11/05/2011

Ventos relativistas No STF

Portanto, deixará o varão seu pai e a sua mãe apegar-se à sua mulher, e serão abos uma só carne”. (Gn2.24)

Numa ação inusitada, os ministros do STF (Supremo Tribunal Federal) aprovaram a união civil de homossexuais. E grande pergunta que fica no ar é a seguinte: Foi uma decisão correta?

Bem, essa decisão do supremo não é novidade para a classe de juristas que já á algum tempo estão sendo influenciados e sofrendo pressão por esse vento relativista que está assolando o mundo nesse século XXI. A decisão do STF era apenas uma questão de tempo até ao chegar ao Brasil. E isso só foi possível graças ao apoio do governo federal que chegou até a apoiar passeatas gays com o dinheiro do contribuinte sem ao menos pedir licença e defender interesses de uma classe que representa 2% da população brasileira ( Se chegar a isso).

É importante observar que em vários países do mundo essas e outras novidades, contribuíram, então, para que surgissem novos modelos de famílias entre tantos arranjos que já existem. Segundo estudos realizados pela ONU (Organização da Nações Unidas), existem, hoje, pelo menos doze formas de famílias, distribuídas em três dimensões: a nuclear, ou reduzida, constituída por pais (ou um só deles) e filhos, sejam eles biológicos, adotivos ou gerados invitro; a estendida, que abrange relações de parentesco até três gerações, famílias tribais e poligâmicas; a reorganizada, constituída por recasados, pessoas do mesmo gênero (homossexuais) ou agrupamentos comunitários.

O que acontece que na história desse planeta o conselho de Deus sempre foi e será desprezado. Senão vejamos o que diz a constituição brasileira. O artigo 226 da constituição diz que “a família, base da sociedade, tem especial proteção do Estado” e o parágrafo 3, que “para efeito da proteção do estado, é reconhecida a união estável entre o homem e a mulher como entidade familiar, devendo a lei facilitar sua conversão em casamento.”.

Que absurdo! Até que ponto chegou. Quando a maioria das constituições elaboradas para regrar o comportamento das nações é inspirada pelos 10 mandamentos na Bíblia sagrada. A premissa divina para o casamento está estabelecida entre um homem e uma mulher por Deus na carta magna divina.

De que adianta uma lei estabelecida de forma tão simples e categórica quando até o supremo Tribunal Federal a ignora? Acontece que de acordo com a premissa da constituição federal os magistrados alegam: “todos, são iguais perante a lei”. O Supremo Tribunal diz que uma coisa são os princípios que a igreja adota, e não se trata de “casamento” que é de âmbito religioso, e sim de direitos iguais entre as pessoas que vivem juntas.

Hoje pela manhã ao ler a matéria na folha de S. Paulo de Hélio Shwartsman “felizes para sempre” me chamou a atenção da forma como ele interpreta a questão do ato sexual entre quatro paredes diz ele: “desde que em comum acordo e sem envolver menores, não há nada intrinsicamente errado como homossexualismo, masoquismo, sadismo, fetichismo, coprofilia, zoofilia (se o animal em questão não se opuser) e nem mesmo com a vida monástica”.

De acordo com esse raciocínio desse autor o grande erro está no desejo incontido da igreja em e se intrometer na sexualidade alheia. Esse senhor chega ao cumulo do absurdo de escrever que a zoofilia (sexo com animais é valido, desde que o animal consinta). Um ser racional pensar nessas categorias é no mínimo uma piada irracional de mau gosto. Uma ironia de um cético que despreza os padrões de Deus que estabeleceu regras e princípios para gerar o bem estar social e conjugal.

O modelo tradicional da unidade familiar baseia-se na união entre um homem e uma mulher que geram filhos. Como já aconteceu em outros países, o Brasil sai em uma busca de arranjos não tradicionais que ferem os padrões que Deus estabeleceu para a unidade familiar. Só o tempo dirá as consequências dessas mudanças no tecido social e sua influência na formação dos filhos criados nos novos tipos de unidade familiar.

Bem, que isso tem tudo a ver com a união de homossexuais? Muito simples responder essa pergunta. Os homossexuais sofrem algum obstáculo de viverem juntos? Que eu saiba muitos já faz isso outros já formaram uma “sociedade conjugal” agora dizer que é a mesma coisa entre um homem e uma mulher e fazer comparação com um casal heterossexual é um desrespeito gravíssimo que ferem os padrões que Deus estabeleceu. “... Por isso deixará o homem seu pai e sua mãe e se unirá a sua mulher e será ambos uma só carne”.

Os valores bíblicos são desprezados e a Bíblia é considerada obsoleta. A sociedade quanto mais evoluída, mais distante fica dos preceitos divinos. A Câmara Baixa do parlamento alemão aprovou no dia 10 de novembro de 2000 o projeto de lei que reconhecia o casamento civil entre pessoas do mesmo sexo. Apesar dos protestos da oposição conservadora e da igreja, os votos dos deputados dos Partido Social Democrata foram decisivos para a aprovação da medida reivindicadas por gays e lésbicas. “Nosso objetivo é acabar com a discriminação, demonstrar respeito a outras formas de vida e apoiar as relações sólidas entre as pessoas”disse a ministra da justiça, Herta Daubler-Gmelin ( Pesquisa Jornal do Brasil 11/11/2000). O ex-presidente da Organização Arcigay declarou “o plano de Deus não tem nada a ver com as leis de Estado”.

Apesar de toda a oposição da bancada evangélica, o vento soprou bem acima do congresso nacional e atingiu o STF e eles não resistiram a pressão desse vento relativista que assola o mundo inteiro.

Fonte: Familia Evangélica

Devocional Para Hoje

VERSÍCULO:
“Quando voltei a Jerusalém, estando eu a orar no templo, caí em êxtase e vi o Senhor que me dizia: ‘Depressa! Saia de Jerusalém imediatamente, pois não aceitarão seu testemunho a meu respeito’. “Eu respondi: Senhor, estes homens sabem que eu ia de uma sinagoga a outra, a fim de prender e açoitar os que crêem em ti. E quando foi derramado o sangue de tua testemunha Estêvão, eu estava lá, dando minha aprovação e cuidando das roupas dos que o matavam. “Então o Senhor me disse: ‘Vá, eu o enviarei para longe, aos gentios’ ”.Atos 22:17-21

PENSAMENTO:
Jesus sabia que Paulo estava preparado para dar seu testemunho, mesmo correndo risco de morte. Chegaria o dia quando Jesus deixaria Paulo dar sua vida pelo Evangelho. Mas, este não era o dia. É importante que estejamos também preparados para arriscar nossas vidas pelo Evangelho. Mas, é mais importante ainda que este plano seja sempre orientado pelo Senhor. Um “sacrifício vivo” pode ser oferecido num momento – e acabar. Ou, pode ser oferecido ao longo de vários anos de serviço ao Senhor e alcançar um número incalculável. Devemos sempre deixar Jesus determinar isso.
fonte:www.hermeneutica.com.br