20/01/2010

A MENSAGEM DA CRUZ

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O que significa a cruz de Cristo para você? Você compreende realmente a mensagem da cruz? Ela ocupa seu pensamento em alguma parte de seu dia? Este é o grande assunto da sua vida?

A sombra da cruz estendeu-se do Éden perdido ao Calvário. Ela era vista nos cordeiros imolados da era patriarcal e nos serviços do santuário hebreu. O sacrifícios de animais apontavam para a cruz. A cruz do Calvário, a Cruz de Cristo.

Muito cedo, em Sua vida, Jesus entendeu que aqueles sacrifícios simbolizavam a Sua morte. Durante o Seu breve ministério de três anos e meio, Jesus revelou aos discípulos que deveria padecer e ser morto.

Toda a obra que Cristo fez, ensinando e curando, Ele fez com a consciência de que viera ao mundo, para o supremo fim de morrer pela humanidade.

Chegou por fim a grande hora. Jesus se dirige para Jerusalém, come a páscoa com os Seus discípulos, institui a Santa Ceia, discorre sobre importantes temas e então, com alguns discípulos, entra no horto do Getsêmani.

Naquele tranquilo retiro Ele contemplaria o preço a ser pago pela redenção do homem. Ao considerar o sacrifício pelo qual teria que passar, a Sua humanidade como que recua diante de tremenda prova.

A Bíblia declara que três vezes Jesus rogou : “Meu Pai: Se possível passe de mim este cálice!” Mateus 26: 36-46. O Salvador sofre intensamente. A agonia que domina e faz o Seu suor se tornar “como gotas de sangue”. (Lucas 22:44).

Alí mesmo no jardim Jesus é preso e levado aos dirigentes religiosos, que numa farsa de julgamento, O condenam à morte. O procurador romano ratifica a sentença. Então Ele é conduzido ao Calvário, pregado numa cruz e levantado entre salteadores.

Que quadro impressionante! O inocente Filho de Deus sofrendo num madeiro, entre criminosos comuns! A própria natureza simpatiza com o seu Autor: o Sol se recusa a brilhar e densas trevas cobrem a região; a terra treme e as rochas se fendem.

No auge do Seu sofrimento o Salvador exclama: “Deus meu, Deus meu, porque me desamparaste? ” Mateus 27:46. Esse brado de Jesus vem de sentir-se abandonado por Deus. A luz da presença do Pai fora dEle retirada.

Durante aquelas negras horas, na cruz, Jesus se fizera pecado. A Bíblia diz: “Àquele que não conheceu pecado, ele o fez pecado por nós.” II Coríntios 5:21. Jesus assumia a culpa do mundo - os pecados de toda a humanidade em todos os tempos, incluindo os teus pecados e os meus pecados também.

A Bíblia declara: “O Senhor fez cair sobre Ele a iniquidade de nós todos.” Isaías 53:6. E em I Pedro 2:24 nós lemos: “Carregando ele mesmo em seu corpo, sobre o madeiro os nossos pecados, para que nós mortos aos pecados, vivamos para a justiça; por suas chagas fostes sarados”.

O pecado é a rebelião contra o Céu e traz em si a separação de Deus. Assumindo o pecado do homem, Jesus sofreu o que o homem teria que sofrer por ter pecado, ser abandonado por Deus.

Esta é a mais tremenda experiência em que pode sobrevir a um ser humano. O afastamento da presença de Deus. A consciência de separação do Pai, e o senso do abandono, envolveram Jesus em densas trevas e produziram nEle angústia tal que jamais será plenamente compreendida pelo homem. Essa dor moral em muito excedia o Seu sofrimento físico, e provocou a morte de Jesus em poucas horas. Ele morreu de coração quebrantado.

E isso Ele fez voluntariamente. Não porque os líderes religiosos quisessem. Não porque O forçaram. Quando Pedro usou a espada para defendê-Lo, no Getsêmani, Jesus o repreendeu, com as palavras: “Acaso pensas que não poderia rogar ao meu Pai, e ele me mandaria neste momento mais de doze legiões de anjos? ” Mateus 26:53.

Poderosos anjos de Deus - milhares deles - estariam ao Seu lado para o defender, se o quisesse. Mas, por Sua livre escolha, Jesus Se deixou prender, e amarrar e maltratar; deixou-Se pregar à cruz, na qual morreu pelo pecador.

Foi por amor que Jesus tudo sofreu. O amor de Jesus transcende o nosso entendimento. Nós amamos os que nos amam. Ele amou seus inimigos. Em Romanos 5:8 nos é dito: “Mas Deus prova o seu próprio amor para conosco, pelo fato de ter Cristo morrido por nós sendo nós ainda pecadores.”

A cruz de Cristo não é só o instrumento de Deus para a expiação do pecado. Nela, Jesus de fato pagou a pena dos nossos pecados.

E se aceitarmos o que Ele fez, se O aceitarmos como Salvador pessoal, Deus considera expiada a nossa culpa; e nos perdoa e nos salva.

Mas, a cruz é mais que isto. Ela é o supremo argumento de Deus para que confiemos nEle e para que voltemos a Ele. Pois é o monumento do amor - do amor divino.

Toda história sagrada é a história do amor de Deus para com Seus filhos. Mas, na cruz esse amor se sublima. O Calvário foi em nosso benefício. A morte de Jesus não deve ser encarada como um mero acontecimento histórico, para ser conservado nos livros e lembrado uma vez por ano.

Sua morte deve ser comemorada cada dia, pelos que amam o Salvador.

Naquele dia escuro, Jesus expiou a culpa de todos os nossos pecados e abriu a porta do Céu, para você e para mim.

Se você fosse o único habitante da terra, Jesus morreria, faria tal sacrifício de amor, mesmo que fosse somente por você.

Eu desejo convidar você agora para entregar a Jesus a sua vida, como um gesto de amor.

Dê, a Cristo hoje, o seu coração. E Ele verá que o Seu sacrifício não foi em vão. Este é o verdadeiro significado da Cruz do Calvário. É a mensagem da cruz alcançando os corações.

A história de Mary Jones

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Levar a bíblia a todos os povos, em uma língua que possam entender e a um preço que possam pagar - teria sido inspirado na humildade, determinação e coragem de Mary Jones.
A admirável determinação de uma menina galesa em conseguir um exemplar da Bíblia inspirou a fundação da primeira Sociedade Bíblica. Conta-se que as Sociedades Bíblicas, entidades dedicadas à produção e distribuição do Livro Sagrado, em atividades no mundo todo, tiveram sua origem na bela história de uma menina. O lema das Sociedades Bíblicas - levar a bíblia a todos os povos, em uma língua que possam entender e a um preço que possam pagar - teria sido inspirado na humildade, determinação e coragem de Mary Jones, que viveu no Pais de Gales (Gra-Bretanha), durante o século XVIII. Em 1792, aos 8 anos de idade, Mary Jones começou a acalentar um sonho: ter a sua própria Bíblia. Ela queria poder ler, em sua casa, aquelas histórias tão bonitas que costumava ouvir na igreja. Esse desejo, no entanto, parecia impossível de ser realizado. Mary, que morava em uma pequena vila chamada Alan, ainda não sabia ler - e, infelizmente, não havia escolas nas redondezas. Além disso, naquele tempo, as Bíblias - assim como os demais livros - eram muito raras e caras. Só poucos privilegiados podiam ter um exemplar das Escrituras Sagradas. E este não era o caso da menina, cuja família era muito pobre. Mesmo assim, Mary Jones fez uma promessa a si mesma: um dia, ele teria a sua própria Bíblia.
O Primeiro Passo
Ao completar 10 anos, a menina viu surgir uma oportunidade de aprender a ler. Seu pai foi vender tecidos numa vila próxima, chamada Aber, e soube que ali seria aberta uma escola primária. Tempos depois, quando a escola começou a funcionar, Mary foi uma das primeiras crianças a se matricular. Muito motivada, ela logo se tornou uma das primeiras alunas de sua classe. Em pouco tempo, aprendeu a ler.
Enquanto isso, a menina continuava firme em seu propósito de conseguir a sua Bíblia. Agora que já sabia ler, a grande dificuldade era conseguir a quantia necessária para comprá-la. Para isso, fazia pequenos trabalhos, com os quais ganhava alguns trocados. Pegava lenha na mata para pessoas idosas e cuidava de crianças. Depois, com a intenção de ganhar um pouco mais, a menina comprou algumas galinhas e passou a vender ovos.
Passado o primeiro ano de economias, Mary abriu o cofre para conferir quanto havia guardado. Mas chegou a uma triste conclusão: havia conseguido economizar apenas uma pequena parte do que precisava para comprar a Bíblia. Durante o segundo ano em que estava economizando dinheiro, Mary aprendeu a costurar. Com isso, conseguiu guardar um valor maior - embora não o suficiente, ainda para concretizar o seu sonho.
Mais um ano
EntCo, no correr do terceiro ano, Mary teve de enfrentar uma acontecimento imprevisto - seu pai, ficou doente e deixou de trabalhar. Por isso, ela teve que dar tudo o que havia economizado durante aquele ano para sua família. E, desta vez, Mary não pode colocar nada no cofre. Mas continuou trabalhando e, no final do quarto ano, conseguiu completar a quantia de que precisava para comprar a Bíblia. Nessa época, Mary tinha 15 anos de idade.
Ela já podia, então, comprar a sua tão sonhada Bíblia. Mas onde iria encontrá-la? O pastor de sua igreja lhe informou que não era possível comprar Bíblias em Alan, nem nas vilas vizinhas. Ela só conseguiria encontrar um exemplar na cidade de Bala, que ficava a 40 quilômetros dali. Naquela cidade, morava o Rev. Thomas Charles, que costumava ter em sua casa alguns exemplares das Escrituras Sagradas, para vendê-los às pessoas da região.
Com esta informação, Mary foi para casa e pediu a seus pais que a deixassem ir a cidade de Bala. No inicio, eles não queriam que ela fosse sozinha. Mas a mocinha insistiu tanto, que os pais acabaram concordando.
Sem sapatos
A longa jornada de Mary Jones foi feita a pé. Pensando em poupar seus sapatos da dura caminhada, a fim de poder usá-los na cidade, ela resolveu ir descalça. Depois de caminhar por todo o dia, por fim, no início da noite, Mary chegou à casa do Rev. Thomas Charles. Ali, no entanto, mais uma dificuldade a esperava: o Rev. Thomas havia vendido todas as Bíblias. Ele ainda tinha alguns poucos exemplares, mas esses já estavam encomendados.
Ao receber essa notícia, Mary começou a chorar. Em seguida, mais calma, ela contou a sua longa história ao Rev. Charles. Entao o pastor, comovido, dirigiu-se até um armário, retirou de lá uma das Bíblias vendidas e entregou-a à Mary.
Impressionado com a história daquela menina, o Rev. Thomas resolveu contar o que tinha ouvido aos diretores da Sociedade de Folhetos Religiosos, uma entidade Crista local. Profundamente tocados com a luta de Mary Jones para conseguir seu exemplar da Bíblia, os diretores daquela organizaçao chegaram à conclusão de que experiências como a dela nao deveriam mais se repetir. Decidiram, então, fazer alguma coisa para tornar a palavra de Deus acessível a todos. E, depois de muito estudo e oração, resolveram organizar uma nova sociedade, com a finalidade de traduzir, imprimir e distribuir a Bíblia. Foi assim que, no dia 7 de dezembro de 1802, foi fundada a primeira Sociedade Bíblica, que recebeu o nome de Sociedade Bíblica Britânica e Estrangeira.
Depois de ler essa história você não fica motivado a ler a Bíblia? Faça esse propósito de conhecer mais a Palavra de Deus.

fonte:  A história de Mary Jones - eJesus - Cristianismo On Line - O site que Proclama os Ensino de Jesus