajude esta pessoa a lhe enxergar como o filho que você é. Peça ao Pai que ele lhe ajude a viver e ser o filho que você é. Tenho
certeza que você começará a olhar para aquela pessoa cada vez mais como o filho do mesmo Pai que ela também é. E a cura das suas feridas (e as feridas dela também) já terá começado.
Fonte:www.hermeneutica.com.br

Reflexão Bíblica em Lucas 6.28a)

VERSÍCULO:“Abençoem os que os amaldiçoam...”(Lc 6:28a)

PENSAMENTO:É uma coisa abençoar quem faz favores, fala bem de nós ou nos encoraja. Até que dá vontade. "Deus te abençoe também, meu irmão.Tudo de bom para você e sua família." Quantas vezes e com quanta facilidade abençoamos "gente do bem"! Não querendo tirar o mérito destas bênçãos, mas, será que não é parecido com uma troca de favores? Você faz algo de bom para mim e em troca, eu lhe abençôo.Você não fez para receber a bênção e eu não faço pensando em"pagamento". No entanto, não deixa de ser uma retribuição esperada.Além de ser uma troca, com o tempo começa a ser algo feito sem pensar. Quando você diz "Deus te abençoe, irmão" você realmente pensa naquilo que está pedindo? Agora, abençoar uma pessoa que não só deixou de fazer o bem, mas, fez o mal a você - isso requer intenção. Sabemos que as chances são grandes de que não haverá retribuição. Isso não vem de mim. Só pode vir de Deus. Então, na bênção àqueles que nos fazem mal nós nos tornamos meios pelos quais Deus faz algo extraordinário. Pode ser que por meio disso ele abençoe pessoas que de outra forma não seriam abençoadas.Verdadeiramente, tem algo de grandeza nesse ato. E não é disso que,no fundo, todos nós queremos fazer parte, algo muito maior do que nós – algo divino?
Fonte:www.hermeneutica.com.br

Reflexão Bíblica em Lucas 6.27

VERSÍCULO:“Mas eu digo a vocês que estão me ouvindo: Amem os seus inimigos, façam o bem aos que os odeiam.”(Lc 6:27)

PENSAMENTO:Amar seu inimigo? Ninguém faz isso facilmente. Tem que ser um ato de vontade. O verbo "amar" aqui é um imperativo. É uma ordem.Ela é cumprida não no aconchego de um sentimento florido, mas, na luta para resgatar um filho perdido de seu Pai. Deus lhe escolheu para amar um filho dEle? É seu inimigo? Pode ser que na vida daquela pessoa não haja ninguém melhor que você para comunicar o amor profundo de Deus. Tem motivos para sentir raiva ou revolta?Talvez seja por isso que você seja o candidato mais convincente para comunicar o amor do Pai a essa pessoa. Confie em Jesus. Ele sabe o quanto custa amar seus inimigos. Você lembra o quanto ele pagou para amar a mim e a você quando nós ainda éramos inimigos dele?
Fonte:www.hermeneutica.com.br

24/06/2011

Reflexão Bíblica em Lucas 6.26

VERSÍCULO:“Ai de vocês, quando todos falarem bem de vocês, pois assim os antepassados deles trataram os falsos profetas.”(Lc 6:26)

PENSAMENTO:Há elogios que são sinceros e legítimos. É bom e bíblico encorajar uns aos outros. Mas, quando todos (ou ainda a maioria)falam bem de nós alguma coisa está errada. Ser fiel à palavra de Deus, tomar o lado de Jesus e seguir a orientação do Espírito naturalmente criará inimigos para nós. Se o mundo odeia Jesus é impossível ser fiel ao Senhor e popular entre a maioria aqui (João 15:18-19; 17:14; 1 João 3:13). Mesmo no meio do povo de Deus os profetas descobriram isso. Que possamos buscar agradar tão somente o Senhor. Se alguém falar bem de nós, que seja Ele.
Fonte:www.hermeneutica.com.br

23/06/2011

É Sempre uma Falta de Amor Criticar e Julgar?

Por Augustus Nicodemus Lopes

Tornou-se comum evangélicos acusarem de falta de amor outros evangélicos que tomam posicionamentos firmes em questões éticas, doutrinárias e práticas. A discussão, o confronto e a exposição das posições de outros são consideradas como falta de amor.

Essa acusação reflete o sentimento pluralista e relativista que permeia a mentalidade evangélica de hoje e que considera todo confronto teológico como ofensivo. Nossa época perdeu a virilidade teológica. Vivemos dias de frouxidão, onde proliferam os que tremem em frêmito diante de uma peleja teológica de maior monta, e saem gritando histéricos, "linchamento, linchamento"!

Pergunto-me se a Reforma protestante teria acontecido se Lutero e os demais companheiros pensassem dessa forma.

É possível que no calor de uma argumentação, durante um debate, saiam palavras ou frases que poderiam ter sido ditas ou escritas de uma outra forma. Aprendi com meu mentor espiritual, Pr. Francisco Leonardo Schalkwijk, que a sabedoria reside em conhecer “o tempo e o modo” de dizer as coisas (Eclesiastes 8.5). Todos nós já experimentamos a frustração de descobrir que nem sempre conseguimos dizer as coisas da melhor maneira.

Todavia, não posso aceitar que seja falta de amor confrontar irmãos que entendemos não estarem andando na verdade, assim como Paulo confrontou Pedro, quando este deixou de andar de acordo com a verdade do Evangelho (Gálatas 2:11). Muitos vão dizer que essa atitude é arrogante e que ninguém é dono da verdade. Outros, contudo, entenderão que faz parte do chamamento bíblico examinar todas as coisas, reter o que é bom e rejeitar o que for falso, errado e injusto.

Considerar como falta de amor o discordar dos erros de alguém é desconhecer a natureza do amor bíblico. Amor e verdade andam juntos. Oséias reclamou que não havia nem amor nem verdade nos habitantes da terra em sua época (Oséias 4.1). Paulo pediu que os efésios seguissem a verdade em amor (Efésios 4.15) e aos tessalonicenses denunciou os que não recebiam o amor da verdade para serem salvos (2Tessalonicenses 2.10). Pedro afirma que a obediência à verdade purifica a alma e leva ao amor não fingido (1Pedro 1.22). João deseja que a verdade e o amor do Pai estejam com seus leitores (2João 3). Querer que a verdade predomine e lutar por isso não pode ser confundido com falta de amor para com os que ensinam o erro.

Apelar para o amor sempre encontra eco no coração dos evangélicos, mas falar de amor não é garantia de espiritualidade e de verdade. Tem quem se gabe de amar e que não leva uma vida reta diante de Deus. O profeta Ezequiel enfrentou um grupo desses. “... com a boca, professam muito amor, mas o coração só ambiciona lucro” (Ezequiel 33.31). O que ocorre é que às vezes a ênfase ao amor é simplesmente uma capa para acobertar uma conduta imoral ou irregular diante de Deus. Paulo criticou isso nos crentes de Corinto, que se gabavam de ser uma igreja espiritual, amorosa, ao mesmo tempo em que toleravam imoralidades em seu meio. “... contudo, andais vós ensoberbecidos e não chegastes a lamentar, para que fosse tirado do vosso meio quem tamanho ultraje praticou? Não é boa a vossa jactância...” (1Co 5.2,6). Tratava-se de um jovem “incluído” que dormia com sua madrasta. O discurso das igrejas que hoje toleram todo tipo de conduta irregular em seus membros é exatamente esse, de que são igrejas amorosas, que não condenam nem excluem ninguém.

Ninguém na Bíblia falou mais de amor do que o apóstolo João, conhecido por esse motivo como o “apóstolo do amor” (a figura ao lado é uma representação antiquíssima de João) Ele disse que amava os crentes “na verdade” (2João 1; 3João 1), isto é, porque eles andavam na verdade. "Verdade" nas cartas de João tem um componente teológico e doutrinário. É o Evangelho em sua plenitude. João ama seus leitores porque eles, junto com o apóstolo, conhecem a verdade e andam nela. A verdade é a base do verdadeiro amor cristão. Nós amamos os irmãos porque professamos a mesma verdade sobre Deus e Cristo. Todavia, eis o que o apóstolo do amor proferiu contra mestres e líderes evangélicos que haviam se desviado do caminho da verdade:


- “Eles saíram de nosso meio; entretanto, não eram dos nossos; porque, se tivessem sido dos nossos, teriam permanecido conosco; todavia, eles se foram para que ficasse manifesto que nenhum deles é dos nossos” (1Jo 2.19).

- “Quem é o mentiroso, senão aquele que nega que Jesus é o Cristo? Este é o anticristo, o que nega o Pai e o Filho” (1Jo 2.22).

- “Aquele que pratica o pecado procede do diabo” (1Jo 3.8).

- “Nisto são manifestos os filhos de Deus e os filhos do diabo” (1Jo 3.10).

- “todo espírito que não confessa a Jesus não procede de Deus; pelo contrário, este é o espírito do anticristo, a respeito do qual tendes ouvido que vem e, presentemente, já está no mundo” (1Jo 4.3).

- “... muitos enganadores têm saído pelo mundo fora, os quais não confessam Jesus Cristo vindo em carne; assim é o enganador e o anticristo... Todo aquele que ultrapassa a doutrina de Cristo e nela não permanece não tem Deus... Se alguém vem ter convosco e não traz esta doutrina, não o recebais em casa, nem lhe deis as boas-vindas. Porquanto aquele que lhe dá boas-vindas faz-se cúmplice das suas obras más” (2Jo 7-1).

Poderíamos acusar João de falta de amor pela firmeza com que ele resiste ao erro teológico?

O amor que é cobrado pelos evangélicos sentimentalistas acaba se tornando a postura de quem não tem convicções. O amor bíblico disciplina, corrige, repreende, diz a verdade. E quando se vê diante do erro seguido de arrependimento e da contrição, perdoa, esquece, tolera, suporta. O Senhor Jesus, ao perdoar a mulher adúltera, acrescentou “vai e não peques mais”. O amor perdoa, mas cobra retidão. O Senhor pediu ao Pai que perdoasse seus algozes, que não sabiam o que faziam; todavia, durante a semana que antecedeu seu martírio não deixou de censurá-los, chamando-os de hipócritas, raça de víboras e filhos do inferno. Essa separação entre amor e verdade feita por alguns evangélicos torna o amor num mero sentimentalismo vazio.

O amor, segundo Paulo, “é paciente, é benigno; o amor não arde em ciúmes, não se ufana, não se ensoberbece, não se conduz inconvenientemente, não procura os seus interesses, não se exaspera, não se ressente do mal; não se alegra com a injustiça, mas regozija-se com a verdade; tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta” (1Coríntios 13.4-7). Percebe-se que Paulo não está falando de um sentimento geral de inclusão e tolerância, mas de uma atitude decisiva em favor da verdade, do bem e da retidão. Não é de admirar que o autor desse "hino ao amor" pronunciou um anátema aos que pregam outro Evangelho (Gálatas 1). Destaco da descrição de Paulo a frase “O amor regozija-se com a verdade” (1Coríntios 13.6b). A idéia de “aprovar” está presente na frase. O amor aprova alegremente a verdade. Ele se regozija quando a verdade de Deus triunfa, quando Cristo está sendo glorificado e a igreja edificada.

Portanto, o amor cobrado pelos que se ofendem com a defesa da fé, a exposição do erro e o confronto da inverdade não é o amor bíblico. Falta de amor para com as pessoas seria deixar que elas continuassem a ser enganadas sem ao menos tentar mostrar o outro lado da questão.

Fonte: [ O Tempora, O Mores! ]

Reflexão Bíblica em Lucas 6.25

VERSÍCULO:“Ai de vocês, que agora riem, pois haverão de se lamentar e chorar.” (Lc 6:25)

PENSAMENTO:Os magos procurando o recém nascido rei dos judeus sentiram profunda alegria ao verem a estrela (Mt 2:10). O homem que achou o tesouro oculto no campo vendeu tudo que tinha, transbordando de alegria (Mt 13:44). O discípulo se alegra, sabendo que seu nome está escrito no livro da vida (Lc 10:20). Jesus deixou seu gozo a seus discípulos (João 15:11). Aqueles que riem de Jesus e seus seguidores um dia lamentarão. Aqueles que conhecem a alegria do Senhor serão felizes para sempre.
Fonte:www.hermeneutica.com.br

22/06/2011

Pr. Silas Malafaia manifesta-se:

Após a polêmica gerada pela aprovação da marcha da maconha no Supremo Tribunal Federal, o pastor Silas Malafaia manifesta-se em nota:

“O Supremo Tribunal Federal (STF) aprovou, por unanimidade, a marcha em favor da descriminalização da maconha no Brasil. O argumento é que ninguém pode violar a liberdade de expressão, direito garantido pelo artigo 5º da Constituição. Com isto, eles acabaram de 'enterrar', 'por tabela', o PL 122.

Se o brasileiro tem o direito de expressar-se a favor do uso da maconha, que é crime, então podemos expressar nossa opinião contra a prática homossexual, tendo em vista não só a liberdade de expressão, como também a religiosa. Agora eu quero ver os grupos homossexuais e a imprensa chamarem de homofóbico quem é contra a prática homossexual. Como bem declarou o STF, não podemos em hipótese alguma impedir a liberdade de expressão. O absurdo é liberar a apologia de algo que é crime, previsto em lei.”

Fonte: Vitória em Cristo

Reflexão Bíblica em Lucas 6.25

VERSÍCULO:“Ai de vocês, que agora têm fartura, porque passarão fome.”(Lc 6:25)

PENSAMENTO:A culpa é minha se uma pessoa cata e come lixo por trás do prédio onde eu moro? É minha responsabilidade alimentar cada pessoa passando fome no meu bairro? Há perguntas que servem mais para defender do que para esclarecer; mais para desculpar do que para solucionar. Madre Teresa disse, "Quando uma pessoa pobre morre de fome, isso não aconteceu porque Deus não cuidou dela. Isso aconteceu porque nem eu nem você quisemos dar àquela pessoa o que ela precisava". O lamento daqueles que passarão a eternidade com fome não será pelos bens que se foram, mas pelas oportunidades que perderam. Será que tem alguma oportunidade lhe esperando ainda hoje? Um copo d’água, um sanduíche, ou um quilo de alimento – basta isso para tirar a sede ou a fome de alguém que você verá no porvir.Pode ser o próprio Jesus (Mt 25:40).
Fonte:www.hermeneutica.com.br

21/06/2011

Homem passa dias construindo Arca de Noé, idêntica como descrita na Bíblia.

Se Noé tivesse se deparado com o estado-babá moderno, o repúdio dos vizinhos ou alguns dos outros obstáculos que Johan Huibers tem enfrentado, o reino animal poderia ser diferente hoje em dia.

Huibers, 60 anos, bem-sucedido proprietário de uma grande construtora, tem passado os últimos anos construindo uma arca idêntica em tamanho à que Noé teria construído segundo o Gênesis: 300 côvados de comprimento, ou 137 metros; 30 côvados de altura, aproximadamente três andares; e 50 côvados, ou 23 metros, de largura. O côvado da Bíblia, diz Huibers, era a distância entre a ponta dos dedos e o cotovelo, ou nesse caso, mais ou menos 46 centímetros.

Ele está construindo a arca com pinheiro sueco, porque algumas versões da Bíblia descrevem a madeira com que Deus ordenou o uso a Noé como sendo 'madeira de resina’, que Huibers diz ser o pinheiro.

“Devemos terminar a obra no meio de julho,” diz ele, conduzindo um visitante pelos cavernosos pavimentos da arca, ainda cheirando a pinheiro fresco.

Fonte:www.rededosenhor.com.br

Reflexão Bíblica em Lucas 6.24

VERSÍCULO:“Mas ai de vocês, os ricos, pois já receberam sua consolação."(Lc 6:24)

PENSAMENTO:Jesus não está condenando riqueza por si só, nem exaltando a pobreza em si como virtude. Ele está nos alertando de que a escolha por riqueza ou bens materiais no lugar do Reino de Deus é um mau negócio. Toda a recompensa que teremos se dará aqui - e mais nada.Quem sai desta vida com alguma coisa? Tudo que podemos acumular aqui e tudo que iremos desfrutar em poucos anos acabará. Nossa escolha pelo Reino pode trazer prejuízo e perda aqui. Mas, acumula tesouro incalculável no lugar para onde iremos passar eternidade.Como diz aquele lindo cântico: “aquele que a ti escolher um tesouro maior terá”.
Fonte:www.hermeneutica.com.br

20/06/2011

Pode Um Cristão ser Membro da Maçonaria?

do Bereianos
Por Marvin Kamps

Recentemente, fui confrontado com a pergunta: "ser membro da Igreja de Cristo era compatível com a filiação na Loja Maçónica, ou Maçonaria?" Fiz um estudo detalhado do que constitui a Maçonaria, a fim de que eu pudesse chegar a uma convicção pessoal, na tentativa de responder à pergunta acima.

Gostaria de compartilhar contigo o que eu descobri. Além disso, peço-te que em oração consideres a minha avaliação e juízo sobre esta questão da compatibilidade entre a Loja Maçónica e a Igreja de Cristo.

Em primeiro lugar, ao tratar este assunto, vou descrever brevemente os aspectos organizacionais da Maçonaria e depois avaliá-la como uma organização religiosa.

Maçonaria ou a Ordem Maçónica teve o seu início na Inglaterra. Ela era originalmente uma sociedade de construtores de catedrais no século 17. Os maçons de pedra e cortadores de pedra constituíam-se como os seus membros. A Loja Maçónica foi oficialmente criada no ano de 1717 na Inglaterra. Da Inglaterra, a Maçonaria rapidamente se espalhou para a Europa continental e em 1740 para a América do Norte. Por mais de 250 anos "os homens usam os “knelt” para empossar o juramento solene às Lojas Maçónicas. A Maçonaria foi organizada na Inglaterra, mas quatro em cada cinco maçons no mundo vivem agora nos E.U.A. Eles e os seus irmãos em outros países têm feito da Maçonaria a maior sociedade secreta internacional."1 Há mais de 16.000 Lojas Maçónicas neste país com uma sociedade de mais de quatro milhões e meio de membros. Como os maçons são poderosos, é difícil dizer, mas "num único ano, a maioria dos governadores estaduais, senadores e representantes dos E.U.A. são susceptíveis de serem maçons."2 Podes saber que existe algo chamado de grau 32º de Maçon. É o mais alto grau da Maçonaria, embora haja também um grau 33º honorífico. Os três graus básicos da Maçonaria são os de Aprendiz, Camarada, e Mestre Maçónico. Estes três graus constituem a Loja Azul ou simbólica.

Neste país depois de se atingir o 3º grau de Mestre Maçon, pode-se seguir um ou ambos os dois ritos maçónicos. "Um Mestre Maçom pode optar por subir uma ou ambas as duas escadas maçónicas dos ritos elevados: o Escocês ou o York ... Cerca ... de um em cada quatro mestres, tomaram o rito escocês."3 Um em cada dez Maçons pertencem ao rito York, que está fechado para os judeus e outros não-cristãos. Os principais oficiais de uma Loja Maçónica são o Mestre, o Director Sénior, o Director Júnior. O Mestre ou capelão começa a reunião pela leitura de uma porção da Escritura e com uma palavra de oração ao Ser Supremo.

A Composição da Loja é vedada aos negros e para aqueles que não têm um corpo são, como o cego e o aleijado. O candidato à adesão precisa expressar alguma crença num poder maior do que ele próprio... um confesso ateu não pode ser feito um Maçon.4

O candidato à adesão deve também fazer um juramento para manter inviolados os segredos da ordem. Os segredos incluem todas as instruções dadas na loja, os eventos da reunião, incluindo o extensivo e misterioso ritual, e as diferentes senhas secretas da Loja e cumprimentos que servem como um modo de identificação de um Maçom para outro. O juramento do Digitado Aprendiz é em parte: "Por tudo isto e estas eu sinceramente e solenemente prometo e juro sem equívocos... Vincular a mim mesmo sob pena nada menor do que ter minha garganta cortada de ponta a ponta, a minha língua arrancada pela as suas raízes... se consciente... violar este meu solene juramento... Assim, ajude-me Deus..."5

Lá está relacionada com a indução na maçonaria também uma misteriosa, degradante, humilhante iniciação. Não pretendo descrever, mas podes verificar alguma literatura disponível se desejares. O ponto do rito iniciático é para impressionar sobre o candidato que, como ele se torna um membro da Loja, ele passa da escuridão e da ignorância da não-maçonaria para a "luz" de maçonaria. De fato, a iniciação é a imitação dos candidatos do levantar dos mortos, uma intelectual e espiritual ressurreição.

À medida que concluímos a nossa descrição da Loja Maçónica como uma organização, peço-te que consideres a seguinte definição de Maçonaria, tal como previsto por alguns dos seus próprios adeptos, "Maçonaria é a actividade de unir estreitamente os homens que estão empregando formas simbólicas prestado principalmente a partir do comércio e da arquitectura maçom, trabalhar para o bem-estar da humanidade, moralmente esforçando para permitir que eles e outros, e, assim, trazer uma liga universal da humanidade, que eles aspiram exibir agora mesmo em pequena escala."6

Esta definição fala de um compromisso, um compromisso religioso. A Maçonaria é uma religião.

É uma religião orgulhosa! "É verdade que a alvenaria não é uma religião, mas é Religião, um culto em que todos os bons homens podem-se unir, que eles podem compartilhar a fé de todos."7 A afirmação bastante orgulhosa, como compreendes. Maçonaria, nesse sentido então, transcende todos os elementos periféricos em todas as outras religiões ou crenças e une-os num grande princípio, que supostamente é o coração e a alma de toda a religião. Hutchison observa: "A Maçonaria direcciona-nos a nos alienar das confinadas e fanáticas noções e ensina-nos que a humanidade é a alma da religião... e nós como Maçons só perseguimos a religião universal, a Religião da Natureza."8 E de Mackey lemos: "A religião da Maçonaria é cosmopolita, universal... Deus está igualmente presente com o piedoso hindu no templo, o judeu na sinagoga, o maometano na mesquita, e os cristãos na Igreja."9 Esta é a religião do Natureza ou a religião do humanismo. Os seus princípios e objectivos são a expressão do que o homem vai fazer, em nome do bem da humanidade. A Maçonaria identifica Deus com a Natureza. O homem torna-se seu próprio Deus. Sendo que a Natureza é Deus e o homem é o chefe intelectual de toda a natureza, é lógico que o homem deve definir a sua própria religião. A Maçonaria recusa-se a reconhecer que Deus é o independente, auto-suficiente Deus. Aquele que é o Criador e Legislador de todas as coisas. Deus deve, em e através de um acto de revelação definir o conteúdo e objecto de culto para o homem.

O deus da Maçonaria tem muitos nomes diferentes. Ele é o "Grande Arquitecto," o "Ser Supremo," o "Olho que tudo vê" o “Grande Ser." Este deus dos maçons não é o Único, Pessoal, Triúno, e Vivo Deus das Sagradas Escrituras. Os maçons têm um conceito panteísta de Deus. Deus é Natureza e a Natureza é Deus. "O seu D.E.U.S. é apenas um símbolo da natureza; ‘Natureza auto originada, a causa da sua própria existência, como diz Pike.’"10 O deus da Maçonaria é um ídolo da mente. Um Deus que o homem inventou para seus próprios fins!

No lugar de encontro da Loja, há um altar, e colocado no altar, está uma Bíblia. Que concepção do "bom livro" tem a Maçonaria? A Maçonaria, lembra-te, aceita homens de todos os credos em sua fraternidade, e, conseqüentemente, aceita todos os "bons livros", de todas as religiões. Os Maçons são mentes abertas! Os Maçons freqüentemente citam a Bíblia Sagrada, que de fato empresta a este movimento do mal uma fachada de respeitabilidade. Suas passagens preferidas são as relativas à construção do templo, os profetas, e os quatro evangelhos. Nos escritos da Maçonaria encontram-se repetidas referências ao bom pastor, ao bom Samaritano, à Arca da Aliança, ao castiçal de ouro, o templo e o seu sacerdócio, e até mesmo à ressurreição. Mas todas estas expressões e o que elas significam e representam, segundo as Escrituras são corrompidas e distorcidas pela Maçonaria. A Bíblia da Maçonaria não é a autoritária e infalível Palavra, "a sua Bíblia não é o livro cristão de revelação divina... mas apenas um dos muitos livros religiosos, como o Alcorão, os Vedas, a Zendavesta, o Livro do mormonismo, etc. "11 A Maçonaria irá tolerar qualquer mentira.

Mas o verdadeiro cristianismo é intolerante com a mentira. O crente confessa que só Deus pode e revela a verdade. O único registro do auto-revelador discurso de Deus para nós é o registrado nas Escrituras. O crente contesta a alegação de revelação de qualquer e de todos os livros que não sejam a Bíblia. A verdade é intolerante com a mentira, por amor ao nome de Deus. O Cristianismo condena como produtos do pecado o Corão, o livro de Mórmon, etc. Tu podes perceber então que a alvenaria tem muitos "bons livros." Apesar de afirmar aceitar a Bíblia como Palavra de Deus, na realidade, nega este fato. Isto é verdade, pela Maçonaria deixar de reconhecer a posição exclusiva da Bíblia como o único infalível, totalmente inspirado registro da revelação do único triúno Deus. A tentativa da Maçonaria de equacionar a Bíblia e o Alcorão, por exemplo, vendo-os como tendo igual valor e validade, está a negar a única, exclusiva posição da Sagrada Escritura. O assunto não é relativo.

O que a Maçonaria tem a dizer sobre Jesus Cristo? A Maçonaria opta por ignorar, em vez de negar explicitamente, a divindade de Cristo Jesus. Mas a sua tentativa de ignorar a pedra angular da Igreja não irá livrá-los da condenação. A Bíblia, como Palavra de Deus, exige que todos acreditem, ninguém tem o direito de ignorar a questão. Cristo confronta cada homem com a pergunta pertinente: "Quem vós dizeis que eu sou?" Nós temos, o homem tem de acreditar e confessar que Jesus é o eterno Filho de Deus na carne, o Salvador do Seu povo eleito.

Há muitos que condenam o secretismo das Lojas, há muitos que condenam os seus "monstruosos juramentos." Ah, pode-se dizer que estes juramentos são apenas diversão inocente, coisas de crianças, mas isso não é verdade. A questão de um juramento é um assunto espiritual sério. Quando alguém faz um juramento, ele chama Deus para testemunhar a verdade da sua declaração. Os maçons compreendem esse fato também... Basta ler novamente os juramentos da Loja e o seu sigilo; mas o que temos de compreender claramente é que a sua confidencialidade e todos os seus juramentos repulsivos são apenas questões periféricas. A Loja Maçónica está errada em mais pontos básicos. Sabe, também, que os seus erros básicos não são erros inocentes de julgamento, mas que são deliberadas rejeições da verdade das Escrituras. A Loja Maçónica nega a verdade relativamente a um Único, Vivo, Eterno, Triúno Deus, rejeita a revelação, recusa-se a confessar a eterna divindade de Nosso Senhor Jesus Cristo. Este é o cerne da questão! Uma vez que a religião da Loja Maçónica está errada em seu centro, é completamente errada em todos os seus aspectos. É a religião do homem, Humanismo. A Maçonaria apoia-se num não-escritural, descrente conceito de antropologia, pecado, fraternidade, unidade e salvação.

A Loja Maçónica é uma organização anti-cristã. Sua religião não é apenas errada... é anti-cristã! É a tentativa do homem orgulhoso, (o que certamente irá falhar) para estabelecer esta fraternidade universal dos homens contra a Una, Santa, Igreja Universal de Jesus nosso Senhor. Somente na Igreja de Cristo está em e pode ter Irmandade. Crentes em todas as nações e em todas as idades são um na fé em Cristo, porque Cristo redimiu-nos de maneira que nós devemos ser um nEle.

Permitam-me concluir esta matéria com a seguinte sucinta avaliação dos maçons: "... A Maçonaria é uma seita religiosa diametralmente oposta ao cristianismo ... A moralidade da Maçonaria é uma sensualidade pagã; a sua muito elevada benevolência é desprovida da caridade de Cristo; a sua história mostra ser a Maçonaria o renascimento do misticismo pagão, a aplicação dos princípios religiosos dos humanistas, que atentou para levar o mundo de volta ao paganismo."12

Essa é a minha avaliação! Você concorda?

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Notas:

1 William J. Whalen, Handbook of Secret Organizations (Milwaukee: Burce Pub. Co., 1966), p. 46.
2 Ibid., p. 53.
3 Ibid., p. 54.
4 Albert Mackey, An Encyclopedia of Freemasonry (Philadelphia: Moss and Co., 1875), p. 315.
5 Whalen, Op. cit., p. 57.
6 J. F. Newton, The Builders (New York: Macoy Pub. and Masonic Supply Co., 1930), p. 241.
7 Ibid., p. 251.
8 Ibid., p. 258.
9 Mackey, Loc. cit.
10 Arthur Pruess, Dictionary of Secret and Other Societies (St. Louis, Mo.: B. Herder Book Co., 1924), p. 143.
11 Pruess, Loc. cit.
12 Pruess, Loc. cit.

Tradução: [ Soberana Graca ]
Via: [ Eleitos de Deus ]

Reflexão Bíblica em Lucas 6.23

VERSÍCULO:“Regozijem-se nesse dia e saltem de alegria, porque grande é a sua recompensa nos céus. Pois assim os antepassados deles trataram os profetas.”Lc 6:23.

PENSAMENTO:Você está sofrendo por fazer o bem? Seguir Jesus está lhe custando caro? Jesus lhe chama a olhar duas coisas importantes: seu futuro e seu passado. Da perspectiva celestial qualquer dificuldade que passamos aqui por causa de Jesus só aumenta as bênçãos que nos esperam. De olho no passado, Deus está construindo através de nós uma linhagem que volta a grandes servos como os profetas. Olhando o futuro, ou o passado, nosso presente é motivo de comemoração. Somos honrados por Deus e ele não esquecerá. Ou como Paulo lembrou “os nossos sofrimentos leves e momentâneos estão produzindo para nós uma glória eterna que pesa mais do que todos eles. Assim, fixamos os olhos, não naquilo que se vê, mas no que não se vê, pois o que se vê é transitório, mas o que não se vê é eterno.” (2 Co 4:17-18). Que Deus lhe ajude a enxergar de onde você veio e para onde está indo.
Fonte:www.hermeneutica.com.br

Reflexão Bíblica em Lucas 6.22

VERSÍCULO:“Bem-aventurados serão vocês, quando… eliminarem o nome de vocês, como sendo mau, por causa do Filho do homem.”Lc 6:22.

PENSAMENTO:Uma das coisas mais difíceis de sofrer é ter nosso nome injuriado ou desprezado. Atacar o nome de uma pessoa é uma agressão à sua essência. Dói mais ainda quando sofremos isso por causa de Cristo. Que nunca seja provocado por nós. Se temos que sofrer por causa de Jesus, que seja porque estamos vivendo e agindo como Ele na busca de fazer o bem. Assim, qualquer sofrimento que passamos aqui Deus converterá em glória para exaltar o nome de Jesus e luz para guiar outros até Ele.
Fonte:www.hermeneutica.com.br

18/06/2011

Reflexão Bíblica em Lucas 6.22

VERSÍCULO:“Bem-aventurados serão vocês, quando os odiarem, expulsarem e insultarem..." Lc 6.22.

PENSAMENTO:A epístola a Diognetus do segundo século descreve Cristãos assim: "Eles amam todos os homens, no entanto, são perseguidos por todos... Eles são mortos, mas, recebem vida. Eles vivem na miséria,mas, trazem riqueza a muitos... são caluniados, mas, abençoam; são insultados, mas, respeitam. Fazendo o bem eles são punidos como malfeitores, sendo punidos eles regozijam, como se fossem revigorados." Se você não sofre por Cristo hoje, saiba que muitos dos seus irmãos sofrem. Pode ser um discípulo num país que reprime o Cristianismo. Pode ser um Cristão numa família mundana ou que só aceita certa "linha" de doutrina. Seja qual for o caso, há irmãos nossos que sofrem e são excluídos por causa de Jesus. Lembre deles em suas orações e ore a Deus para que sejam cada vez mais fiéis a Jesus. Ore para que saibam o quanto Ele os ama e quão grande é o tesouro que os espera.
Fonte:www.hermeneutica.com.br

17/06/2011

Reflexão Bíblica em Lucas 6.21

VERSÍCULO:“Bem-aventurados vocês, que agora choram, pois haverão de rir”. Lc 6:21

PENSAMENTO:A alegria que Jesus traz não é de um parque de diversão ou de uma piada hilária. É de uma felicidade que nasce dentro de nós pelo imenso prazer de estar vivendo a melhor de todas as vidas. Como no caso daqueles com fome, Jesus não está exaltando a tristeza como virtude. Ele está prometendo que aqueles que choram agora um dia haverão de rir. Seguir Jesus eventualmente traz sofrimento e tristeza para todo discípulo. Pode ser o afastamento de um amigo, a falta de compreensão de um parente ou até perseguição por causa de Cristo. Pode ser pelo nosso próprio pecado. Seja qual for o motivo,a fé em Jesus é também a fé que um dia "Deus enxugará dos se s olhos toda lágrima" (Ap 7.17) porque o motivo daquela tristeza terá sumido para nunca mais voltar e dará lugar a uma alegria imensa que durará para eternidade.
Fonte:www.hermeneutica.com.br

16/06/2011

O STF é mesmo o guardião da Constituição Federal?

Não é estranho que temas polêmicos, envolvendo a homoafetividade (e também a homossexualidade) e a manifestação pró-liberalização das drogas, tenham recebido votações unânimes e esmagadoras no Superior Tribunal Federal? Os resultados, respectiva e surpreendentemente, foram 10 a 0 e 8 a 0.

Penso que decisões sobre assuntos tão polêmicos deveriam resultar de muito debate e votação equilibrada, considerando os anseios de todos os cidadãos brasileiros. Afinal, nos casos supramencionados, ficou claro que as decisões do STF foram anticonstitucionais.

No caso do reconhecimento da união estável entre homossexuais ignorou-se que o fato de a Constituição Federal reconhecer como entidade familiar o casal formado por homem e mulher. Já a decisão favorável às marchas da maconha e outras drogas foi defendida pelos ministros com base na liberdade de expressão...

O jornalista Reinaldo Azevedo (da Veja), com a sua contundência habitual, protestou: “Se a liberdade de expressão e a liberdade de reunião garantem o direito de discutir ‘qualquer assunto’, como frisou o ministro Ayres Britto, por que não se poderia pedir a descriminação da pedofilia? Afinal, simplesmente debater não significa praticar”.

E se o movimento LGBTUVWXYZ, por exemplo, reinvidicar o direito de fazer uma marcha pedindo o fechamento de todas as igrejas evangélicas, posto que estas são contrárias à agenda do homossexualismo? Isso não é difícil de ocorrer, pois, recentemente, um deputado federal, eleito pelos bbbrasileiros, disse que se dedicaria à “nobre” tarefa de extinguir a influência cristã na sociedade brasileira. Qual seria a decisão do STF?

Curiosamente, enquanto os ministros evocam a liberdade de expressão, garantida na Constituição Federal, para liberar a marcha pró-maconha-cocaína-LSD-crack-cola-de-sapateiro-etc., a senadora Marta Suplicy quer a aprovação urgente do aberrante e nefando PLC 122, clara e unilateralmente favorável aos homossexuais e inconstitucionalmente contrário à liberdade de expressão!

O STF, pretenso guardião da Constituição Federal, está mesmo a serviço de toda a sociedade brasileira? Como puderam todos os ministros votarem a favor do reconhecimento da união estável de pessoas do mesmo sexo como entidade familiar? Como pôde a maioria esmagadora dos ministros votar a favor da marcha marcial dos defensores das drogas?

Segue-se que as decisões do STF têm sido muito mais políticas do que jurídicas, atendendo aos anseios de grupos liberais, revolucionários, que não prezam a família e os valores morais. Qual será o próximo tema polêmico que os senhores ministros do Supremo votarão de forma unânime, como se fosse a decisão mais natural e sensata a ser tomada, ignorando milhões de cidadãos contrários a elas e a própria Carta Magna?

Fonte:blog do Ciro Sanches Zibordi.

Reflexão Bíblica em Lucas 6.21

VERSÍCULO:Bem-aventurados vocês, que agora têm fome, pois serão satisfeitos”.Lc 6:21.

PENSAMENTO:Deus vê a miséria que tem na terra. Ele não está cego. A fome é uma das piores sensações e uma das mais gritantes injustiças que existe aqui. É uma coisa passar fome quando ninguém tem o que comer numa terra devastada e seca. É outra coisa aguentar aquela dor no seu estômago sabendo que pessoas do outro lado da rua têm pão com fartura. Será que a promessa que Jesus fez aqui espera encontrar seu cumprimento em nós? Será que nós fazemos parte da bem-aventurança? Foi Madre Teresa que disse "Se você não consegue alimentar cem pessoas, pelo menos alimente uma". Se fazemos isso e damos glória a quem é devido, então já se cumpre diante de nós essa maravilhosa promessa de Jesus.
Fonte:hermeneutica.com.br

15/06/2011

A Oração De Maria!

A oração de Maria se encontra descrito em Lucas 1.46 – 56.
Maria havia visitado sua irmã Isabel, embora a Biblia não revele por referência o motivo desta visita, fica por inferência declarado que o fator predominante fora porque o anjo Gabriel , ao visitar Maria para anunciar o nascimento de Jesus, também anunciou que Isabel estava grávida e de seis meses (Lucas 1.36), e que nada é impossível para Deus (Lucas 1.37),e com esses anúncio, o anjo Gabriel não apenas descreveu o milagre do nascimento virginal de Jesus em cumprimento da profecia do profeta maior Isaias, mas o anunciou e o descreveu dando por sinal outro milagre, a saber, a gravidez de uma mulher estéril e avançada em idade e de um marido avançado em idade, assim sendo, Maria ao visitar isabel e encontrá-la gravida, percebeu que realmente fora um anjo de Deus e não meramente uma brincadeira ou um falso profeta que havia lhe visitado. Não quero com isso afirmar que Maria descreu no que o anjo lhe disse, mas teve a confirmação ao saber pessoalmente que Isabel estava grávida.

Isabel era de idade avançada quando engravidou, e isso revela como que Deus é poderoso para atender as orações, pois se observamos vamos perceber que a gravidez de Isabel fora pedida por seu esposo Zacarias em oração ao Senhor Deus, e o Eterno e Soberano Deus atendeu as orações de Zacarias, e então Deus não apenas desfez da humilhação de ser estéril de Isabel, mas lhe concedeu um filho que fora profetizado por santos profetas, bem como Malaquias. Assim sendo, podemos perceber que João era promessa de Deus de nascer e ser o que ele foi, mas para seu nascimento fora necesário anos de humilhação, uma vez que a sua mãe era julgada como estéril, e uma mulher judia que não gerava filhos era considerada como quem estivesse em maldição. Mas as humilhações e tribulações não podem ofurscar os planos de Deus, e percebamos que os planos de Deus unido as petições em oração de Zacarias (Lucas 1.13) e possívelmente ás orações de Isabel tornaram realidade aquilo que se considerava impossivel. Façamos, pois, como Zacarias e preenchemos os projetos de Deus em orações e súplicas.

Se entrarmos na história e procurarmos vivenciarmos ela, ainda que em nossa limitada capacidade mental, nós iremos perceber verdades que por inferência são por demais valorosas. Bem como o fato de que Isabel ocutou-se das pessoas por cinco meses não saindo de casa, assim sendo, as pessoas não sabiam da sua gravidez (Lucas 1.24). Isso torna-se revelador quando deparamos também nas Sagradas Letras que o anjo só revelou a Maria a gravidez de Isabel quando esta estava no sexto mês, ou seja, durante os cinco meses que Isabel omitiu sua gravidez, nada fora comunicado a Maria, mas somente após o período em que Isabel ocultou-se em segredo sua dádiva, isto é, a sua gravidez, fora que o anjo declarou a Maria. Logo, podemos perceber o quanto Deus respeitou essa decisão de Isabel. E não pense que essa decisão em se ocultar por parte de Isabel fora uma atitude egoísta, pois ela declarou abertamente seu motivo em se ocultar ao declarar para sí mesma: “Isto é dádiva do Senhor para mim...”. Que coisa linda! Ela falava para sí mesmo, ou seja, isso implica na profundidade com que ela mesma no seu íntimo avaliava a situação, e concluia: dádiva de Deus.

Acredito ser por isso que o Senhor respeitou e não declarou por intemédio de um anjo a Maria, antes da própria Isabel se revelar como mãe, que ela estava grávida. Louvado seja Deus que os anjos não fazem fofocas, e seria muito maravilhoso se todos na Igreja do Senhor procedesse dessa forma.

Antes de adentrarmos na oração de Maria, percebamos o quanto é revelador a história que antecede o nascimento de João e Jesus. O texto descreve que Zacarias, o pai de João, estava em seu turno trabalhando, e Zacarias ministrava como sacerdote diante de Deus. Ele foi escolhido por sorteio, de acordo com a tradição do sacerdócio, para ter acesso ao altar do Santo dos Santos e ali oferecer a queima de incenso (Lucas 1.9). Ele não era o único sacerdote trabalhando, porém, em sortes como regra a tradição sacerdotal, ele fora escolhido para entrar no Lugar Santissímo. Para entrar no Lugar Santissimo deveria estar “limpo” aos olhos de Deus, e não poderia estar de qualquer maneira, pois o Santo dos Santos ou Lugar Santissímo era o lugar mais importante não só do Templo, mas bem como de todo o planeta, pois ali estava a presença de Deus, e a arca da alinça.

Zacarias estava preparado diante de Deus para entrar no Lugar Santissímo, mas essa preparação não se deu por essa razão, uma vez que ele não sabia que seria escolhido por sorteio. Assim sendo, nós podemos extrair lições, tal como, não apenas se santificar, jejuar, orar somente quando formos ministrar, pregar, louvar, mas termos uma vida regular de oração, jejum, adoração.

Imaginamos pois, se todos ali presente estavam preparados para ter acesso ao Santo dos Santos? Muitas das vezes, muitos de nós fazemos cobrança de forma áspera e até mesmo inconvenientemente para que as pessoas busquem a Deus, porém esqueçemos de fazermos uma introspectiva. Em muitas vezes já ouvi pregadores e obreiros dizerem: “devemos amar a palavra de Deus”, ou “ temos que falar a verdade”. Porém, estes eram desprovidos do conhecimento “básico” das Escrituras e muitas vezes não pregavam Biblia.

Zacarias dentro do Lugar Santíssimo recebeu a visita de um anjo, ao qual lhe anunciou os acontecimentos referente a gravidez da sua dignissima esposa, e Zacarias por duvidar das palavras do anjo, ficou temporáriamente mudo e somente falou quando então, o menino estava com oito dias de nascido e fora levado para ser cincurcidado. Durante o período em que Zacarias esteve com o anjo, a multidão do lado de fora estava preocupada com a sua demora. Quanto mais demorarmos no “Santissímo Lugar”, mas seremos alvo de preocupações, pois infelizmente muitas pessoas ficam preocupada quando uma pessoa se demora na presença íntima de Deus. E acredite... não é uma preocupação amável, mas muitas vezes movida de sentimentos vão.O que será que não passou na mente do povo ao ver a demora de Zacarias? Possa ter passado coisas como: Será que ele morreu lá dentro? O que aconteceu, pois ele demora ?

Hoje o Lugar Santissímo não é em um Templo feito por mãos humanas, mas a Viva e Real presença manifesta e imediata de Deus, ao qual está revelada em nós, sobre nós e através de nós, e nós em Cristo.

Interessante observamos que Zacarias duvidou da boa noticia do anjo Gabriel, e isso seria até normal por se tratar de um milagre, mas as circustancias as quais estavam contextualizando a narrativa nos faz compreender o motivo que levou Zacarias a ser punido ao ficar mudo. Zacarias não estava caminhando nas ruas de Jerusalém ou em outra região quando o anjo lhe noticiou o milagre, porém se encontrava dentro do Santissímo Lugar, e somente quem fora determinado poderia estar ali naquele local, então não haveria possibilidade dele pensar que o anjo Gabriel (que se manifestou provávelmente em forma corporea humana) fosse um humano. Ele sabia que não se tratava de um homem, mas de um anjo,.

Ele esteve orando por esse milagre por algum período de tempo, porém quando sua vitória foi anunciada ele duvidou. Muitas das vezes nós oramos em busca de algo, e quando somos notificados da nossa vitória, então passamos a duvidar. Se você tem orado pedindo algo para Deus, creia e não duvide!

O encontro de Maria e Isabel em Lucas, descreve um momento extraordinário nas Escrituras e na história. Maria saiu apressadamente de sua casa e foi até a uma cidade nas regiões montanhosas da Judéia , para se encontrar com sua irma Isabel. Quando Maria saudou Isabel, a criança no ventre agitou-se e Isabel foi plena do Espírito Santo. Contudo devemos compreender que não foi a presença de Maria que agitou o bebê e nem tampouco, a plenitude em Isabel se deu por essa razão. Pois , a presença de Jesus no ventre de Maria, alegrou João no ventre de Isabel. E com isso podemos entender que uma criança no ventre já tem percepção das coisas.

Com a agitação do bebê, a unção divina se manifestou em Isabel e ela começou a proferir palavras ungidas, e exclamou em forte grito que Maria era bendita entre as mulheres, e o fruto de seu ventre era bendito. Isto é, esse forte grito se deu por ela está plena do Espírito. Em muitos casos a unção de Deus costuma aumentar a voz de forma firme, porém muitos que costumam ser gritantes no microfone intuitando a idéia de passarem a impressão de estarem cheios, mas sabemos que gritos não significa presença de Deus, porém a presença divina pode nos trazer gritos.

Não podemos achar que o fato de Isabel elogiar Maria implica em cultua-la, ou colocá-la acima dos demais humanos, pois a expressão exclamada está dizendo que Maria é bem aventurada, não por sua capacidade ou santidade, mas por ser a escolhida para tal propósito, a saber ser a mãe do salvador. Por mais que você pense que seu chamado não é profundo ou importante, bem como fora o de Maria, lembre-se que todo chamado de Deus tem sua significância ímpar, e nisto podemos afirmar que tu és um bem aventurado. Somente quem está pleno do Espírito Santo pode reconhecer ser bem aventurado aquele que tem chamada da parte de Deus, mas quem não tem o Espírito Santo não valoriza a chamada e a vocação na vida de uma pessoa.

Quando o filho de Zacarias nasceu, eles queriam lhe dar o seu nome, mas Isabel tomando a palavra disse que o nome do menino seria João, pois ela sabia que o nome de João fora ordenado por Deus através do anjo Gabriel. Muitas das vezes em nossas vidas as pessoas tentam mudar o projeto de Deus, com seus palpites, conselhos, orientações. Tudo isso é válido, mas é necessário estarmos cientes de que nenhum conselho serve, se o tal estiver contrário a Sagradas Letras ou ao projeto de Deus para nossa vida.

Isabel estando plena no Espíito Santo indagou: “Mas, qual o motivo desta graça maravilhosa, que me venha visitar a mãe do meu Senhor?” (Lucas 1.43) Aqui encontramos a revelação do Espírito Santo, pois Isabel não soube da gravidez de Maria, pois não havia telefone, fax, email, ou nada que pudesse comunicar o feito, e também nenhum anjo avisou a Isabel sobre a gravidez de Maria, embora o anjo à avisou da gravidez de isabel, porém essa não fora avizada da gravidez de Maria, logo, a presença plena do Santo Espírito em Isabel lhe condicionou saber que Maria seria mãe, e não somente saber, mas entender que o menino no ventre era Senhor.

“Bem aventurado é aquela que acreditou que o Senhor cumprirá tudo quanto lhe foi revelado!“ (Lucas 1.45). Podemos está convicto de que tudo que Deus revelar se cumprirá, pois a sua palavra jamais voltará vazia, mas tudo quanto Ele ordena lhe obedece. Nunca deixemos de crer nas promessas divinais.

Parte da mensagem!

Autor: Diorgeton Almeida.

Uma Palavra sobre Homossexualismo

Vivemos uma “onda” de defesa a prática homossexual (através da mídia televisiva principalmente), e no tocante a isto, concordo em que cada um possa defender seus conceitos e suas idéias, sejam elas culturais, sociais, política, religiosa, filosófica, enfim. Porém essa “onda” de defesa não têm se limitado a defender conceitos, ideais e teses, mas a discriminar e acusar todos aqueles que se opõem as teses e ideais defendidos por tais.

Defendendo a idéia descrita na Bíblia e acreditando na mesma como a verdade infalível de Deus, bem como, concordo que a mesma é a revelação máxima de Deus destinada aos homens para conhecer a vontade divina, bem como devemos proceder de forma coerente e correta para mediante a fé alcançar a salvação, sendo então liberto deste mundo tenebroso, no qual as Escrituras afirmam está morto no maligno, e também para o bem comum da sociedade, com o proceder de forma a obedecer às leis da constituição brasileira.

A Bíblia descreve e se entende por inferência que a prática do homossexualismo é abominável aos olhos de Deus. Ao conhecer as escrituras, torna-se impossível defender essa prática, por mais mirabolante seja a tese de defesa da mesma.

Porém, deixo esclarecido que existe uma profunda diferença entre abominar pessoas homossexuais e abominar a prática homossexual.

A pessoa tem todo o direito de optar por sua opção sexual estando à mesma sujeita aos seus atos diante do Deus Vivo (pois diante dEle todos nós iremos prestar conta de nossa vida), e também devemos respeitar o individuo, bem como valorizá-lo, amá-lo e honrá-lo como, sendo todos nós, criatura das mãos do Criador. Porém, a prática homossexual tem de ser abominada, pois a Bíblia Sagrada descreve em Romanos 1 como “paixões vergonhosas”.

Ora, se defender o que ensina a Bíblia é ser homofóbico, então posso afirmar que os que me consideram homofóbico por defender um conceito revelado no Livro Sagrado, em que desde pequeno fora me ensinado como sendo o Livro da Verdade, são pessoas heterofóbicas, teofobicas, bibliofóbicas, e me privam do direito de expor os meus conceitos firmados, e isso sem entrar nos direitos de crença e religião.

Não se faz necessário expressar se a Bíblia é favorável ou não ao homossexualismo, pois é tangível e esclarecido o ensinamento nas Escrituras bíblicas sobre a prática ser um ato ilícito, uma vez que a Bíblia proíbe desde os dias da Lei em Israel tal prática, e embora a Lei não seja para o período da Igreja, fica perceptível que a proibição não era por uma questão de ordenança de lei, mas um questão moral, social, e principio. E o Novo Testamento descreve inúmeras passagens que proíbe tais práticas. Se formos cristãos, então nós concordamos como verdade e valores imutáveis e inegociáveis o que ensina as Sagradas Letras.

O método defendido que leva a nos considerar preconceituosos no tocante aos homossexuais, pode bem servir para considerar que eles são preconceituosos aos heterossexuais que discordam da prática do mesmo.

Uma vez que ao abominar a prática homossexual, é uma fobia ao homossexual, então os que discordam do conceito de abominar a prática têm fobia por heterossexuais não simpatizantes de tais práticas.

Podemos definir fobia como “intenso medo”. Sendo assim, a homofobia, seria medo ou desprezo aos homossexuais, porém devo esclarecer ao leitor que não temos desprezo por tais, apenas não concordamos como lícito as suas práticas. Da mesma forma que eles têm desprezo a nossa defesa em considerar ilícita a luz das escrituras tais práticas.

Devo também deixar esclarecido que nós não estamos condenando os homossexuais, também não estamos determinando que eles não possam ter tais práticas, pois os mesmo têm o direito de escolher suas opções. O que quero deixar esclarecido é que nós (os evangélicos que em verdade conhecemos a Bíblia Sagrada no tocante a esse assunto) NÃO concordamos com essas práticas, e devemos ser respeitados por nossa posição, pois não somos obrigados a concordar com prática alguma, bem como uma pessoa tem também seu direito de não concordar com a prática heterossexual, pois nós somos dotados de livre escolha.

Para ter os direitos por morarem junto, a lei deveria defender aqueles que em documento no cartório dar o direito ao outro sobre seus bens e etc. Não se faz necessário a implantação de leis especifica aos homossexuais, pois se analisarmos as leis e seus respectivos projetos, não teremos dificuldades de compreender e definir que se valem mais de privilégios, e não de direitos. Privilégios, pois dá direito a um grupo em detrimento de outro grupo, e ainda considera criminosos e doentes os que não estão em acordo com esses direitos (que na verdade são privilégios).

Imaginem um país cheio de homossexuais e adeptos, a minha sincera pergunta seria:
“Como se daria prosseguimento a espécie humana? Como nasceriam filhos?”.
Se os homossexuais estão certo em dizer que quem defende o matrimônio sendo unicamente heterossexual é homofóbico.
Então, podemos afirmar que a natureza também é homofóbica, pois priva o homossexualismo de construir sociedade a partir do seu matrimonio, por não gerar filhos.

Se a natureza não concede que duas mulheres ou dois homens em sua vida íntima sexual, não tragam filhos, logo o seu enlace matrimonial, faz com que a sociedade encerre gerações.

Se a sociedade é formada por um conjunto de famílias, então como se explica a sociedade formada por famílias que não podem gerar continuidade familiar (filhos)?

A solução seria inseminação, ou mesmo adoção de crianças.

Se for por inseminação, então seria estranho para duas mulheres casadas – estar uma grávida (precisando do sêmen de um heterossexual para ser mãe, ou de um homossexual).

Se for dois homens – precisariam da adoção de filhos. E com isso dependeriam do heterossexual ter abandonado os filhos ou não ter condições de cuidar do mesmo, bem como o ventre de uma mulher para a geração da criança.

Se analisarmos pelo descaso de muitos pais com seus filhos, ao abandoná-los, então teríamos uma defesa para concordar com a adoção de filhos aos homossexuais. Mas, no tocante a criança, por mais amor e afeto que ela recebesse, estaria crescendo e vendo o afeto entre dois homens ou duas mulheres e isso levaria a uma mudança psicológica na criança.

Bem, do jeito que as coisas andam, daqui a alguns anos, os pais que ensinarem seus filhos a serem heterossexuais, e esses defenderem na escola sua posição sexual, então seus pais serão acusados de homofobia e incitar os filhos a terem repúdio aos homossexuais. Com isso teremos uma sociedade aprisionada aos privilégios dos homossexuais, e a educação heterossexual, ao qual sempre fez parte do curso normativo da vida, se tornará secundária, e limitada.

Não podemos tornar a mentira por verdade e a injustiça por justiça. As leis que querem e estão implantando no país tem por objetivo maior, formar uma sociedade aonde não podemos defender e nem ter nossos conceitos, pois se o tivermos seremos acusados de preconceituosos, porém os que defendem seus conceitos diferentes dos nossos, podem não somente defender, mas nos considerar preconceituosos.

Que possamos refletir e descobrir em que acreditamos.

Se acreditarmos na Bíblia Sagrada então manteremos o conceito que ela nos ensina, pois não são meros conceitos humanos, mas verdades e princípios.

Não é pecado e nem crime defender seus conceitos. Por isso vamos anunciar a verdade do Evangelho, pois daqui a pouco a Igreja de Cristo será arrebatada, e nós subiremos ao encontro do Rei, mas pouco fizemos em defesa do Evangelho e dos direitos humanos.

Autor: Diorgeton Almeida.
pregadordiorgeton.blogspot.com

O herege e seus discípulos (ou, como fui salvo de Ricardo Gondim)

Por Leonardo Galdino

A mais recente carta que a liderança do Jovens da Igreja Betesta em São Paulo escreveu em apoio ao seu pastor, Ricardo Gondim, me deixou assustado. A influência que um falso mestre pode exercer no seio de uma igreja é algo realmente assustador; um verdadeiro câncer que, paulatina e silenciosamente, corrói a alma dos desavisados. Mas antes de destilar mais críticas, preciso fazer uma confissão. Volto já.
Por um bom tempo o Gondim foi o meu escritor/pensador evangélico favorito. Conheci sua pena através da Revista Ultimato (da qual ele foi recentemente convidado a “des-continuar” um trabalho que já durava vinte anos), e não quis mais parar de lê-lo. Aliás, minha motivação maior em ler a referida revista era por causa dos artigos de sua autoria. “Inspiradores”, era o que eu pensava dos seus textos. Li muitos dos seus livros, dentre os quais eu destaco É proibido: o que a Bíblia permite e a igreja proíbe (um marco na vida de muitos crentes); Artesãos de uma nova história; e Orgulho de ser evangélico. Aliás, foi dele o primeiro livro evangélico que comprei: Fim de Milênio: Os perigos e desafios da pós-modernidade na igreja (Abba Press, 1996). Eu também ouvia diariamente pregações suas numa rádio (não lembro qual), e as gravava em fita cassete. Eu gostava tanto do Ricardo Gondim que dois amigos meus passaram a me chamar de RG. “RG? Do que esses caras estão falando, hein?”. É, demorou pra cair a ficha. Até que, como diria Cazuza, “a emoção acabou”…

Voltei (ufa!). Por pura Providência, a época em que a emoção esmaecia coincidiu (eu falei “coincidiu”? Mercy, oh Lord!) com a época em que eu estava descobrindo a teologia reformada. E foi exatamente aí que eu passei a desconfiar de certos apelos que o Gondim fazia em seus textos – seus termos melosos, sua argumentação puramente emotiva e todo o resto que vocês já sabem. Como a tarefa de linkar todas as heresias que já li dele seria por demais hercúlea, contento-me em citar apenas um artigo de sua lavra que me abriu os olhos para o terreno movediço em que eu estava pisando. Trata-de do artigo Proposta de um credo, publicado em uma das edições de Ultimato, onde ele endossa aquilo que mais tarde eu conheceria por Teologia Relacional. Aproximei-me do texto como admirador, e voltei dele estarrecido com o que lia – mesmo não sendo esse o seu texto mais tortuoso. “Creio que Deus soberanamente decidiu abrir mão de parte de sua onipotência quando criou seres à sua imagem e semelhança”, dizia ele. Alguns dias depois, Gondim escreveria um polêmico texto sobre o tsunami que devastou o leste asiático no final de 2004, onde não somente a onipotência, mas também a onisciência divina seria negada. Só que desse texto eu só tomei conhecimento muito tempo depois de ter sido escrito.

Quando li um artigo que o Augustus Nicodemus escreveu para a mesma Ultimato sobre a Teologia Relacional, logo passei a associar as denúncias dele às propostas do Gondim. Eu dava os meus primeiros passos na fé reformada, e aquele era um tema crucial. Um Deus que não é soberano? Estranho isso… Finalmente, fui alertado por um amigo que Gondim era adepto da Teologia Relacional. E foi exatamente isso o que eu ouvi mais tarde da boca do próprio Augustus, numa ocasião em que ele pregou na igreja em que eu passei a congregar (saí de uma batista e fui pra uma presbiteriana) – uma exposição na 2ª carta de João, que trata exatamente de como os falsos mestres devem ser tratados. Aquilo que muitos chamariam de “anti-ético” da parte do Augustus eu definiria como amor: amor pela Igreja de Cristo, a qual foi comprada com Seu sangue. Amor que anda em conformidade com a Verdade, como somos ensinados por Paulo (Ef. 4.15).

Aí me vem esses jovens da Betesta em defesa de um cara que precisa negar a Verdade para afirmar o amor! “Não temos medo de pensar. Temos medo de não amar”, disseram eles na primeira defesa, em 2007. Pergunto aos tais: “não amar” o que? O deus limitado do Gondim? Um deus que se faz menor que suas criaturas? Pois saibam que a este deus eu não amo e nunca temerei não amar! “Não terás outros deuses diante de mim”, diz o primeiro mandamento. Isso mesmo! Que dizer do deus do Gondim senão que ele é outro, e, portanto, um ídolo? Ah, o “não amar” se refere ao próximo, é isso? Tanto quanto pior! Pois se eu não possuo uma visão adequada de Deus eu também não posso ter uma visão adequada do homem (e vice-versa), a quem pretendo tomar como próximo. Por isso é que eu também afirmo que não tenho medo de não amar ninguém!

E mais uma vez esses jovens resolveram adotar o discurso autocomiserado do seu mestre. “O Gondim virou o herege da vez. O inimigo da vez. Nada mais mesquinho e estranho ao Evangelho - que nos convida a amar os inimigos, mas parece que o universo evangélico se especializou em produzir inimigos para odiá-los em comunhão”, dizem. Aliás, relativizar a verdade em prol de um amor que só existe na cabeça deles é praxe nesses grupos. Segundo eles, “heresia pressupõe uma verdade absoluta. Na fé cristã essa verdade é o Amor, não uma doutrina ou um dogma”. E este é o motivo pelo qual eles não consideram seu mestre um falso mestre: a “não relativização” do amor. “Por isso não consideramos o Ricardo Gondim um herege, pois nunca o vimos relativizar a revelação que Deus é Amor”. Para justificar o porquê disso eles apelam para a vida corporativa (ou seria vegetativa?) da igreja onde, dominicalmente, Gondim destila seu veneno.

Quem conhece a Betesda e o Gondim sabe que ele prega todos os domingos na [sic] Bíblia e que proclama em alto e bom som a fé cristã: Jesus é Deus encarnado, nascido de uma virgem por meio do Espírito Santo, morreu na cruz por amor de nós, a fim de nos salvar, e ressuscitou no terceiro dia vencendo a morte, estendendo a ressurreição a todos os homens e mulheres por meio da fé.

Notem que nada é dito sobre, por exemplo, a soberania de Deus, porque este é um conceito que eles e os demais relacionais, liberais e et ceteras e tais! detestam. Isso pode ser facilmente explicado pela postura de Esquerda (socialista) assumida por eles. “Heresia”, dizem, “é uma palavra criada para tentar invalidar ideias opostas às ideias vigentes. Criar hereges é fonte de alianças maquiavélicas, para calar a boca de quem incomoda as maiorias, sempre poderosas”. E aqui eles alinham Gondim a Martin Luther King, dizendo que este “também já foi acusado de herege pelos pastores poderosos de sua época - e libertou um povo oprimido, dando a eles direito à cidadania”. Talvez se eles conhecessem um pouco mais da “vida privada” do tal revolucionário seriam mais cautelosos na comparação. Somente para fazer justiça, apesar da minha aversão à postura do Gondim eu não creio que ele, a exemplo do Luther King, plagiou teses na universidade e tem relacionamentos extra-conjugais (leia aqui) – embora teologicamente eles se pareçam. Mas o desvario desses jovens é tanto que resolveram alinhar seu mentor e Luther King a Lutero, os apóstolos e Jesus!

Ele [Gondim] é um herege apenas para quem considera alguma doutrina e lei absolutas. Mas nesse caso, King, Lutero, os apóstolos e o próprio Jesus também eram, então o Gondim está em ótima companhia, e seguindo um excelente caminho.

Quanta cegueira, meu Deus! Será que não percebem que defendendo seu mestre dessa forma tão estúpida estão indo contra o Mestre? Será que não percebem que alinhar Cristo e seus apóstolos a alguém que abertamente relativiza a Verdade e destrona a Jesus do seu patamar de Glória é blasfêmia? Será que não percebem que estão seguindo alguém que está imerso em sua própria incredulidade; um cego, guia de cegos?

Entendam, meu caros. Não é por pedantismo ou arrogância (ah, palavrinha mal entendida!) que digo essas coisas, mas por amor. Inicialmente, por amor a Deus e à Verdade; e também por amor àqueles que estão sendo levados por esse engodo chamado Gondim. Novamente apelando para a experiência comunitária, seus discípulos ainda alegam que “a maior parte de seus acusadores e perseguidores nunca leu um livro que ele escreveu, ou um artigo, uma entrevista, nunca foi à um culto na igreja Betesda do Jardim Marajoara, em São Paulo – onde ele é pastor e prega todos os domingos – não conhece os membros da Betesda e não sabe quase nada sobre a história de vida do Gondim nem da Betesda. Apenas repete o discurso inflamado de seus líderes e pastores que vêem no livre-pensar do Gondim uma ameaça”. Bom, eu realmente nunca fui num culto da Betesda (nem quero ir) e não conheço os seus membros (a não ser pelo que escrevem, agora). Mas já li livros, artigos e entrevistas suficientes do Gondim para querer distância de suas ideias, e a história de vida dele – bem como a de qualquer um de nós – não tem poder algum para testemunhar contra ou a favor da Verdade, visto que, como dizia Calvino, ela sozinha pode manter-se de pé. Não escrevo de uma “torre-de-marfim calvinista”, como alguns podem me acusar. Também vim do pó e ao pó voltarei; sou humano e pequeno. Por isso mesmo é que me reconheço fraco e incapaz; sujeito à minha própria fraqueza. Não obstante, creio firmemente que o Cristo das Escrituras é poderoso para me guardar de todo tropeço e para me apresentar com exultação, imaculado diante da sua glória (Jd 24). É por esse motivo que, embora eu discorde frontalmente dos que defendem esse herege, devo dizer que ainda assim tenho compaixão por eles, no sentido de que oro para que Deus, em sua inaudita Graça, os livre desse laço, assim como um dia eu mesmo fui liberto das trevas e da ignorância a respeito dos atributos e da Pessoa do Eterno. Não posso crer que alguém que diminua tanto a Deus possa ser considerado alguém que O ama em Espírito e em Verdade. Não posso admitir genuína adoração e amor onde a Verdade não impera.

Por isso, se aqui cabe um conselho aos jovens da Betesda (e aos demais enfeitiçados), aqui vai:

Jovens, eu vos escrevi, porque sois fortes, e a palavra de Deus permanece em vós, e tendes vencido o Maligno. 1 Jo 2.24.

De todos os autores neotestamentários, João talvez seja aquele que mais tenha tratado do tema amor e verdade. Para ele esses são conceitos que não podem ser contrapostos nem divorciados, mas juntos dão todo o sentido à existência humana. Opiniões erradas sobre Deus, Jesus e o mundo não podem ser tomadas como “alternativas” à fé, e sim como afronta a ela. Por este exato motivo é que eu rechaço a proposta relacional do Gondim, visto que ela é, na realidade, toatalmente anti-relacional, no mais puro sentido redentivo da palavra. E, assim como um dia Deus me libertou de despencar nesse abismo, oro para que os jovens da Betesda também tenham os seus olhos abertos, antes que seus caminhos tomem um rumo totalmente irreversível.

Que Deus nos ajude!

Soli Deo Gloria!

Fonte: Optica Reformata.

Reflexão Bíblica em Lucas 6.17-20

VERSÍCULO:Jesus desceu com eles e parou num lugar plano. Estavam ali muitos dos seus discípulos e uma imensa multidão procedente de toda a Judéia, de Jerusalém e do litoral de Tiro e de Sidom, que vieram para ouvi-lo e serem curados de suas doenças. Os que eram perturbados por espíritos imundos ficaram curados, e todos procuravam tocar nele, porque dele saía poder que curava todos.Olhando para os seus discípulos, ele disse: “Bem-aventurados vocês,os pobres, pois a vocês pertence o Reino de Deus.”Lc 6:17-20.

PENSAMENTO:Nos dias de Jesus às vezes se declarava uma pessoa abençoada,bendita ou
feliz. Os Salmos falam de pessoas abençoadas por Deus Sl. 1:1; 32:1-2; 32:12. É da mão do Altíssimo que vêm as maiores bênçãos. É neste sentido que Jesus declara os pobres "bem aventurados". O termo não quer dizer necessariamente feliz. A pessoa pode estar em grande necessidade. Mas, se tiver achado favor com Deus, então independente do seu estado atual, ela é abençoada,bem aventurada. A pobreza, por si só, não confere nehuma vantagem espiritual. Há pessoas pobres tão arrogantes e orgulhosas quanto algumas pessoas ricas. Há também pessoas que se desfazem de todos os seus bens e ainda ardem com cobiça e paixão pelas coisas deste mundo. Os verdadeiros bem-aventurados são aqueles cujos bens estão guardados com Jesus. Quem não tem tesouro aqui sonha em ter em outro lugar. Quem não consegue riqueza aqui avista um outro lugar onde poderá ter. Com isso os pobres olham em direção a Deus, pois sabem que só da mão dEle virá sua herança. Se tiverem fé em Jesus,recebem dele o título do seu lugar - o Reino é deles. Não é só no porvir, já é. Não vêem, não sentem, e não tomaram posse ainda. Mas,tão certo quanto a ressureição de Jesus, é a bênção prometida pelo Rei - “Bem-aventurados vocês, ó pobres".
Fonte:www.hermeneutica.com.br

14/06/2011

Reflexão Bíblica em Lucas 6.10-11

VERSÍCULO:Então, olhou para todos os que estavam à sua volta e disse ao homem: “Estenda a mão”. Ele a estendeu, e ela foi restaurada. Mas eles ficaram furiosos e começaram a discutir entre si o que poderiam fazer contra Jesus. Lc 6:10-11.

PENSAMENTO:A autoridade de Jesus é tamanha que basta o homem obedecer um simples imperativo e ele é curado. Ele estende a mão para Jesus e recebe de volta um milagre. Sempre que obedecemos ao Senhor somos abençoados. Pode ser que não vemos na hora como este homem, mas, a bênção vem. Tem alguma coisa que Jesus lhe pediu para fazer? O que você está esperando?
Fonte:www.hermeneutica.com.br

13/06/2011

Parabéns a todos os Pastores Evangélicos!

Segundo Domingo de Junho foi o Dia do Pastor!!!

SER PASTOR

Qual o sentido dessa palavra? Ser pastor! Uma afirmação tão pequena, mas repleta de tanto significado!

Ser pastor é muito mais que ser um pregador. Está além de ser um administrador de igreja. Muito além de professor ou conferencista. Ser pastor é algo da alma, não apenas do intelecto.

Ser pastor é sentir paixão pelas almas. É desejar a salvação de alguém de forma tão intensa, que nos leve à atitude solidária de repartir as boas-novas com ele. É chorar pelos que se mantém rebeldes. É pensar no marido desta irmã, no filho daquela outra, na esposa do obreiro, nos vizinhos da igreja, nos garotos da rua. Ser pastor é tudo fazer para conseguir ganhar alguns para Cristo.

Ser pastor é festejar a festa da igreja. É alegrar-se com a alegria daquele que conquista um novo emprego, daquele que gradua-se na faculdade, daquele que recebe a escritura da casa própria ou do outro que recebeu alta no hospital.

Ser pastor é ter o brilho de alegria ao ver a felicidade de um casal apaixonado, ao ver o sucesso na vida cristã de um jovem consagrado, é festejar a conversão de um familiar de alguém da igreja por quem há tempos se vinha orando.

Ser pastor é desejar o bem sem cobiçar para si absolutamente nada, a não ser a felicidade de participar dessa hora feliz. Mas ser pastor também é chorar. Chorar pela ingratidão dos homens. Chorar porque muitas vezes aqueles a quem tanto se ajudou são os primeiros a perseguirem-nos, a esfaquearem-nos pelas costas, a criticarem-nos, a levantarem falso testemunho contra a igreja e contra nós. É chorar com os que choram, unindo-nos ao enlutado que perdeu um ente querido, é dar o ombro para o entristecido pela perda de um amor, é ser a companhia do solitário, é ouvir a mesma história uma porção de vezes por parte do carente. Chorar com a família necessitada, com o pai de um drogado, com a mãe da prostituta, com a família do traficante, com o irmão desprezado.

Ser pastor é não ter outro interesse senão o pregar a Cristo. É não se envolver nos negócios deste mundo, buscando riquezas, fama e posição. É saber dizer não quando o coração disser sim. É não ir à casa dos ricos em detrimento dos pobres. É não dar atenção demasiada para uns, esquecendo-se dos outros. É não ficar do lado dos jovens, em detrimento dos adultos e vice-versa. Ser pastor é não envolver-se em demasia com as pessoas, ao ponto de se perder a linha divisória do amor e do respeito, do carinho e da disciplina. Ser pastor é não aceitar subornos nem tampouco desprezar os não expressivos.

Ser pastor é ser pai. É disciplinar com carinho e amor, conquanto com a firmeza da vara, da correção e, não raras vezes, da exclusão de pessoas queridas. É obedecer a Bíblia, não aos homens. É seguir a Deus, não ao coração. Ser pastor é ser justo. Ser pastor é saber dizer não, quando a emoção manda dizer sim.

Ser pastor é ter a consciência de não ser sempre popular, principalmente quando tiver que tomar decisões pesadas e difíceis, e saber também ser humilde quando a bênção de Deus o enaltecer diante do rebanho e diante do mundo. Os erros são nossos, mas a glória é de Deus.

Ser pastor é levantar-se quando todos estão dormindo e dormir quando todos estão acordados, socorrendo ao necessitado no horário da necessidade.

Ser pastor é não medir esforços pela paz. É pacificar pais e filhos, maridos e esposas, sogros e genros, irmãos e irmãs.

Ser pastor é sofrer o dano, o dolo, a injustiça, confiando nAquele que é o galardoador dos que o buscam.

Ser pastor é dar a camisa quando lhe pedem a blusa, andar duas milhas quando o obrigam a uma, dar a outra face quando esbofeteado.

Ser pastor é estar pronto para a solidão. É manter-se no Santo dos Santos de joelhos prostrados, obtendo a solução para os problemas insolúveis.

Ser pastor é não fazer da esposa um saco de pancadas, onde descontar sua fragilidade e cansaço. Ser pastor é ser sacerdote, mantendo sigilo no coração, mantendo em segredo o que precisa continuar sendo segredo, e repartindo com as pessoas certas aquilo que é "repartível".

Ser pastor é muitas vezes não ser convidado para uma festa, não ser informado de uma notícia ou ser deixado de fora de um evento, e ainda assim manter a postura, a educação, o polimento e a compaixão.

Ser pastor é ser profeta, tornar o seu púlpito um "assim diz o Senhor", uma tocha flamejante, um facho de luz, uma espada de dois gumes, afiada e afogueada, proclamando aos quatro ventos a salvação e a santificação do povo de Deus.

Ser pastor é ser marido e ser pai. É fazer de seu ministério motivo de louvor dentro e fora de casa. É não causar à esposa a sensação de que a igreja é uma amante, uma concorrente, que lhe tira todo o tempo de vida conjugal.

Ser pastor é amar aos seus filhos da mesma forma que ensina aos pais cristãos amarem aos seus. É olhar para os olhos de seus filhos e ver o brilho de seus próprios olhos. É preocupar-se menos com o que os outros vão pensar e mais no que os filhos vão aprender, sentir e receber. É ver cada filho crescer, dando a cada um a atenção e o amor necessários. É orgulhar-se de ser pai, alegrar-se por ser esposo, servir de modelo para o povo. E, quando solteiro, tornar a sua castidade e dignidade modelo dos fiéis, enaltecendo ao Senhor, razão de sua vida.

Ser pastor é pedir perdão. Se os pastores fossem super-homens, Deus daria a tarefa pastoral aos anjos, mas preferiu fazer de pecadores convertidos os líderes de rebanho, pois, sendo humanos, poderiam mostrar aos demais que é possível ser uma bênção. Mas, quando pecarem, saberem pedir perdão. A humildade é uma chave que abre todas as portas, até as portas emperradas dos corações decepcionados. A humildade pode levar o pastor à exoneração, como prova de nobresa e integridade, como pode fazê-lo retomar seus trabalhos com maior pujança e vigor. Há pecados que põem fim a um ministério e ser pastor é saber quando o tempo acabou. Recomeçar é possível, mas nem sempre.

Ser pastor é saber discernir entre ficar ou sair, entre continuar pastor e recolher-se respeitosamente.

Ser pastor é crer quando todos descrêem. Saber esperar com confiança, saber transmitir otimismo e força de vontade. É fazer de seu púlpito um farol gigantesco, sob cuja luz o povo caminha sempre em frente, para cima e em direção a Deus. Ser pastor é ver o lado bom da questão, é vislumbrar uma saída quando todos imaginarem que é o fim do túnel. Ser pastor é contagiar, e não contaminar.

Ser pastor é inovar, é renovar, é oferecer-se como sacrifício em prol da vontade de Deus. Ser pastor é fazer o povo caminhar mais feliz, mais contente, é fazer a comunidade acreditar que o impossível é possível, é fazer o triste ser feliz, o cansado tornar-se revigorado, o desesperado ficar confiante e o perdido salvar-se. As guerras não são ganhas com armas, mas com palavras, e as do pastor são as palavras de Deus, portanto, invencíveis.

Ser pastor é saber envelhecer com dignidade, sem perder a jovialidade. É ser amigo dos jovens e companheiro dos adultos. Ser pastor é saber contar cada dia do ministério como uma pérola na coroa de sua história.

Ser pastor é ser companhia desejada, querida, esperada. É saber calar-se quando o silêncio for a frase mais contundente, e falar quando todos estiverem quietos.

Ser pastor é saber viver.

Ser pastor é saber morrer. E quando morrer, deixar em sua lápide dizeres indeléveis, que expressem na mente de suas ovelhas o que Paulo quis dizer, quando estava para partir: "combati o bom combate, terminei a carreira, guardei a fé". Ser pastor é falar mesmo depois de morto, como o justo Abel e o seu sangue, através de sua história, de seu exemplo, de seus escritos, de suas gravações.

Ser pastor é deixar uma picada na floresta, para que outros venham habitar nas planícies conquistadas para o Reino do Senhor.

Ser pastor é fazer com que os filhos e os filhos dos filhos tenham um legado, talvez não de propriedades, dinheiro ou poder político, mas o legado do grande patriarca da família, daquele que viveu e ensinou o que é ser um pastor.

Eu sou pastor.
Obrigado, Senhor!

Autor: Pr. Wagner Antonio de Araújo
Igreja Batista Boas Novas de Osasco, SP.