26/05/2011

Reflexão Bíblica em Lucas 4.31-37.

VERSÍCULO: Então ele desceu a Cafarnaum, cidade da Galiléia, e, no sábado,começou a ensinar o povo. Todos ficavam maravilhados com o seu ensino, porque falava com autoridade. Na sinagoga havia um homem possesso de um demônio, de um espírito imundo. Ele gritou com toda a força: “Ah!, que queres conosco, Jesus de Nazaré? Vieste para nos destruir? Sei quem tu és: o Santo de Deus!” Jesus o repreendeu, e disse: “Cale-se e saia dele!” Então o demônio jogou o homem no chão diante de todos, e saiu dele sem o ferir. Todos ficaram admirados,e diziam uns aos outros: “Que palavra é esta? Até aos espíritos imundos ele dá ordens com autoridade e poder, e eles saem!” E a sua fama se espalhava por toda a região circunvizinha.Lc 4:31-37.

PENSAMENTO:Rejeitado em Nazaré, sua cidade de criação, Jesus volta a Cafarnaum com os gentios, Romanos e homens endemoninhados.Normalmente pensamos em Jesus falando palavras de amor, ternura e compaixão. Mas, Jesus também precisava dizer palavras de autoridade e poder. Embora tivesse todo poder, Jesus só o usava a serviço dos outros, nunca para seu próprio benefício. Este poder ele sempre usou para libertar. Às vezes nós podemos identificar algum mal na vida de uma pessoa, mas não conseguimos afastá-la daquela influência. Pode ser outra pessoa ou um vício. Jesus tem esse poder. Muitos foram libertos dos “demônios” modernos como o álcool,as drogas e a pornografia. Temos que ter a vontade de mudar e fé em Jesus para que ele possa trabalhar em nós. Mas, se tivermos fé nele, e se o deixarmos chegar perto, então Jesus agirá, e onde ele agir haverá sempre mudança para libertar.
Fonte:www.hermeneutica.com.br

Reflexão Bíblica em Lucas 4.27-30.

VERSÍCULO: “Também havia muitos leprosos em Israel no tempo de Eliseu, o profeta; todavia, nenhum deles foi purificado somente Naamã, o sírio”. Todos os que estavam na sinagoga ficaram furiosos quando ouviram isso. Levantaram-se, expulsaram-no da cidade e o levaram até o topo da colina sobre a qual fora construída a cidade, a fim de atirá-lo precipício abaixo. Mas Jesus passou por entre eles e retirou-se. Lc 4:27-30.

PENSAMENTO:Como Fred Craddock comentou "Raiva e violência são a última defesa daqueles que têm que encarar a verdade das suas próprias tradições ... às vezes fazemos vitimas daqueles que são culpados de apenas falar a verdade em amor." Jesus condenou o povo Judeu? Não,ele apenas os alertou para o fato de que, se continuassem a rejeitar os mensageiros que Deus enviava, Deus buscaria outros povos que aceitariam sua ajuda. Um dia aqueles mensageiros não chamariam mais. A rejeição de Deus tem conseqüências. Elas podem demorar a chegar, mas, chegarão. Pelo que sabemos, Jesus nunca mais voltou a Nazaré. Quando Deus nos chama para mudança, é sempre para o nosso bem. Às vezes a mudança é agradável e prazeroso. Às vezes é difícil e doe. Nem por isso deve ser adiada. Uma vez que a ninguém pertence o amanhã, a hora para responder a Deus é agora. Se Deus lhe chama hoje, não presuma que você ainda terá amanhã para responder...
Fonte:www.hermeneutica.com.br

Reflexão Bíblica em Lucas 4.24-26.

VERSÍCULO: Continuou ele: “Digo-lhes a verdade: Nenhum profeta é aceito em sua terra. Asseguro-lhes que havia muitas viúvas em Israel no tempo de Elias, quando o céu foi fechado por três anos e meio, e houve uma grande fome em toda a terra. Contudo, Elias não foi enviado a nenhuma delas, senão a uma viúva de Sarepta, na região de Sidom.”Lc 4:24-26

PENSAMENTO:A viúva de Sarepta estava preparando o que pensava seria sua última refeição. Ela acreditava que ia morrer de fome. Para ela,Elias foi um estrangeiro em quem ela teria poucos motivos para confiar. No entanto, ela acreditou neste estranho e deu a ele o que lhe restava de comida. E ele fez um milagre. Quantas vezes Deus quer operar um milagre entre nós, convertendo uma pessoa em quem perdemos esperança, ou nos ensinando por meio de alguém menos maduro na fé? Se o profeta não encontrar espaço em sua terra, Deus pode enviá-lo a outros. Aqueles que não acreditaram sofrerão com a sua partida. Será que precisamos ter mais fé em pessoas que Deus colocou próximas a nós?

Fonte:www.hermeneutica.com.br

25/05/2011

Reflexão Bíblica em Lucas 4.23.

VERSÍCULO:Jesus lhes disse: “É claro que vocês me citarão este provérbio:Médico, cura-te a ti mesmo! Faze aqui em tua terra o que ouvimos que fizeste em Cafarnaum” Lc 4:23.
PENSAMENTO:Este ditado que Jesus citou dá a entender que ele deveria dar uma demonstração de seus milagres para “seu” povo. Por trás disso talvez houve um ressentimento de que a fama de Jesus havia chegado primeiro de uma outra cidade como Cafarnaum. Cafarnaum tinha fama de ter muitos gentios e soldados romanos e por isso não tinha uma boa reputação. O povo de Nazaré, cidade em que Jesus cresceu,talvez esperava que ele tivesse dado um certo reconhecimento a eles. Mas, Jesus não veio para dar privilégios a ninguém. Não é pelo nosso nascimento ou nome ou nossos antepassados que Deus chega até nós. Podemos ate esperar que o Senhor se revele a nós ou aja em nossas vidas de forma diferente. Mas, Deus atua conforme sua soberana vontade. Quem sabe o melhor é Jesus. Confie em Jesus e nas escolhas dele em sua vida. Melhor, simplesmente em tudo - confie em Jesus.
Fonte:www.hermeneutica.com.br

23/05/2011

Jesus disse:Lucas 4:21-22.

VERSÍCULO:Ele começou a dizer-lhes: “Hoje se cumpriu a Escritura que vocês acabaram de ouvir”. Todos falavam bem dele, e estavam admirados comas palavras de graça que saíam de seus lábios. Mas perguntavam:“Não é este o filho de José?” Lc 4:21-22.

PENSAMENTO:Como é difícil ouvir as palavras de Jesus! Ele acabou de falar algo chocante, que as palavras de uma das profecias mais importantes sobre o Messias estavam se cumprindo naquele dia. Mas,o povo não aceitou. Por mais graciosas que suas palavras tenham sido, o povo conhecia Jesus. Ele era filho de José, o carpinteiro.Havia crescido naquela cidade. Como é que ele poderia ser o Messias? Como diz certo adágio em inglês "a familiaridade cria desprezo". Será que o mesmo poderia acontecer conosco? A nossa familiaridade com as palavras de Jesus pode fazer com que deixemos de ouví-las, e pior - de aplicá-las a nós. O chamado de Jesus é sempre para "Hoje". Hoje é o dia de ouvir, de aplicar, de obedecer.Não deixe sua familiaridade com as palavras de Jesus permitir que você se acomode, se desculpe ou deixa de obedecer. "Eis, agora, o tempo sobremodo oportuno, eis, agora, o dia da salvação".(2Co 6:2)
Fonte: www.hermeneutica.com.br

21/05/2011

Fim do Mundo ou a Volta de Jesus em 21 de Maio de 2011?

Interessante...Marcar hora,dia para o Fim do mundo ou Volta de Jesus para o dia 21 de maio foi a gota d'água! A Biblia não dá respaldo para marcarmos minutos,horas ou o "dia" propriamente dito! A Palavra de Deus diz em Mt 25.13."Vigiai,pois,porque não sabeis o dia e nem a hora." Esse tipo de pregação ou sei lá ou quê, em vários videos na internet e até alguns apresentadores da tv fizeram comentários sobre o assunto,principalmente no youtube,foram bombardeados com essa aberração.Esses "supostos pregadores" ou "profetas do fim" não passam de adúlteros da palavra de Deus, com ministrações sob orgias espirituais,heresias e principalmente a exploração nos incautos.São os verdadeiros profetas do espirito de Jezabel.Como o esperado não aconteceu e não iria acontecer mesmo!Só serviu para expor o nome de Deus ao ridículo.E assim,mais motivos para os zombadores e céticos falarem a vontade contra nós e difamarem a Bíblia.
O que isso trouxe de edificação espiritual?
Pr.Alek Sandro Dias.

Jesus disse:Lucas 4.19

VERSÍCULO:“[Ele me enviou para] proclamar o ano da graça do Senhor”. Então ele fechou o livro, devolveu-o ao assistente e assentou-se. Na sinagoga todos tinham os olhos fitos nele(Lc 4:19).

PENSAMENTO:A cada cinquenta anos o povo de Deus guardava o ano do Jubileu(Lv 25:8). Neste ano o israelita que, por necessidade, havia se vendido como escravo, recebia de volta sua liberdade. Era o ano em que muitos voltavam a viver como cidadão, a andar como homem livre.Este é o ano que Jesus veio proclamar. No entanto, o ano que Jesus veio proclamar veio não uma vez a cada cinquenta anos, mas, uma vez na eternidade. Com sua vida, e mais ainda com seu sacrifício, Jesus comprou não só nossa liberdade da escravidão ao pecado. Ele nos deua chance de tornar filhos de Deus. Tudo que Jesus faz para nós é maior e melhor. Quanto mais O conhecemos, mais vemos o quanto Ele nos ama.

Fonte:www.hermeneutica.com.br

20/05/2011

Jesus disse:Lucas 4:18c)

VERSÍCULO:“[Ele me enviou] para libertar os oprimidos…”Lc 4:18

PENSAMENTO:Jesus não veio apenas proclamar a liberdade. Ele veio libertar.Ele veio para abrir a porta da cela e nos conduzir em segurança para fora do nosso cativeiro. Nada prende como as cadeias de tentação e pecado. Presidentes e pobres, astros e aidéticos, homens e mulheres - ninguém escapa. Todos nós vivemos no cativeiro do mais poderoso inimigo da humanidade. Só Jesus pode libertar. Foi isso que ele veio fazer. Se não saiu da sua cela ainda, procure Jesus hoje, porque ele tem a chave. Se já saiu, não olhe para trás. Corra para Jesus. Mas, não esqueça, há outros presos ao longo do seu caminho – e você conhece o único que pode libertá-los. Ajude-os a também conhecerem Jesus. Juntos, um dia, o verão na entrada do seu lar eterno.

Fonte:www.hermeneutica.com.br

19/05/2011

Jesus disse:Lucas 4:18b)

VERSÍCULO:“Ele me enviou para proclamar liberdade aos presos e recuperação da vista aos cegos…” Lc 4:18

PENSAMENTO:Qualquer doença nos prende e tira nossa liberdade de ver, de andar, de viver. Jesus libertou muitas pessoas assim como a mulher enferma que "Satanás mantinha presa por dezoito longos anos" (Lc 13:16). Jesus curou, literalmente, muitos cegos (Lc 7:21;18:35-43). Se é difícil o estado de uma pessoa cujos olhos não enxergam, pelo menos ela é ciente da sua carência e busca a ajudaque precisa. Muito mais perigoso é o estado daquele que sofre de cegueira espiritual. Ele anda nas trevas e nem sabe (Jo 9:39-41).Paulo, que vivia assim, teve que ser cegado por Jesus para enxergaro quanto estava perdido. Depois Jesus o usou para abrir os olhos de muitos outros (At 26:13-18). A nossa vista pode ficar cada vez mais cansada e até um dia apagar. Mas, se seguimos a voz de Jesus,com cada passo que tomamos a luz do céu nos iluminará cada vezmais.

Fonte:www.hermeneutica.com.br

18/05/2011

Se Deus é bom, por que existe o mal?

Talvez você já ouviu falar do “Problema do Mal”. A expressão se refere à mais difícil pergunta da história da teologia cristã: Se Deus é onipotente e bondade, por que ele permite a existência do mal e do sofrimento? Afinal, o que quer a expressão “Problema do Mal”? Antes de tudo, é importante reconhecermos que o mal não é necessariamente um problema no sentido filosófico do termo. O conceito de problema pode ser invertido aqui. Por exemplo, uma perspectiva pessimista e ateísta que afirma a realidade do mal como experiência básica da realidade e nega o divino e o bem, teria de enfrentar o “problema do bem”. Explicando melhor: “se o universo não tem propósito e é absurdo (como sugerem alguns existencialistas ateus, por exemplo), como explicar a experiência do belo, do inefável e do prazer”? Não seria esse um grande problema filosófico? Como disse o famoso biblista autraliano Francis I. Andersen: “A rigor, a desgraça humana, ou o mal em todas as suas formas, é um problema somente para a pessoa que crê num Deus único, onipotente e todo amoroso”. Isso significa que outras religiões e filosofia não enfrentam um dilema, no sentido de terem de explicar a existência do mal. Mesmo assim, o mal ainda permanece um problema para todos os sistemas de pensamento por causa da questão do sofrimento.

A tentativa cristã de lidar com esse tripé “Deus todo-poderoso”, “Deus todo-amoroso” e “existência do mal”, mostrando que a despeito do mal, Deus continua justo, bom e poderoso foi historicamente denominada Teodicéia. A palavra foi cunhada em 1710 pelo filósofo alemão Gottfried Leibnitz (1646-1716). Seu sentido é “justificação de Deus” (do grego theós “Deus” e dikê “justiça”). A dificuldade do problema foi bem definida pelo filósofo escocês David Hume (1711-1776) numa retomada do antigo filósofo grego Epicuro (341-270 a.C.). Conforme escreveu David Hume: “As antigas perguntas de Epicuro permanecem sem resposta. Quer ele (Deus) impedir o mal, mas não é capaz de fazê-lo? Então ele é impotente (i.e, não é onipotente). Pode ele fazê-lo, mas não o deseja? Então ele é malévolo. Não é ele tanto poderoso como o deseja fazê-lo? De onde, pois, procede o mal?

O problema do mal também é discutido e compartilhado pelo judaísmo e islamismo. A importância da discussão na tradição judaica foi expressa por Nachmânides quando se referiu ao problema do mal como “a questão mais difícil que se encontra tanto na raiz da fé quanto da apostasia, com a qual estudiosos de todas as épocas, povos e línguas têm lutado”.

Historicamente, na tentativa de construir-se essa explicação que procura manter a justiça de Deus diante do mal, vários tipos básicos de teodicéia foram elaborados. Os principais tipos respondem ao problema assim:

A Teoria do Livre-arbítrio
É a posição clássica das religiões monoteístas. Ela afirma que Deus permite o mal e o utiliza para fins bons. Deus permite o mal para produzir um bem maior. Nunca foi elaborada solução mais razoável e esperançosa do que a judaico-cristã. Para explicar a origem do mal, afirma-se que o mal sempre seria uma possibilidade, visto que Deus criou seres dotados de vontade livre. E para que fossem de fato livres, e não máquinas, tais seres sempre teriam a possibilidade de optar contra a vontade de Deus, dando assim origem ao mal. Portanto, a única saída para a impossibilidade plena do mal seria a inexistência de seres pessoais livres, o que nos daria um universo mecanicista, composto de seres impessoais, destituídos de arbítrio. Os defensores dessa posição ainda argumentam que Deus apenas permite o mal, o que é diferente de ser autor direto do mal, por razões e finalidades boas que não compreendemos plenamente agora. Evidentemente, a força desses argumentos depende de suas pressuposições. O argumento teísta clássico afirma que o mal pode ter início no bem, embora isto nunca seja de modo essencial. Não há derivação essencial do bem para o mal. Isso é compreensível, pois segundo o teísmo clássico o mal não existe enquanto substância, conforme mostrou Agostinho, ou seja, o mal não possui existência plena. É como a ferrugem que atinge o ferro. Não existe um ferro totalmente enferrujado, pois esse deixaria de existir. Assim como a ferrugem existe em função do ferro como elemento parasita e destruidor, também o mal só existe em função do bem.

A Teoria Pedagógica
Numa teodicéia pedagógica o enfoque é deslocado da origem do mal e é colocado principalmente nos possíveis bons resultados da experiência do sofrimento. A idéia é que a experiência do sofrimento (mal) é um benefício indispensável para o desenvolvimento das capacidades humanas, do contrário a humanidade permaneceria eternamente na infância. Argumenta-se, por exemplo, que um pouco de sofrimento aumenta a nossa própria satisfação com a vida e que um sofrimento maior e mais intenso desenvolve em nós uma maior profundidade de caráter e de compaixão. Além disso esta posição enfatiza a realidade de que vivemos em um mundo regulado por leis naturais e que boa parte do mal existente no mundo decorre da atuação destas leis. Deveria Deus ter criado um mundo desprovido de ordem natural para satisfazer a vontade de cada um? Isso seria bom? Todavia, há duas grandes dificuldades aqui: 1) nem sempre o sofrimento produz maturidade e aprendizado. Muitas vezes o que fica é ódio e amargura; 2) em alguns casos não há muito o que aprender e o preço pago é muito alto. Quando milhares de pessoas morrem em uma guerra, devemos perguntar: que tipo de pedagogia é essa que mata seus próprios alunos?

A Teoria Escatológica
Uma teodicéia escatológica diz que há esperança para o problema, pois ela está baseada na convicção de que a vida transcende a morte e que justiça e injustiça receberão sua devida recompensa. As perspectivas variam desde uma esperança entre o inaugurar de uma nova história humana por meio da ressurreição ou ainda como uma vida em um reino celestial após a morte. O futuro tem a resposta e a solução do que acontece no presente. Apesar de essa ser uma das esperanças mais enfatizadas pelas religiões monoteístas, muitos descartam esta possibilidade e questionam que tipo de reparação pode haver pela desgraça atual. Alguém que teve sua família arruinada e assassinada repentinamente pode de fato ter tal sofrimento “reparado”? Será possível isso?

A Teoria da Teodicéia Protelada
É uma postura de expectativa e fé em Deus a despeito do mal. A fé na soberania e bondade finais de Deus espera a compreensão de todas as questões. A diferença entre essa teodicéia e a teodicéia escatológica é a seguinte: na teodicéia protelada espera-se mais uma compreensão do que uma compensação final do mal. Argumenta-se que as limitações humanas e a tremenda distância que separa Deus do homem não nos permitem conhecer as razões da permissão do mal agora. Deve-se destacar ainda que tal posição também é diferente da idéia que sugere ser impossível avaliar o comportamento de Deus.

A Teoria da Teodicéia de Comunhão
Para muitos, a experiência do sofrimento leva o homem a encontrar motivos para romper com o divino. Essa é, por exemplo, a fonte do ateísmo, do agnosticismo e do antagonismo religioso. A Teodicéia de Comunhão enfatiza que Deus é principalmente percebido e conhecido no sofrimento. O Deus verdadeiro é aquele que se compadece. É o Deus que sofre com suas criaturas e que, de certa forma, é vítima do mal, juntamente com elas. Esta teodicéia não explica o sofrimento imerecido. Todavia, transforma a visão sobre o sofrimento, pois o sofrer por um propósito justo é fazer a vontade de Deus e torná-lo conhecido. O sofrimento é a grande oportunidade para Deus e o homem entrarem em comunhão e colaboração. O sofrimento é transcendido e aquilo que parecia ser o pior é visto como a ocasião da mais intensa experiência religiosa.

A Rejeição da Resposta Cristã
No panorama da história, muitas correntes de pensamento apresentaram soluções alternativas para o problema, sem a intenção de justificar a Deus. Vamos apresentar um resumo daquelas posições filosóficas que tratam o problema do mal com um enfoque distinto do teísmo ou da teodicéia. As diversas propostas de resolução das relações entre o divino e o mal serão delineadas, destacando os seus principais representantes.

Alguns Negam a Existência do Mal
O Mal é visto como ilusão. Essa perspectiva é encontrada em conceitos monistas e panteístas. A tensão entre Deus e o mal é resolvida pela negação do mal. A cosmovisão hindu (ensinos Vedanta), Zenão (336-274 a.C.) e Spinoza (1632-1677) são exemplos desta perspectiva. Spinoza, por exemplo, chega a afirmar que o mundo parece cheio de mal apenas porque é visto de uma perspectiva humana estreita e errônea. Da perspectiva divina, porém, o mundo forma um todo necessário e perfeito. A dificuldade dessa posição é provar que os sentidos não merecem confiança alguma, visto que eles apontam para a realidade objetiva do mal. Além disso, os defensores dessa perspectiva precisam responder por que tal “ilusão” é tão comum e se mostra persistente na história humana? Que conhecimentos nos levam a tal conclusão? Seria tal conclusão uma ilusão também?

Alguns Negam a Existência de Deus
Essa é a perspectiva do ateísmo. É a negação da realidade de Deus. Os ateus opõem-se diretamente aos “ilusionistas”. Afirmam a realidade do mal com base nos sentidos e negam a realidade de Deus, cuja existência é incompatível com o mal. O pensamento ateísta sistematizado desenvolveu-se nos últimos dois séculos de história da filosofia ocidental, fruto do racionalismo. Os principais argumentos ateístas são: 1) Deus e o mal são mutuamente excludentes: se o mal existe, logo Deus não pode existir; 2) Se Deus existisse, ele não seria Deus propriamente dito, pois carece de bondade por permitir o mal; 3) Se Deus existisse ele não seria Deus propriamente dito, pois carece de poder visto que permite o mal.

Essa perspectiva é encontrada no budismo que pressupõe uma alienação entre o homem e o universo. O universo é impessoal e opera por causa e efeito. Não existe a figura de Deus, o sofrimento decorre da vontade humana e a sua solução se dá de maneira individual e existencial. Por isso o budista anseia pelo estado impessoal no nirvana. Esse pessimismo também encontra exemplos no pensamento grego clássico. Hegesias de Cirenaica ensinava ser a vida sem valor e que o único bem, que nunca seria alcançado, seria o prazer. Todavia esse pessimismo não marca o pensamento helênico propriamente dito que, de modo geral, acreditava na vitória sobre o mal por meio da virtude e da sabedoria.

É no pensamento europeu contemporâneo que encontraremos um exemplos dessa posição: Arthur Schopenhauer (1788-1860). Há também filósofos existencialistas ateus que enfatizam o absurdo da realidade, vendo o homem como um ser sem saída. Os principais são Jean Paul Sartre (1905-1980) e Albert Camus (1913-1960), famoso por sua obra “A Peste”. Schopenhauer cria que a realidade última é a cega vontade irracional de viver que a todos impulsiona. Tal vontade transcendental é essencialmente má, particularmente pelo fato de haver criado o nosso corpo com desejos que não podem ser satisfeitos. O sofrimento é causado pelo desejo incessante que nunca pode ser plenamente atendido. A dor e a ilusão são inevitáveis. A maior tragédia humana é o fato de ter o homem nascido.

Entre o pensamento judaico-cristão e as alegações ateístas têm surgido propostas problemáticas e incompletes que merecem ser mencionadas.

A.Negação da bondade de Deus. Deus pode ser poderoso, mas é visto como mau e comprometido com a desgraça e o sofrimento.
B.Negação do poder de intervenção de Deus. O bem não tem poder infinito sobre o mal. Essa é a posição deísta, da teologia do processo e do teísmo aberto. Fundamenta-se na realidade da persistência do mal. O bem parece não ter poder para destruí-lo.
C.Negação do poder original de Deus. Deus foi obrigado a criar um mundo mau. Deus, sendo limitado, tinha necessidade de criar um mundo e não pode impedir que este fosse mau.
D.Negação da onisciência divina. Deus não podia prever o mal. Deus é criador, e justo, mas não é plenamente onisciente.
E.Negação da imanência divina. Deus não pode ser avaliado pelos nossos padrões morais. Desse modo não é necessário defender sua conduta. Suas ações estão numa esfera de atuação que não podemos julgar.

A verdade é que o Problema do Mal permanece como a questão mais difícil da história da teologia. As outras tentativas de resolve-lo parecem apenas tê-lo complicado ainda mais. A esperança cristã continua afirmando uma mistura das teodicéias aqui apresentadas. Mas a sua essência ecoa por toda a história: Deus permite o mal e o utiliza para fins bons, e Deus permite o mal para produzir um bem maior. Por isso, vivemos pela fé e sempre na esperança.

Autor: Pr. Luis A.T. Sayão

Jesus disse:Lucas 4:18a)

VERSÍCULO:“...ele me ungiu para pregar boas novas aos pobres.”-- Lucas 4:18

PENSAMENTO:Um evangelista contou a história de sua mãe, que era a personificação do amor. Um dia ele a encontrou na sala da casa com um velho mendigo. Aparentemente, voltando das compras,ela encontrou o velhinho e o convidou para sua casa para tomar uma boa refeição. Durante a conversa o mendigo fez um desabafo - "Eu queria que tivesse mais pessoas como a senhora nesse mundo" ele falou. A senhora respondeu "Mas existem! Você tem que procurar por elas." A isso o mendigo replicou "Mas, senhora, eu não precisei lhe procurar. Foi a senhora que me procurou." É bem verdade que o que Jesus veio trazer aos pobres não foi dinheiro ou bens. Ele trouxe uma mensagem. Acima de tudo é essa mensagem que precisamos levar. Mas, há pessoas que vivem numa miséria tão gritante, que só irão acreditar na mensagem do Evangelho quando a virem vestida de ações de amor como daquela senhora - como de Jesus. Jesus não esperou que as pessoas necessitadas e excluídas fossem atrás dele. Ele foi atrás delas. E nós, os discípulos dele? O que faremos?
Fonte:www.hermeneutica.com.br

17/05/2011

Jesus disse:Lucas 4:14-18

VERSÍCULO:Jesus voltou para a Galiléia no poder do Espírito, e por toda aquela região se espalhou a sua fama. Ensinava nas sinagogas, e todos o elogiavam. Ele foi a Nazaré, onde havia sido criado, e no dia de sábado entrou na sinagoga, como era seu costume. E levantou-se para ler. Foi-lhe entregue o livro do profeta Isaías.Abriu-o e encontrou o lugar onde está escrito: “O Espírito doSenhor está sobre mim…”Lc 4:14-18

PENSAMENTO:No Evangelho de Lucas as primeiras palavras de Jesus como adulto, dirigidas ao tentador, citam as Escrituras (Lucas 4:4-12).Agora nas suas primeiras palavras aos homens Jesus volta a citar a Palavra de Deus. Quando Jesus diz que o Espírito do Senhor está sobre ele, isso significa (entre outras coisas) que aquilo que Jesus fala é também Palavra de Deus. Jesus não foi apenas um homem sábio entre tantos outros. Ele não foi apenas mais um profeta. Jesus foi e é Filho de Deus. Vamos sempre lembrar que quando Jesus fala é Deus que fala através dele. Por isso damos toda atenção quando Jesus fala e devemos toda obediência às palavras dEle.
Fonte:www.hermeneutica.com.br

16/05/2011

Jesus disse:Lucas 4:9-13‏

VERSÍCULO:O Diabo o levou a Jerusalém, colocou-o na parte mais alta do templo e lhe disse: “Se és o Filho de Deus, joga-te daqui para baixo. Pois está escrito: “ ‘Ele dará ordens a seus anjos a seu respeito, para o guardarem; com as mãos eles o segurarão,para que você não tropece em alguma pedra’”. Jesus respondeu:“Dito está: ‘Não ponha à prova o Senhor, o seu Deus’”.Tendo terminado todas essas tentações, o Diabo o deixou até ocasião oportuna.Lc 4:9-13.

PENSAMENTO:Não deve nos surpreender que o diabo tenta nos confundir com aprópria Bíblia. Se ele fez isso com Jesus, certamente não irános poupar. Muitos “intérpretes” e não poucos“pregadores” de hoje não passam de mensageiros do inimigo.Eles não se aprofundam nas Escrituras, nem estudam a Palavra de Deus. Para eles a Bíblia é apenas uma fonte de frases para decorar mensagens que têm um fim lucrativo. A resposta de Jesus para a tentação de usar e abusar das Escrituras foi de voltar à Palavra. Quando na dúvida, verifique o que você está ouvindo ou lendo com a melhor fonte que existe – a própria Palavra. Foi isso que os Bereianos fizeram. Apesar de estarem ouvindo um dos maiores intérpretes de todos os tempos, o apóstolo Paulo, eles“examinaram todos os dias as Escrituras, para ver se tudo era assim mesmo” (Atos 17:11). Se queremos ouvir a voz de Deus falando para nós, nada melhor do que voltar cada vez mais à própria fonte. Leia sua Bíblia diariamente. Faça dela o teste de tudo que você ouve sobre Deus. E o próprio Deus lhe mostrará se aquilo que você está ouvindo é verdade ou não.
Fonte:www.hermeneutica.com.br

15/05/2011

Jesus disse:Lucas 4.5-8

VERSÍCULO:O Diabo o levou a um lugar alto e mostrou-lhe num relance todos os reinos do mundo. E lhe disse: “Eu te darei toda a autoridade sobre eles e todo o seu esplendor, porque me foram dados e posso dá-los a quem eu quiser. Então, se me adorares, tudo será teu”. Jesus respondeu: “Está escrito: ‘Adore o Senhor, o seu Deus, e só a ele preste culto’”.-- Lucas 4.5-8.

PENSAMENTO:Jesus veio estabelecer seu Reino aqui na terra. A segunda tentação era de fazer isso pelo caminho curto. A essência desta tentação é a de que o fim justifica os meios. Se o nosso alvo ou projeto é bom ou importante, seremos eventualmente tentados a dar um "jeitinho" nos obstáculos ou barreiras. Um exagero aqui ou oumissão acolá. Algo emprestado sem permissão ou uma "mentirinha" podem ajudar a alcançar o alvo. No entanto, naquele passo já começamos a desvirtuar o que poderia ser obra de Deus. Ela se torna feito do inimigo. Há obras que parecem de grande importância no Reino de Deus, mas, que acabam impedindo a vontade dEle justamente pelos meios que nós usamos. Os meios legítimos e verdadeiros são muito mais demorados e cansativos. Seu preço às vezes é muito alto. Mas, só eles trazem glória ao Único que merece. O "culto racional" do crente (Rom 12:1) é uma vida regida pela vontade do Senhor em tudo: motivos, meios e metas. Pode haver caminhos mais curtos, mas, somente um leva ao céu. Foi este que Jesus escolheu. Sejam quais forem os desafios que você enfrentará hoje ou em breve, escolha o meio que glorifique a Deus. Este é ocaminho que levará para onde você quer ir.
Fonte:hermeneutica.com.br

14/05/2011

Jesus disse:Lucas 4.4

VERSÍCULO:“Nem só de pão viverá o homem”.-- Lucas 4:4
PENSAMENTO:Nós realmente vivemos não pelo que conseguimos fazer ou produzir ou ganhar. Vivemos pela providência de Deus. Quando não compreendemos isso, somos presas fáceis para o inimigo. Pensamos que mais um objeto, mais uma conquista, ou mais uma realização vai nos satisfazer. Mas não vai. O que precisamos, mais do que pão quando estamos com fome – é Deus. Jesus sabia o quanto precisava de Deus e exemplificou a atitude certa. Há momentos quando esperar em Deus é a única opção, mesmo quando significa passar fome, ou arder com desejo, ou chorar de frustração. É nestas horas que descobrimos e demonstramos qual a fonte da vida pela qual iremos viver. Que esta fonte seja sempre nosso Pai, e que possamos estar sempre satisfeitos com tudo que Ele nos dá. Que Deus possa ser sempre seu pão, sua água e tudo mais, seja onde você estiver, seja quais forem as suas circunstâncias. Foi isso que um discípulo, já de certa idade, expressou bem quando, da prisão, escreveu as seguintes palavras: "...Aprendi a adaptar-me atoda e qualquer circunstância. Sei o que é passar necessidade e sei o que é ter fartura. Aprendi o segredo de viver contente em toda e qualquer situação, seja bem alimentado, seja com fome,tendo muito, ou passando necessidade. Tudo posso naquele que me fortalece." (Fp 4:10-13). Não querendo contradizer o Senhor, mas,homens podem até viver só de pão, mas, só viverão por esta curta vida. Discípulos vivem do alimento lá do alto e viverão para eternidade. Que Deus os abençoe!
Fonte:www.hermeneutica.com.br

13/05/2011

Jesus Disse : Lucas 4:1-4‏

VERSÍCULO: Jesus, cheio do Espírito Santo, voltou do Jordão e foi levado pelo Espírito ao deserto, onde, durante quarenta dias, foi tentado pelo Diabo. Não comeu nada durante esses dias e, ao fim deles,teve fome. O Diabo lhe disse: “Se és o Filho de Deus, manda esta pedra transformar-se em pão”. Jesus respondeu: “Está escrito...”-- Lucas 4:1-4.
PENSAMENTO:
Palavras e mais palavras. Quanto mais falamos com o inimigo mais perto chegamos ao precipício. Jesus sabia exatamente a resposta que o inimigo merece. No grego, o verbo em uma só palavra diz tudo. Escrito! Se pudéssemos nos contentar com isso. Se pudéssemos apenas citar a Escritura e isso ser o bastante para nós. E por que não basta para nós? Para que serve o diálogo e o debate com aquele que só quer nos enlaçar? A próxima vez que o tentador vem, tenha uma resposta só – Está escrito. Ponto final. Perante três tentações em áreas diferentes, Jesus só lançou mão da mesma arma – está escrito. Faça o mesmo apróxima vez que o inimigo lhe tentar. É bom recorrer à Bíblia,mas, nem sempre temos ela por perto. Então, decore versículos naquela área onde você mais sente fraqueza. Anote alguns versículos chaves num papel e coloque na sua carteira. Você terá as mesmas armas que Jesus usou para ficar firme contra o nosso inimigo. Se ele tentou Jesus, ele não fará menos com você. Mas,se você seguir o exemplo de Jesus, você também será mais que vencedor. É como Jesus disse – está escrito!
Fonte:www.hermeneutica.com.br

12/05/2011

Devocional Para Hoje

VERSÍCULO:
Houve um grande alvoroço, e alguns dos mestres da lei que eram fariseus se levantaram e começaram a discutir intensamente, dizendo: “Não encontramos nada de errado neste homem. Quem sabe se algum espírito ou anjo falou com ele?” A discussão tornou-se tão violenta que o comandante teve medo que Paulo fosse despedaçado por eles. Então ordenou que as tropas descessem e o retirassem à força do meio deles, levando-o para a fortaleza. Na noite seguinte o Senhor, pondo-se ao lado dele, disse: “Coragem!Assim como você testemunhou a meu respeito em Jerusalém, deverá testemunhar também em Roma”.
Atos 23:9-11.

PENSAMENTO:
Estas são as últimas palavras registradas do Senhor glorificado para Paulo. Você notou como Jesus apareceu? Ele se colocou bem ao lado de Paulo. Jesus sabe quando precisamos de uma força extra, mais coragem ou conforto, ou simplesmente mais fé. Ele se importa com tudo que estamos passando. E, nestas últimas palavras registradas dele para um discípulo querido, vemos a confirmação mais uma vez da nossa co-missão. Vamos levar o Evangelho para todos em todo o mundo. Esta é a suprema vontade de Jesus para nós.

Fonte:www.hermeneutica.com.br

11/05/2011

Ventos relativistas No STF

Portanto, deixará o varão seu pai e a sua mãe apegar-se à sua mulher, e serão abos uma só carne”. (Gn2.24)

Numa ação inusitada, os ministros do STF (Supremo Tribunal Federal) aprovaram a união civil de homossexuais. E grande pergunta que fica no ar é a seguinte: Foi uma decisão correta?

Bem, essa decisão do supremo não é novidade para a classe de juristas que já á algum tempo estão sendo influenciados e sofrendo pressão por esse vento relativista que está assolando o mundo nesse século XXI. A decisão do STF era apenas uma questão de tempo até ao chegar ao Brasil. E isso só foi possível graças ao apoio do governo federal que chegou até a apoiar passeatas gays com o dinheiro do contribuinte sem ao menos pedir licença e defender interesses de uma classe que representa 2% da população brasileira ( Se chegar a isso).

É importante observar que em vários países do mundo essas e outras novidades, contribuíram, então, para que surgissem novos modelos de famílias entre tantos arranjos que já existem. Segundo estudos realizados pela ONU (Organização da Nações Unidas), existem, hoje, pelo menos doze formas de famílias, distribuídas em três dimensões: a nuclear, ou reduzida, constituída por pais (ou um só deles) e filhos, sejam eles biológicos, adotivos ou gerados invitro; a estendida, que abrange relações de parentesco até três gerações, famílias tribais e poligâmicas; a reorganizada, constituída por recasados, pessoas do mesmo gênero (homossexuais) ou agrupamentos comunitários.

O que acontece que na história desse planeta o conselho de Deus sempre foi e será desprezado. Senão vejamos o que diz a constituição brasileira. O artigo 226 da constituição diz que “a família, base da sociedade, tem especial proteção do Estado” e o parágrafo 3, que “para efeito da proteção do estado, é reconhecida a união estável entre o homem e a mulher como entidade familiar, devendo a lei facilitar sua conversão em casamento.”.

Que absurdo! Até que ponto chegou. Quando a maioria das constituições elaboradas para regrar o comportamento das nações é inspirada pelos 10 mandamentos na Bíblia sagrada. A premissa divina para o casamento está estabelecida entre um homem e uma mulher por Deus na carta magna divina.

De que adianta uma lei estabelecida de forma tão simples e categórica quando até o supremo Tribunal Federal a ignora? Acontece que de acordo com a premissa da constituição federal os magistrados alegam: “todos, são iguais perante a lei”. O Supremo Tribunal diz que uma coisa são os princípios que a igreja adota, e não se trata de “casamento” que é de âmbito religioso, e sim de direitos iguais entre as pessoas que vivem juntas.

Hoje pela manhã ao ler a matéria na folha de S. Paulo de Hélio Shwartsman “felizes para sempre” me chamou a atenção da forma como ele interpreta a questão do ato sexual entre quatro paredes diz ele: “desde que em comum acordo e sem envolver menores, não há nada intrinsicamente errado como homossexualismo, masoquismo, sadismo, fetichismo, coprofilia, zoofilia (se o animal em questão não se opuser) e nem mesmo com a vida monástica”.

De acordo com esse raciocínio desse autor o grande erro está no desejo incontido da igreja em e se intrometer na sexualidade alheia. Esse senhor chega ao cumulo do absurdo de escrever que a zoofilia (sexo com animais é valido, desde que o animal consinta). Um ser racional pensar nessas categorias é no mínimo uma piada irracional de mau gosto. Uma ironia de um cético que despreza os padrões de Deus que estabeleceu regras e princípios para gerar o bem estar social e conjugal.

O modelo tradicional da unidade familiar baseia-se na união entre um homem e uma mulher que geram filhos. Como já aconteceu em outros países, o Brasil sai em uma busca de arranjos não tradicionais que ferem os padrões que Deus estabeleceu para a unidade familiar. Só o tempo dirá as consequências dessas mudanças no tecido social e sua influência na formação dos filhos criados nos novos tipos de unidade familiar.

Bem, que isso tem tudo a ver com a união de homossexuais? Muito simples responder essa pergunta. Os homossexuais sofrem algum obstáculo de viverem juntos? Que eu saiba muitos já faz isso outros já formaram uma “sociedade conjugal” agora dizer que é a mesma coisa entre um homem e uma mulher e fazer comparação com um casal heterossexual é um desrespeito gravíssimo que ferem os padrões que Deus estabeleceu. “... Por isso deixará o homem seu pai e sua mãe e se unirá a sua mulher e será ambos uma só carne”.

Os valores bíblicos são desprezados e a Bíblia é considerada obsoleta. A sociedade quanto mais evoluída, mais distante fica dos preceitos divinos. A Câmara Baixa do parlamento alemão aprovou no dia 10 de novembro de 2000 o projeto de lei que reconhecia o casamento civil entre pessoas do mesmo sexo. Apesar dos protestos da oposição conservadora e da igreja, os votos dos deputados dos Partido Social Democrata foram decisivos para a aprovação da medida reivindicadas por gays e lésbicas. “Nosso objetivo é acabar com a discriminação, demonstrar respeito a outras formas de vida e apoiar as relações sólidas entre as pessoas”disse a ministra da justiça, Herta Daubler-Gmelin ( Pesquisa Jornal do Brasil 11/11/2000). O ex-presidente da Organização Arcigay declarou “o plano de Deus não tem nada a ver com as leis de Estado”.

Apesar de toda a oposição da bancada evangélica, o vento soprou bem acima do congresso nacional e atingiu o STF e eles não resistiram a pressão desse vento relativista que assola o mundo inteiro.

Fonte: Familia Evangélica

Devocional Para Hoje

VERSÍCULO:
“Quando voltei a Jerusalém, estando eu a orar no templo, caí em êxtase e vi o Senhor que me dizia: ‘Depressa! Saia de Jerusalém imediatamente, pois não aceitarão seu testemunho a meu respeito’. “Eu respondi: Senhor, estes homens sabem que eu ia de uma sinagoga a outra, a fim de prender e açoitar os que crêem em ti. E quando foi derramado o sangue de tua testemunha Estêvão, eu estava lá, dando minha aprovação e cuidando das roupas dos que o matavam. “Então o Senhor me disse: ‘Vá, eu o enviarei para longe, aos gentios’ ”.Atos 22:17-21

PENSAMENTO:
Jesus sabia que Paulo estava preparado para dar seu testemunho, mesmo correndo risco de morte. Chegaria o dia quando Jesus deixaria Paulo dar sua vida pelo Evangelho. Mas, este não era o dia. É importante que estejamos também preparados para arriscar nossas vidas pelo Evangelho. Mas, é mais importante ainda que este plano seja sempre orientado pelo Senhor. Um “sacrifício vivo” pode ser oferecido num momento – e acabar. Ou, pode ser oferecido ao longo de vários anos de serviço ao Senhor e alcançar um número incalculável. Devemos sempre deixar Jesus determinar isso.
fonte:www.hermeneutica.com.br

10/05/2011

Devocional Para Hoje

VERSÍCULO:
Depois que Silas e Timóteo chegaram da Macedônia, Paulo se dedicou exclusivamente à pregação, testemunhando aos judeus que Jesus era o Cristo. Opondo-se eles e lançando maldições, Paulo sacudiu a roupa e lhes disse: “Caia sobre a cabeça de vocês o seu próprio sangue! Estou livre da minha responsabilidade. De agora em diante irei para os gentios”. Então Paulo saiu da sinagoga e foi para a casa de Tício Justo, que era temente a Deus e que morava ao lado da sinagoga. Crispo, chefe da sinagoga, creu no Senhor, ele e toda a sua casa; e dos coríntios que o ouviam, muitos criam e eram batizados. Certa noite o Senhor falou a Paulo em visão: “Não tenha medo, continue falando e não fique calado, pois estou com você, e ninguém vai lhe fazer mal ou feri-lo, porque tenho muita gente nesta cidade”. Assim, Paulo ficou ali durante um ano e meio, ensinando-lhes a palavra de Deus.
Atos 18:5-11

PENSAMENTO:

Quando Jesus disse “porque tenho muita gente nesta cidade” entendemos que haviam pessoas naquela cidade que já o seguiam. Pelo menos havia pessoas que estavam no caminho. Às vezes nos sentimos intimidados e amedrontados, ou cansados e frustrados. Dá vontade de desistir da luta. Mas, só Jesus sabe quantas pessoas já foram preparadas pelo Senhor. Não podemos desistir de testemunhar de Jesus. O que será destas pessoas se nós pararmos agora?

Fonte:www.hermeneutica.com.br

09/05/2011

Redimindo o Código Da Vinci (Parte III)

Redimindo o Código Da Vinci (Parte III)
de Michael Gleghorn

Jesus Casou? (Parte 1)
Indubitavelmente, a evidência textual mais forte de que Jesus se casou vem do Evangelho de Filipe. Então, não é nenhuma surpresa que Leigh Teabing tenha apelado para este texto. A secção deste evangelho citada no seu livro diz o seguinte:

“E a companheira do Salvador é Maria Madalena. Cristo amava-a mais do que a todos os discípulos e costumava beijá-la com freqüencia na boca. O restante dos discípulos ofendia-se com isso e expressava sua desaprovação. Diziam a ele: ‘Por que tu a amas mais do que a nós todos?’” (233).

Agora, observe que a primeira linha refere-se a Maria como a companheira do Salvador. No romance, Teabing fixa o seu argumento de que Jesus e Maria se casaram afirmando “Como qualquer estudioso do aramaico poderá lhe explicar, a palavra companheira, naquela época, literalmente significava esposa” (233). Isto soa bem convincente. Afinal de contas, Jesus realmente se casou?

Quando estivermos conversando com um amigo não-cristão, lembre-lhe que devemos proceder com cuidado agora. O Evangelho de Filipe foi originalmente escrito em Grego.[27] Portanto, o que o termo “companheira” significou em Aramaico é completamente irrelevante. Mesmo na tradução cóptica descoberta em Nag Hammadi, uma palavra importada (koinonos) é o termo por trás traduzido como “companheiro”. Darrel Bock observa que este “não é termo típico... para ‘esposa’” em Grego.[28] De fato, koinonos é mui freqüentemente usado no Novo Testamento para se referir a um “parceiro”. Lucas usa o termo para descrever Tiago e João como os sócios no negócio de Pedro (Lucas 5:10). Então, contrário à alegação de Teabing, a afirmação de que Maria foi a companheira de Jesus de modo algum prova que ela foi a Sua esposa.

Mas e quanto a afirmação seguinte: “Cristo amava-a ... e costumava beijá-la com freqüencia na boca.”?

Primeiro, esta porção do manuscrito está danificada. De fato não sabemos onde Jesus beijou Maria. Tem um buraco no manuscrito naquele lugar. Alguns acreditam que “ela foi beijada na bochecha ou na testa, uma vez que ambos os termos se encaixam na lacuna”.[29] Segundo, mesmo que o texto diga que Cristo beijou Maria na sua boca, isto não significaria necessariamente que alguma conotação sexual estava para acontecer. Muitos peritos concordam que os textos gnósticos contêm muito simbolismo. Para ler tais textos literalmente, portanto, é lê-los mal. Finalmente, independente da intenção do autor, este evangelho não foi escrito até a segunda metade do terceiro século, mais de duzentos anos após a época de Jesus. [30] Então, a referência de Jesus beijando Maria não é, quase com toda certeza, historicamente confiável.

Devemos mostrar aos nossos amigos não-cristãos que o Evangelho de Filipe oferece evidência insuficiente de que Jesus se casou. Mas, o que fazer então se eles se envolverem no posicionamento de que seria estranho Jesus ter ficado solteiro?

Jesus Casou? (Parte 2)

Os dois personagens com maior grau de instrução no Código Da Vinci alegam que um Jesus que não casou é algo bem improvável. Leigh Teabing diz: “Jesus como homem casado, faz muito mais sentido do que nossa versão bíblica de Jesus solteiro” (232). Robert Langdon, professor de Religião da Simbologia de Harvard, concorda:

“Jesus era judeu, e o decoro social daquela época praticamente proibia que um judeu fosse solteiro. De acordo com os costumes judaicos, o celibato era proibido... Se Jesus não fosse casado, pelo menos um dos evangelhos da Bíblia teria mencionado isso e dado alguma explicação para o fato de ele ter ficado solteiro” (232).

É verdade? O que fazer se os nossos amigos não-cristãos quiserem uma resposta a tal alegação?

Em seu excelente livro, Desvendando o Código Da Vinci, Darrell Bock persuasivamente argumenta que um Jesus que nunca casou não é de todo improvável.[31] Claro, é certamente verdade que a maioria dos judeus dos dias de Jesus de fato se casavam. É também verdade que o casamento com freqüência foi visto como uma obrigação humana fundamental, especialmente à luz do mandamento de Deus de “Sede fecundos, multiplicai-vos, enchei a terra” (Gen 1:28). Contudo, por volta do primeiro século, exceções a esta regra geral foram reconhecidas, e até mesmo louvadas.

O escritor judeu do primeiro século, Filo de Alexandria, descreveu os essênios como aqueles que “repudiaram o casamento... pois nenhum dos essênios jamais se casavam”. [32] Interessantemente, os essênios não apenas escaparam a condenação por conta dos seus celibatos, mas foram freqüentemente admirados. Filo também escreveu: “Este é agora o sistema de vida invejável destes essênios, a tal ponto que não somente indivíduos em particular, mas até mesmo poderosos reis, admirando os homens, veneram a seita deles, e aumentam... as honras, com as quais lhes confere”.[33] Tais situações claramente revelam que nem todos os judeus dos dias de Jesus consideravam o casamento como obrigação. E, aqueles que procuraram evitar o casamento por razões religiosas, foram freqüentemente admirados, em vez de condenados.

Talvez possa ser útil lembrar a seus amigos que a Bíblia em nenhum lugar condena ficar solteiro. Na verdade, ela louva aqueles que escolhem permanecer solteiros para se devotarem ao trabalho do Senhor (e.g. 1 Cor 7:25-38). Mostre a seu amigo Mateus 19:12, onde Jesus explica que algumas pessoas “renunciaram o casamento, por causa do reino dos céus” (NVI). Observe Sua conclusão: “Aqueles que podem aceitar isto, devem aceitá-lo”. É virtualmente certo que Jesus aceitou o ser solteiro. Ele renunciou ao casamento para se devotar totalmente ao trabalho do seu pai celestial. E mais, uma vez que havia precedentes no primeiro século para que o judeu permanecesse solteiro por motivos religiosos, o solteirismo de Jesus não teria sido condenado. Informe ao seu amigo que, ao contrário das alegações do Código Da Vinci, teria sido completamente aceitável para Jesus não ter se casado.

Os Seguidores Mais Antigos de Jesus Proclamaram Sua Divindade?

Temos considerado a alegação do Código Da Vinci de que Jesus foi casado e achamos tal alegação falha. Roberts observou “que a maioria dos proponentes da tese do casamento de Jesus têm uma agenda. Eles estão tentando extrair de Jesus suas originalidade, e especialmente sua divindade”.[34] Isto é certamente verdadeiro no Código Da Vinci. Não apenas ele põe em cheque a divindade de Jesus, alegando que Ele foi casado, mas este livro também sustenta que Seus primeiros seguidores nunca acreditaram que Ele era divino! De acordo com Teabing, a doutrina da divindade de Cristo originalmente resultou de um voto no Concílio de Nicéia. Ele assevera mais: “até aquele momento da história, Jesus era visto pelos seus discípulos como um mero profeta mortal... um grande e poderoso homem, mas que não passava de um homem” (221). Os primeiros seguidores de Jesus realmente acreditaram que Ele era apenas um homem? Se nossos amigos não-cristãos tiverem dúvidas sobre este ponto, vejamos que esta dúvida é uma grande oportunidade de lhes contar quem Jesus realmente é!

O Concílio de Nicéia se reuniu no ano de 325 d.C. Àquela altura, os seguidores de Jesus já tinham proclamado Sua divindade por quase três séculos. Nossas fontes escritas mais antigas sobre a vida de Jesus se acham no Novo Testamento. Estes documentos do primeiro século afirmam a divindade de Jesus. Por exemplo, em sua carta aos Colossenses, o apóstolo Paulo declara: “porque nele habita corporalmente toda a plenitude da divindade” (2:9 ARC; veja também Rom 9:5; Fil 2:5-11; Tito 2:13). E João escreveu: “No princípio era o Verbo... e o Verbo era Deus... o Verbo se fez carne e habitou entre nós” (1:1, 14).

Há também afirmações da divindade de Jesus nos escritos dos pais da igreja pré-Nicéia. No início do segundo século, Ignácio de Antioquia escreveu sobre “nosso Deus, Jesus Cristo”.[35] Afirmações semelhantes podem ser achadas ao longo destes escritos. Há até mesmo testemunho de não-cristãos do segundo século de que cristãos acreditavam na divindade de Cristo. Plínio, o Jovem, escreveu ao imperador Trajano, em torno de 112 d.C., que a igreja primitiva “tinha o hábito de se encontrar em um dia fixo... quando eles cantavam... um hino a Cristo, como a um deus”.[36]

Se nós humildemente compartilharmos estas informações com os nossos amigos não-cristãos, nós poderemos ajudá-los a ver que cristãos acreditavam na divindade de Cristo muito antes do Concílio de Nicéia. Poderemos até ser capazes de explicar porquê cristãos estavam tão convencidos da Sua divindade, que eles estavam dispostos a morrer a ter que negá-la. Se for assim, nós podemos convidar nossos amigos a crerem em Jesus por eles próprios. “Porque Deus amou ao mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo o que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna” (João 3:16)

Se você quiser que sua igreja esteja equipada para tirar vantagens de tais oportunidades, dê uma olhada em nossa nova série: Revelando o Código Da Vinci, disponível em www.probe.org

Tradução: Bio Nascimento



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[27] Ehrman, Lost Scriptures, 19.

[28] Bock, Desvendando O Código Da Vinci, 22.

[29] Idem., 21.

[30] Idem., 20.

[31] Nesta secção, eu tenho fortemente dependido no cápitulo 3 de Bock, Desvendando O Código Da Vinci, pp. 40-49 (cópia de pré-publicação).

[32] Philo, Hypothetica, 11.14-17, citado em Bock, Desvendando O Código Da Vinci, 43.

[33] Idem., 44.

[34] Mark D. Roberts, "Was Jesus Married? A Careful Look at the Real Evidence," em www.markdroberts.com/htmfiles/resources/jesusmarried.htm, January, 2004.

[35] Ignácio de Antioquia, "Ephesians," 18:2, citado em Jack N. Sparks, ed., The Apostolic Fathers, trans. Robert M. Grant (New York: Thomas Nelson Publishers, 1978), 83.

[36] Pliny, Letters, transl. by William Melmoth, rev. by W.M.L. Hutchinson (Cambridge: Harvard Univ. Press, 1935), vol. II, X:96, cited in Habermas, The Historical Jesus, 199.


© Copyright 2006 Probe Ministries

[Todos os direitos reservados. Traduzido do inglês por Bio Nascimento. Reproduzido com a devida autorização. A versão em inglês deste artigo pode ser encontrado no site www.Probe.org.]
Fonte:www.hermeneutica.com.br

Redimindo o Código Da Vinci (Parte II)

Redimindo o Código Da Vinci (Parte II)
de Michael Gleghorn

Os Documentos de Nag Hammadi
Desde a sua descoberta em 1945, tem havido um grande interesse nos textos de Nag Hammadi. O que são esses textos? Quando eles foram escritos, e por quem, e para qual propósito? De acordo com Teabing, o historiador no Código Da Vinci, os textos de Nag Hammadi representam “os registros cristãos mais antigos” (233). Estes “evangelhos inalterados”, alega ele, contam a real estória de Jesus e do cristianismo primitivo (235). Os evangelhos do Novo Testamento são supostamente uma versão posterior, corrompida destes eventos.

A única dificuldade com a teoria de Teabing é que ela está errada. Os documentos de Nag Hammadi não são “os registros cristãos mais antigos”. Cada livro no Novo Testamento é mais antigo. Os documentos do Novo Testamento foram todos escritos no primeiro século da era cristã. Ao contrário, as datas para os textos de Nag Hammadi variam entre o segundo e o terceiro século d.C. Como Darrell Bock observa no livro Desvendando o Código Da Vinci, “a base deste material está algumas gerações depois das fundações da fé cristã, um ponto vital a se lembrar quando se estiver avaliando o seu conteúdo”.[12]

Que sabemos sobre o conteúdo desses livros? É de geral acordo que os textos de Nag Hammadi são documentos gnósticos. O dogma chave do gnosticismo é que a salvação vem através de conhecimentos secretos. Como resultado, os evangelhos gnósticos, em um óbvio contraste com os evangelhos do Novo Testamento, põem quase que nenhum valor na morte e ressurreição de Jesus. De fato, a cristologia gnóstica tinha uma tendência em separar o Jesus humano do Cristo divino, vendo-os como dois seres distintos. Não foi o cristo divino que sofreu e morreu; foi meramente o Jesus humano; ou talvez até mesmo Simão, o cireneu.[13] Não importa muito para os gnósticos, porque do ponto de vista deles, a morte de Jesus foi algo irrelevante para se obter a salvação. O que de verdade importava não era a morte do homem Jesus, mas o conhecimento secreto trazido pelo Cristo divino. De acordo com os gnósticos, a salvação vem através de um entendimento correto deste conhecimento secreto.[14]

Estas doutrinas são claramente incompatíveis com o ensinamento sobre Cristo e a salvação no Novo Testamento (e.g. Rom 3:21-26; 5:1-11; 1 Cor 15:3-11; Tito 2:11-14). Ironicamente, estes ensinamentos também são incompatíveis com o ponto de vista de Teabing de que os textos de Nag Hammadi “falam do ministério de Cristo em todos os termos humanos” (223). Os textos de Nag Hammadi de fato apresentam Cristo como um ser divino, embora bem diferente da perspectiva do Novo Testamento.[15]

Assim, os textos de Nag Hammadi são posteriores aos escritos do Novo Testamento e caracterizados por uma cosmovisão que é inteiramente estranha a sua teologia. Devemos explicar aos nossos amigos não-cristãos que os pais da igreja exercitaram grande sabedoria ao rejeitar estes livros como não sendo parte do Novo Testamento.

Mas, e se eles nos perguntarem como foi decidido quais livros incluírem no Novo Testamento?

A Formação do Cânon do Novo Testamento
Nos primeiros séculos do cristianismo, muitos livros foram escritos sobre o ensinamento de Jesus e Seus apóstolos. A maioria destes livros nunca conseguiram fazer parte do Novo Testamento. Entre eles há títulos como O Evangelho de Filipe, Atos de João e Apocalipse de Pedro. Como a igreja primitiva decidiu quais livros incluir no Novo Testamento e quais rejeitar? Quando estas decisões foram tomadas e por quem? De acordo com Teabing “A Bíblia, conforme a conhecemos hoje, foi uma colagem composta pelo imperador romano Constantino, o grande” (220). Isto é verdade?

A igreja primitiva tinha critérios definidos que tinham que ser cumpridos para que um livro fosse incluído no Novo Testamento. Como Bart Ehrman observa, um livro tinha que ser antigo, escrito próximo à época de Jesus. Este livro tinha que ser escrito por um apóstolo ou um companheiro de um apóstolo. Este livro tinha ser consistente com o entendimento ortodoxo da fé. E, ele tinha que ser amplamente reconhecido e aceito pela igreja.[16] Aqueles livros que não cumpriram estes critérios não foram incluídos no Novo Testamento.

Quando estas decisões foram tomadas? E quem as tomou? Não houve um concílio ecumênico na igreja primitiva que oficialmente ordenou que os 27 livros que agora constam no Novo Testamento eram os livros certos.[17] Ao contrário, o cânon gradualmente tomou forma à medida que a igreja reconheceu e abraçou aqueles livros que foram inspirados por Deus. A coleção mais antiga de livros “a circular entre as igrejas na primeira metade do segundo século” foram os quatro evangelhos e as cartas de Paulo.[18] Não foi até quando o herege Marcião publicou a sua versão do Novo Testamento em 144 d.C. que os líderes da igreja procuraram definir o cânon mais especificamente.[19]

No final do segundo século houve um crescente consenso de que o cânon deveria incluir os quatro evangelhos, Atos, e as treze epístolas paulinas, “as epístolas de outros ‘homens apostólicos’ e o Apocalipse de João”.[20] O cânon Muratório, o qual data do fim do segundo século, reconheceu todo os livros do Novo Testamento, exceto Hebreus, Tiago, 1 e 2 Pedro e 3 João. Semelhantemente, embora não identicamente, livros foram reconhecidos por Irineu na metade do segundo século e Orígenes no começo do terceiro século. Então, enquanto a listagem mais antiga de todos os livros no nosso Novo Testamento veio de Atanásio em 367 d.C., houve um amplo acordo na maioria destes livros, inclusive os quarto evangelhos, por volta do fim do segundo século. Compartilhando estas informações “com mansidão e temor” (1 Pedro 3:16), nós podemos ajudar nossos amigos a verem que o cânon do Novo Testamento não resultou de uma decisão feita por Constantino.

Quem Foi Maria Madalena? (Parte 1)
Maria Madalena, claro, é a personagem principal no Código Da Vinci. Vamos dar uma olhada nesta figura, começando por abordar o infeliz mal-entendimento de que ela era uma prostituta. De onde veio este entendimento? E por que tantas pessoas acreditam?

De acordo com Leigh Teabing, o entendimento popular de Maria Madalena como uma prostituta “é o legado de uma campanha feita pela Igreja primitiva para sujar a imagem de Madalena”. Do ponto de vista de Teabing, “A Igreja precisou difamar Maria para encobrir o perigoso segredo dela: seu papel como Santo Graal” (231). Lembre-se, nesta ficção o Santo Gral não é o copo usado por Jesus na última ceia. Pelo contrário, é Maria Madalena, que supostamente tanto foi a esposa de Jesus, quanto aquela que levou Seu sangue real em seu ventre.

Como devemos responder a este entendimento? A igreja primitiva realmente procurou caluniar Maria como uma prostituta, a fim de encobrir sua relação íntima com Jesus? A primeira ocorrência de Maria Madalena sendo mal identificada como uma prostituta ocorreu em um sermão pelo Papa Gregório, o grande, em 591 d.C.[21] Muito provavelmente, este sermão não foi uma tentativa deliberada para caluniar o caráter de Maria. Ao contrário, Gregório provavelmente interpretou mal algumas passagens dos evangelhos, resultando em sua identificação incorreta de Maria como uma prostituta.

Por exemplo, talvez ele possa ter identificado a mulher pecaminosa sem nome de Lucas 7, a que ungiu os pés de Jesus, como sendo Maria de Betânia em João 12, a que também ungiu os pés de Jesus pouco antes de Sua morte. Esta confusão seria fácil de ocorrer. Embora houvesse diferenças, há também muitas semelhanças entre estes dois incidentes separados. Se Gregório pensou que a mulher pecaminosa de Lucas 7 era a Maria de João 12, ele poderia ter, então, erroneamente conectado esta mulher com Maria Madalena. Interessantemente, Lucas menciona Maria Madalena pela primeira vez no começo de capítulo 8, logo após a estória da unção de Jesus em Lucas 7. Uma vez que a mulher sem nome de Lucas 7 era provavelmente culpada de algum tipo de pecado sexual, se Gregório pensou que esta mulher era Maria Madalena, então não seria um pulo muito grande para inferir que ela era uma prostituta.

Se você estiver debatendo a obra de Dan Brown com alguém que é hostil para com a igreja, não tema admitir que a igreja algumas vezes cometeu erros. Podemos concordar que Gregório errou quando ele identificou erroneamente Maria como uma prostituta. Mas, devemos também observar que é bem improvável que este erro foi parte de uma campanha suja por parte da igreja primitiva. Devemos lembrar a nossos amigos que cristãos cometem erros; e até mesmo pecam, assim como qualquer outra pessoa (Rom 3:23). A diferença é que nós temos reconhecido nossa necessidade de um salvador para os pecados. E, neste aspecto, nós de fato seguimos os passos de Maria Madalena (João 20:1-18)!

Quem Foi Maria Madalena? (Parte 2)
O que nossas fontes escritas mais antigas revelam sobre a real Maria Madalena? De acordo com Teabing, Maria foi a esposa de Jesus, a mãe de Seu filho, e aquela sob a qual Ele tinha a intenção de estabelecer a igreja após Sua morte (231-237). Em apoio a estas teorias, Teabing apelou para dois evangelhos gnósticos: O Evangelho de Filipe e O Evangelho de Maria [Madalena]. Vamos primeiro dar uma olhada no Evangelho de Maria.

A seção deste evangelho citada na ficção apresenta um apóstolo Pedro incrédulo que simplesmente não pode acreditar que o Cristo ressurrecto secretamente revelou informações a Maria que Ele não tinha revelado aos discípulos homens. Levi repreende a Pedro: “Se o Salvador a tornou digna, quem es tú para rejeitá-la? Certamente o Salvador a conhece muito bem. Foi por isso que a amou mais do que ama a nós” (234).

Que podemos dizer desta passagem? Primeiro, devemos tecer a observação de que em nenhum lugar deste evangelho nós somos informados de que Maria foi a esposa de Jesus ou a mãe de Seu filho. Segundo, muitos eruditos acham que estes texto deve ser lido simbolicamente, com Pedro representado o cristianismo primitivo ortodoxo, e Maria representando uma forma de gnosticismo. Este evangelho provavelmente estaria alegando que “Maria”, isto é, os gnósticos, receberam uma revelação divina, mesmo que “Pedro”, isto é, a ortodoxia, não pode acreditar nisto.[22] Finalmente, mesmo que este texto seja interpretado literalmente, temos pouca razão para acreditar que ele seja historicamente confiável. Muito provavelmente ele foi composto em alguma época no final do segundo século, aproximadamente cem anos após os evangelhos canônicos.[23] Então, ao contrário do que a obra de ficção quer concluir, com certeza estas palavras não foram escritas por Maria Madalena, ou quaisquer outros dos seguidores de Jesus.[24]

Se quisermos informações confiáveis sobre Maria, devemos voltar às nossas fontes mais antigas: os evangelhos do Novo Testamento. Estas fontes nos dizem que Maria foi uma seguidora de Jesus da cidade da Madalena. Após Jesus ter expulsado sete demônios dela, ela, junto com outras mulheres, ajudaram a sustentar o Seu ministério (Lucas 8:1-3). Ela testemunhou a morte, sepultamento e ressurreição de Jesus, e foi a primeira a ver o Cristo ressurrecto (Mateus 27:55-61; João 20:11-18). Jesus até confiou a ela a divulgação de Sua ressurreição aos Seus discípulos masculinos (João 20:17-18). Neste sentido, Maria foi uma “apóstola” aos seus apóstolos. Isto é tudo que os evangelhos nos dizem sobre Maria.[25] Podemos concordar com nossos amigos não-cristãos que ela foi uma mulher muito importante. Mas devemos também lembrá-los de não há nada que sugira que ela foi a esposa de Jesus, ou que Ele teve a intenção de que ela liderasse a igreja.[26]

Além destas coisas, alguém que tenha lido o Código Da Vinci pode ainda ter dúvida sobre o Evangelho de Filipe? Este texto não dá indicações de que Maria e Jesus foram casados?

[Em Parte III vamos examinar se Jesus casou ou não e se seus seguidores proclamaram sua divindade.]



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[12] Darrell Bock, “Breaking the Da Vinci Code” (Desvendando O Código Da Vinci) (n.p.: Thomas Nelson Publishers, 2004), 52 (cópia de pré-publicação).
[13] Ibid., 62-63. Veja também The Coptic Apocalypse of Peter and The Second Treatise of the Great Seth in Bart Ehrman, Lost Scriptures: Books That Did Not Make It Into The New Testament, (New York: Oxford University Press, 2003), 78-86.
[14] Por exemplo, The Coptic Gospel of Thomas (saying 1), em Ehrman, Lost Scriptures, 20.

[15] Bock, Breaking the Da Vinci Code, 63.

[16] Bart D. Ehrman, Lost Christianities: Christian Scriptures and the Battles Over Authentication (Chantilly, Virginia: The Teaching Company: Course Guidebook, part 2, 2002), 37.

[17] Ehrman, Lost Scriptures, 341.

[18] F.F. Bruce, "Canon," in Dictionary of Jesus and the Gospels, Joel B. Green, Scot McKnight and I. Howard Marshall, eds. (Downers Grove, Illinois: InterVarsity Press, 1992), 95.

[19] Ibid., 95-96.

[20] Ibid., 96.

[21] Darrell Bock, Breaking O Código Da Vinci (n.p. Thomas Nelson Publishers, 2004), 25-26 (cópia do manuscrito pré-publicado). Eu dependi grandemente da análise do Dr. Bock, nesta secção.
[22] Ibid., 116-17.

[23] Bart Ehrman, Lost Scriptures, 35.

[24] Brown, O Código Da Vinci. Na página 247, lemos: “Sofia não tinha conhecimento de que um evangelho existia nas palavras de Madalena”.
[25] Um “apóstolo” pode simplesmente referir-se a “alguém enviado”, como um núncio ou mensageiro. Maria era uma “apóstola” neste sentido, uma vez que ela foi enviada por Jesus para contra aos discípulos de Sua ressurreição.
[26] Para obter mais informação, veja Bock, Breaking the Da Vinci Code, 16-18.
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[Todos os direitos reservados. Traduzido do inglês por Bio Nascimento. Reproduzido com a devida autorização. A versão em inglês deste artigo pode ser encontrado no site www.Probe.org.]
Fonte:www.hermeneutica.com.br

Redimindo o Código Da Vinci (Parte I)

Redimindo o Código Da Vinci (Parte I)
de Michael Gleghorn

Introdução ao Código Da Vinci

O livro de Dan Brown, O Código Da Vinci,[1] gerou um enorme interesse da parte do público leitor. Aproximadamente 40 milhões de cópias já foram vendidas mundo afora.[2] E, Ron Howard e a Sony Pictures estarão trazendo a estória para os cinemas a partir do dia 19 de maio.[3] A fim de responder a alguns dos desafios que este livro apresentou ao cristianismo bíblico, o site Probe tem entrado em parceria com o EvanTell, um ministério de treinamento evangelístico, para produzir uma série em DVD chamada Redimindo o Código Da Vinci. A série tem o objetivo de fortificar a fé dos crentes e equipá-los para compartilhar sua fé com aqueles que verão o filme ou já leram o livro.[4] Eu espero que este artigo também venha a encorajar você a usar este evento a fim de testemunhar a verdade aos amigos ou familiares que já leram o livro ou viram o filme.

Por que tanto alvoroço por conta desta obra de ficção? A estória começa com o assassinato do curador do Louvre. Mas este curador não está apenas interessado em arte; ele também é o Grão-Mestre de uma sociedade secreta chamada de O Priorado de Sião. O Priorado guarda um segredo que, se revelado, poria em descrédito o cristianismo bíblico. Antes de morrer, o curador tenta passar o segredo para sua neta Sofia, uma criptógrafa, e o professor de Harvard Robert Langdon, deixando uma série de pistas que ele espera irão guiar os dois à verdade.

Então, qual é o segredo? A localização e identidade do Santo Graal. Mas na ficção de Brown, o Graal não é o tal cálice usado por Cristo na última ceia. Ao contrário, é Maria Madalena, a esposa de Jesus, que carrega o sangue da linhagem real de Cristo por ter dado à luz Seu filho! O Priorado de Sião guarda o segredo da localização da tumba de Maria e serve para proteger a linhagem de Jesus que existe até os dias de hoje!

Alguém leva a sério esta idéia? Sim, há pessoas que levam a sério. Isto se deve parcialmente à forma como a estória foi escrita. A primeira palavra que alguém encontra no Código Da Vinci é a palavra “FATOS” em letras em negrito e em maiúsculo. Pouco depois, Brown escreve: “Todas as descrições de obras de arte, arquitetura, documentos e rituais secretos nesta ficção são exatas”.[5] E o leitor comum, sem conhecimento especializado destas áreas, presumirá que a afirmação é verdadeira. Mas não é, e muitos já documentaram algumas das inexatidões de Brown nestas áreas.[6]

Brown também tem um certo jeito de tornar as teorias de sua ficção sobre Jesus e a igreja primitiva aparentemente plausíveis. As teorias são abraçadas pelos personagens mais bem educados da ficção: um historiador britânico, Leigh Teabing, e um professor de Harvard, Robert Langdon. Quando estas teorias são postas na boca destes personagens, alguém sai com a impressão de que são de fato verdadeiras. Mas são verdadeiras?

Neste artigo, eu irei argumentar que a maior parte do que a ficção conta sobre Jesus, a Bíblia, e a história da igreja primitiva é simplesmente falso. Tentarei dizer algo também sobre como este material pode ser usado no evangelismo.

Constantino Enfeitou Nossos Quatro Evangelhos?

Será que os evangelhos de Mateus, Marcos, Lucas e João, os quais foram mais tarde oficialmente reconhecidos como parte do cânon do Novo Testamento, foram intencionalmente embelezados no quarto século sob as ordens do imperador Constantino? Isto é o que sugere Leigh Teabing, o historiador fictício no Código Da Vinci. Em certo ponto ele afirma: “Constantino mandou fazer uma Bíblia novinha em folha, que omitia os evangelhos que falavam do aspecto humano de Cristo e enfatizava aqueles que o tratavam como divino.” (pp. 222-223). Isto é verdade?

Em uma carta ao historiador da igreja Eusébio, Constantino de fato ordena a preparação de “cinco cópias das sagradas escrituras”.[7] Mas em nenhum lugar na carta ele ordena que qualquer dos evangelhos seja embelezado a fim de fazer Jesus parecer mais divino. E mesmo que ele tivesse feito tal coisa, teria sido virtualmente impossível conseguir que cristãos fiéis aceitassem tais relatos.

Antes do reinado de Constantino, a igreja sofreu uma grande perseguição sob o imperador Diocleciano. É difícil acreditar que a mesma igreja que havia agüentado esta perseguição lançaria fora seus estimados evangelhos e abraçariam relatos embelezados da vida de Jesus! É também virtualmente certo que se Constantino tivesse tentado tal coisa, nós teríamos muitas evidências desta tentativa nos escritos dos pais apostólicos. Mas não temos nenhuma. Nenhum deles sequer menciona uma tentativa da parte de Constantino de alterar qualquer dos evangelhos. E finalmente, alegar que os líderes da igreja no quarto século, muitos dos quais haviam sofrido perseguição por sua fé em Cristo, concordariam em juntar-se a Constantino numa conspiração deste tipo é completamente irrealista.

Um último ponto. Temos cópias dos quatro evangelhos que são significantemente mais antigas do que Constantino e o Concílio de Nicéia. Embora nenhuma das cópias seja completa, nós temos cópias quase que inteiramente completas de Lucas e João em um códice datado de entre 175 e 225 d.C., isto é, pelo menos cem anos antes de Nicéia, (ou seja, a época de Constantino). Um outro manuscrito, datando de aproximadamente 200 d.C. ou mais antigo ainda, contém quase todo o evangelho de João.[8] Mas por que isto é importante?

Primeiro, nós podemos comparar estes manuscritos pré-Nicéia com aqueles que sucederam Nicéia para ver se ocorreu qualquer alteração. Não houve nada. Segundo, as versões pré-Nicéia do evangelho de João incluem algumas das declarações mais fortes registradas sobre a divindade de Jesus (por exemplo: 1:1-3; 8:58; 10:30-33). Isto é, as mais explícitas declarações da divindade de Jesus em qualquer dos evangelhos já eram encontradas em manuscritos que pré-datavam Constantino há mais de cem anos!

Se você tem amigos não-cristãos que acreditam que esses livros foram alterados, você pode gentilmente apontá-los a estas evidências. Depois, encoraje-os a lerem os evangelhos por conta própria para descobrir quem Jesus realmente é.

Mas o que fazer se eles pensam que essas fontes não são confiáveis?

Podemos Confiar nos Evangelhos?

Embora não haja nenhuma base histórica para a alegação de que Constantino alterou os evangelhos do Novo Testamento, a fim de fazer Jesus aparentar mais divino, ainda devemos perguntar se os evangelhos são fontes confiáveis de informação sobre Jesus. De acordo com Teabing, o historiador fictício da ficção, “quase tudo o que nossos pais nos ensinaram sobre Jesus Cristo é mentira” (p. 223). Isto é verdade? A resposta depende principalmente na confiabilidade das nossas mais antigas biografias de Jesus—os evangelhos de Mateus, Marcos, Lucas e João.

Cada um desses evangelhos foi escrito no primeiro século d.C. Mesmo que sejam tecnicamente anônimos, temos evidências bastante fortes dos escritores do segundo século, tais como Papias (c. 125 d.C.) e Irineu (c. 180 d.C.), para atribuir a cada evangelho o seu autor tradicional. Se seus testemunhos são verdadeiros (e temos pouca razão para duvidar), então Marcos, o companheiro de Pedro, registrou o âmago da pregação de Pedro. E Lucas, o companheiro de Paulo, cuidadosamente pesquisou a biografia que leva seu nome. Finalmente, Mateus e João, dois dos doze apóstolos de Jesus, escreveram os livros atribuídos a eles. Se isto é correto, então os eventos registrados nestes evangelhos “estão baseados ou em testemunhas oculares diretas ou indiretas”.[9]

Mas os escritores dos evangelhos tinham a intenção de registrar com confiabilidade a vida e o ministério de Jesus? Estavam eles pelo menos interessados em história, ou será que suas agendas teológicas encobriram qualquer desejo que eles tinham em nos contar o que realmente aconteceu? Craig Blomberg, um erudito do Novo Testamento, observa que o prólogo do evangelho de Lucas “lê muitíssimo como o prefácio de outras obras comumente confiáveis de história e biografia da antiguidade”. Ele observa ainda que já que Mateus e Marcos se assemelham a Lucas em termos de gênero, “parece razoável que a intenção histórica de Lucas espelharia de perto a dos outros [evangelistas].”[10] Finalmente, João nos conta que ele escreveu seu evangelho para que as pessoas pudessem acreditar que Jesus é o Cristo, o filho de Deus, e que por meio desta crença, pudessem ter vida em Seu nome (20:31). Enquanto esta afirmação, admitamos, revela uma agenda teológica, Blomberg mostra que “se você vai ser convencido o suficiente para acreditar, a teologia tem que fluir de um história exata”.[11]

É interessante que as disciplinas da história e arqueologia são uma grande ajuda em corroborar a confiabilidade geral dos escritores dos evangelhos. Onde estes autores mencionam pessoas, lugares e eventos que podem ser conferidos com outras fontes antigas, eles se mostram consistentemente bem confiáveis. Nós precisamos informar nossos amigos não-cristãos que temos boas bases para confiar nos evangelhos do Novo Testamento e acreditar no que eles nos dizem sobre Jesus.

Mas, se eles perguntarem sobre aqueles evangelhos que não entraram no Novo Testamento? Especificamente falando, o que dizer se eles perguntarem sobre os documentos de Nag Hammadi?

[Em Parte II vamos examinar os documentos de Nag Hammadi, a formação do Cânon do Novo Testamento, e a pessoa de Maria Madalena.]



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[1] Dan Brown, O Código Da Vinci (New York: Doubleday, 2003). As referências nesta tradução são à versão em português, publicada pela Editora Sextante, Rio de Janeiro, Copyright, 2003, tradução de Celina Cavalcante Falck-Cook.
[2] Veja o site official de Dan Brown em www.danbrown.com/meet_dan/ (February 1, 2006).
[3] Veja the Sony Pictures website em www.sonypictures.com/movies/thedavincicode/ (February 1, 2006).
[4] Mais informações estão disponíveis sobre a série em www.probe.org.
[5] Brown, O Código Da Vinci, 9.
[6] Por exemplo, veja Sandra Miesel, "Dismantling The Da Vinci Code," em www.crisismagazine.com/september2003/feature1.htm and James Patrick Holding, "Not InDavincible: A Review and Critique of The Da Vinci Code," at www.answers.org/issues/davincicode.html.
[7] Philip Schaff and Henry Wace, eds., Nicene and Post-Nicene Fathers (Reprint. Grand Rapids, Eerdmans, 1952), 1:549, citado em Norman Geisler and William Nix, A General Introduction to the Bible: Revised and Expanded (Chicago: Moody Press, 1986), 282.
[8] Para obter mais informação, veja Norman Geisler e William Nix, "Introdução Bíblica", Editora Vida, 1997, pp. 140-145
[9] Lee Strobel, The Case for Christ (Grand Rapids, Michigan: Zondervan, 1998), 25. Veja em português, “Em Defesa de Cristo”, de Lee Strobel, Editora Vida. (As páginas citadas são da versão em inglês.)
[10] Ibid., 39-40.
[11] Ibid., 40.
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[Todos os direitos reservados. Traduzido do inglês por Bio Nascimento. Reproduzido com a devida autorização. A versão em inglês deste artigo pode ser encontrado no site www.Probe.org.]
Fonte:www.hermeneutica.com.br

08/05/2011

Uma Surpresa Para o Dia das Mães

Uma Surpresa Para o Dia das Mães
de Alan Smith
Dois meninos mandaram a mãe deles ficar na cama no Dia das Mães. Enquanto ela ficou deitada, com expectativa de receber o café da manhã na cama, o cheiro do bacon veio suavemente da cozinha.

Finalmente, os meninos chamaram sua mãe para sair do quarto. Ela os encontrou sentados à mesa comendo ovos com bacon. “Como surpresa para o Dia das Mães,” explicou um, “nós decidimos fazer nosso próprio café da manhã!”

Não sei o que você está planejando para o Dia das Mães, mas, espero que você esteja planejando algo especial para honrá-la.

Abraão Lincoln certa vez declarou: “Tudo que sou e posso ser, eu devo a minha anjinha de mãe.” João Gray disse “A mão que balança o berço guia o mundo.” Napoleão Bonaparte disse, “Deixe a França ter boas mães, e ela terá bons filhos.” E que tal este provérbio Espanhol – “Um grama de mãe vale um quilo de clero.”

Ninguém tem a mesma chance de moldar mentes humanas e nutrir corpos e emoções humanos quanto uma mãe.

Todas estas citações têm uma coisa em comum – todas elas enfatizam o fato de que as mães exercem uma influência tão grande, não só nos seus filhos, mas também, no destino da história.

Eu acho que isso não é exagero. Ninguém – nem professores, nem pregadores, nem pscicólogos – tem a chance de moldar mentes humanas e nutrir corpos e emoções humanos tanto quanto uma mãe. Os resultados de ser uma mãe competente verdadeiramente podem ser vistos por gerações.

“Seus filhos se levantam e a elogiam; seu marido também a elogia.” (Provérbios 31:28)

Mães, tenham uma ótima semana!

Fonte:www.hermeneutica.com.br

07/05/2011

Sendo uma Mãe Bem Sucedida

Sendo uma Mãe Bem Sucedida
(Esboço de uma pregação para o Dia das Mães)
de Pr. David Holwick
I. Ser mãe não é mais o que costumava ser:
A. Percentagem de mulheres entrevistadas em pesquisa nacional citando a maternidade como uma das melhores coisas da vida de uma mulher:
1970, 53%
1983, 26%
Hoje, ??

B. Mães são muito importantes.
1) Cuidadora principal
2) Geralmente a influência espiritual dominante na vida da criança
3) Elas estão fazendo um bom trabalho?

C. A Biblia dá algumas dicas sobre como criar nossos filhos.
1) Exemplos de bons pais (e horríveis também)
2) Direção geral sobre transmissão de valores
3) A prudência sugere que deveríamos nos preparar para isso.

II. “Ensina a criança...” (Prov 22:6 ARA)
A. Este versículo popular é às vezes mal interpretado.

Maria não foi a primeira mãe a se preocupar com seu filho, e certamente não foi a última. Nos anos sessenta, um jovem estava crescendo numa família cristã. De fato, o pai dele era pregador. Quando Tim chegou à adolescência começou a se rebelar contra as restrições de seus pais. Finalmente Tim Lee ficou tão cansado da vida com sua família que ele fugiu de casa e se alistou Corpo de Fuzileiros Navais. Lá ele foi treinado e então enviado a um país asiático chamado Vietnã.

Imagine como a mãe dele se sentiu. Ela amava o filho e havia nutrido a fé dele quando ele era bem jovem. Se ela colocou limites na vida dele foi porque ela queria treiná-lo nos caminhos de Deus. Mas ele havia se rebelado, rejeitado a fé e fugido. Agora ele estava na Guerra. Onde estavam as promessas de Deus?

Alguns dos maiores medos dela se tornaram realidade. Três meses antes do tempo previsto para Tim voltar para casa, ele guiou seus homens por um campo minado. Ele acabou pisando no lugar errado. Quando ele recuperou a consciência, estava nos braços de um dos seus companheiros, que o carregava e orava por ele. Tim havia perdido ambas as pernas. Ele então fez a oração mais sincera da sua vida – “Deus, se o Senhor me deixar viver, eu prometo que vou lhe servir.”

Tim Lee sobreviveu e cumpriu sua promessa. Em resposta às orações de sua mãe, ele se tornou um pregador, e liderou reavivamentos pelos Estados Unidos. “Ensina a criança no caminho em que deve andar, e, ainda quando for velho, não se desviará dele.” (Prov 22:6 ARA)

B. Interpretação Costumeira:
- Leve seus filhos à igreja e às aulas de Escola Dominical quando forem bem pequenos.
- Ensine-lhes muitos versículos bíblicos e hinos.
- Faça com que eles aprendam os Dez Mandamentos, algumas orações para serem ditas antes das refeições e antes de dormir, e também em caso de emergência.
- Mande-os para os acampamentos de férias da igreja e torça para que alguma coisa entre na cabeça deles(as).
- Não importa o que você faça, seu filho(a) vai crescer e se rebelar, beber, “farrar”, e fazer coisas que você não aprova.
- Mas quando chegar à meia idade, vai voltar para o Senhor. Pode estar certo(a).

Pode mesmo?
Pode ser que esta seja uma interpretação costumeira deste versículo, mas eu não acho que ele ensina isto.

C. Treine seu filho da maneira apropriada à criança.
1) Literalmente, “de acordo com o caminho dela(e)”
a. Use palavras, conceitos e ilustrações que a criança possa entender.
b. Não exatamente na maneira que VOCÊ acha que deveria fazer, mas na maneira que sera eficaz para a criança.
2) Cada criança é um pouco diferente
a. Elas têm características ou “tendências”
b. Você precisa entender a individualidade do seu filho. c.

III. Crianças têm Tendências:
A. Cuide das boas Tendências (Salmo 103:13-15)
1. Cada filho foi feito de uma maneira única
2. Cultive os talentos e habilidades que eles têm.
a. Daniel com piano, Rebeca com a flauta, Sara com amigos.

B. Oponha-se às más tendências
1. Algumas das tendências da criança são do tipo que causam “deformidades” Salmo 51:5
a. Nascemos com uma natureza pecaminosa
b. Elas não precisam que se ensine a fazer coisas erradas

2. Contra-ataque-as:
a. Leve seu filho a conhecer Jesus como Senhor.
1. A salvação dele deverá ser sua maior prioridade.
b. Lide com o erra à medida em que ele aparece.
1. eles devem saber que o erro não sera permitido.
2. permissividade é perigoso
3. Leonardo daVinci escreveu “Quem não pune o mal encoraja para que seja feito”.
c.Fiscalize o ambiente do seu filho: Prov. 22:3
1. Coisas que podemos controlar: TV, telefone, chaves de carro.
2. Influência de amigos.

IV. Conselho de uma esposa de pregador:
Susana Wesley (1669-1742) era uma esposa de pregador em Londres e mãe de dezenove filhos. Entre eles se encontravam o escritor de hinos Charles Wesley e John Wesley, fundador do Metodismo.

No seu diário, John Wesley registrou as regras da sua mãe para a família (parafraseado):
a.Medo de castigo geralmente leva os filhos a mentirem, até que eles se acostuman com isso e não mais conseguem parar. Para prevenir isto, minha mãe criou uma regra na qual quem fizesse algo errado, não seria punido, se confessasse sinceramente e prometesse mudar o comportamneto.
b. Ações pecaminosas, tais como, mentir, roubar, brincar no culto, ser desobediente, brigar, etc. seriam punidas.
c.Nenhum filho deveria ser punido duas vezes pelo mesmo erro, e se ele mudasse o comportamento, o erro não mais seria mencionado.
d.Todo ato de obediência, especialmente quando for contrário à natureza da criança, deve ser sempre elogiado, e frequentemente recompensado.
e. Se a criança obedecesse e tentasse agradar aos pais, mesmo que não fosse tão bem feito, a obediência era amavelmente aceita, e a criança encorajada a fazer melhor ainda no futuro.
f.A propriedade das crianças seria respeitada, até o menor dos objetos, e não seria tomado delas sem que elas concordassem.
g. Promessas deviam ser cumpridas. Se um presente fose dado, não poderia ser tomado, a não ser que fosse um presente condicional e que o acordo no qual fora baseado tivesse sido quebrado.

V. Quando for velho não se apartará dele.
A. Não se refere a plantar soja, e depois colher.
1. (apesar de que isto possa ser verdade)
2. James Dobson fez uma pesquisa com 853 pais e verificou que dentre os seus filhos rebeldes:
53% aceitaram os valores dos pais
32% aceitaram alguns dos valores dos pais
só 15% ainda rejeitavam os valores dos pais.

B.Significa que um filho bem treinado deve se manter no caminho.

C.Leve a maternidade a sério e produza frutos eternos.

Fonte:www.hermeneutica.com.br