28/04/2009

CONSELHOS PARA OS PAIS: ALGUMAS COISAS QUE DEUS IRÁ LHES PERGUNTAR NAQUELE DIA…

 veinva

Deus não irá lhes  perguntar se vocês andaram na moda. Deus está mais preocupado com os nossos adornos internos: não quer que  guardemos amarguras, mas que esqueçamos  os pensamentos ruins.

Deus não vai nos perguntar que tipo de carro  dirigimos. Ele deve perguntar se nós apostamos corrida com nossos filhos, se fizemos um desenho, e se  lhes demos uma amizade tranquila.

Deus não vai perguntar o tamanho da nossa casa. Ele vai perguntar quantos colegas do seu filho você recebeu nela.

Deus não vai lhes perguntar sobre a cor da pele do seu filho. Ele vai  lhes perguntar sobre o conteúdo do seu caráter.

Deus pode não perguntar se vocês trabalharam muito, mas pode perguntar, sim,  se vocês descarregaram ou descontaram suas frustrações e cansaço em suas famílias.

Deus já sabe que vocês cometeram muitos erros com os seus filhos, o que Ele pode lhes perguntar é se vocês pediram perdão TODAS AS VEZES que erraram e se procuraram mudar de atitude.

Deus não vai perguntar quanto vale o tempo de vocês, mas Ele pode perguntar se vocês ajudaram seus filhos a fazerem a lição de casa. Se vocês o buscaram na escola. Se vocês foram assistir as suas apresentações.

Deus não vai  lhes perguntar o que aconteceu na novela, ou como terminou aquele filme,  mas vai lhes perguntar se vocês mostraram aos seus filhos como unirem as mãos e orar, se vocês ensinaram os seus corações  a amarem  a Deus e à Sua Palavra.

Deus não deve perguntar qual era a  posição social  que vocês tinham, ou quanto pagaram por uma babá, mas vai querer saber se foram  vocês mesmos quem educaram  e inspiraram  seus filhos.

Talvez Deus não vá lhes perguntar quantos filhos vocês tiveram. Mas Ele irá lhes perguntar quantos filhos vocês realmente criaram e se  foram pais ou mães de verdade!

Deus quer saber dos seus medos e angústias, assim como deseja conhecer seus sonhos e vontades.

Deus quer saber se seus filhos podem se espelhar em vocês!

Deus irá lhes perguntar se vocês perderam seus filhos para o mundo, ou se os ganhou para Deus!

Deus quererá saber se o coração dos pais está voltado para os filhos, e se o coração dos filhos está voltado para os pais.

E por fim, Deus vai querer saber se você amou os seres humanos que Ele colocou em suas mãos, para que você cuidasse de cada um deles.

E o melhor de tudo é que ainda há tempo para recomeçar hoje, agora mesmo! Pois amanhã pode ser o seu dia de responder essas perguntas para Deus...

Senhor ajuda-nos! Transforme e mude completamente a nossa mente!

“Ensina-nos a contar os nossos dias, para que o nosso coração seja sábio.”  Salmos 90:12.

Anônimo

O CARÁTER DE UM POLÍTICO ASTUTO : UM ESTUDO SOBRE A VIDA DE ABSALÃO

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2 Samuel, capítulos 13 a 18

Introdução
A história de Absalão não é uma história bonita. Filho do Rei Davi, ele teve uma existência marcada por inúmeros pecados. Era uma pessoa atraente, simpática, e famosa, que realmente chamava a atenção. Poucas pessoas no mundo poderiam receber o tipo de descrição que dele é feita em 2 Sm 14.25: “Não havia, porém, em todo o Israel homem tão celebrado por sua beleza como Absalão; da planta do pé ao alto da cabeça, não havia nele defeito algum”. Quando lemos a sua história, registrada nos capítulos 13 a 18 de 2 Samuel, vemos que ele era um daqueles “líderes natos”, com personalidade marcante e carismática. Era impulsivo em algumas ações, mas igualmente maquinador e conspirador para preencher suas ambições de poder. Por trás de um passado que abrigava até um assassinato de seu irmão, ele não hesitou em utilizar e manipular pessoas e voltar-se contra seu próprio pai, para vir a governar Israel. Uma vez no poder, demonstrou mais impiedade, crueldade e imoralidade. No seu devido tempo, foi castigado por Deus, sofrendo uma morte inglória, sendo Davi reconduzido ao poder.
O caráter de Absalão não é diferente de muitos personagens contemporâneos de nossa política. Na realidade, ele reflete bem como a ambição pelo poder, conjugada com outros pecados, transtorna o comportamento de políticos “espertos” e “astutos”, levando-os a uma vida de engano e egoísmo desenfreado, na maioria das vezes com o aproveitamento pessoal do bem público. Necessitamos de sabedoria e discernimento, para penetrarmos a couraça de fingimento que é mostrada à sociedade. Necessitamos de uma conscientização de nossas responsabilidades, como cidadãos, para que estejamos cobrando, com o devido respeito, as responsabilidades de nossos governantes, conforme estipuladas nas Escrituras em Romanos 13.
Nosso propósito, neste artigo, é estudar as ações de Absalão registradas no capítulo 15 de 2 Samuel, versos 1 a 12, identificando algumas peculiaridades de sua pessoa e caráter para que sirva de alerta à nossa percepção do mundo político e da busca pelo poder. Queremos verificar se essas características são reflexos da natureza humana submersa em pecado, e aprender que devemos resguardar nosso apoio irrestrito, a tais pessoas de intensa ambição. Devemos também agir responsavelmente como cidadãos cristãos, na medida do possível, para que as instituições que tais pessoas pretendem governar sejam também resguardadas.

As Características de Absalão

Vejamos, 10 características do político astuto e matreiro que foi Absalão, conforme o relato que temos no capítulo 15 do Segundo livro de Samuel:
1. Ostentação e demonstração de poder. No verso 1, lemos: “Depois disto, Absalão fez aparelhar para si um carro e cavalos e cinqüenta homens que corressem adiante dele”. No capítulos 13 e 14 lemos como Absalão ficou foragido, após assassinar seu irmão. Aparentemente, Davi tinha grande amor por Absalão e, após três anos dos acontecimentos que culminaram no assassinato e fuga, Davi o recebe de volta. Absalão era famoso. Em 2 Sm 14.25 lemos que ele era “celebrado” por suas qualidades físicas invejáveis e impecáveis. Possivelmente tudo isso havia “subido à cabeça”. Em vez de assumir uma postura de humildade e contrição, em seu retorno, o texto nos diz que ele trafegava em uma carruagem com cavalos. Semelhantemente a tantos políticos contemporâneos ele se deleitava na ostentação e na demonstração de poder. Nesse sentido, formou um extraordinário séquito de “batedores” – cinqüenta homens que corriam “adiante dele”. Certamente tudo isso contribuía para chamar ainda mais atenção, para a sua pessoa, e ia se encaixando nos planos que possuía, para a tomada do poder. Vamos ter cuidado com aqueles que buscam a ostentação e a demonstração do poder que já possuem, pois irão aspirar sempre mais e mais, às custas de nossa liberdade.
2. Comunicação convincente. O verso 2, diz: “Levantando-se Absalão pela manhã, parava à entrada da porta; e a todo homem que tinha alguma demanda para vir ao rei a juízo, o chamava Absalão a si e lhe dizia: De que cidade és tu? Ele respondia: De tal tribo de Israel é teu servo...”. Parece que Absalão não era preguiçoso. Levantava-se cedo e já estava na entrada da cidade, falando com as pessoas. Possivelmente tinha facilidade de comunicação, de “puxar conversa”. Identificava aqueles que tinham necessidades, aqueles que procuravam acertar alguma disputa e logo entrava em conversação com eles. Certamente essa é uma das características que nunca falta aos que aspiram o poder. Devemos olhar além da forma – devemos atentar para o conteúdo e a substância, procurando discernir os motivos do comunicador.
3. Mentira. O verso 3 mostra que Absalão era mentiroso. Era isso que Absalão comunicava àqueles com os quais ele conversava, com os que tinham demandas judiciais a serem resolvidas: “Então, Absalão lhe dizia: Olha, a tua causa é boa e reta, porém não tens quem te ouça da parte do rei”. Descaradamente ele minava a atuação, autoridade e função do rei Davi, seu pai. Com a “cara mais limpa”, como muitos políticos com os quais convivemos, passava uma falsidade como se fosse verdade. Certamente existia quem ouvisse as pessoas, em suas demandas. Certamente, nem toda causa era “boa e reta”, mas Absalão não estava preocupado com isso, nem com a verdade. Ele tinha os seus olhos postos em situação mais remota. Ele queria o poder a qualquer preço. Para isso não importava se ele tinha que atropelar até mesmo o seu pai. Não sejamos crédulos às afirmações inconseqüentes, às generalizações mentirosas de tantos que aspiram o poder.
4. Ambição e engano. O verso 4, confirma a linha de ação adotada por Absalão, na trilha da decepção: “Dizia mais Absalão: Ah! Quem me dera ser juiz na terra, para que viesse a mim todo homem que tivesse demanda ou questão, para que lhe fizesse justiça!” Será que realmente acreditamos que o malévolo Absalão estava mesmo preocupado com o julgamento reto das questões? Será que ele tinha verdadeira “sede e fome de justiça”? A afirmação demonstra, em primeiro lugar que a sua ambição era bem real – ele queria ser “juiz na terra” – posição maior que era ocupada pelo rei seu pai. Quanto à questão de “fazer justiça” – será que realmente podemos acreditar? Certamente com a demonstração de impiedade e injustiça que retratou posteriormente, quando ocupou o poder, mostra que isso era ledo engano aos incautos. Quantas pessoas terão sido iludidas por ele! Quantas o apoiaram porque acharam que ali estava a resposta a todas as suas preces e anseios – “finalmente, alguém para fazer justiça”! Como é fácil sermos iludidos e enganados em nossas necessidades! Não sejamos ingênuos para com promessas que não poderão ser cumpridas.
5. Bajulação. No verso 5, vemos como Absalão era mestre em adular aos que lhe interessavam: “Também, quando alguém se chegava para inclinar-se diante dele, ele estendia a mão, pegava-o e o beijava”. Que político charmoso! Estava prestes a receber um cumprimento, mas ele se antecipava! Com uma modéstia que era realmente falsa, como veríamos depois, ele fazia as honras para com o que chegava. Realmente era uma pessoa que sabia fazer com que os que o visitavam se sentissem importantes. Sempre gostamos de receber um elogio, de sermos bem tratados. Tenhamos a percepção de verificar quando existem interesses ocultos ou motivos noturnos por trás da cortesia aparente.
6. Furto de coraçõesO despertar de seguidores ferrenhos! O verso 6 fala literalmente dessa característica. Não, Absalão não violava sepulturas, nem estava interessado em transplantes de órgãos. Mas no sentido bem coloquial ele “roubava corações”: “Desta maneira fazia Absalão a todo o Israel que vinha ao rei para juízo e, assim, ele furtava o coração dos homens de Israel”. Com as ações descritas nos versos precedentes, Absalão angariava seguidores apaixonados por seu jeito de ser. Sua bandeira de justiça livre e abundante para todos, capturava o interesse, atenção e lealdade dos cidadãos de Israel. Não importava se havia um rei, legitimamente ungido pelo profeta de Deus. Aqui estava um pretendente ao poder que prometia coisas muito necessárias. Que era formoso de parecer. Que falava bem. O que mais poderiam as pessoas esperar de um governante? Será que alguém se preocupou em averiguar a sinceridade das palavras e das proposições? Será que alguém tentou aferir se as promessas proferidas eram possíveis de ser cumpridas? O alerta é para cada um de nós, também.
7. Falsa religiosidade – Os versos 7 a 9 registram: “Ao cabo de quatro anos, disse Absalão ao rei: Deixa-me ir a Hebrom cumprir o voto que fiz ao SENHOR, Porque, morando em Gesur, na Síria, fez o teu servo um voto, dizendo: Se o SENHOR me fizer tornar a Jerusalém, prestarei culto ao SENHOR”. É incrível como muitos políticos, mesmo desrespeitando os mais elementares princípios éticos, pretendem, em ocasiões oportunas, demonstrar religiosidade e devoção. No transcorrer do texto, vemos que tudo não passava de casuísmo, da parte de Absalão. Ele procurava costurar alianças. Procurava trafegar pela terra realizando os seus contatos, mas a fachada era a sua devoção religiosa. Pelo amor ao poder, antigos ateus declarados, se apresentaram como religiosos devotos. No campo evangélico deve haver uma grande conscientização de que existe uma significativa força eleitoral e política. Na busca pelo voto evangélico, muitos se declaram adoradores do Deus único e verdadeiro. Não nos prendamos às palavras, mas examinemos a vida e as obras de cada um, à luz das idéias que defendem. Vejamos também se as propostas apresentadas se abrigam ou contradizem os princípios da Palavra de Deus.
8. Conspiração – O verso 10, mostra que, finalmente, Absalão partiu para a conspiração aberta: “Enviou Absalão emissários secretos por todas as tribos de Israel, dizendo: Quando ouvirdes o som das trombetas, direis: Absalão é rei em Hebrom”. Insurgiu-se de vez contra o rei que havia sido ungido por Deus, para governar Israel. Não – ele não era um democrata que queria instalar uma república naquela terra. Valia-se de sua personalidade magnética, do seu poder de comunicação e das ações comentadas e registradas nos versos anteriores, para instalar um governo que seria não somente despótico, como opressor e abertamente imoral (2 Sm 16.22). Que Deus nos guarde dos políticos conspiradores, que desrespeitam as leis e autoridades e que são egoístas em sua essência.
9. Utilização de inocentes úteis – Leiamos o verso 11: “De Jerusalém foram com Absalão duzentos homens convidados, porém iam na sua simplicidade, porque nada sabiam daquele negócio”. Certamente essas duzentas pessoas, selecionadas a dedo, eram pessoas importantes e influentes. Certamente transmitiram a impressão que havia um apoio intenso e uniforme às pretensões de Absalão. Vemos que não é de hoje que as pessoas participam de uma causa sem a mínima noção de todas as implicações que se abrigam sob o apoio prestado. Devemos procurar pesquisar e estarmos informados sobre as causas públicas e sobre as questões que afetam a nossa vida e a da nossa nação. Nunca devemos permitir que sejamos utilizados como “inocente úteis” em qualquer causa, como foram aqueles “convidados” de Absalão.
10. Populismo – O verso 12 registra: “Também Absalão mandou vir Aitofel, o gilonita, do conselho de Davi, da sua cidade de Gilo; enquanto ele oferecia os seus sacrifícios, tornou-se poderosa a conspirata, e crescia em número o povo que tomava o partido de Absalão”. Vemos que, saindo do estágio secreto, a campanha ganhou as ruas e ganhou intensa popularidade, ao ponto em que um mensageiro chegou a dizer a David (v. 13) “o coração de todo Israel segue a Absalão”. Um dos ditos populares mais falsos é: “a voz do povo é a voz de Deus”. Não nos enganemos – muitas questões são intensamente populares, mas totalmente contrárias aos princípios da Palavra. Assim é também com as pessoas – a popularidade não é um selo de aprovação quanto ao comportamento ético e justo. Democracia (a regência pela maioria do povo) não é uma forma de se estabelecer o que é certo e o que é errado, mas uma maneira administrativa de se reger o governo sob princípios absolutos que não devem ser manipulados pela maioria, ou por minorias que se insurgem contra esses preceitos de justiça. Como cristãos, devemos ter uma visão muito clara dos princípios eternos de justiça, ética e propriedade revelados por Deus em Sua Palavra.

Conclusão

A história de Absalão que se iniciou no capítulo 13, continua até o capítulo 18. Absalão sempre gravitou próximo ao poder, mas aspirava o poder absoluto. Para isso, fez campanha, conspirou e lutou contra o seu próprio pai. Aparentemente esse político astuto foi bem sucedido. Foi alçado ao poder e lá se consolidou perseguindo e aniquilando os seus inimigos, entre os quais classificou o seu pai Davi, a quem tentou, igualmente, matar. Ocorre que os planos de Deus eram outros. Seu conturbado reinado foi de curta duração. Causou muita tristeza, operou muita injustiça e terminou seus dias enganchado pelos cabelos em uma árvore, enquanto fugia, e foi morto a flechadas.
Parece que vivemos permanentemente em campanha eleitoral, em nossa terra. A política, naturalmente, desperta fortes paixões, interesses e defesas. Muitos políticos, em sua busca pelo poder, passam a demonstrar muitas características demonstradas na vida de Absalão. É natural que alguém que almeja um cargo de liderança qualquer, possua um comprometimento intenso às suas idéias e objetivos. Os partidários, também submergem nesse mesmo espírito de luta. O problema vem quando a paixão, quer pelo líder, quer pelo poder, leva à cegueira moral, como na vida de Absalão. Nesse caso, desaparece a ética e princípios são atropelados. Os partidários, às vezes até sem perceberem, são sugados e manipulados. Em muitas ocasiões verificam que se encontram em uma posição de defender até o que não acreditam.
O cristão tem que se esforçar para ter uma consciência e vida tranqüila e serena perante Deus e perante os homens. Ele tem que se conscientizar que a sua lealdade é primordialmente para com Deus, para com a Sua Palavra objetiva, para com a causa do evangelho. Participação política consciente não significa lealdade inconseqüente. Na maioria das vezes o cristão verificará que se apoia esse ou aquele candidato, assim o faz não porque ele é o ideal e defensável em qualquer situação, mas porque representa o menor dos males, entre as escolhas que lhes são apresentadas. Sobretudo ele não pode se deixar manipular, como no caso dos seguidores de Absalão. Devemos, sempre, com respeito, apontar o desrespeito aos princípios encontrados nas Escrituras, por aqueles sobre os quais Deus colocou a responsabilidade de liderar o governo e as instituições de nosso país, lembrando 1 Tm 2.1-8, intercedendo sempre por eles em oração

 

ONDE ESTÃO AS MÃES?

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Por: Psic. Elizabete Bifano

Minha filha de 19 anos foi a uma festa de família, convidada por uma amiga. Era aniversário de uma criança e muitas outras crianças convidadas estavam lá. Era uma festa linda, numa dessas belas casas preparadas exclusivamente para estas ocasiões.
Fomos buscar nossa filha. Ao entrar no carro perguntamos, como sempre fazemos, como tinha sido a festa e ela nos contou que foi muito bem recebida pela família da amiga, que a festa estava muito bonita, que havia docinhos muito diferentes dos que conhecemos, etc.
Entretanto, nada disso nos chamou tanto a atenção quanto o fato que ela mesma relatou, impressionada: “Mãe, você não vai acreditar, mas sabe o que eu vi? A maioria das crianças estava acompanhadas por suas babás. Algumas os pais estavam presentes e levaram a babá para tomar conta das crianças, mas várias outras nem as mães tinham ido, apenas as babás.”
Lamentamos o fato e conversamos sobre ele. Infelizmente esta é a realidade e ela nos constrange. O que podemos fazer?
Podemos nos indignar, lamentar, não aceitar e podemos falar e pregar. Incansavelmente diremos que crianças precisam de pais presentes. Pai e mãe que as acompanhem no dia a dia, que as vejam se desenvolver, que as ensinem a comer, andar, falar, se relacionar, que tenham tempo e disposição de brincar com elas e que as coloquem para dormir contando uma história e dando um beijo gostoso.
Mas hoje os casais não querem mais ter filhos ou, pelo menos, não é essa sua prioridade.
As mulheres adiam a maternidade, não gostam de ficar em casa cuidando da família, criando seus filhos; ser dona de casa, mãe é coisa do passado; agora o importante é a carreira profissional e ganhar dinheiro. Não para a sobrevivência da família, mas para comprar o carro, os belos móveis, as tantas roupas.
As casas e apartamentos estão bem mobiliados, o carro está na garagem, a geladeira está recheada de coisas gostosas, os armários estão cheios de coisas e mais coisas e os filhos estão sendo criados por outros. São os filhos das babás, das creches, dos avós... São estes que educam os filhos daqueles que não tem tempo, que trabalham muito.
Não sou totalmente contra as mulheres trabalhar fora; por experiência própria, sei que precisamos de realização profissional, que é bom ganhar nosso dinheiro e que nosso salário tem sido importante para o orçamento familiar. Entretanto, precisamos refletir sobre a situação atual – segundo pesquisas, 60% das mulheres trabalham fora. Que número elevado! Será que todas tem a real necessidade de trabalhar fora? Onde estão os filhos destas mães, quem os está educando? Quais os valores diários que estão recebendo, quem os está influenciando em seu modo de pensar, de falar? O que eles estão vendo e ouvindo? Quem os está ajudando a decidir?
Quando minhas filhas eram pequenas eu estava em casa com elas e quantos momentos inesquecíveis desfrutamos juntas, quantas festas de aniversário nós as levamos e observamos, orgulhosos, suas brincadeiras e socialização, quantas horas preciosas foram dedicadas a conversar, responder suas perguntas, ensinar coisas grandes e pequenas da vida, recitar a Palavra de Deus e mostrar os melhores caminhos e O Caminho. Elas declararam Jesus como seu Salvador em casa. No dia a dia falamos do evangelho para nossas filhas. Que privilégio! Eu estava lá quando cada uma delas disse a primeira palavra, deu o primeiro passo e fez todas aquelas gracinhas. E eu ri, e chorei de alegria por estar lá.
O Salmo 127 diz que os filhos são herança do Senhor, uma recompensa que ele dá, que o homem é feliz quando tem muitos deles. Como a Palavra de Deus é verdadeira!
Ela nos dá esperança, a esperança de que os filhos ainda sejam criados por suas mães.

FONTE: Click Família