10/10/2009

A CORRIDA DA EVANGELIZAÇÃO MUNDIAL

 

Uma em cada quatro pessoas é muçulmana, diz estudo

Uma em cada quatro pessoas em todo mundo é muçulmana, de acordo com um dos mais completos estudos feitos até hoje sobre o assunto.

A pesquisa feita pela organização Pew Forum on Religion and Public Life, com sede em Washington, levou três anos para ficar pronta e analisa dados de 232 países e territórios.

O estudo concluiu que apenas 20% dos muçulmanos vivem no Oriente Médio e no norte da África, regiões tradicionalmente mais associadas com a religião.

Os números pesquisados indicam também que há mais muçulmanos na Alemanha do que no Líbano e menos na Jordânia e na Líbia somadas dos que na Rússia.

Estudos futuros

Cerca de 60% dos estimados 1,57 bilhão de muçulmanos do mundo vive na Ásia.

Os países com o maior número dos seguidores da religião são Indonésia (202,9 milhões), Paquistão (174 milhões), Índia (161 milhões), Bangladesh (145,3 milhões), Nigéria (78 milhões) e Egito (75,5 milhões).

O estudo indica que mais de 300 milhões de muçulmanos vivem em países onde o islamismo não é a religião mais seguida.

Entre 87% e 90% são da vertente sunita e entre 10% e 13% da corrente xiita.

As maiores populações de xiitas vivem no Irã, Paquistão, Índia e Iraque.

No continente americano, o país com o maior número de seguidores da religião é os Estados Unidos, com pouco menos de 2,5 milhões de pessoas.

O Brasil é o terceiro país no continente, com cerca de 191 mil muçulmanos, bem menos do que os 784 mil da Argentina.

A Pew Forum diz acreditar que o estudo pode fornecer bases para futuras pesquisas sobre o crescimento de populações muçulmanas.

fonte: BBC

VIA PavaBlog

O PASTOR DO SÉCULO XXI

 

Por Márcio de Souza

Qual a função do pastor no século XXI? O que deve se esperar de um ministro do evangelho em tempos de pós-modernismo? A resposta é simples! A mesma coisa que se esperaria no I século. Mas que função é essa?
Para alcançarmos o pensamento apostólico acerca do que é trabalho pastoral, precisamos viajar até os versos 11 e 12 do capítulo 4 de efésios. Lá o apóstolo diz que Deus deu ministérios diversos aos homens dentre eles o de pastor-mestre. A função desse ministério é aperfeiçoar os santos para o serviço do Reino e para edificação do corpo de Cristo.
Sinceramente não existe coisa mais bela do que ajudar as pessoas a alcançar seus sonhos, principalmente quando se trata da área espiritual, quando se trata de estar no centro da vontade de Deus.
A obra do pastor, é treinar as pessoas para servir, mas também é ministrar cura a alma das mesmas. Ele é um facilitador e não um guru.
O grande problema é que hoje 80% do trabalho pastoral é constituído de encontros para apagar incêndios, uma correria louca onde você é absorvido ao extremo atendendo pessoas que já tem algum tempo de caminhada. Os novos convertidos não carregam os ranços nem as mazelas de denominações, não andam conforme a política igrejeira, mas vivem o primeiro amor! O pastor virou empregado da igreja, ele tem obrigação de resolver tudo que diz respeito à igreja, ele precisa saber do que se passa em cada canto e tudo isso sem ao menos receber uma dica.
Não sou superpastor, nem quero ser, isso é papel para gente que tem megalomania, que é louco e que não entendeu o evangelho. Gente que dia e noite pretende dominar o mundo adquirindo terrenos de 4 milhões de reais para realização do “seu sonho” e que anda em carros importados caríssimos enquanto a comunidade que pastoreia chafurda no escorregadio lodo da miséria e mendiga a benção do “megapastor” no culto da vitória. Chega disso...
Se Paulo estivesse vivo entregaria o corpo desses ao diabo para ver se a alma se salva, assim como fez com Alexandre, o latoeiro e Himemeu por muito menos que isso. Mas mesmo assim, esses homens não sairão ilesos do que andam fazendo, trocaram o ministério pastoral pela vida abastada, comem a gordura das ovelhas e vestem-se com a lã de forma que o próprio Deus vai pedir contas do que fizeram com tamanha responsabilidade. Para concluir, ser pastor no século XXI não é viver o ministério da abastança, do gasto fácil, das grandes festas, dos constantes movimentos de pseudo-avivamento. Mas é composto de muito choro e pouco riso, de muita luta e pouco descanso, é fogo cruzado sem trincheiras para se esquivar é ter sempre o suficiente para não cair em tentação e sempre dividir ao invés de acumular... essa é a matemática do reino... Que Deus tenha misericórdia de nós!
E no mais... tudo na mais santa paz!
***
Postado por Márcio de Souza, no Púlpito Cristão

FONTE:  pastor do século XXI

Cinema na obra missionária

 A importância do cinema nas missões (em 3 atos)

Ato 1 – O Contexto

“O Menino e o Barco” 2Já está consagrado: mídia, TV e cinema são os instrumentos mais poderosos de comunicação que há. A musica não fica para trás, tem seu lugar especial. A TV e o cinema, no entanto, ocupam um espaço prioritário. Quase todos os dias, bilhões de pessoas no mundo todo assistem ou a um programa de TV, ou a um filme. Os cinemas ficam cada vez mais lotados – principalmente nas grandes cidades. O áudio-visual ocupa portanto o primeiro lugar em quase todos os paises. Não há dúvida de que pessoas vão ao cinema, ou alugam um filme por uma razão que vai muito mais além da diversão. Pessoas assistem a filmes porque querem que suas mentes sejam ativadas inteligentemente e estão sempre em busca de uma história que “mexa” com suas vidas. A má notícia sobre tudo isto é que nosso inimigo se apoderou desta eficientíssima arma, e nós, cristãos, ficamos muito, muito para trás!

Ato 2 – O Drama e a Trama

“O Menino e o Barco” 3Seria redundante escrever sobre os danos que filmes, principalmente os produzidos por Hollywood, têm causado em todo o globo. Basta dizer que desde os anos 30 os principais estúdios de cinema estão comprometidos em ridicularizar o cristianismo, as autoridades e a família – e eles têm tido êxito. O cinema produzido por homens e mulheres que não conhecem a Deus tem distorcido o conceito de “beleza”, que é parte da natureza de Deus e sua criação, e beleza é parte essencial da cinematografia e da história.

“O Menino e o Barco” 4Milhares de filmes são produzidos a cada ano e todos eles mostram a cosmovisão dos roteiristas, diretores e diretores de fotografia. Quase todos mostram conflitos reais da vida humana, mas sem solução ou com a solução errada. Alguns, como Quentin Tarantino, mostram uma cinematografia caótica, porque reflete sua visão, seu estilo e sua vida. Se aceitarmos então de fato que se trata de um poderoso meio de comunicação, os pensamentos, os sentimentos e as atitudes podem ser transformados para bem ou para mal. Há um estrago sendo feito, não há dúvidas, mas também cresce o número de espectadores insatisfeitos com a resposta que o cinema mundial está apresentando. Na Academia de Cineastas Cristãos, em 2005, mostraram uma Hollywood ladeira abaixo.

Ato 3 – A Solução

O filme vai chegando ao seu final e pouco a pouco o grande vilão tem sido revelado. Mas o que muita gente não sabe é que a Igreja de Cristo tem sido preparada para usar o cinema como um importante instrumento de evangelização no que pode ser o último avanço missionário na história. Uma das coisas que sabemos e que Hollywood não sabe é que temos as histórias que todos querem ver, temos verdadeiros heróis que constróem nossa fé e um Deus que é o melhor diretor, produtor e financiador em todo o universo. Diretores e produtores comprometidos com Deus estão prontos para começarem a fazer filmes que impactarão o mundo nos próximos anos. Um filme produzido por uma igreja no interior da Geór“O Menino e o Barco” 1gia, “Desafiando os Gigantes” mostra que Davi derrotou a Golias, ou seja, um filme de 100 mil dólares derrubou outras produções milionárias de Hollywood. Milhares de vidas têm sido transformadas por meio desse filme nos Estados Unidos e em outros países do mundo. Não somente o filme em si é uma ferramenta missionária, mas todo o processo de pré-produção e produção cinematográfica pode ser uma grande oportunidade para transformação de vidas.

O cinema, no nosso caso, tem aberto portas no campo missionário. Como diretor posso ter acesso a pessoas e lugares que não poderia como missionário somente. Esperamos com nossas produções poder, no mínimo, levar pessoas a conhecer Jesus por meio de todo processo que envolve fazer um filme. Esperamos aprender o que Hollywood sabe e que nós não sabemos, ou seja, fazer filmes com profissionalismo e excelência cinematográfica. Com os dois elementos, história e arte, nosso vilão será derrotado – porque, em Cristo, somos mais do que vencedores.

The End

Moisés Menezes

Moisés Menezes
Missionário em Varsóvia (Polônia)
Membro da Primeira Igreja Batista de Boston (EUA)
Cineasta, diretor dos filmes “My Name is Nadia” e
“O Menino e o Barco” (cujas fotos ilustram este artigo)

              FONTE: Cinema na obra missionária * Artigo « * * * C I N E G O   S E L * * * Cinema do ponto de vista cristão †