30/06/2010

Copa dos times Urânio versus Terra

 

Caio Fábio

Como seria bom se a Terra virasse uma Copa do Mundo…

Desde que a Copa começou o Mahmoud Ahmadinejad está calmo; o Lula quieto; o Obama aprovando bons projetos; Israel está se abrindo para Gaza e a Cisjordânia; os navios dos Socorros Provocativos cessaram; os 1ºs Ministros da Inglaterra e da Alemanha assistiram ao jogo de ambas as seleções juntos num recesso do G20; o Fidel só falou sobre a Jabulane; o Maradona se tornou o maior Mago de Positivismo e Beijos do Planeta; o Dunga revelou um caráter que falta a alguns Presidentes e Reis; um Zagueiro se tornou o melhor jogador do Brasil na Copa [Lúcio]; Hugo Chaves passou uma chave na boca larga como uma cratera; os telejornais estão sem assunto, o que é ótimo; a Europa viu que Gana tem gana para vencer; os Bafana-bafana ensinaram o mundo a perder sem se desalegrar; a África nos ensinou a possibilidade de haver Ubuntu, união; etc…

Somente o buraco de óleo da BP continua a vazar sua morte no Golfo do México!

A Jabulani é a bomba da Copa. É uma bola enriquecida com Adidasuranico!

Quem dera o grande projeto da ONU hoje fosse parar os serviços e fazer as nações jogarem Jabulani até que desistissem de jogar bombas; ou que todo homem bomba fosse substituído por um artilheiro; ou que a CIA desse lugar a goleiros; ou que o Conselho de Segurança da ONU e seu Secretário Geral fossem decididos pelo resultado da Copa; e que toda demanda mundial fosse resolvida na Jabulane, dentro do gramado!

Imagine as seguintes Seleções se enfrentando…

Time Urânio:

Goleiro: Lula; pega todas; diz “Deixa que é minha”; sai do Gol e vai bater pênalti até na área do Irã e de Israel.

Lateral Direito: Evo Morales; que defende enquanto ataca de surpresa…

Zagueiro Central: Raúl Castro; faz que joga de líbero, mas está ali para matar o jogo livre…

Quarto Zagueiro: Cristina de Kirchner é primeira presidente argentina eleita nas urnas; é dissimulada e joga batendo por trás…

Lateral Esquerdo: Kadaf; aparece pouco no jogo, mas tem apoios a dar…

Meio de Campo:

Recep Tayyip Erdogan; está no meio histórico de um conflito de dois mil anos…

O presidente sírio, Bashar al-Assad

O presidente egípcio, Hosni Mubarak

A autoridade Nacional Palestina, Mahmoud Abbas

Atacantes:

O presidente do Irã, Mahmoud Ahmadinejad

Osama bin Laden (em árabe أسامة بن محمد بن عود بن لادن, transl. Usāmah Bin Muhammad bin ‘Awæd bin Lādin; nascido em 10 de Março de 1957); é um terrorista saudita …

Time Terra:

Goleiro: Obama; Presidente dos Estados Unidos

Lateral Direito: Hillary Clinton

Zagueiro Central: O atual primeiro ministro de Israel, eleito em 2009, é Benjamin Netanyahu, do partido Likud.

Quarto Zagueiro: o primeiro-ministro da Itália, Silvio Berlusconi

Lateral Esquerdo: O presidente francês, Nicolas Sarkozy

Meio de Campo:

O Primeiro-Ministro britânico, David CameronO Primeiro-Ministro britânico, David CameronO Primeiro-Ministro britânico, David CameronO Primeiro-Ministro britânico, David CameronDavid William Donald Cameron (Oxfordshire, nove de outubro de 1966) é um político britânico, atual primeiro-ministro do Reino Unido e líder do Partido.

A chanceler alemã, Ângela Merkel

Álvaro Uribe Vélez (Medellín, 4 de Julho de 1952); é um advogado e político colombiano

Atacantes:

Este time não tem atacante… Não há líderes para o ataque no time Terra.

Na realidade, o Time Terra se submete à FIFA [Federação Internacional de Falastrice e Absurdo]. Mas no momento a FIFA está sem atacantes a escalar. É um jogo de 11 contra nove. Mas o campo é da FIFA. Os juízes também. O argumento é que o Time Urânio faz falta demais, faz gol de mão e ataca por trás… E mais: dizem que a Jabulane deles é viva e de urânio…

O que você acha se esses dois times saíssem de campo para sempre?

Eu preferiria que tudo fosse resolvido na Bola de Couro; aquele do tempo dos homens!

Os ruídos do mundo seriam vuvuzelas e a palavra de ordem seria UBUNTU!

Ah, eu prefiro essa Terra da Jabulani ao mundo das Ogivas!

Mas isso é papo de fim de tarde…

Até amanhã!

Nele, com Ubuntu para todos,

fonte: site do Caio Fábio

fonte:  Copa dos times Urânio versus Terra | PavaBlog#more-17841

Para falar de Deus: Perdão na família

 

Uma benção que nos aproxima de Deus.
Gênesis 45. 15 – “E José beijou a todos os seus irmãos, chorando sobre eles”.

INTRODUÇÃO

Imagino que todos conhecem a história de José. Jacó criou os seus filhos fazendo diferença entre eles. A bíblia relata em Gênesis 37. 3 que Jacó amava mais a José do que a todos os seus outros filhos. E isso causou uma grande inveja dos irmãos de José com ele. Até que eles o venderam para uns mercadores midianitas e esses o levaram ao Egito.

O texto em que nós lemos José já era governador do Egito, mas não foi sempre assim. Por causa da atitude dos irmãos de José, ele sofreu 13 anos, entre escravo e preso. Quando lemos a história, todo o sofrimento de José demoramos a entender como José pode perdoar seus irmãos.

Muitas das vezes acontecem coisas na nossa família em que nos chateamos e a partir daí não queremos oferecer o perdão. José passou por 13 anos sofrendo, longe de sua casa, longe do seu pai querido e ofereceu o perdão.

Vamos aprender hoje que o perdão é uma benção que nos aproxima de Deus.

Vamos hoje responder algumas questões: O que é perdoar? Porque eu devo perdoar? Quantas vezes devo perdoar? O que a falta de perdão gera em nós? O que o perdão gera em nós quando o liberamos?

O QUE É PERDOAR?

Perdoar segundo o dicionário é: 1 Conceder perdão a; ser humanitário, tolerante; 2 Absolver, remitir (culpa, dívida, pena etc.); desculpar.

É admitir que a fraqueza humana esteja sempre presente, mesmo na pessoa que vive na mais reta intenção, e que o erro de hoje necessariamente não se repetirá amanhã. Assim perdoar é oferecer à pessoa um crédito de confiança.

Perdoar é reconhecer que só Deus tem o direito de julgar. (Romanos 12. 19 - Não vos vingueis a vós mesmos, amados, mas dai lugar à ira, porque está escrito: Minha é a vingança; eu recompensarei, diz o Senhor.)

Uma família não pode subsistir sem perdão, pois vamos errar uns com os outros. Perdoar é possibilitar a convivência.

Perdoar é participar da misericórdia divina e saber perdoar é ser capaz de realizar o mais divino dos gestos para com o ser humano: o gesto do perdão.

Perdoar é uma decisão da alma com todas as suas faculdades e não simplesmente emotiva. (Colossenses 3. 13 - Suportando-vos uns aos outros, e perdoando-vos uns aos outros, se alguém tiver queixa contra outro; assim como Cristo vos perdoou, assim fazei vós também.)

PORQUE EU DEVO PERDOAR?

1. É uma ordem divina e não uma opção humana. (Lucas 17. 4 - E, se pecar contra ti sete vezes no dia, e sete vezes no dia vier ter contigo, dizendo: Arrependo-me; perdoa-lhe.Efésios 4. 32 - Antes sede uns para com os outros benignos, misericordiosos, perdoando-vos uns aos outros, como também Deus vos perdoou em Cristo.)

2. Fomos perdoados por Deus e temos que imitá-lo na prática do perdão que é uma das virtudes cristã. (Marcos 11. 25 - E, quando estiverdes orando, perdoai, se tendes alguma coisa contra alguém, para que vosso Pai, que está nos céus, vos perdoe as vossas ofensas.)

3. Porque nossa comunhão com Deus depende disso. (Mateus 5. 23-26 - 23 Portanto, se trouxeres a tua oferta ao altar, e aí te lembrares de que teu irmão tem alguma coisa contra ti, 24 Deixa ali diante do altar a tua oferta, e vai reconciliar-te primeiro com teu irmão e, depois, vem e apresenta a tua oferta. 25 Concilia-te depressa com o teu adversário, enquanto estás no caminho com ele, para que não aconteça que o adversário te entregue ao juiz, e o juiz te entregue ao oficial, e te encerrem na prisão. 26 Em verdade te digo que de maneira nenhuma sairás dali enquanto não pagares o último ceitil.)

4. O perdão é um indicador de nossa compreensão do amor de Deus por nós. (Colossenses 3. 13b - ...assim como Cristo vos perdoou, assim fazei vós também.)

QUANTAS VEZES EU DEVO PERDOAR?

Cristo nos mostra o processo de tratamento e perdão que temos que dar. (Mateus 18. 21-35 - 21 ¶ Então Pedro, aproximando-se dele, disse: Senhor, até quantas vezes pecará meu irmão contra mim, e eu lhe perdoarei? Até sete? 22 Jesus lhe disse: Não te digo que até sete; mas, até setenta vezes sete. 23 Por isso o reino dos céus pode comparar-se a certo rei que quis fazer contas com os seus servos; 24 E, começando a fazer contas, foi-lhe apresentado um que lhe devia dez mil talentos; 25 E, não tendo ele com que pagar, o seu senhor mandou que ele, e sua mulher e seus filhos fossem vendidos, com tudo quanto tinha, para que a dívida se lhe pagasse. 26 Então aquele servo, prostrando-se, o reverenciava, dizendo: Senhor, sê generoso para comigo, e tudo te pagarei. 27 Então o senhor daquele servo, movido de íntima compaixão, soltou-o e perdoou-lhe a dívida. 28 Saindo, porém, aquele servo, encontrou um dos seus conservos, que lhe devia cem dinheiros, e, lançando mão dele, sufocava-o, dizendo: Paga-me o que me deves. 29 Então o seu companheiro, prostrando-se a seus pés, rogava-lhe, dizendo: Sê generoso para comigo, e tudo te pagarei. 30 Ele, porém, não quis, antes foi encerrá-lo na prisão, até que pagasse a dívida. 31 Vendo, pois, os seus conservos o que acontecia, contristaram-se muito, e foram declarar ao seu senhor tudo o que se passara. 32 Então o seu senhor, chamando-o à sua presença, disse-lhe: Servo malvado, perdoei-te toda aquela dívida, porque me suplicaste. 33 Não devias tu, igualmente, ter compaixão do teu companheiro, como eu também tive misericórdia de ti? 34 E, indignado, o seu senhor o entregou aos atormentadores, até que pagasse tudo o que devia. 35 Assim vos fará, também, meu Pai celestial, se do coração não perdoardes, cada um a seu irmão, as suas ofensas.

Quer ser feliz por um momento vingue-se, quer ser feliz por toda a eternidade perdoe.

O QUE A FALTA DE PERDÃO GERA EM NÓS?

(Colossenses 3. 11-13 - 11 Onde não há grego, nem judeu, circuncisão, nem incircuncisão, bárbaro, cita, servo ou livre; mas Cristo é tudo em todos. 12 ¶ Revesti-vos, pois, como eleitos de Deus, santos e amados, de entranhas de misericórdia, de benignidade, humildade, mansidão, longanimidade; 13 Suportando-vos uns aos outros, e perdoando-vos uns aos outros, se alguém tiver queixa contra outro; assim como Cristo vos perdoou, assim fazei vós também. – Hebreus 12. 15 - Tendo cuidado de que ninguém se prive da graça de Deus, e de que nenhuma raiz de amargura, brotando, vos perturbe, e por ela muitos se contaminem.)

· 1 – Nos tornamos pessoas amargas e vingativas;

· 2 – Desenvolvemos doenças físicas: úlcera, pressão alta, etc.;

· 3 – Desenvolvemos doenças emocionais: depressão;

· 4 – Entramos em crise espiritual, pois o nosso relacionamento com Deus fica prejudicado.

Efésios 4. 30-32 - 30 E não entristeçais o Espírito Santo de Deus, no qual estais selados para o dia da redenção. 31 Toda a amargura, e ira, e cólera, e gritaria, e blasfêmia e toda a malícia sejam tiradas dentre vós, 32 Antes sede uns para com os outros benignos, misericordiosos, perdoando-vos uns aos outros, como também Deus vos perdoou em Cristo.)

O QUE O PERDÃO GERA EM NÓS QUANDO O LIBERAMOS? Salmos 32 

· 1 – Cura Espiritual;

· 2 – Libertação da alma das cadeias de sentimentos negativos;

· 3 – Saúde física, emocional;

· 4 – Avivamento contínuo em sua vida;

· 5 – Você sempre verá Deus presente em sua vida e de sua família.

CONCLUSÃO

Ilustração:

Há algum tempo atrás li a história de um rapaz que se rebelou contra seus pais no início da sua adolescência. Saiu de casa, ofendeu e magoou profundamente aqueles que mais o amavam.

Passaram-se anos sem que seus pais recebessem qualquer notícia daquele filho. "Talvez tenha morrido", pensaram.

Muito tempo depois, o pai recebe uma carta. Para sua surpresa o remetente era seu filho. Num misto de sentimentos leu atentamente aquela carta que dizia: "Pai e Mãe, hoje tenho consciência do quanto magoei vocês. Preciso do seu perdão. Preciso voltar para casa. Se vocês ainda acharam que posso voltar, peço apenas uma coisa: pendurem uma toalha branca no quintal. Quando o trem passar, saberei a resposta."

O trem se aproximava da cidade, e o jovem sabia que poderia avistar da janela do vagão a toalha. Ele dizia em seu coração: "Se não houver toalha branca no quintal, nem descerei do trem. Saberei que não tenho mais lugar na casa dos meus pais".


Ele avistou a casa... Com os olhos marejados e um choro que não queria se conter, ele pôde contemplar uma cena jamais vista. No quintal da casa não havia uma toalha... Havia, sim, inúmeros lençóis por todos os lados: nas janelas, nas árvores, no telhado, e na varanda... Seus pais acenando intensamente um grande pedaço de tecido branco.

Desceu do trem, e correndo abraçou-os em meio àquela profunda emoção. Ele ainda pôde ouvir amorosamente seu pai falar: "Filho, todos os dias esperávamos a sua volta".

O perdão renova a vida em família!

Portanto decida perdoar, decida viver livre de mágoa, decida ter um coração perdoador como é o coração de Deus para você e sua família.

Deus abençoe sua vida!
Fonte: Pra. Deise Campos

Fonte:  Para falar de Deus: Perdão na família

Calvário

 

Temo muito a ignorância que prevalece entre as pessoas sobre o tema do sofrimento de Jesus Cristo. Eu suspeito que muitos não vêem a glória e a beleza peculiar da história da crucificação; pelo contrário, eles acham dolorosa, humilhante e degradante. Eles não vêem muito lucro na história da morte de Cristo e os seus sofrimentos.

Agora, eu acredito que essas pessoas estão erradas. Não posso concordar com elas. Eu acredito que é uma coisa excelente para todos nós a realidade da crucificação de Cristo. É uma coisa maravilhosa, para ser freqüentemente lembrada, como Jesus foi entregue nas mãos de homens ímpios, como eles o condenaram em um julgamento injusto, como cuspiram nele, como açoitaram e o coroaram de espinhos. Como o levaram adiante como um cordeiro para o abate, sem a Sua murmuração ou resistência, os cravos em Suas mãos e pés, Ele sobre o Calvário entre dois ladrões, como lhe foi furodo o lado com uma lança, esmurravam no Seu sofrimento e o deixando cair lá nu e sangrando até a morte. De todas essas coisas, eu digo, é bom ser lembrado. Não é à toa que a crucificação é descrita quatro vezes no Novo Testamento. Há muito poucas coisas que todos os quatro escritores do Evangelho descrevem. Em geral, se Mateus, Marcos e Lucas dizem uma coisa na história do nosso Senhor, João não escreve, mas há uma coisa que todos os quatro enfatiza mais plenamente, a história da cruz. Este é um fato revelador, e não pode ser ignorado.
As pessoas parecem esquecer que todos os sofrimentos de Cristo no Calvário foiram pré-ordenados. Eles não vêem que tudo não foi por acaso ou acidente; tudo foi planejado e determinado desde toda a eternidade. A cruz foi prevista, em todas as disposições da Trindade, para a salvação dos pecadores. Nos propósitos de Deus a cruz foi criada desde a eternidade. Não há um pulsar de dor que Jesus sentiu, nem uma gota de sangue preciosa que Jesus derramou que não tenha sido apontado há muito tempo na eternidade. A sabedoria infinita planejou a redenção pela cruz, a infinita sabedoria trouxe Jesus para a cruz no tempo devido. Ele foi crucificado pelo determinado conselho e presciência de Deus.
As pessoas parecem esquecer que todos os sofrimentos de Cristo no Calvário foram necessários para a salvação do homem. Ele teve de suportar os nossos pecados; somente com suas pisaduras poderíamos ser curados. Este foi o pagamento das nossas dívidas que Deus iria aceitar, este foi o grande sacrifício de que nossa vida eterna dependia. Se Cristo não tivesse ido para a cruz e sofrido em nosso lugar, o justo pelos injustos, não teria esperança para nós, não haveria a ponte no abismo entre nós e o poderoso Deus, que nenhum homem jamais poderia passar. A cruz foi necessária, a fim de que se possa haver uma expiação do pecado.
As pessoas parecem esquecer que todos os sofrimentos de Cristo foram suportados de uma maneira voluntária e por sua própria vontade. Ele não estava sob coação: por sua escolha, deu a sua vida; por sua escolha Ele foi ao Calvário, para terminar a obra que Ele veio fazer. Ele poderia facilmente ter chamado legiões de anjos com uma palavra, e Pilatos e Herodes dispersos, e todos os seus exércitos, como a palha diante do vento; mas ele estava disposto, e em seu coração foi definida a salvação dos pecadores. Ele estava decidido a nos salvar de todo pecado e impureza, derramando Seu próprio sangue no calvário.
Leitor, quando eu penso em tudo isto, não vejo nada doloroso ou desagradável no assunto da crucificação de Cristo; pelo contrário, vejo nele a sabedoria e poder, paz e esperança, alegria, conforto e consolação.
J. C. Ryle

fonte: Orthodoxia: Calvário

29/06/2010

Ao Sr. Kfouri… o filho

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Ariovaldo Ramos

Não é direito do ser humano, ter ou não ter fé?

E não é um direito explicar a vida a partir da fé?

Se perde, não é um direito buscar consolo na fé?

E se ganha, não é um direito atribuir a superação ao deus em que crê?

Se não há deus, por que a ira contra quem não existe?

Logo, é ira contra seres humanos no exercício do direito de explicar a sua vida, e atribuir a sua vitória a quem quer que seja.

E como eu saberia que o articulista não tem fé, se não o tivesse dito no espaço onde deveria falar de futebol?

E se alguém, ao ver a demonstração de fé dos atletas, decidir buscar essa fé, não lhe será um direito?

E se, ao ouvir o articulista, decidir pelo ateísmo, isso não lhe será um direito?

Por que essa celeuma sobre o que é apenas o exercício de direito?

O fato de eu não gostar de ouvir algo, não tira do outro o direito de falar.

O fato de eu não gostar de como alguém comemora os seus feitos, não lhe tira o direito de o fazer.

Direito: faça valer!

fonte: Blog do Ari

Via: Pavablog

28/06/2010

A Confusão Evangélica Diante do Antigo Testamento – Luiz Sayão

 

 

A igreja evangélica brasileira é uma das mais dinâmicas e criativas do mundo. Por essa razão seu crescimento tem sido extraordinário. Todavia, uma igreja jovem e efervescente tem dificuldades de doutrinar e discipular seus novos membros. Essa é uma realidade na igreja brasileira.

É notório que o uso do Antigo Testamento na prática e na liturgia eclesiástica brasileira tem crescido de maneira substancial. Principal no contexto do louvor e da adoração a ênfase vétero-testamentária é mais do que expressiva. E como percebeu Lutero, a teologia de uma igreja está em seus hinos. Afinal, o que está acontecendo? Para onde estamos indo?

Em primeiro lugar, é preciso ressaltar que o Antigo Testamento representa um fascínio para o povo brasileiro. É repleto de histórias concretas, circunscritas na vida real do povo, no cotidiano de gente comum. É muito mais fácil emocionar-se com uma narrativa como a de Jonas ou de Davi do que acompanhar o argumento de Paulo em vários textos de Romanos. Além disso, o povo brasileiro tem pouca história e raízes muito recentes. O Antigo Testamento, com a rica história do povo de Israel, traz uma espécie de identificação com o povo de nosso país. Talvez isso explique porque tantos brasileiros evangélicos queiram ou procurem ser mais judeus. Em terceiro lugar, devemos considerar a realidade de que a igreja evangélica brasileira quase não tem símbolos ou expressão artística. A maioria dos símbolos cristãos históricos (catedrais, cruzes, etc.) tem identificação católica na realidade nacional. Assim, os evangélicos buscam símbolos para expressar sua fé, e acabam geralmente escolhendo símbolos judaicos ou vétero-testamentários (menorá, estrela de Davi, e etc.).

Este encontro brasileiro-judaico tem muitas facetas positivas: Retomamos uma alegria comemorativa da fé, trazemos a verdade espiritual para a realidade concreta, dificilmente teremos uma igreja anti-semita, enxergamos necessidades sociais e políticas pela força do Antigo Testamento. Todavia, também estamos andando em terreno perigoso e delicado. Algumas considerações são importantes para que a igreja brasileira não perca o rumo por problemas de ordem hermenêutica. Aqui vão algumas sugestões:

1. Nem todo texto bíblico do Antigo Testamento pode ser visto como normativo

A descrição da vida de um servo de Deus do Antigo Testamento não é padrão para nós sempre. Quando Abraão mente em Gênesis, a descrição do fato não o torna uma norma. A poligamia de Salomão, a mentira das parteiras no Egito e o adultério de Davi não podem servir de desculpas para os nossos pecados.

2. Não podemos cantar todo e qualquer texto do Antigo Testamento

É preciso observar quem está falando no texto bíblico. Sem observarmos quem fala, tiraremos conclusões enganosas. Isso é fundamental para se entender o livro de Eclesiastes. No caso de Jó 1.9-10, por exemplo, temos registradas as palavras de Satanás. Isto é fato até no caso do Novo Testamento (veja Jo 8.48).

3. Devemos ensinar que muito da teologia do Antigo Testamento foi superada pelo Novo Testamento

Jesus deixou claro que estava trazendo uma mensagem complementar e superior em relação à antiga aliança. Se não entendermos isto, voltaremos ao legalismo farisaico tão questionado por nosso Senhor. Textos como Números 15.32-36 revelam um exemplo daquilo que não tem mais valor na prática da nova aliança. Todos os elementos cerimoniais da lei não podem mais fazer parte da vida da igreja cristã, pois apontavam para a realidade superior, que se cumpre em Cristo (Cl 2.16-18). Sábados, festas judaicas, dias sagrados, sacrifícios e outros elementos cerimoniais não fazem parte da prática cristã neo-testamentária.

4. Antes de pregar ou cantar um texto do Antigo Testamento é preciso entendê-lo

Nem sempre é fácil entender um texto do Antigo Testamento. Muitos textos precisam ser bem estudados, compreendidos em seu contexto e em sua limitação circunstancial e teológica. Veja por exemplo o potencial destruidor do mau uso de um texto como o Salmo 137.9. Se o intérprete não entender que o texto fala da justiça retributiva divina dada aos babilônios imperialistas, as crianças da igreja correrão sério perigo!

5. Devemos ensinar que vingança e guerra não são valores cristãos

Jesus ordenou que devemos amar até mesmo aqueles que nos odeiam. A justiça imprecatória não faz parte da teologia do Novo Testamento. Há vários salmos que dizem isso, mas tal realidade compreende-se no contexto do Antigo Testamento e não pode ser praticada na igreja cristã. Não podemos cantar “persegui os inimigos e os alcancei, persegui-os e os atravessei” (Sl 18.37.38), quando o Senhor Jesus ordena que devemos perdoar e amar os nossos inimigos (Mt 5.44-45). Hoje já existe até gente “amaldiçoando” outros em nome de Jesus! Teremos o surgimento de uma “violência cristã”?

6. Enfatizemos a verdade de que a adoração do Novo Testamento é superior

O Novo Testamento nos ensina que a adoração legítima independe de lugar, de monte, de cidade e de outros elementos materiais (Jo 4). Jesus insiste em afirmar que Deus procura quem “o adore em Espírito e em verdade”. A tradição evangélica sempre louvou a Deus por seus atos e atributos. Atualmente estamos cada vez mais enfatizando “o monte santo”, “a cidade sagrada”, “a casa de Deus”, “a sala do trono”. Nós somos o “templo de Deus”. Os elementos materiais pouco importam na adoração genuína. É preciso retomar o caminho correto.

7. Devemos ensinar que ser judeu não torna ninguém melhor do que os outros

Alguns evangélicos entendem que “ser judeu” ou “judaizado” os torna de alguma forma “espiritualmente melhor”. O rei Manassés, Anás e Caifás eram judeus! Já há quem expulse demônios em hebraico! Em Cristo, judeus e gentios são iguais perante Deus. Na verdade “não há judeu nem grego” (Gl 3.28) na nova aliança. A igreja cristã já pecou por seu anti-semitismo do passado. Será que irá pecar agora por tornar-se judaizante? Devemos amar judeus e gentios de igual modo. Além disso, podemos e devemos ser cristãos brasileiros. Não precisamos nos tornar judeus para ter um melhor “pedigree” espiritual.

fonte:  Blog Fiel » A Confusão Evangélica Diante do Antigo Testamento

27/06/2010

Logo, tem Ele misericórdia de quem quer e também endurece a quem Lhe apraz

 

Romanos 9:17-18: Porque a Escritura diz a Faraó: Para isto mesmo te levantei, para mostrar em ti o meu poder e para que o meu nome seja anunciado por toda a terra. Logo, tem ele misericórdia de quem quer e também endurece a quem lhe apraz.
A vontade determinativa é exercida no ato de endurecer. Além disso, Paulo nos havia preparado para tal conceito através do ensino, em Rm 1.24, 26 e 28, que aborda a entrega judicial dos homens à imundícia, às paixões infames e a uma mentalidade reprovável. Portanto, o castigo ativo da parte de Deus é a única interpretação que satisfaz essas diversas considerações. O endurecimento de Faraó, não esqueçamos, reveste-se de caráter judicial. Pressupõe a entrega ao mal e, no caso de Faraó, particularmente à entrega ao mal de seu auto-endurecimento.

Jamais podemos separar o endurecimento e a culpa da qual esta é o salário (...). Em referência ao ato judicial do endurecimento, a soberania consiste no fato de que todos, por causa do pecado e da entrega ao mal, pressupostos tanto na misericórdia quanto no juízo final, merecem ser endurecidos; e isto de maneira irreversível. A soberania, pura e simples, é a única razão para a diferenciação pela qual alguns são consignados ao endurecimento, ao passo que outros, igualmente merecedores de serem entregues ao mal, são feitos vasos de misericórdia. Deste modo, não existe qualquer escape da vontade soberana. Portanto, o apóstolo podia dizer sem reservas, assim como fizera no caso da misericórdia: "E também endurece a quem lhe apraz".
John Murray
Extraído de Comentário de Romanos, Editora Fiel

FONTE:  Orthodoxia: Logo, tem ele misericórdia de quem quer e também endurece a quem lhe apraz

26/06/2010

Os bonzinhos e bem-comportados são uma desgraça de coisa nenhuma…

 CORAÇÃO

Sem agenda de sacerdote e levita, façamos o que tem de ser feito!

Soa como loucura hoje, no meio desses mega problemas, os quais envolvem tudo de tudo, do meio ambiente à perturbação da mente humana, pensar que um grupo de discípulos de Jesus pode ainda fazer qualquer sentido no mundo.

No entanto, se não fossemos judeu-evangélicos, sentindo-nos em relação ao Evangelho exatamente como alguns se sentiram em relação a ficarem em Jerusalém ao invés de irem ao mundo pregar a Palavra, existindo com a síndrome dos peixes de aquário, com complexo de passarinho de gaiola, sofrendo da sensação de produtividade de um hamster em roda de gaiola, contentes com a embaixada social da associação igreja, e dando banana para o mundo perdido, saberíamos que apesar de nossa fraqueza, incapacidade e inexpressividade, se fossemos às ruas, becos, encruzilhadas da terra, e todos os guetos, grupos e antros sociais, e apenas pregássemos, sem fixação em púlpitos, e sem crer que ministério só acontece dentro da “igreja” e de crente para crente, mas, muitos antes disso, como algo que acontece no caminho, e como resultado da paixão de cada um por Jesus, e isso feito em amor amigo e fraterno entre eles, geraria como resultado uma revolução simples, barata, poderosa, em cada canto da terra, e sem astros como atrações.

Se parássemos de ficar falando de Deus, estudando Deus, compreendendo Deus, defendendo Deus, trabalhando em escritórios de Deus, em entidades de Deus, em assembléias para tratar das coisas de Deus, sem comprar ou vender terreno para Deus, sem perder todo esse tempo “com Deus”, e, como o samaritano, sem agenda de sacerdote e levita, apenas fizéssemos o que tem de ser feito, e vivêssemos o fruto genuíno do Evangelho em nós, sem temor quanto a pregar, a orar com necessitados em qualquer lugar, até na sauna — então, subitamente veríamos que hoje mesmo, algo sem paralelos aconteceria na Terra.

Para isso também é fundamental parar de ficar explicando Deus para os religiosos assumidos e definidos. Pregar para cristãos de casca grossa não é cumprir a grande comissão de Mateus 28. É distração do inferno nos afastando para pregação a quem quer ouvir.

Provavelmente 95% da energia gasta pelos “cristãos” seja expendida em discussões entre “cristãos”. E no fim do dia a pessoa sente que se dedicou à obra de Deus. Tudo engano. São apenas os Templários modernos procurando o seu Santo Graal.

“Levanta. Toma teu leito, teu púlpito e tua algema de microfones, e anda enquanto é dia!”

Caio Fábio

FONTE: PavaBlog

Preguiça e Diligência

 

Anda, preguiçoso, olha a formiga, observa o seu proceder, e torna-te sábio: sem ter chefe, nem guia, nem dirigente, no verão, acumula o grão e reúne provisões durante a colheita. Até quando dormirás, ó preguiçoso? Quando te levantarás do sono? Um pouco dormes, cochilas um pouco; um pouco esticas os braços cruzados e descansas; mas te sobrevem a pobreza do vagabundo e a indigência do ladrão! [Provérbios 6:6-11]
A mão preguiçosa empobrece, o braço diligente enriquece. Quem recolhe no outono é prudente, quem dorme na colheita é indigno. [Provérbios 10:4,5]
Vinagre nos dentes, fumaça nos olhos, tal é o preguiçoso para quem o envia. [Provérbios 10:26]
A mão dos diligentes dominará, e a mão preguiçosa será escrava. [Provérbios 12:24]
O indolente não assa a sua caça, mas a diligência é recurso precioso para o homem. [Provérbios 12:27]
O preguiçoso espera, e nada tem para a sua fome; a fome dos diligentes é saciada. [Provérbios 13:4]
O caminho do preguiçoso é como cerca de espinhos, a trilha dos homens retos é grande estrada. [Provérbios 15:19]
O homem preguiçoso no seu trabalho é irmão do destruidor. [Provérbios 18:9]
A preguiça faz cair no torpor; o ocioso passará fome. [Provérbios 19:15]
O preguiçoso põe a mão no prato, mas não consegue leva-la à boca. [Provérbios 19:24]
No outono o preguiçoso não trabalha, na colheita procura e nada encontra. [Provérbios 20:4]
Não ames o sono, porque ficarás pobre: fica de olhos abertos e te saciarás de pão. [Provérbios 20:13]
O desejo do preguiçoso causa sua morte, porque suas mãos recusam o trabalho. [Provérbios 21:25]
O preguiçoso diz: “Um leão está lá fora! Serei morto no meio da rua!” [Provérbios 22:13]
Passei junto ao campo do preguiçoso, pela vinha de um homem sem juizo: eis que tudo estava cheio de urtigas, sua superfície coberta de espinhos, e seu muro de pedras em ruínas. Ao ver isso comecei a refletir, vi e tirei uma lição: “Dormir um pouco, cochilar um pouco, um pouco cruzar os braços, espreguiçando-se, e tua indigência virá como um vadio, como um mendigo a tua necessidade.” [Provérbios 24:30-34]
O preguiçoso diz: “Há uma fera no caminho, um leão pelas ruas!” A porta Gira nos seus gonzos, e o preguiçoso no seu leito. O preguiçoso põe a mão no prato: leva-la à boca é muita fadiga! O preguiçoso é mais sábio aos seus olhos do que sete pessoas que respondem com tato. [Provérbios 26:13-16]
A tradução utilizada é a da Bíblia de Jerusalém.

fONTE:  Orthodoxia: Preguiça e Diligência

25/06/2010

MEDO DA LIBERDADE

 

A maioria dos presos que ficam encarcerados por longos anos, apesar do grande desejo de liberdade, são acometidos de um mal chamado “Síndrome do Medo da Liberdade”. Trata-se do pavor, às vezes irracional, de sair da “segurança” de sua cela. Na verdade, eles já estão tão acostumados ao convívio social dos amigos presidiários, das convenções, regras e códigos de conduta da prisão a que foram submetidos que a liberdade passa a se tornar uma ameaça ao invés de um prêmio.
É o medo de não ser aceito, medo de não encontrar abrigo, medo de cometer novamente algum tipo de crime, medo de morrer, etc. Uma série de medos que leva "o livre" a viver uma vida aprisionada em sua mente. Assim é a religião e suas manobras, ditas espirituais, para manter seus seguidores inseridos em seus códigos de conduta e regras.Enquanto o evangelho liberta através da verdade, a religião aprisiona em suas mentiras. Há pessoas que matam em nome da religião. Fazem verdadeiras loucuras para manter o código, como se ele fosse importante...
Você pode dizer: "ah, mais isso só acontece nas religiões de extremismo". Infelizmente, estas atitudes extremas estão mais perto de nós do que possamos imaginar. Pastores 'puxando tapete' de outros pastores, denegrindo a imagem de seus semelhantes, falando mal, mentindo, orquestrando e fazendo manobras "espirituais" para o bem maior. Para estes realmente "os fins justificam os meios".
Para manter a ordem e o seguimento das regras de suas denominações, os líderes usam, ardilosamente, todas as formas de manipulação e amedrontamento sobre seus fiéis. Desta forma os fiéis sentem-se seguros dentro de suas denominações, por mais que ela seja sufocante em certos momentos e as regras sejam difíceis de seguir.
Utiliza-se a famosa teologia do medo. "ai de você se não obedecer seu pastor", "ai de você se não dizimar", "ai de você se não ofertar", "ai de você se não fizer o bem", "ai de você se falar mal de seu líder", "ai de você se você não aceitar um cargo na igreja", e por aí vai... Coloca-se um fardo sobre os ombros dos fiéis e eles passam a seguir regras e a se policiar para não fazer nada que possa desagradar seu líder, com medo da maldição que eles mesmo proferem sobre a congregação. Se isto não é prisão, não sei o que é...
Estes fiéis até ouvem falar da liberdade para qual o Senhor Jesus nos chamou e por ela se interessam. Mas neste momento comparam-se aos presos que estão próximos de ganhar sua liberdade. Ficam com a Síndrome do Medo da Liberdade. O que pode acontecer comigo se eu tentar sair desta religião? ou desta instituição?
Parece até aquele velha história que ouvimos sobre as sociedades secretas e a dificuldade de, uma vez dentro, dela sair. Praticamente temos visto isto dentro das igrejas evangélicas. Perseguição e discriminação quando o fiel entende sua liberdade e resolve deixar as regras e códigos de determinada instituição e seguir apenas o evangelho e a Jesus.
Assim vivem milhares e milhares de cristãos, que entendem a necessidade de seguir a Cristo, que é real, mas estão dando mais ênfase ao intermediário, a instituição e seus líderes. Vivem aprisionados as mentiras da religião e as artimanhas de líderes 'altamente espirituais' que manipulam seus fiéis da forma que querem para seus proveitos próprios.
Não sofra da Síndrome do Medo da Liberdade, VIVA A LIBERDADE!
Théo Pimenta

FONTE: Emeurgência: Medo da Liberdade...

Dons Espirituais: Hospitalidade

 Mark Driscoll

DE20Hospitalidade.jpg (16K) - Resurgence

"Compartilhem o que vocês têm com os santos em suas necessidades. Pratiquem a hospitalidade. (Rm 12:13 NVI)

O Dom Espiritual de Hospitalidade Definido

O dom espiritual de hospitalidade é a habilidade de receber bem os estranhos e entreter os convidados, freqüentemente em sua casa, com grande alegria e carinho de forma que eles se tornem amigos. Hospitalidade deve para incluir a família (1 Tm 5:8), amigos (Pv 27:10), cristãos (Gl 6:10), e estranhos que podem não ser cristãos (Lv 19:34).

Pessoas com o Dom de Hospitalidade

Estas pessoas tendem a ter uma "casa aberta" onde outros são bem-vindos para visitar. Este dom é freqüentemente associado aos talentos naturais de decoração de interiores, arte culinária e planejamento de eventos. É importante lembrar que a hospitalidade não deve ser estendida a falsos mestres e outros do mesmo tipo, que são uma ameaça (2 Jo 10-11).

Hospitalidade nas Escrituras

Jesus gastou tempo ajudando os marginalizados da sociedade (Mt 11:19), freqüentemente comeu com Seus discípulos e nos recebeu na família de Deus que inclui uma morada eterna (Jo 14:2) e uma festa eterna (Is 25:6-9; Ap 19:6-9). Presbíteros e pastores devem exercitarem a hospitalidade (1 Tm 3:2; Tt 1:8). Pedro desfrutou a hospitalidade de Simão (At 9:43) e Cornélio (At 10:48). Paulo desfrutou a hospitalidade de Lídia (At 16:15) e do carcereiro de Filipos (At 16:34).

Você tem esse dom?
  • Você gosta de ter pessoas em sua casa?
  • Você gosta de ver as pessoas se encontrando e se divertindo em festas e eventos que você ajudou a planejar e ser o anfitrião?
  • Sua casa é do tipo em que a maioria das pessoas sente-se confortável e aparece para visitar sem avisar?
  • Você sente que algo realmente está faltando em sua vida quando você não pode ter convidados em sua casa?
  • Quando você pensa em sua casa você pensa nela pela perspectiva de receber visitantes?
  • Você considera sua casa como um local de ministério?

fonte:  ons Espirituais: Hospitalidade

24/06/2010

JESUS É LEVADO AO DESERTO

"A seguir, foi Jesus levado pelo Espírito, ao deserto,
para ser tentado pelo diabo" (Mateus 4:1).

Desert of Judea

Deserto da Judéia

Pr. Dave Roberson
Blog do André Pereira

"Nesse versículo há uma palavra que sempre me deixou perplexo; é a palavra: 'levado'. Como será possível o Espírito 'levar' Jesus para ser tentado pelo diabo? Por muito tempo, fiquei sem entender isso, mas agora sei que Jesus foi levado, pelo Espírito, ao deserto, para ser tentado pelo diabo para que se cumprisse o Plano de Deus para a nossa redenção. Jesus fez aquele jejum para vencer o diabo por mim. Naqueles quarenta dias de jejum, Jesus obteve a vitória sobre Satanás, e essa plena vitória foi dada a mim.

Observe o que o apóstolo Paulo disse:

"Andai no Espírito e jamais satisfareis a concupis­cência da carne (alma). Porque a carne (alma) milita contra o Espírito, e o Espírito contra a carne (alma) porque são opostos entre si, para que não façais o que porventura seja do vosso querer. Mas, se sois guiados pelo Espírito, não estais sob a lei" - Gálatas 5:16-18.
Todos nós necessitamos andar no Espírito, pois, dessa forma, não "satisfaremos a concupiscência da carne" — os desejos da alma. Mas, como fazer isso? Se Jesus já venceu o diabo por mim, então, por que eu não vivo continuamente na vitória que Ele me deu? Um pouco antes de escrever os versículos acima, o apóstolo Paulo afirmou:

"Deus enviou Seu Filho, nascido de mulher, nascido sob a lei para resgatar os que estavam sob a lei, a fim de que recebêssemos a adoção de filhos" — Gálatas 4:4,5

Naquele jejum de quarenta dias, Jesus venceu o diabo em todas as áreas da vida humana. Ele venceu sob a lei do pecado e da morte — na condição humana - para que você e eu pudéssemos viver na vitória. Observe com atenção como Jesus venceu:

"E depois de jejuar quarenta dias e quarenta noites, teve fome. Então o tentador, aproximando-se, lhe disse: Se és Filho de Deus, manda que estas pedras se transformem em pães. Jesus, porém, respondeu: Está escrito: Não só de pão viverá o homem, mas de toda pa­lavra que procede da boca de Deus"- Mateus 4:2-4.
O primeiro ataque do diabo (o tentador) foi na área física, e todos nós precisamos viver a vitória que Jesus nos deu nessa área da nossa vida. Satanás procurou induzir Jesus a 'tomar medidas próprias (exercer seu poder divino pessoal) no sentido de 'prover', ele mesmo, as suas necessidades pessoais — saciar a sua fome. Essa é a área da nossa vida que mais apresenta problemas para aquele que não anda no Espírito, pois, se você e eu realmente vivermos a nossa fé, teremos a plena consciência de que "nosso Pai celeste sabe que necessitamos do pão de cada dia etc"(Mateus 6:32). Quando Jesus respondeu: "Não só de pão viverá o homem, mas de toda palavra que procede da boca de Deus", Ele declarou o princípio que Deus estabeleceu para a vida cristã, pois aquele que vive a sua fé sabe como a Palavra: "O Senhor é meu pastor, nada me faltará" (Sal. 23:1) o sustenta em toda situação. Em Cristo, Deus fez toda a provisão para nós, e é impossível ao seu Pai do Céu deixar de cuidar de você. "Andai no Espirito e jamais satisfareis a concupiscência da carne" (alma), duvidando da provisão de seu Deus, e de que essa provisão é para nosso total bem-estar. Depois disso, lemos:
"Então o diabo O levou à cidade santa, colocou-O sobre o pináculo do templo. E lhe disse: Se és Filho de Deus, atira-te abaixo, porque está escrito: Aos seus anjos ordenará a teu respeito, que te guardem; e Eles te susterão nas suas mãos, para não tropeça­res nalguma pedra. Respondeu-lhe Jesus: Também está escrito: Não tentará o Senhor teu Deus"- Mateus 4:5-7.
O segundo ataque do diabo foi na área da alma (no campo emocional), e é muito interessante observar que, nessa tentação, o diabo também tenha dito: "Está escrito". O que o diabo tentava, nessa ocasião, era induzir Jesus ao suicídio, pressionando-o emocionalmente no sentido de 'testar a validade da Palavra de Deus'. Há momentos na vida em que os tormentos e medos são tão fortes que não vale a pena viver. Mas, graças a Deus, Jesus já venceu nesse campo também, e se você, em qualquer momento de pressão, aquietar-se diante de Deus, em adoração, com ações de graças pêlos cuidados do seu Pai, "a Paz de Deus que excede todo o entendimento guardará o seu coração e a sua mente em Cristo Jesus" (Filipenses 4:7). Em razão de Jesus ter vencido o diabo por nós, você e eu podemos viver na vitória em toda e qualquer situação, totalmente livres de medo e tormentos. Mas, mesmo vencido também nessa área, o diabo não deixou Jesus, mas O atacou ainda mais:
"Levou-O ainda, o diabo a um monte muito alto, mos­trou-lhe todos os reinos do mundo e a glória deles, e lhe disse: Tudo isto te darei se, prostrado, me adorares. Então Jesus lhe ordenou: Retira-te, Sata­nás, porque está escrito: Ao Senhor teu Deus adorarás, e só a Ele darás culto" - Mateus 4:8-10.
O terceiro e último ataque do diabo foi na área do espírito de Jesus. É interessante notar que, quando o diabo procurou vencer Jesus na área do corpo, ele usou a comida; quando procurou vencê-lO na área da alma, usou o suicídio, mas, quando procurou vencer Jesus na área do espírito, ele usou fama e riquezas. Não há nada que combata mais a espiritualidade (vida espiritual) do cristão do que fama e riquezas. E qual é o antídoto para não 'ser vencido por fama e riquezas? A adoração em Espírito e em Verdade. Cada um de nós necessitamos vigiar nesse sentido, pois Jesus mesmo recomendou: "Tende cuidado e guardai-vos de toda e qualquer avareza; porque a vida de um homem não consiste na abundância dos bens que ele possui"(Lucas 12:15). É incrível a facilidade que Satanás tem para nos enganar nessa área.

A vida cristã não é um interminável equilíbrio entre uma circunstância adversa e outra. Graças a Deus, em razão da vitória de Jesus, você e eu podemos "andar no Espírito" em todas as áreas da nossa vida:
"Porque a lei do Espírito de Vida em Cristo Jesus te livrou da lei do pecado e da morte. Porquanto o que fora impossível à lei, no que estava enferma pela carne (alma), isso fez Deus, enviando o Seu próprio Filho em semelhança de carne pecaminosa e no tocante ao pecado; e com efeito, condenou (afastou) Deus, na carne (alma), o pecado, a fim de que o preceito da lei se cumprisse em nós que não andamos segundo a carne (alma), mas segundo o Espírito" — Romanos 8:2-4.
Está vendo o que Jesus fez por nós? Agora, você e eu podemos andar segundo o Espírito "porque a lei do Espírito de Vida em Cristo Jesus nos livrou da lei do pecado e da morte". Toda vez que o Espírito Santo leva você a jejuar, é porque Ele vê a necessidade de você dar condições (através de oração e meditação na Palavra) para que o vinho novo, atue sobre o odre novo (em que Ele te fez), "para que ambos se conservem" (Mat.9:17).
Como disse o apóstolo Paulo:"O mesmo Deus de Paz vos santifique em tudo; e o vosso espírito, alma e corpo sejam conservados ínte­gros e irrepreensíveis na vinda de nosso Senhor Jesus Cristo"- l Tessalonicenses 5:23.Irmã(o) é esta a vontade de Deus para você."

Autoria: Pastor Dave Roberson

FONTE:   sociação de Blogueiros Cristãos

LIVRO A Cabana - A Perda da Arte de Discernimento Evangélico

 

Albert Mohler

Albert Mohler

 

 

 

 

 

 

 

 

O mundo editorial vê poucos livros atingirem o status de "sucesso". No entanto, o livro A Cabana, escrito por William Paul Yong, superou esse status. O livro, publicado originalmente pelo próprio autor e dois amigos, já vendeu mais de dez milhões de cópias e já foi traduzido para mais de trinta idiomas. É, agora, um dos livros mais vendidos de todos os tempos, e seus leitores estão entusiasmados.

De acordo com Young, o livro foi escrito originalmente para seus próprios filhos. Em essência, ele pode ser descrito como uma teodicéia em forma de narrativa – uma tentativa de responder à questão do mal e do caráter de Deus por meio de uma história. Nessa história, o personagem principal está entristecido por causa do rapto e do assassinato brutal de sua filha de sete anos, quando recebe aquilo que se torna uma intimação de Deus para encontrá-lo na mesma cabana em que a menina foi morta.

Na cabana, "Mack" se encontra com a Trindade divina, onde Deus, o Pai, é representado como "Papai", uma mulher afro-americana, e Jesus, por um carpinteiro judeu, e "Sarayu", uma mulher asiática, é identificada como o Espírito Santo. O livro é, principalmente, uma série de diálogos entre Mack, Papai, Jesus e Sarayu. As conversas revelam que Deus é bem diferente do Deus da Bíblia. "Papai" é absolutamente alguém que não faz julgamentos e parece determinado a afirmar que toda a humanidade já está redimida.

A teologia de A Cabana não é incidental à história. De fato, em muitos pontos a narrativa serve, principalmente, como uma estrutura para os diálogos. E estes revelam uma teologia que, no melhor, é não-convencional e, sem dúvida, herética em certos aspectos.

Embora o artifício literário de uma "trindade" não-convencional de pessoas divinas seja, em si mesmo, antibíblico e perigoso, as explicações teológicas são piores. "Papai" conta a Mack sobre o tempo em que as três pessoas da Trindade manifestaram-se da seguinte forma: "nós falamos com a humanidade através da existência humana como Filho de Deus". Em nenhuma passagem da Bíblia, o Pai ou o Espírito Santos é descrito como assumindo a forma humana. A cristologia do livro é confusa. "Papai" diz a Mack que, embora Jesus seja plenamente Deus, "ele nunca usou a sua natureza como Deus para fazer qualquer coisa". Eles apenas viveu do seu relacionamento comigo, da mesma maneira como eu desejo me relacionar com qualquer ser humano". Quando Jesus curou o cego, "Ele fez isso como um ser humano dependente que confiava em minha vida e poder para agir nele e por meio dele. Jesus, como ser humano, não tinha qualquer poder em si mesmo para curar alguém".

Embora haja muita confusão teológica a ser esclarecida no livro, basta dizer que a igreja cristã tem lutado por séculos para chegar a um entendimento fiel da Trindade, a fim de evitar esse tipo de confusão – reconhecendo que a fé cristã está, ela mesma, em perigo.

Jesus diz a Mack que ele é "o melhor caminho para qualquer ser humano se relacionar com Papai ou com Sarayu". Não é o único caminho, mas o melhor caminho.

Em outro capítulo, "Papai" corrige a teologia de Mack afirmando: "Eu não preciso punir as pessoas pelos seus pecados. O pecado é a sua própria punição, que devora você a partir do interior. Não tenho o propósito de punir o pecado; tenho alegria em curá-lo". Sem dúvida, a alegria de Deus está na expiação realizada pelo Filho. No entanto, a Bíblia revela consistentemente que Deus é o Juiz santo e reto, que punirá pecadores. A idéia de que o pecado é a "sua própria punição" se encaixa no conceito do karma, e não no evangelho cristão.

O relacionamento do Pai com o Filho, revelado em textos como João 17, é rejeitado em favor de uma absoluta igualdade de autoridade entre as pessoas da Trindade. "Papai" explica que "não temos qualquer conceito de autoridade final entre nós, somente unidade". Em um dos mais bizarros parágrafos do livro, Jesus diz a Mack: "Papai é tão submisso a mim como o sou a ele, ou Sarayu a mim, ou Papai a ela. Submissão não diz respeito à autoridade e à obediência; é um relacionamento de amor e respeito. De fato, somos submissos a você da mesma maneira".

Essa hipotética submissão da Trindade a um ser humano – ou a todos os seres humanos – é uma inovação teológica do tipo mais extremo e perigoso. A essência da idolatria é a auto-adoração, e essa noção da Trindade submissa (em algum sentido) à humanidade é indiscutivelmente idólatra.

O aspecto mais controverso da mensagem de A Cabana gira em torno das questões do universalismo, da redenção universal e da reconciliação final. Jesus diz a Mack: "Aqueles que me amam procedem de todo sistema que existe. São budistas, mórmons, batistas, islamitas, democratas, republicanos e muitos que não votam ou não fazem parte de qualquer igreja ou de instituições religiosas". Jesus acrescenta: "Não tenho desejo de torná-los cristãos, mas quero unir-me a eles em sua transformação em filhos e filhas de meu Papai, em meus irmãos e irmãs, meus amados".

Em seguida, Mack faz a pergunta óbvia: Todos os caminhos levam a Cristo? Jesus responde: "Muitos dos caminhos não levam a lugar algum. O que isso significa é que eu irei a qualquer caminho para encontrar vocês".

Devido ao contexto, é impossível extrair conclusões essencialmente universalistas ou inclusivistas quanto ao significado de Yong. "Papai" repreende Mack dizendo que está agora reconciliado com todo o mundo. Mack replica: "Todo o mundo? Você quer dizer aqueles que crêem em você, não é?" "Papai responde: "Todo o mundo, Mack".

No todo, isso significa algo bem próximo da doutrina da reconciliação proposta por Karl Barth. E, embora Wayne Jacobson, o colaborador de Young, tenha lamentado haver pessoas que acusam o livro de ensinar a reconciliação final, ele reconhece que as primeiras edições do manuscrito foram influenciadas indevidamente pela "parcialidade, na época," de Young para com a reconciliação final – a crença de que a cruz e a ressurreição de Cristo realizaram a reconciliação unilateral de todos os pecadores (e de toda a criação) com Deus.

James B. DeYoung, do Western Theological Seminary, um erudito em Novo Testamento que conheceu Young por vários anos, documenta a aceitação de Young quanto a uma forma de "universalismo cristão". A Cabana, ele conclui, "descansa sobre o fundamento da reconciliação universal".

Apesar de que Wayne Jacobson e outros se queixam daqueles que identificam heresia em A Cabana, o fato é que a igreja cristã tem identificado, explicitamente, esses ensinos como heresia. A pergunta óbvia é esta: por que tantos cristãos evangélicos parecem ser atraídos não somente à história, mas também à teologia apresentada na narrativa – uma teologia que, em vários pontos, está em conflito com as convicções evangélicas?

Os observadores evangélicos não estão sozinhos em fazer essa pergunta. Escrevendo em The Chronicle of High Education (A Crônica da Educação Superior), o professor Timothy Beal, da Case Western University, argumentou que a popularidade de A Cabana sugere que os evangélicos devem estar mudando a sua teologia. Ele cita os "modelos metafóricos não-bíblicos de Deus" no livro, bem como seu modelo "não-hierárquico" da Tridade e, mais notavelmente, "sua teologia de salvação universal".

Beal afirma que nada dessa teologia faz parte das "principais correntes teológicas evangélicas" e explica: "De fato, essas três coisas estão arraigadas no discurso teológico acadêmico radical e liberal dos anos 1970 e 1980 – que influenciou profundamente os feministas contemporâneos e a teologia da libertação, mas que, até agora, teve muito pouco impacto nas imaginações teológicas de não-acadêmicos, especialmente dentro das principais correntes religiosas".

Em seguida, ele pergunta: "O que essas idéias teológicas progressistas estão fazendo no fenômeno da ficção evangélica?" Ele responde: "Desconhecidas para muitos de nós, elas têm estado presente em muitos segmentos liberais do pensamento evangélico durante décadas". Agora, ele diz, A Cabana introduziu e popularizou esses conceitos liberais até entre as principais denominações evangélicas.

Timothy Beal não pode ser rejeitado como um conservador e "caçador de heresias". Ele está admirado com o fato de que essas "idéias teológicas progressistas" estão "se introduzindo aos poucos na cultura popular por meio de A Cabana".

De modo semelhante, escrevendo em Books & Culture (Livros e Cultura), Katharine Jeffrey conclui que A Cabana "oferece uma teodicéia pós-moderna e pós-bíblica". Embora sua principal preocupação seja o lugar do livro "num panorama literário cristão", ela não pôde evitar o lidar com a sua mensagem teológica.

Ao avaliar o livro, deve-se ter em mente que A Cabana é uma obra de ficção. Contudo, é também um argumento teológico, e isso não pode ser negado. Diversos romances notáveis e obras de literatura contêm teologia aberrante e heresia. A pergunta crucial é se as doutrinas aberrantes são características da história ou são a mensagem da obra. Em A Cabana, o fato inquietante é que muitos leitores são atraídos à mensagem teológica do livro e não percebem como ela conflita com a Bíblia em muitos assuntos cruciais.

Tudo isso revela um fracasso desastroso do discernimento evangélico. Dificilmente não concluímos que o discernimento teológico é agora uma arte perdida entre os evangélicos – e esse erro pode levar tão-somente à catástrofe teológica.

A resposta não é banir A Cabana ou arrancá-lo das mãos dos leitores. Não precisamos temer livros – temos de estar prontos para responder-lhes. Necessitamos desesperadamente de uma redescoberta teológica que só pode vir de praticarmos o discernimento bíblico. Isso exigirá que identifiquemos os perigos doutrinários de A Cabana. Mas a nossa principal tarefa consiste em familiarizar novamente os evangélicos com os ensinos da Bíblia sobre esses assuntos e fomentar um rearmamento doutrinário de cristãos evangélicos.

A Cabana é um alerta para o cristianismo evangélico. Uma avaliação como a que Timothy Beal ofereceu é reveladora. A popularidade desse livro entre os evangélicos só pode ser explicada pela falta de conhecimento teológico básico entre nós – um fracasso em entender o evangelho de Cristo. A tragédia de que os evangélicos perderam a arte de discernimento bíblico se origina na desastrosa perda do conhecimento da Bíblia. O discernimento não pode sobreviver sem doutrina.

Dr. Albert Mohler é o presidente do Southern Baptist Theological Seminary, pertencente à Convenção Batista do Sul dos Estados Unidos; é pastor, professor, teólogo, autor e conferencista internacional, reconhecido pela revista Times como um dos principais líderes entre o povo evangélico norte-americano. É casado com Mary e tem dois filhos, Katie e Christopher.

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Traduzido por: Wellington Ferreira
Copyright:
© R. Albert Mohler Jr. www.albertmohler.com
Traduzido do original em inglês: The Shack — The Missing Art of Evangelical Discernment.

O leitor tem permissão para divulgar e distribuir esse texto, desde que não altere seu formato, conteúdo e / ou tradução e que informe os créditos tanto de autoria, como de tradução e copyright. Em caso de dúvidas, faça contato com a Editora Fiel

FONTE:  SOBERANA GRAÇA: A Cabana - A Perda da Arte de Discernimento Evangélico#more#more

23/06/2010

Os judeus e a religião do Antigo Testamento

 

Esse é o equívoco que muitas pessoas fazem – eles assumem que a religião dos judeus e dos fariseus era a religião do Antigo Testamento¹. Não, embora a religião deles fosse baseada no Antigo Testamento, em geral era muito diferente e mesmo antagônica a ele, contradizendo-o em espírito e em letra. Algumas pessoas cometem o equívoco de pensar que os fariseus eram hostis a Jesus porque eles eram muito inflexíveis quanto a seguir a lei de Moisés ou o Antigo Testamento. Mas eles faziam o oposto. Jesus disse que eles anulavam os mandamentos de Deus por meio das suas tradições (Mateus 15.6). Eles tinham inventado regras e costumes que eram supostamente consistentes com os mandamentos de Deus, mas que na verdade redefiniam e substituíam os mandamentos de Deus em suas vidas. Ele disse que a profecia de Isaías se aplicava a eles: “Em vão me adoram; seus ensinamentos não passam de regras ensinadas por homens” (Mateus 15.9).

A religião dos judeus e dos fariseus não era a religião do Antigo Testamento. Era um sistema que eles tinham fabricado para se escusarem de aceitar as palavras dos profetas. Jesus disse que eles nem mesmo criam no Antigo Testamento: “Se vocês cressem em Moisés, creriam em mim, pois ele escreveu a meu respeito. Visto, porém, que não creem no que ele escreveu, como crerão no que eu digo?” (João 5.46-47). A fé em Cristo, e dessa forma a fé no Novo Testamento, segue-se naturalmente da fé no Antigo Testamento, porque Cristo cumpriu o Antigo Testamento. Os judeus e os fariseus não seguiam a revelação de Deus, mas sua própria tradição humana. Devemos corrigir a ideia que eles eram hostis a Cristo porque eram muito obcecados com a precisão em sua doutrina e obediência. Não, eles eram hostis a Cristo porque se preocupavam muito mais sobre como evitar crer e obedecer à palavra de Deus enquanto davam a aparência de devoção religiosa, e Cristo expôs a hipocrisia deles.

Vincent Cheung
Extraído do artigo Paulo e a tradição humana
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fonte:   rthodoxia: Os judeus e a religião do Antigo Testamento

22/06/2010

Graças a Deus pela testosterona? Confusão sobre masculinidade cristã

 Albert Mohler

godmen.jpg (12K) - Stine em uma conferência GodMen

A igreja cristã vive uma crise em relação aos homens. As estatísticas contam a estória. A igreja tem sido feminilizada em seu estilo e as virtudes masculinas tem sido depreciadas. O cristianismo - uma fé baseada em verdades pela qual bravos homens estavam dispostos a morrer - foi transformado em uma espiritualidade de mero sentimentalismo. Os homens estão saindo aos montes.

Em muitas igrejas protestantes liberais, os bancos estão repletos de mulheres, muitas delas de idade avançada. Os sermões são insípidos e maçantes. Ideologias feministas tomaram posse e o contexto é ideologicamente hostil ao cromossomo XY. Os homens ficam à distância e os meninos vêem que a igreja é algo que homens evitam.

Entre os evangélicos, o quadro é muitas vezes apenas ligeiramente mais saudável. Apesar de muitas (mas não todas) as linhagens ideológicas serem atenuadas ou combatidas, o clima de hostilidade às virtudes masculinas freqüentemente permanece. Mesmo entre os evangélicos, ministérios para homens muitas vezes parecem mais convites para brincar do que convites para levar a sério o desafio da masculinidade bíblica.

"A igreja tem sido feminilizada em seu estilo e as virtudes masculinas tem sido depreciadas."

Agora surge a reportagem no Los Angeles Times sobre os "GodMen" (Homens de Deus), um ministério que pretende apresentar os homens ao cristianismo rústico. No entanto, o movimento parece mais rústico do que cristão quando se trata de uma visão da masculinidade.

"Obrigado, Senhor, pela nossa testosterona!" Assim exclama Brad Stine, um tipo de "animador de auditório" que lidera o movimento GodMen. Como o times explica, "ele está aqui hoje como um evangelista, numa missão para construir um novo homem cristão - uma grosseria de cada vez."

Pois bem, eu não sei de algum homem que não seja grato pela testosterona, mas o que os homens cristãos precisam é de uma robusta e desafiadora teologia da masculinidade, não um festival profano de imaturidade adolescente. Se agradecer a Deus pela testosterona significa comportar-se como adolescentes exibicionistas, alguns homens adultos precisam dar as caras urgentemente.

O movimento está amplamente correto na sua identificação do cristianismo contemporâneo como feminilizado e feminino. O problema está na sua aparente adoção de uma distorção caricata da masculinidade como sendo a resposta.

"Que tal realmente fazer aquilo que os homens são chamados a fazer na Bíblia?"

O uso de grosserias pelo movimento GodMen pretensamente é usado para atrair os homens - mas para o quê? Os homens cantam canções sobre querer "minha testosterona elevada." Que tal realmente fazer aquilo que os homens são chamados a fazer na Bíblia?

Veja esta seção da reportagem do jornal:

Na verdade, os homens assumirem o controle é um grande tema do reavivamento GodMen. Naquela que ele espera seja a primeira de muitas dessas conferências, num armazém transformado em clube noturno no centro de Nashville, Stine pergunta aos homens: "Você está pronto para brandir sua espada e dizer, ‘OK, família, eu vou liderar vocês?' ". Ele também distribui uma lista de regras do homem de verdade destinada a sua mulher. N. º 1: "Aprenda a usar o assento da privada. Você já é uma garota crescida. Se está erguido, abaixe."

A esposa de Stine, Desiree, afirma que apóia a liderança masculina; para ela parece ser a ordem natural das coisas, ordenada por Deus. É como ela diz: "Quando a coisa aperta, eu gosto de saber que meu marido vai me defender." Mas alguns homens da conferência se metem em apuros ao estrear suas novas atitudes em casa.

Eric Miller, um operário da construção civil, admite que sua mulher não fica muito satisfeita quando ele saiu sozinho numa viagem para um acampamento alguns fins de semana depois da conferência GodMen, no último outono."Ela estava um pouco apreensiva, pois temos um bebê," ele relata. "Ela disse, 'Eu preciso da sua ajuda por aqui.' "Miller, 26 anos, recusou-se a ceder: "Eu devo ser o líder da família."

Ele tem certeza que sua mulher vai mudar de idéia assim que reconhecer que ele está moldando sua vida de acordo com a vida de Jesus, como um bom cristão deveria fazer. Só será necessária uma breve explicação, porque o Jesus que ele tem em mente é o tipo apresentado no cartaz de “procurado”: "confrontador e sarcástico quando necessário," Miller diz, e decidido a utilizar "quaisquer meios necessários para atingir seu objetivo."

"Verdadeira masculinidade está em fazer o que homens fazem, não em conversas sem fim sobre como é maravilhoso ser homem."

Esses caras são sérios? Um homem de verdade honra as mulheres - especialmente sua esposa. A verdadeira masculinidade é marcada pelo cavalheirismo e por princípios de respeito, não por grosseiras "regras para verdadeiros homens" que deveriam ser embaraçosas para todos os envolvidos.

E que dizer do homem que quer ser "o líder da família" deixando sua família de lado para tomar parte em um acampamento com “a rapazeada” quando a família precisa dele? Por acaso ele é um marido e pai ou um escoteiro?

Virilidade cristã não tem nada a ver com bater no peito e celebrar a testosterona - tem a ver com apresentar-se e fazer o que homens cristãos de verdade fazem. Verdadeira masculinidade é demonstrada no cumprimento dos papéis determinados a um homem como o de marido, pai, líder, servo, mestre, protetor e provedor. Verdadeira masculinidade está em fazer o que homens fazem, não em conversas sem fim sobre como é maravilhoso ser homem. Verdadeira masculinidade cristã é evidenciada em assumir liderança no lar e na igreja, e não em conversas fáceis e rudes sobre o uso que Jesus fazia de grosserias como quando chamou Herodes de "aquela raposa."

Em outras palavras, verdadeiros homens cristãos são aqueles que cresceram até serem homens, não aqueles que envergonham a igreja e confundem o Evangelho com exibições de mau comportamento adolescente. Esperemos que esse movimento amadureça antes que exploda.

fonte:  Graças a Deus pela testosterona? Confusão sobre masculinidade cristã

21/06/2010

Hebreus 6:4-6 diz que o verdadeiro cristão pode perder a salvação?

 

Há várias passagens bíblicas que ordenam os cristãos a buscarem a justiça e evitarem a impiedade. Algumas dessas passagens são tão fortes em expressão e contém advertências tão ameaçadoras, que algumas pessoas interpretam incorretamente essas passagens como dizendo que é possível para um verdadeiro crente perder sua salvação. Por exemplo, Hebreus 6:4-6 diz o seguinte:


Ora, para aqueles que uma vez foram iluminados, provaram o dom celestial, tornaram-se participantes do Espírito Santo, experimentaram a bondade da palavra de Deus e os poderes da era que há de vir, e caíram, é impossível que sejam reconduzidos ao arrependimento; pois para si mesmos estão crucificando de novo o Filho de Deus, sujeitando-o à desonra pública.

Primeiro, o que quer que essa passagem signifique, ela não diz que os eleitos renunciam de fato a sua fé. Vamos assumir que a passagem está de fato dizendo que se alguém cair da fé depois de alcançar certo estágio de desenvolvimento espiritual, ela de fato perderia sua salvação. Isso não desafia a doutrina da preservação – de fato, podemos concordar de todo coração com tal declaração. Contudo, nós já lemos vários versículos dizendo que isso nunca acontece, que o verdadeiro crente nunca renunciará sincera e permanentemente a Cristo, e a passagem acima não diz nada que contradiga isso. João diz que aqueles que se apartam da fé nunca estiveram verdadeiramente na fé.
Segundo, vários versículos adiante, o escritor declara explicitamente que o que essa passagem descreve não acontecerá aos seus leitores: “Amados, mesmo falando dessa forma, estamos convictos de coisas melhores em relação a vocês, coisas que acompanham a salvação” (Hebreus 6:9). Para parafrasear, ele está dizendo: “Embora estejamos falando dessa forma, estou certo de que quando diz respeito à salvação, isso não acontecerá com vocês”.
Terceiro, devemos lembrar que Deus usa vários meios pelos quais ele realiza os seus fins. Por exemplo, embora ele tenha determinado imutavelmente as identidades daqueles a quem ele salvaria, ele não salva essas pessoas sem meios. Antes, ele salva os eleitos por meio da pregação do evangelho, e por meio da fé em Cristo que ele coloca dentro deles. Deus usa vários meios para realizar os seus fins, e ele escolhe e controla tanto os meios como os fins.
Conseqüentemente, apenas porque dizemos que os eleitos perseverarão na fé, não significa que Deus não os advirta contra a apostasia. De fato, essas advertências escriturísticas sobre as conseqüências de renunciar a fé cristã são um dos meios pelos quais Deus previne seus eleitos de apostasia. Os réprobos ignorarão essas advertências, mas os eleitos prestarão atenção a elas (João 10:27), e assim, eles continuarão a operar a santificação deles “com temor e tremor” (Filipenses 2:12). Concernente às palavras de Deus, Salmo 19:11 diz: “Por elas o teu servo é advertido; há grande recompensa em obedecer-lhes”.
Vincent Cheung

FONTE: Orthodoxia: Hebreus 6:4-6 diz que o verdadeiro cristão pode perder a salvação?

20/06/2010

Em que mundo você vive?

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Ed René Kivitz

Como você completaria a frase “eu vivo num mundo…”?

Não sei em que mundo você vive. Talvez o seu mundo seja descrito com palavras como belo, maravilhoso, perfeito. Ou, quem sabe, palavras como caótico, assustador, injusto. Não sei em que mundo você vive. Mas eu vivo em um mundo marcado pelo sofrimento humano.

Deus tem uma resposta para esse mundo marcado pelo sofrimento, e a resposta de Deus é a igreja de Jesus Cristo. A primeira resposta de Deus não é uma explicação teórica, teológica ou filosófica. A resposta de Deus é uma ação. Primeiro, enviando Jesus “não para condenar o mundo, mas para que este fosse salvo por meio dele” [João 3.16,17], e, depois, enviando a igreja, nas palavras de Jesus: “Assim como me enviaste ao mundo, eu os enviei ao mundo” [João 17.17; 20.21].

Esta é a razão porque Jesus adverte seus discípulos a respeito da possibilidade da irrelevância da igreja. É por meio da igreja que Deus atua no mundo que se decompõe e apodrece – a igreja é sal da terra. É também por meio da igreja que Deus ilumina um mundo em trevas -  a igreja é luz do mundo. [Mateus 5.13-16].

A igreja é o sinal histórico do reino de Deus. Isto é, é por meio da igreja que Deus está presente no mundo. Mas a igreja pode fracassar em sua vocação. Pode ser um sal que perdeu o sabor e pode ser uma luz escondida. A advertência de Jesus é estímulo para a reflexão. A pergunta que devemos fazer é: de que maneira a igreja se torna sinal do reino de Deus?

A igreja é necessariamente uma comunidade de doadores. A igreja é a comunidade cujo requisito essencial para ingresso é a conversão ao Evangelho de Jesus Cristo ou, se preferir, à própria pessoa de Jesus Cristo. Isso significa que a condição imprescindível para que alguém faça parte da igreja é a experiência de negar a si mesmo. Isso significa que a igreja é essencialmente a comunidade daquele tipo de gente que não vive mais para si mesma [Mateus 16.24-26; 2Coríntios 5.14,15].

Diante da vulnerabilidade que é viver em um mundo marcado pelo sofrimento, onde ninguém está blindado contra a tragédia, as contingências e infortúnios da vida, a segurança possível não está na posse de riquezas e na vida egoísta, individualista e centrada em si mesmo.

A segurança de que precisamos para viver em um mundo marcado pelo sofrimento está em Deus. Mas também está na comunidade dos seguidores de Jesus, aquele universo de pessoas que vive, não mais para si mesmo, mas para a comunhão, em que todos se ajudam mutuamente a superar o mal e a atravessar o dia do sofrimento com dignidade.

Na igreja, a comunidade dos seguidores de Jesus, encontramos socorro e consolo, pois a igreja, a comunidade da solidariedade e da compaixão, é a resposta de Deus para um mundo marcado pelo sofrimento.

fonte: site da Ibab

FONTE: Em que mundo você vive? | PavaBlog#more-17185

POÇO - Lugar de bênçãos e livramento

 

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Por isso, aquele poço se chama Beer-Laai-Roi; está entre Cades e Berede”. – Gênesis 16:14 - (Beer-Laai-Roi: O Poço Daquele que Vive e Me Vê)

Abrindo-lhe Deus os olhos, viu ela um poço de água, e, indo a ele, encheu de água o odre, e deu de beber ao rapaz”. – Gênesis 21:19

Nada obstante, Abraão repreendeu a Abimeleque por causa de um poço de água que os servos deste lhe haviam tomado à força”. – Gênesis 21:25

Respondeu Abraão: Receberás de minhas mãos as sete cordeiras, para que me sirvam de testemunho de que eu cavei este poço. Por isso se chamou aquele lugar Berseba...”. – Gênesis 21:30, 31 - (Berseba: Nome de um poço que Abraão cavou no deserto e onde ele e Abimeleque fizeram um acordo de amizade. Como sinal desse trato, Abraão deu a Abimeleque sete cordeiras; daí o nome do lugar, Poço das Sete; também é conhecido como o Poço do Juramento).

Fora da cidade, fez ajoelhar os camelos junto a um poço de água, à tarde, hora em que as moças saem a tirar água”. – Gênesis 24:11 - (Poço onde Naor, servo de Abraão, orou ao Senhor pedindo a Sua bênção para aquela missão tão importante).

Leia também Gênesis 26:13-33

Observe atentamente:

Vs. 15 – os poços cavados por seu pai Abraão, foram entulhados pelos filisteus invejosos.
Vs. 17,18 – Vale de Gerar que significa Cântaro, ali Isaque tornou a abrir os poços que seu pai Abraão havia cavado, pondo-lhes o mesmo nome que seu pai lhes havia dado, Berseba.
Vs. 20 – Poço aberto pelos servos de Isaque, e que fora disputado pelos pastores de Gerar, foi chamado de Eseque, que significa: Violência, opressão.
Vs. 21 – Outro poço cavado e disputado, chamou-se: Sitna, que significa: Acusação, inimizada.
Vs. 22 – Outro poço cavado, desta vez não houve contenda, foi dado o nome de: Reobote, que significa: Lugares amplos, ruas largas, espaço, liberdade. Ali houve prosperidade.
Vs. 24,25 – No lugar onde o Senhor apareceu, e foi dada a bênção sobre Isaque, foi erigido um altar, prestado um culto agradável ao Senhor, e um poço foi cavado, e foi dado o nome se Seba, que significa: Sete; Juramento. Repetindo-se o que seu pai Abraão fizera no passado.

TEMA: O Poço sempre foi um lugar de bênção e livramento, mas também de discórdia e disputas. Por quê?

INTRODUÇÃO: O outro evangelho de Arthur W. Pink:

“O evangelho de Satanás não é um sistema de princípios revolucionários, nem um programa de anarquia. Não promove conflitos e guerras, mas almeja a paz e unidade. Não procura colocar a mãe contra a filha, nem o pai contra o filho, mas promove um espírito fraterno por meio do qual a raça humana é tida como uma grande ‘irmandade’. Não procura arrastar o homem natural ao fundo do poço, e sim melhorá-lo e enaltecê-lo. Advoga a educação, o cultivar e o apelar ao que ‘de melhor existe dentro de nós’. Almeja fazer deste mundo um habitat tão confortável e apropriado, que a ausência de Cristo nesse habitat não será percebida, e Deus não será necessário. O evangelho de Satanás empenha-se por ocupar o homem com muitas coisas deste mundo, de modo que ele não tenha oportunidade ou disposição para pensar no mundo vindouro. Esse evangelho propaga os princípios do autosacrifício, caridade e benevolência, ensinando-nos a viver para o bem dos outros e sermos bondosos para com todos. Apela fortemente à mente carnal, tornando-se bastante popular entre as massas, pois ignora os fatos solenes de que o homem, por natureza, é uma criatura caída, alienada da vida de Deus, morta em delitos e pecados, e de que sua única esperança está em nascer de novo”.

1. Cristão nominal x Cristão do coração: Jo 3:3 / 2 Tm 3:5 / Rm 2:28, 29.

a. Religião formal não é religião, e um cristão formal não é cristão do ponto de vista de Deus;

Religião formal é quando um homem é cristão nominal somente e não na realidade – somente em coisas externas e não o é interiormente; professa e não pratica; quando seu cristianismo é um mero problema de forma ou moda ou costume, sem nenhuma influência no seu coração ou vida – nestes casos este homem possui o que se pode chamar de religião formal. De fato ele possui a forma, ou casca, ou a pele da religião, mas não possui seu conteúdo ou seu poder.

Veja por exemplo, os milhares de pessoas cuja religião inteira parece consistir de cerimônias e ordenanças. Elas comparecem regularmente à adoração pública, participam regularmente da Santa Ceia, vão regularmente para a mesa do Senhor, mas isto é tudo! Elas não conhecem nada sobre o cristianismo experimental. Elas não estão familiarizadas com as Escrituras e não tem prazer em lê-las. Elas não se separam do mundo. Elas não fazem nenhuma distinção entre crentes e incrédulos nos seus relacionamentos conjugais e de amizade. Elas parecem totalmente indiferentes sobre o que ouvem na pregação.

Você pode andar na companhia delas por muito tempo sem jamais supor que eram infiéis ou deístas (aqueles adeptos do deísmo ou do que é divino). O que se pode dizer sobre estas pessoas? Eles são indubitavelmente cristãos professos e não há nem coração nem vida no cristianismo delas. Há apenas uma coisa a ser dito sobre elas: elas são cristãs formais. Sua religião é uma forma.

b. O coração é a base da verdadeira religião e o verdadeiro cristão, o é no coração.

O coração é o real teste do caráter de um cristão. Não é pelo que ele diz ou o que ele faz que o homem possa ser conhecido. Ele pode dizer e fazer coisas certas, por motivos falsos e desmerecedores. O coração é o homem. “Porque, como ele pensa consigo mesmo, assim é”. – Pv 23:7.

O coração é o teste certo da religião de um homem. Não é suficiente que um homem abrace um credo correto de doutrina e mantenha uma forma externa de santidade.

Como é o seu coração? Esta é a grande questão! Isto é o que Deus olha. “Porque o Senhor não vê como vê o homem, pois o homem olha para o que está diante dos olhos, porém o Senhor olha para o coração”. – 1 Sm 16:7.

O coração é o lugar onde a religião salvadora tem de começar. O coração é naturalmente irreligioso e deve ser renovado pelo Espírito Santo. “Também vos darei um coração novo, e porei dentro de vós um espírito novo; e tirarei da vossa carne o coração de pedra, e vos darei um coração de carne”. – Ez 36:26. “O sacrifício aceitável a Deus é o espírito quebrantado; ao coração quebrantado e contrito não desprezarás, ó Deus”. – Sl 51:17.

Talvez você esteja estranhando toda esta colocação, pois o normal é achar que porque uma pessoa expressa exteriormente uma religião de forma correta, santa e pia, ela o é de coração. Se for assim você está completamente enganado. Ou melhor, você está biblicamente enganado. Pois você está rejeitando o teor inteiro do ensino bíblico. Retidão externa sem um coração reto, não é nada mais que farisaísmo. As coisas externas do cristianismo – Batismo, Ceia do Senhor, caridade, ser membro de uma igreja e coisas semelhantes – nunca levam qualquer pessoa para o céu, a menos que o seu coração seja reto. O cristianismo deve existir tanto interno quanto externamente. É num coração verdadeiramente convertido, onde se processam as evidências externas do cristianismo. É nesse interior que Deus fixa o Seu olhar.

Há lugares de adoração nos dias de hoje, onde todas as coisas externas da religião são feitas com perfeição. O edifício é bonito; o culto é bonito; o louvor é bonito; as formas de devoção são bonitas. Há de tudo para satisfazer os sentidos. Olhos, ouvidos e o sentimentalismo natural são agradados, mas Deus não é agradado. Amós 5:21 diz: “Aborreço, desprezo as vossas festas, e as vossas assembléias solenes não me dão nenhum prazer.

APLICAÇÃO: O que tudo isso tem a ver com os poços que falamos no início?

PERGUNTA: Porque um poço é protagonista tanto de bênção como de disputas e discórdias? Para que serve um poço? O que um poço produz?

E a resposta é óbvia: ÁGUA.

Naquele tempo, naquela região, nada era mais precioso do que um poço que produzisse muita água fresca, suficiente para saciar a sede do gado e das pessoas. Os poços eram tão importantes, que muitas cidades existentes até nos dias de hoje, foram construídas ao redor de um único poço.

O poço simbolizava para muitos, poder e domínio. Quem tivesse um poço, tinha o controle de toda uma região e de todas as pessoas que necessitavam dele.

Mas vemos que Abraão, durante a sua jornada, durante a sua peregrinação por terras desconhecidas, por onde acampasse, abria um novo poço para suprir todos os que com ele viviam. No entanto, ao levantar acampamento, e continuar a sua jornada, ele deixava o poço aberto para todas as pessoas que ali viviam ou por ali passassem, e pudessem aproveitar-se daquela fonte de vida.

Que testemunho era deixado para trás! Enquanto que os filisteus jogavam entulho nos poços para que ninguém pudesse beber da sua água, Abraão deixava para trás uma marca e um sinal de que por ali, passou alguém especial, que tinha um coração bom, que pensava nas outras pessoas. Era assim que Abraão pregava o Evangelho de Deus. Era assim que Abraão revelava o amor de Deus aos homens.

Sua atitude era o fruto, a evidência exterior de um coração reto e piedoso. Um coração convertido, um coração entregue ao serviço de quem o arregimentou. Ele não tinha tempo para pensar em si próprio e cuidar do que era seu, porque a sua razão de viver estava em Deus. Ele viva por causa de Deus e para Deus, consciente do seu chamado.

E na sua forma de ser, ele era o que Deus queria que fosse. Na sua maneira simples de ver a vida e compreender as necessidades das pessoas, ele manifestava Deus. E todos podiam vê-LO.

PERGUNTA: E você? Como você tem vivido nesta terra? Abrindo poços por onde passa? Ou entulhando os já abertos?

Você tem sido um instrumento de bênção e vida, onde está e para aqueles que estão perto de você ou só o que você tem feito, foi viver a sua vida, ocupar-se dela e desprezar as necessidades do mais fraco que você?

E todos aqueles que estão morrendo todos os dias de sede, porque não tem um poço para saciar-lhes, estão morrendo porque você não tem tempo para cavar-lhes o poço!

Fique tranquilo, mais dia ou menos dia, Deus cobrará de você!

fonte: SOBERANA GRAÇA: POÇO - Lugar de bênçãos e livramento

19/06/2010

As 21 Regras desta Casa

Greg Harris

Instruindo o filho

As 21 Regras desta Casa, listadas abaixo, cobrem praticamente todas as situações comuns às crianças e adolescentes. Elas foram criadas há mais de 30 anos para ajudar a mim e a minha esposa a sermos mais consistentes naquilo que cobrávamos de nossos filhos como membros da nossa família. É tão fácil permitir que nossos humores mudem os limites do que nós toleramos de um dia para o outro. Em muitas casas a única verdadeira regra é ficar fora do caminho do papai e da mamãe quando eles estiverem de mau humor. Caso contrário, quando eles estão de bom humor, as crianças podem ficar impunes com quase qualquer coisa. A meta no uso das 21 Regras é esclarecer o que é agradável e desagradável aos pais, independentemente dos seus humores, e administrar disciplina sem ira, e apenas em resposta ao desafio voluntário da criança àquilo que ela sabe ser certo.

Meu filho mais velho, Joshua Harris, atualmente um pastor e autor respeitado, ilustrou cada regra de casa para um livro para colorir quando ele tinha apenas 14 anos. Nós o publicamos com sucesso por muitos anos. Cópias usadas ainda podem ser encontradas ocasionalmente disponíveis através do site Amazon.com. Eu publico-as aqui em resposta a muitos pedidos de famílias com filhos mais jovens.

As 21 Regras desta Casa

por Gregg Harris
  1. Nós obedecemos a Deus.
  2. Nós amamos e honramos uns aos outros e oramos uns pelos outros.
  3. Nós contamos a verdade.
  4. Nós colocamos os interesses da família à frente dos nossos.
  5. Nós falamos serena e respeitosamente uns com os outros.
  6. Nós não magoamos uns aos outros com palavras ou ações indelicadas.
  7. Quando alguém precisa de correção, nós o corrigimos em amor.
  8. Quando alguém se arrepende, nós perdoamos.
  9. Quando alguém está triste, nós o confortamos.
  10. Quando alguém está contente, nós nos alegramos com ele.
  11. Quando temos alguma coisa agradável para compartilhar, nós compartilhamos.
  12. Quando temos trabalho para fazer, nós o fazemos sem reclamar.
  13. Nós cuidamos bem de tudo aquilo que Deus nos deu.
  14. Nós não geramos trabalho desnecessário para outros.
  15. Quando abrimos alguma coisa, nós a fechamos.
  16. Quando tiramos alguma coisa do lugar, nós guardamos de volta.
  17. Quando ligamos alguma coisa, nós desligamos.
  18. Quando fazemos sujeira ou bagunça, nós limpamos ou arrumamos.
  19. Quando não sabemos o que fazer, nós perguntamos.
  20. Quando estamos fora de casa, nós agimos da mesma maneira como se estivéssemos em casa.
  21. Quando desobedecemos ou esquecemos quaisquer das 21 Regras desta Casa, nós aceitamos a disciplina e admoestação do Senhor.

Instruções: Publique a lista na porta do refrigerador ou em outro local proeminente em sua casa. Quando um mau comportamento ocorrer, chame atenção para qual Regra da Casa foi quebrada e repita a regra algumas vezes e explique o que ela significa. Quando o significado ficar claro, discipline seu filho diante de qualquer expressão de desafio deliberado. Com o tempo, as regras serão internalizadas por cada filho como uma declaração geral dos limites do comportamento. Lembre-se que estas regras seguem o seu filho onde quer que ele vá. A disciplina só deve ser administrada em particular, em amor à criança, nunca com raiva ou de qualquer forma que venha a trazer dano. O desafio é ser consistente de forma que tal disciplina, por fim, já não seja mais necessária.

fonte:  As 21 Regras desta Casa

18/06/2010

Cristo Morreu pelo Pecador

 por Horatius Bonar

“E Deus viu que a maldade do homem era grande na terra, e que era continuamente mau todo o desígnio do seu coração” (Gn 6:5).

Horatius Bonar

 

 

 

 

 

 

 

O testemunho divino relativo ao homem é que ele é um pecador. Deus testemunha contra ele, não a seu favor; e testifica que "não há nenhum justo, nem um sequer"; que "não há quem faça o bem"; nenhum que "entenda"; nenhum "que busque a Deus" e, mais ainda, nenhum que O ame (Sl 14:1-3; Rm 3:10-12). Deus fala de forma amável, mas severamente ao homem; como alguém que procura ansiosamente por uma criança perdida, contudo sem fazer qualquer concessão para com o pecado, e que "de modo nenhum inocenta o culpado". (Na 1:3)

Ele declara o homem perdido, alguém que se desviou, um rebelde, alguém "aborrecido de Deus" (Rm 1:30); não um pecador ocasional, mas um pecador em tempo integral; não um pecador com partes boas, mas um pecador por completo; não satisfazendo-se com a bondade; mau tanto no coração quanto na vida, "morto em delitos e pecados" (Ef 2:1); um praticante do mau, e consequentemente debaixo de condenação; um inimigo de Deus, e por isso "debaixo da ira"; alguém que continuamente quebra a reta lei de Deus, estando portanto "debaixo da maldição da lei" (Gl 3:10). O pecador não somente traz o pecado diante de si, mas ele o carrega consigo, como seu segundo eu; ele é um "corpo de pecado" (Rm 6:6), e "corpo de morte" (Rm 7:24), não sujeito à lei de Deus, mas a "lei do pecado" (Rm 7:23).

Há ainda outra sentença pior contra ele. Ele não acredita no nome do Filho de Deus, nem ama o Cristo de Deus. Este é o principal pecado dele. Que o coração dele não é reto para com Deus, é a primeira sentença contra ele. Que o coração dele não é reto para com o Filho de Deus, é a segunda. E esta segunda sentença, que é a principal de todas, traz sobre si mais terrível condenação do que todos os outros pecados juntos.

"O que não crê (nEle), já está julgado, porquanto não crê no nome do unigênito Filho de Deus" (Jo 3:18). "Aquele que não dá crédito a Deus, O faz mentiroso, porque não crê no testemunho que Deus dá acerca do seu Filho" (1 Jo 5:10). "Quem, porém, não crer será condenado" (Mc 16:16). E, portanto, o primeiro pecado que o Espírito Santo leva em conta, é a incredulidade; "quando Ele [o Espírito Santo] vier, convencerá o mundo do pecado...: do pecado porque não crêem em mim" (Jo 16:8-9).

O homem não pode dizer uma só palavra boa sobre si mesmo, ou ainda declarar-se inocente, a menos que ele possa mostrar que ama, e sempre amou a Deus de todo coração e alma. Se ele pode dizer isto verdadeiramente, ele é reto, ele não é um pecador, e não precisa de perdão. Ele achará seu próprio caminho para o reino de Deus, sem a cruz e sem um Salvador.

Mas, se ele não pode dizer isto, sua boca está emudecida e ele é culpado diante de Deus. Conquanto uma vida de boa conduta externa possa dispô-lo e a outros a olharem, no presente, favoravelmente para si mesmos, o veredicto contra ele, virá no futuro. Este é o dia do homem, quando os julgamentos dos homens prevalecem; mas o dia de Deus está vindo, quando o caso será julgado em seus reais méritos. Então o Juiz de toda a terra fará justiça, e o pecador será envergonhado. Este é um veredicto divino, não humano. É Deus, não o homem, que condena; e "Deus não é homem para mentir". Este é o testemunho de Deus relativo ao homem, e nós sabemos que este testemunho é verdadeiro. Compete-nos recebê-lo como tal, e agirmos baseados nisto.

"Olhai para mim, e sede salvos, vós, todos os termos da terra; porque Eu sou Deus, e não há nenhum outro" (Is 45:22), um "Deus justo e Salvador" (v. 21). "Deixe o perverso o seu caminho, o iníquo os seus pensamentos; converta-se ao senhor, que se compadecerá dele, e volte-se para o nosso Deus, porque é rico em perdoar" (Is 55:7).

Volte seus olhos, olhos da fé, para a cruz e veja estas duas coisas: os crucificadores e o crucificado. Veja os crucificadores, os inimigos de Deus e do Seu Filho, Jesus. Eles são você. Perceba neles o seu próprio caráter. Então agora, veja O crucificado. É o próprio Deus; amor encarnado. Seu Criador, Deus manifesto em carne, sofrendo, morrendo pelo pecador. Você pode duvidar da Sua graça? Você pode acalentar pensamentos maus sobre Ele? Você pode imaginar qualquer outra coisa, que desperte em você a mais completa e franca confiança? Você interpretará mal aquela agonia e morte, dizendo que elas não querem dizer graça, ou que a graça que elas representam não é para você? Relembre o que está escrito: "Nisto conhecemos o amor, em que Cristo deu a sua vida por nós" (1 Jo 3:16) e, "Nisto consiste o amor, não em que nós tenhamos amado a Deus, mas em que Ele nos amou, e enviou o Seu Filho como propiciação pelos nossos pecados " (1 Jo 4:10)

fonte:  SOBERANA GRAÇA: Cristo Morreu pelo Pecador#more#more