30/06/2008

POR AMOR A ELE


O Dr. Peter Hammond, a quem encontrei na África do Sul, disse-me que sempre que prega no Sudão, ele espera ser arrastado e perseguido. Quando pressionado a falar sobre os detalhes de suas perseguições, o Dr. Hammond disse que havia experimentado uma "perseguição menor", tal como ter a sua cabeça submergida num balde de urina até ser forçado a bebê-la, ou ter uma sacola amarrada ao redor do seu pescoço, até que ele desmaiasse por falta de oxigênio. "Isso não é nada comparado ao que o nosso Senhor Jesus experimentou", ele rapidamente acrescentou. "Nós, cristãos, devemos contar como grande alegria o semos perseguidos por causa de Cristo".

In Overcoming the World Joel R. Beecke

25/06/2008

FRASES PARA MEDITAR V


Fé é a âncora que lançamos no mar da misericórdia divina, e que nos preserva do naufrágio nos momentos de desepero. Daniel Webster

Persiga o seu sonho. Faça com que a vida lhe obedeça, e não você a ela. William Danforth

Somos especialistas no impossível --- este deveria ser o lema da igreja cristã. Ralph Sockmann

Quando tropeçar, então tropece nos braços de Deus. Quando cair, caia de joelhos. Stanley Jones

Bancos sem oração fazem púlpitos sem poder. Paul E. Holdcraft

Mostre-me um homem que esteja planejando ir para o céu sozinho, e lhe provarei que ele jamais será admitido nas mansões celestiais. Owen Felthan

A vida santificada tem uma voz. Ela fala quando a língua está silenciosa. Ethel Wilcox

12/06/2008

MINHAS ILUSTRAÇÕES


O General William Booth, fundador do Exército da Salvação teve uma visão de Deus extremamente impactante. Booth viu milhões de pessoas sendo arremessadas ao oceano batido pela tempestade. Os relâmpagos eram seguidos pelo estrondo dos trovões. No meio do oceano uma forte rocha levantou-se acima das nuvens. Ao redor da rocha havia uma plataforma de madeira sobre a qual algumas poucas almas exaustas tinham encontrado segurança.
Booth observava como outras pessoas lutavam para subir na plataforma. Ele ficou fascinado com o fato de algumas pessoas, já salvas na plataforma, jogarem-se de volta ao mar, tentando ajudar aqueles que estavam à deriva. Booth escreveu:Nem sei o que mais me alegrou. Se foi ver as pessoas subindo para a plataforma e alcançando um lugar seguro, ou se foi a devoção e o auto-sacrifício daqueles que foram levados pelas águas, no esforço de salvar outros.A visão continuou e Booth viu cenas diferentes na plataforma. Havia algumas pessoas corajosas salvando aqueles que estavam em perigo no mar. Havia, também, uma grande multidão egoísta que se ocupava de muitas coisas.
Booth ficou admirado de como aquelas pessoas que tinham sido salvas do perigo se esqueceram rapidamente do que lhes havia acontecido, e continuavam a viver como se jamais tivessem conhecido os perigos do mar. Não conseguia compreender como podiam esquecer-se do mar que os rodeava e retomar as suas atividades, como se ninguém estivesse em perigo. Ele tambem relatou que havia reuniões na Rocha, onde os salvos clamavam ao Maravilhoso Ser que havia feito com que a Rocha aparecesse: "Venha até nós!", eles gritavam. "Ajuda-nos!".
Alguns queriam que Ele viesse e ficasse com eles e dispendesse Seu tempo e força em fazê-los felizes. Outros queriam que ele viesse tirar várias dúvidas e receios que tinham, referentes à verdade de algumas cartas que Ele lhes tinha escrito. Alguns queriam que Ele viesse a fim de sentirem-se mais seguros na Rocha, tão seguros a ponto de terem a certeza de que jamais escorregariam novamente para o oceano. Muitos outros O queriam para ter certeza de que, algum dia, sairiam da Rocha para a terra. Por essas e muitas outras razões, o povo clamava ao Maravilhoso Ser repetidamente: " Venha até nós! Venha e nos ajude!".
E o tempo todo, o Maravilhoso Ser estava lá com eles ( pelo Seu Espírito), entre as pobres criaturas, que lutavam e se afogavam na profundidade do mar tempestuoso, rodeando-as com os seus braços, tentando trazê-las para fora. E, olhando para cima ---oh, tão amorosamente, mas em vão --- para os da Rocha, gritando-lhes com Sua voz já rouca de tanto clamar: " Venham a Mim e Me ajudem!".
O General Booth concluiu que Deus o estava chamando para uma grande obra, e ele fundou o Exército da Salvação, cujo lema é: salvar aqueles que perecem.

Esta e muitas outras ilustrações você encontrará no livro DA ARTE DE PREGAR ATRAVÉS DAS ILUSTRAÇÕES, de autoria de Pastor Alek Sandro & Alzira Sterque, a ser lançado em agosto de 2008. Aguarde!

01/06/2008

BIOGRAFIAS: HUDSON TAYLOR

 

James Hudson Taylor nasceu em 1832, na cidade de Barnsley, em Yorkshire, na Inglaterra. Era de família metodista, e recebeu grande influência espiritual de seus pais e avós, bem como de seus irmãos William e Amélia. Seu pai, um farmacista, muito se preocupava com a condição espiritual da China, e sempre que tinha oportunidade realizava reuniões especiais para discutir como poderia ajudar aquele tão grande país.
Quando Hudson tinha apenas cinco anos, ele disse ao seu pai: “Quando eu crescer serei um missionário na China”. Apesar desta afirmação, os anos de adolescência de Hudson foram conturbados, e as influências de amigos não lhe ajudaram. Porém, sua mãe e irmã não cessavam de interceder por ele.

Em junho de 1849, aos dezessete anos, ao ler um folheto escrito pelo seu pai acerca da obra de Cristo, Hudson compreendeu o plano da salvação, e, como resultado, entregou sua vida a Jesus. Neste mesmo ano sentiu a chamada do Senhor para trabalhar como missionário na China. Ao dizer sim à chamada, começou a se preparar em todos os aspectos de sua vida, a fim de atingir o objetivo de evangelizar a China. Logo aprendeu o Mandarim, através de uma cópia recebida do Evangelho de Lucas. Hudson também soube da grande necessidade de médicos na China, e assim começou a estudar medicina, a fim de estar preparado para o campo em que iria trabalhar.
Seu treinamento médico começou na cidade de Hull e continuou em Londres. Além disso, estudou Teologia, Latim e Grego. Por saber que deveria depender totalmente de Deus para o seu sustento diário na China, Hudson muitas vezes colocava-se em situações para provar sua própria fidelidade e confiança em Deus. Enquanto estava em Hull, vivia basicamente se alimentando de aveia e arroz, e grande parte do seu salário ofertava para a obra do Senhor. Um dia, quando evangelizava os pobres, um senhor lhe pediu que fosse orar por sua esposa que estava morrendo em casa. Ao chegar ali, viu uma casa cheia de crianças passando fome, e a mãe que estava muito enferma. Compadecido daquela situação, depois de orar, tirou do seu bolso a única moeda que tinha, o sustento da semana, e ofereceu ao casal. Milagrosamente, naquele mesmo dia, alguém lhe procurou e trouxe um envelope cheio de dinheiro. Esta experiência ensinou a Hudson Taylor que Deus era o seu provedor.

No dia 19 de setembro de 1853, aos 21 anos, e associado à Sociedade de Evangelização Chinesa, Hudson Taylor partiu para a China a bordo do navio de carga chamado Dumfries. Após seis longos meses de viagem com intempéries e perigos de morte, ele chega finalmente em Xangai. Ao juntar-se com outros missionários ingleses, residentes daquela mesma cidade, Hudson notou a grande deficiência da evangelização no interior do país. Nesta época, a China estava passando por momentos tumultuosos, e Xangai havia sido tomada por rebeldes. Por isso, todos os missionários estavam nas cidades da costa, e envolvidos mais com o comércio e a política externa, do que verdadeiramente com a evangelização da nação.
Ponderando tudo isso em seu coração, Hudson decidiu que haveria de trabalhar no interior da China, onde o evangelho não tinha sido levado. Assim, ele começou o seu trabalho distribuindo literatura e porções bíblicas para as vilas ao redor de Xangai, sendo uma delas Sungkiang. Ao estar no meio do povo, ele notou como as pessoas o olhavam diferente por causa de sua roupa ocidental. Sendo assim, ele decidiu adotar os costumes da terra, vestindo-se como um chinês, deixando seu cabelo crescer e fazendo uma trança, como os outros chineses. Este ato conquistou o respeito de muitos chineses, porém, para os missionários ocidentais, uma falta de senso.

Em 1856, Hudson começou a trabalhar na cidade proeminente de Ningpo. Ali, se casou em janeiro de 1858 com a senhorita Maria J. Dyer, filha de missionários, porém orfã, que trabalhava numa escola para meninas. Um ano depois, Hudson assumiu a direção da Missão Hospitalar de Londres em Ningpo. Não só Deus o prosperou, como muitos dos doentes aceitaram a Jesus e se recuperaram de suas enfermidades. Ele começou a orar para que Deus enviasse mais missionários para o país.

Depois de estar sete anos na China, Hudson regressou à Inglaterra por motivos de saúde. Ao partir em 1860 para a Inglaterra, não imaginava que ficaria seis anos longe do campo. Apesar da distância, o seu coração estava ligado à China. De frente a um mapa da nação, todos os dias ele orava, pedindo que Deus enviasse pessoas dispostas a ganhar as almas chinesas. Juntamente com o Sr. F. Gough, Hudson fez a revisão do Novo Testamento para o chinês e escreveu vários artigos sobre as missões na China.
Ao recrutar alguns missionários, Taylor viu a necessidade de ter uma missão que suportasse e direcionasse esses novos missionários no interior da China. Para este fim, é que a “Missão para o Interior da China” foi fundada. Durante o tempo em que esteve na Inglaterra, enviou cinco obreiros para a China, e em 1864, Hudson pediu a Deus 24 missionários, dois para cada província já evangelizada no interior e dois para a Mongólia. Deus assim cumpriu o seu desejo, e em 26 de maio de 1866, Hudson e Maria, seus quatro filhos e os 24 missionários estavam embarcando no navio Lammermuir em direção à China.
Estabelecidos em Ningpo e em Hangchow, o trabalho missionário começou a se expandir para o sul da província de Chekiang. Dez anos depois, o norte de Kiangsu, o oeste de Anhwei e o sudeste de Kiangsi tinham sido alcançados.
Em um período de três anos, Hudson sofreu a perda de sua filha mais velha Gracie, seu filho Samuel, seu filho recém-nascido, e em julho de 1870, sua esposa também, que morreu de cólera. Mesmo passando por este vale de sombras, Hudson Taylor não desistiu de sua chamada para a grande China.
Em 1871, quando voltava para visitar o restante de seus filhos que haviam sido enviados à Inglaterra, Taylor teve a oportunidade de viajar com uma grande amiga e missionária na China, Jennie Faulding, com a qual se casou em 1872 na Inglaterra. Entre 1876 e 1878 muitos outros missionários vieram dar o seu apoio no campo, vindos de todas as partes do mundo. Hudson esteve por alguns meses acometido de uma enfermidade na coluna, a qual o paralisou, porém, ainda na cama, ele conseguiu enviar dezoito novos missionários para a China. Milagrosamente, depois de muitas orações, Deus o curou e ele voltou a caminhar, já com a saúde totalmente restaurada.
Em 1882, Hudson orou ao Senhor por 70 missionários, e fielmente Deus proveu os missionários e o suporte para cada um deles. Em 1886, Hudson toma outro passo de fé, e pede ao Senhor 100 missionários. Milagrosamente, 600 candidatos se escreveram vindos da Inglaterra, da Escócia e da Irlanda, se prontificando para o trabalho. Em novembro de 1887, Hudson anuncia alegremente a partida dos cem missionários para a China.
O trabalho da Missão se espalhou por todo o interior do país, segundo o desejo de Hudson Taylor, e no final do século, metade de todos os missionários evangélicos do país estavam ligados à Missão.
Em outubro de 1888, depois de haver visitado os Estados Unidos e Canadá, Hudson parte mais uma vez em direção à China, acompanhado de sua esposa e mais 14 missionários. Durante os próximos quinze anos, Hudson dispendeu o seu tempo visitando a América, Europa e Oceania, recrutando missionários para China. O desafio agora não era apenas de cem, mas de mil missionários.
Em abril de 1905, com 73 anos, Hudson Taylor faz a sua última viagem à China. Sua esposa Jennie havia falecido, e ele tinha passado o inverno na Suécia. Seu filho Howard, que era médico, juntamente com sua esposa, decidiram acompanhar Hudson nesta viagem. Ao chegar em Xangai, ele visita o cemitério de Yangchow, onde sua esposa Maria e quatro de seus filhos foram sepultados, durante o seu trabalho naquele grande país. Após haver percorrido todos as missões estabelecidas pela sua pessoa, Hudson Taylor, estabelecido agora na cidade de Changsa, deitou-se numa tarde de 1905 para descansar, e deste sono acordou nas mansões celestiais.
A voz que cinqüenta e dois anos atrás havia dito a Hudson Taylor: “Vai à China”, agora estava dizendo: “Bem está, servo bom e fiel. Sobre o pouco fostes fiel, sobre muito te colocarei; Entra no gozo do teu Senhor!”.