25/08/2009

LIVROS QUE NÃO ESTÃO NA BÍBLIA

 ASEWQ

I Crônicas 29:29 cita que as obras do rei Davi estão em três livros: Crônicas de Samuel, de Natã e de Gade. Essas crônicas estão na Bíblia?

As crônicas de Samuel, o vidente, as do profeta Natã, e as de Gade, o vidente não estão na Bíblia. Evidentemente eram conhecidas quando os livros de Crônicas, que encontramos no Velho Testamento, foram escritos, mas não foram reconhecidas como sendo de inspiração divina para ser preservadas, e não existem mais.

A ADVERSIDADE

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A adversidade, ou infortúnio, ocorre a todos nós, em maior ou menor intensidade, em épocas várias. Às vezes são contrariedades triviais, e dizemos "que azar!" ou "que falta de sorte". Quando são de natureza mais séria, procuramos saber a causa. A Bíblia nos diz muito sobre isto, e a seguir temos alguns exemplos.

SUAS CAUSAS

O PECADO: Gênesis 3:16-19. A causa fundamental do desgosto, das tristezas, das calamidades e das catástrofes que sofremos é o pecado. Todos pecamos, e por causa do pecado Deus amaldiçoou a terra em que vivemos.

A DESOBEDIÊNCIA À LEI DE DEUS: Levítico 26:14-20. O povo de Israel, por exemplo, após ter sido libertado da escravidão no Egito, recebeu de Deus a sua Lei, para ser obedecida em sua nação, agora instituída. Se assim não fizesse, sofreria grande adversidade na forma de enfermidades, esterilidade da terra, derrotas e invasões por parte dos seus inimigos, etc.

O SEU PROPÓSITO

CASTIGO DO PECADO: 2 Samuel 12:9-12. Embora o rei Davi tivesse grandes virtudes e fosse muito abençoado por Deus por causa da sua fidelidade, Deus não deixou de puni-lo severamente por causa do seu adultério com Bate-Seba, e o virtual assassínio do seu marido, Urías.

HUMILHAÇÃO: 2 Crônicas 33:11-13. O rei Manassés fez a nação de Israel voltar à idolatria, a tal ponto que queimou seus próprios filhos como oferta a Moloque, praticou adivinhação, agouros, feitiçaria e necromancia. Deus o castigou mediante o exército da Assíria, que assolou o país e levou Manassés cativo para a Babilônia. Por causa disto, Manassés se humilhou diante de Deus mostrando seu arrependimento e reconhecimento que o SENHOR era Deus. Deus teve misericórdia dele e o restaurou como rei; Manassés provou depois que sua conversão foi sincera, restabelecendo o culto ao SENHOR e afastando os ídolos.

CONDUZIR À PALAVRA DE DEUS: Deuteronômio 8:2-3. O povo de Israel passou fome no deserto, e ficou dependente de Deus para o fornecimento de um alimento especial, o maná; o maná era uma figura da Palavra de Deus, concretizada no envio de seu Filho ao mundo.

DISCIPLINA E CORREÇÃO: Hebreus 12:5-11. O SENHOR faz uso da adversidade para corrigir aos seus filhos, assim como a punição é necessária na educação dos filhos. É prova de que realmente somos Seus filhos.

PROVAR A FÉ: 1 Pedro 1:5-8. Assim como o ouro é purificado com o fogo, também nossa fé é provada e é fortalecida mediante as várias provações que nos entristecem enquanto passamos por elas.

LEVAR AO DESCANSO: Salmo 94:12-13. O descanso, na Bíblia, geralmente significa cessar de sofrer e labutar. Como após a tempestade vem a bonança, após a adversidade vem a bem-aventurança. É necessário passarmos pela primeira para compreendermos e apreciarmos melhor a segunda.

REAÇÕES

REBELIÃO: Êxodo 14:4-8, Jó 2:9. Faraó e seu povo sofreram terrivelmente porque recusaram livrar o povo de Israel. Ao invés de se humilharem diante do SENHOR, que provara a eles ser o verdadeiro Deus Todo-Poderoso, eles se rebelaram contra Ele, sofrendo conseqüências desastrosas. A mulher de Jó (que sofreu com ele a perda de todos os seus bens e a de seus filhos) aconselhou a ele que amaldiçoasse a Deus pelo que lhes acontecera; Jó, porém, provou a sua fé submetendo-se a Deus e chamando-a de doida.

DESCONFIANÇA: Êxodo 6:8-9. Quando Moisés voltou ao Egito, incumbido de libertar o povo de Israel, ele deu essa boa notícia ao povo. Mas o povo não lhe deu atenção por causa do sofrimento pelo qual estava passando: eles já não criam que Deus iria libertá-los.

RECLAMAÇÃO: Rute 1:20-21. Noemi carregava grande amargura consigo por causa das aflições que havia sofrido depois de ter saído de sua terra.

INDAGAÇÃO: Jeremias 20:7-10. Lê-se nas entrelinhas que Jeremias estava perplexo: o SENHOR o havia nomeado profeta à nação de Judá, mas ao invés de ser respeitado por isso, ele era desprezado, insultado e castigado não só pelo rei e principais do povo, mas pelos próprios principais dos sacerdotes. Mas sua fé estava firme, como vemos nos versículos que se seguem.

DESÂNIMO: Provérbios 24:10. Em linguagem moderna, entende-se assim "se você mostrar desânimo no dia da dificuldade, sua força será limitada". Muitos de nós nos inclinamos a desanimar quando a adversidade parece demais: isto nos enfraquece e limita o poder que recebemos de Cristo para vencer.

ARROGÂNCIA: Salmo 10:6. É a atitude do ímpio, ateu, que prospera em sua injustiça e confia em si próprio.

ESPERANÇA: Lamentações 3:31-40. O crente diz "acaso não procede do Altíssimo assim o mal como o bem?"; Deus não tem prazer em afligir ou entristecer ninguém, mas queixe-se cada um dos seus próprios pecados; Deus não rejeitará para sempre.

SUBMISSÃO: Jó 5:17-22. Ser disciplinado por Deus é um privilégio que não deve ser desprezado. Bem aventurado é aquele de quem Deus cuida e que sabe se submeter à vontade divina.

ALEGRIA: Tiago 1:2-4. Àquele que conhece bem a Deus, as várias provações por que passa lhe dão muita alegria, pois lhe dão perseverança a fim de atingir a perfeição, ou maturidade, e a integridade de caráter, "em nada deficientes".

A INTERVENÇÃO DIVINA

USADA CONTRA AS NAÇÕES: 2 Crônicas 15:5-6. As guerras e perturbações que vieram sobre as nações no tempo dos reis de Judá eram, segundo o Espírito de Deus, de origem divina. O reino de Judá havia se afastado de Deus e foi também castigado, mas quando se voltou para Ele e O buscou, Deus se compadeceu dele.

DEUS CONHECE ...: Salmo 31:7. Deus é onisciente, e tem cuidado especial daqueles que são seus: conhecendo suas angústias ele se mostra benigno e se compadece deles.

... SALVA ...: 1 Samuel 10:19. Deus livrou o povo de Israel de todos os seus males e tribulações, mas eles decidiram que era melhor ter um homem como rei à testa do seu governo e de suas guerras.

...E REDIME O ATRIBULADO: 2 Samuel 4:9. Davi foi muito perseguido e sofreu muito por causa da inveja do rei Saul, mas quando este morreu em batalha, Davi reconheceu que havia sido redimido pelo SENHOR.

DEUS AINDA AJUDA O ATRIBULADO MEDIANTE:

A ORAÇÃO: Jonas 2:1-7. Jonas havia desobedecido a Deus e em conseqüência estava em perigo de vida dentro do estômago de um grande peixe. Daquele lugar ele fez uma oração a Deus, citando vários versículos de Salmos, e declarando sua confiança em que Deus o livraria. Deus assim o fez.

O CONHECIMENTO DO PROPÓSITO DIVINO: Lamentações 3:31-42 e Romanos 5:3. Nada acontece sem que seja permitido por Deus. Cabe-nos reconhecer isto, e recorrermos a Deus, arrependidos, após compararmos nosso comportamento com o padrão que Deus estabelece em sua Palavra, a fim de que Ele nos socorra. Por outro lado, se somos obedientes a Ele, sabemos que as tribulações são boas para melhorar o nosso caráter, logo devemos ter prazer em passar por elas.

R David Jones

FONTE: adversidade

Menos valores morais = mais criminalidade

 

As cidades degradadas precisam resgatar o respeito. Não se pode roubar, nem quebrar, nem vender drogas, nem morar na rua. Sem valores morais, toda sociedade acaba no círculo do crime” [1]. Essas palavras são de Rudolph Giuliani, ex prefeito da cidade de Nova York, que tornou-se referência em repressão à criminalidade por ter implatado na cidade americana, entre 1994 a 2002, o chamado sistema tolerância zero. Com mão firme, ele reduziu pela metade as taxas de criminalidade e transfornou a cidade em uma das mais seguras do Estados Unidos.

Em entrevista à Veja Giuliani disse ainda que “quem não presta atenção nos detalhes não atinge sua meta. Em Nova York, ninguém queria prender o ladrão de rua, só o assaltante que levou 1 milhão de dólares de uma banco ou o chefe de tráfico. O problema é que tanto o ladrãozinho quanto o adolescente que picha muros estão diretamente relacionados ao chefão do tráfico. Um leva ao outro. Um só existe por causa do outro. Antes de mais nada, cidades degradadas pela violência precisam resgatar a moral, o respeito.” Afirma, ainda, que “sem valores morais, toda sociedade acaba no círculo do crime, de uma forma ou de outra“.

Percebam. Giuliani implantou em Nova York a teoria da “janela quebrada”, tema esse que foi abordado por Charles Colson & Nancy Pearcey no livro “E Agora, Como Viveremos?”. Segundo essa teoria, se uma janela está quebrada e não é consertada depressa, os ofensores potenciais verão isto como um convite para quebrar mais janelas.  As pessoas em geral terão a idéia de que ninguém se preocupa, e de que ninguém parará de quebrar mais e mais janelas. Quando as janelas nunca são consertadas, e mais estão sendo quebradas, um senso de desordem é criado. Um senso que facilita, quando não incita, mais ação criminal. O crime não controlado e a desordem criam mais crime e desordem, e assim se forma um ciclo auto-perpetuante que dispara e realimenta o caos criminal. [1]

Logo, para evitar os problemas advindos das “janelas quebras”, o estado deve então coibir todo e qualquer tipo de ilicitude; das mais pequenas (pichação) até as mais graves (tráfico de drogas). Nesse caso, não se leva em consideração quanto o poder público irá gastar para coibir as ações criminosas, o importante é acabar com a criminalidade em todos os seus níveis.

Na contramão desse teoria, vemos no Brasil a tentativa de se liberar as ilicitudes consideradas menores, como o uso pessoal de drogas, por exemplo, como se isso fosse resolver o problema. Mas, como se vê, trata-se de uma atitude absolutamente equivocada.

Outro ponto importante a ser ressaltado é a questão da moral.  O ex prefeito afirmou acertadamente que sem valores morais, toda sociedade acaba no círculo do crime, de uma forma ou de outra. É isso mesmo, quando os valores morais são destruídos a harmonia social entre em colapso, abrindo-se espaço para o aumento da criminalidade. No sentido inverso, portanto, conclui-se que o fortalecimento dos valores morais promove a edificação da paz social.

Portanto, mais uma vez, ponto para a cosmovisão cristã, que, baseada na Bíblia, prega a tolerância zero contra a criminalidade e o fortalecimento dos valores morais.

Notas

1 – Revista Veja, 17 de junho de 2009

2 – Disponível em http://www.avozdocidadao.com.br/detailAgendaCidadania.asp?ID=1511

fonte: Menos valores morais = mais criminalidade « E Agora, Como Viveremos?

MÃOS QUE FALAM

 

Entrevista com Sâmia Oliveira de Castro Rosário - Evangelização de surdos

Você sente um chamado de Deus para evangelizar pessoas surdas, mas não sabe por onde começar?
Tem desejo de implantar um ministério de libras em sua igreja, mas são poucas as pessoas que querem se empenhar nesta área?
Veja o testemunho da Sâmia, de Fortaleza, que desenvolve um trabalho de implantação de ministérios de surdos nas igrejas.
Sâmia Oliveira de Castro Rosário, Pedagoga atuante na área de educação, participou de todos os níveis do FENEIS (Federação Nacional de Educação e Integração de Surdos), nasceu em um lar cristão e sempre esteve envolvida nas atividades de sua igreja (IBMC-Fortaleza). Começou a trabalhar nas áreas de ensino, recepção e louvor, mas o que Deus havia preparado para ela, estava bem distante do que podia imaginar. Trabalha na Convenção Batista Cearense, no departamento de missóes.
Evangelizabrasil - Como surgiu seu interesse por aprender libras?
Sâmia - Uma noite após um culto, em minha igreja de coração, em Manaus (IB Constantinópolis), um irmão convidou a todos para fazerem parte de um grupo de obreiros que trabalhavam com surdos. Muitos procuraram o irmão para participar, mas depois desisitiram. Restaram apenas 10 pessoas para fazer o curso, porém, somente eu e mais duas amigas persistimos nos estudos.
Evangelizabrasil - Quais as dificuldades que você enfrentou para implantar este ministério em sua igreja?
Sâmia - O início de nossas atividades não foi fácil, pois não tínhamos surdos em nossa igreja e muitos não tinham o convívio com a comunidade surda. Meses e meses buscando em sites, informações sobre a Língua de Sinais, igrejas que já tivéssem este ministério, visitas a locais onde eles se encontravam, afim deconhecermos surdos, porém parecia mais difícil do que imaginávamos. Mas algo começou a se tornar mais claro. Depois de estudarmos bastante, começamos o ministério de surdos em nossa igreja, mas não tínhamos surdos e sempre aprendemos que não deveríamos pescar no aquário do vizinho. Por isso, os surdos de outras igrejas nos visitavam, mas acabavam não permanecendo, pois já tinham suas igrejas.
Começamos então a fazer as interpretações nos primeiros bancos, sem nenhum surdo presente. Uma fazia a mensagem, outra os louvores enquanto as outras observavam tudo e anotavam os erros e as dúvidas para depois podermos conversar com nosso professor. Durante meses foi assim… às vezes irmãos na igreja nos perguntavam porque fazíamos aquilo tudo. A minha resposta era uma só: “Quero que todos saibam que em nossa igreja tem um grupo capaz, preparado para receber os surdos que nos visitarem”. E assim foi, durante quatro anos não tivemos surdos em nossa igreja. Tínhamos irmãos dispostos a trabalhar, mas além do grande desejo em ter surdos em nossa igreja, sabíamos também da necessidade de se ter um nome, uma marca para sermos reconhecidos pelos surdos. Depois de muitas sugestões e mudanças, escolhemos “Mãos que falam”.
Neste período o grupo cresceu e se fortaleceu e um dia depois de fazermos um evangelismo em um shopping, recebemos nosso primeiro surdo, o Valério. Tivemos então que nos adaptar e montar outros grupos de trabalho, porque ele precisaria de um intérprete na sala de jovens da EBD, ter sempre alguém com ele nas atividades da igreja. O Valério se preparou, se batizou, trouxe sua família para a igreja e com ele veio Diane, uma outra amiga surda, que trouxe sua família e por aí o grupo foi aumentando.
Evangelizabrasil - Que passos devo tomar para implantar um ministério de surdos em minha igreja?
Sâmia - Deve se tomar as seguintes ações:
1- Saber quem são as pessoas interessadas e convidá-las para uma reunião. Cadastrar estas pessoas para que você tenha os dados e os contatos delas.
2- Apresentar a proposta para a igreja e o pastor. Fale com ele sobre o desejo de montar este ministério na igreja e apresente a lista de interessados.
3- Fazer um curso de libras. Se o número de interessados for grande, quem sabe você possa conseguir alguém para dar aula de libras em sua igreja.
4- Preparar um material de divulgação.
5- Incluir libras nas atividades da igreja. Durante o louvor, cantatas, nas coreografias, programações especiais, etc… isto vai ajudar você apraticar libras e pode despertar o interesse de outros.
6- Procurar associações, escolas, igrejas que trabalhem com surdos perto de sua igreja.
Quem quiser saber mais informações sobre o curso de Implantação de Ministério de Surdos em igrejas, envie um e-mail para samia_oliveiracastro@hotmail.com ou samiamissoes_batistasnoceara@yahoo.com.br ou pelos telefones da CBC (85) 4008-2329 / 4008-2371.

Fonte: Missão AMME Evangelizar - http://www.evangelizabrasil.com

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