27/02/2009

FRASES CRISTÃS

 

Pense então que para adquirir poder para ganhar almas, você terá de passar por tormentos mentais e agonia da alma. Terá de entrar no fogo se irá tirar outros dela, e você terá de mergulhar no enchente se irá tirar outros da agua. Não se pode trabalhar perto do fogo sem sentir a queimada das chamas, nem pode também operar um barco salva-vidas sem ser coberto com as ondas. Charles Spurgeon
Não adianta ninguém tentar ganhar almas sem produzir fruto em sua própia vida. Como pode servir ao Senhor com seus lábios se não o servir com sua vida? Como pode pregar Seu Evangelho com sua língua , quando com suas mãos, pés, e coração está pregando o evangelho do diabo, e trazendo presente o anticristo por sua falta de santidade? charles Spurgeon
O evangelho só é boa notícia se chegar a tempo. Carl F. H. Henry
Simpatia não é substituto por ação. David Livingstone
Não é tolo aquele que dá o que não pode segurar para obter o que não pode perder. Jim Elliot
Cada tentativa para ganlhar uma alma é um ato de guerra. Anônimo
Ganhando almas não é forçando pessoas; é forçando a verdade. Anônimo
Muitas vezes temos que lutar com o pecador até que a verdade prenda a decepção ao chão. Anônimo
Você tem a verdade, não importa como pecadores tentam te envergonhar por crê-lo. Anônimo
Não é Deus que não chama.  É o homem que não responde! Isobel Kuhn
Não se remove do seu texto; use-o até que o pecador percebe a verdade nele. Anônimo
A história de missões é a história de orações respondidas. Samuel Zwemer
'Não foi chamado!' você disse? 'Não escutou a chamada,' deve dizer. Põe seu ouvido à Bíblia, e ouça Ele pedir que vai e resgate os pecadores do fogo de pecado. Põe seu ouvido ao coração da humanidade que está sofrendo e escute seu clamor por ajudo. Põe se às portas do inferno, e ouça os amaldiçoados rogar que você vai à casa de seus pais e convida seu irmãos e irmãs e servos e mestres que venham alí. Depois olhe no rosto de Jesus Cristo -- qual misericórdia tu diz que obedece -- e diga a Ele se unirá de coração e alma e corpo e circunstâncias na marcha par espalhar Sua misericórdia ao mundo. William Booth
A verdadeira grandeza de qualquer igreja não é quantos sentam na igreja mas quantos mandam da igreja! Anônimo
Rogo-te, pois, ó pai, que o mandes à casa de meu pai, pois tenho cinco irmãos; para que lhes dê testemunho, a fim de que não venham também para este lugar de tormento. Homem Rico no Inferno (Lu. 16:27-28)
Medite no que você tem em Cristo! Se o Evangelho não é boa notícia para você, será que vai ser boa notícia a eles? Anônimo

20/02/2009

RECOMENDAÇÕES AOS JOVENS TEÓLOGOS E PASTORES

 sunrisesong Posted by: Camila

Os trechos a seguir foram lidos, assim como a totalidade da obra em questão, há quase dois anos. Esta pequeníssima seleção foi devidamente copiada em uma pequena folha de papel que esteve perdida ao longo deste tempo. Agora, por ocasião do reencontro, decidi transcrevê-la aqui.

Recomendações aos jovens teólogos e pastores - Helmut Thielicke

A adolescência teológica

- Em primeiro lugar, estamos lidando com o fenômeno tão natural do crescimento. O pensamento teológico pode (e deve) tomar conta de alguém como verdadeira paixão. Mas dedicação apaixonada significa uma maneira de pensar e falar que quase sempre é emprestada dos ambientes em que a pessoa tem se movimentado.

- Você pode ver que o jovem teólogo não está de maneira alguma à altura destas doutrinas em seu próprio desenvolvimento espiritual, mesmo se for capaz de entender bem a lógica do sistema - ou seja, a casca daquilo que era no início um problema espiritual, e o curso legítimo e lógico do desenvolvimento vivo na história da doutrina.

- O mesmo homem que está em condições de repetir uma palestra sobre Lutero, ou até fazê-lo sozinho, provavelmente conhece pouco ou nada destas coisas, e nem pode conhecer. Em seu livro sobre Goethe, Gundolf fala, referindo-se a casos como este, de experiência meramente conceitual. Alguma verdade não foi “assimilada” como experiência de primeira mão, mas foi substituída pela “percepção” daquilo que outra pessoa (Lutero, por exemplo) descobriu por experiência própria. É assim que se vive, por empréstimo.

- É preciso saber ficar calado. No período em que a voz está mudando, não se canta.

Ao reler estes apontamentos, parece que finalmente pude compreender mais profundamente o que Thielicke disse. Não se trata de algum tipo de censura, nem mesmo de uma hierarquização entre os mais e os menos amadurecidos teologicamente - este tipo de leitura revela o vício interpretativo de quem está sempre se comparando com os demais (talvez mais um dos traços da adolescência) -. O que Thielicke disse consiste em uma espécie de caracterização de um determinado período da caminhada teológica por ele chamado “adolescência”.

Em outras palavras, não há nada de errado em se ser adolescente quando se É um adolescente. Não há nada de errado em se “viver por empréstimo”, quando ainda não se tem uma história própria, quando se está começando. Não há nada de errado em se apropriar, em um primeiro momento, apenas teoricamente de um conteúdo vivencial. Precisamos de exemplos, de caminhos e de mapas. Precisamos da adolescência para chegarmos à adultez.

No entanto, o que me faz pensar é como saber quando a adolescência deve ter fim - pois é fato que adultos-adolescentes são criaturas pela metade, movimentando-se num limbo onde não se é integralmente nem uma coisa, nem outra. Como saber quando já é hora de se construir uma história própria, sem desprezar a história já construída, a história dos outros e da qual somos herdeiros? …Talvez eu esteja “colocando a carroça na frente dos bois”.

Partindo do que disse Thielicke, a adolescência é a época de assimilar, ainda que somente intelectualmente, o patrimônio da história. E para que se chegue a um amadurecimento equilibrado e saudável, um tal período faz-se necessário. Entretanto, que espécie de crescimento, de desenvolvimento se dará quando sequer se sabe reconhecer e interpretar este patrimônio, esta história vivida por outros? A que espécie de adultez se chegará se, por outro lado, havendo reconhecido e intepretado este patrimônio, tome-se esta etapa como sendo a derradeira, como o ápice do amadurecimento, esquecendo que o momento seguinte, isto é, a prática efetiva, a vivência autônoma e responsável é o essencial?

Parece-me que, salvo raras excessões, oscilamos entre a orfandade teológica e uma pré-adolescência tardia.

FONTE: metamorfoseantemente

18/02/2009

UM PECADO SOCIAL: O QUE ESTAMOS FAZENDO COM O PLANETA TERRA?

 CUIDADANDODOPLANETA

Em entrevista ao jornal “L’Osservatore Romano”, o bispo Gianfranco Girotti, regente do Tribunal da Penitenciária Apostólica do Vaticano, sugeriu que em vez de apenas se adotar uma concepção individualista na noção de pecado, se adotasse uma concepção social -- uma vez que certos pecados agridem não apenas o pecador em si, mas a uma grande porção de pessoas (às vezes chegando à escala mundial).
“Você pode ofender a Deus”, diz o bispo, “não apenas roubando, tomando o nome do Senhor em vão ou cobiçando a mulher do próximo, mas também destruindo o ambiente, levando a cabo experiências científicas discutíveis”.
A Agência Católica de Notícias não deu muito valor à história e classificou a fala do bispo como sendo uma nova lista de sete pecados sociais. Imediatamente, e com o entusiasmo típico, a imprensa mundial sugeriu que os antigos sete pecados capitais haviam sido substituídos por esta nova lista.
Naturalmente, não se pode aderir à exagerada apropriação feita pela mídia, a partir de um argumento razoável. A Igreja Católica não mudou seu pensamento ou passou a defender novas formas de pecados capitais.
No entanto, se olharmos objetivamente a observação do bispo, veremos que, em algum ponto, o que ele diz faz sentido e merece uma séria consideração.
Tomemos, por exemplo, a poluição ambiental. O bispo apontou para isto, mas não há dúvida  de que existe um mal moderno que tem trazido consequências destrutivas para o ambiente em todo o planeta.
Uma das descobertas do ser humano é que ele é responsável pelos recursos deste mundo criado por Deus. Somos responsáveis pelo bem-estar físico do planeta em que vivemos. Um dos primeiros capítulos de Gênesis diz que Deus colocou o homem no jardim para cultivá-lo e guardá-lo (Gn 2.15). As palavras do hebraico para cultivar e guardar também podem ser traduzidas como servir e preservar.
Mais tarde, o povo do Antigo Testamento cria que a terra pertencia primeiramente a Deus e o povo que vivia nela deveria ser tal como mordomos de confiança. “Ao Senhor Deus pertencem o mundo e tudo o que nele existe; a terra e todos os seres vivos que nela vivem são dele” (Sl 24.1).
Este conceito organizava a política e a estrutura social de Judá e de Israel. Havia leis que protegiam a terra do mau uso e da má mordomia e regras para quem ousasse tomar a terra que não era sua por direito -- mesmo no caso do próprio rei Davi.
Os escritores do Novo Testamento pensavam da mesma maneira, assumindo que a terra e tudo o que fora produzido nela eram dádivas de Deus à humanidade e o ser humano era responsável por mantê-la em ordem.
A mordomia da terra foi originada em tempos pré-cristãos e é válida para a igreja em todos os tempos. Costuma-se atribuir a Martinho Lutero a seguinte afirmação: “Deus [...] está presente em tudo, por toda a criação, em cada parte dela e em todos os lugares”. E João Calvino escreve mais objetivamente: “Deixe a noção de que eles são mordomos de Deus tomar conta de tudo o que eles possuem. Então não se conduzirão dissolutamente e, tampouco, corromperão as coisas que Deus requer que sejam preservadas”.
Como o conceito de mordomia é valioso hoje, quando nossa estrutura social é verdadeiramente global! De repente, poucas pessoas ainda precisam ser convencidas de que a devastação dos recursos e a falta de cuidado com a preservação estão realmente prejudicando o planeta Terra -- chegando até o ponto de não haver mais como corrigir o problema. O bispo Girotti tem razão -- o estrago feito às pessoas e comunidades ao redor do mundo é um pecado.
Não existem respostas simples. Arrependimento e confissão são o começo, mas deve haver a reparação. Então, talvez, o ressurgimento do conceito da mordomia deva nos levar de volta ao trilho certo. De fato, a Terra pertence a Deus e temos de servir e preservar este bem precioso para nossa própria sobrevivência.
Bruce Tulloch (The War Cry, Inglaterra).

Fonte: Editora Ultimato - formação e informação

17/02/2009

O NASCIMENTO DE JESUS

 bebe

Os Evangelhos de Mateus e Lucas narram o nascimento e infância de Jesus. Junto de sua mãe Maria e de seu pai José, colocam figuras que nos representam na procura, na adoração e no anúncio de Jesus.
Mateus refere magos, não judeus, vindos do Oriente, guiados pela estrela, que chegam a Jerusalém e perguntam pelo Rei recém-nascido.
Lucas apresenta pastores conduzidos pelos Anjos, como primeiras testemunhas do nascimento do nosso bendito Senhor e Salvador. (Lucas 2.8-20).
São magos ou pastores sem biografia, mas sedentos de verdade, que ao contrário de outros, se interessam pela criança e constituem, por assim dizer, uma "parábola ambulante " ao procurarem, encontrarem, adorarem, oferecerem presentes e ao regressarem por outro caminho à sua terra, anunciando o nascimento do Senhor (Mat. 2.1-12).

Para os Evangelistas, o importante não são os magos nem os pastores, mas sim  Jesus.

O que motiva os magos, os desloca, move e conduz a Belém, é o desejo de ver, adorar e testemunhar d'Aquele que importa conhecer, amar e com Ele configurar a vida, para o anunciar sem medo, e sem constrangimentos, como Salvador, Fonte de Vida e de Esperança para nós e para o mundo.

Os magos são representantes do ser humano, sedento de verdade, de amor e de sentido para a sua existência, levado pelo desejo de ver e encontrar.

Os Evangelhos são a  síntese dos gestos e palavras de Jesus, para que, segundo João "creiais que Jesus é o Cristo, o Filho de Deus e para que, crendo, tenhais vida em Seu nome" ( João 20.31), ou segundo Lucas "para que conheças a certeza das coisas de que estás instruído" ( Lucas 1.4).

Nestes resumos, há lugar para parábolas, alegorias, linguagem figurada e histórias exemplares.
Os Evangelistas acreditavam, celebravam, viviam e testemunhavam a fé no Filho de Deus, encarnado, morto e ressuscitado, na comunidade que se reunia no dia do Senhor para celebrarem o memorial de Jesus ressuscitado.
A narração da vinda dos magos guiados pela estrela, é feita a partir de textos bíblicos reiterados, para exortar o homem à fé, à confissão e à adoração de Jesus, pois n'Ele, por Ele e para Ele são todas as coisas. Em relação a Cristo, o Novo Testamento apresenta a rejeição de uns e a adesão de outros. " Mas a todos quantos o receberam, aos que crêem n'Ele, deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus, os quais não nasceram do sangue, nem da vontade da carne, nem da vontade do homem, mas de Deus. ( João 1.12,13).

16/02/2009

ILUSTRAÇÃO: A HISTÓRIA DO ARBUSTO “ESPERE-UM- POUQUINHO”

 PÉCADO6767 "O prudente vê o mal e se esconde; mas os insensatos passam adiante e sofrem a pena" (Pv 27.12).

Viajando pela Jamaica, um homem nota um curioso arbusto junto à margem de uma estrada. Seu companheiro de viagem lhe diz que os habitantes da ilha o chamam de "arbusto espere- um- pouquinho". Quando ele, por curiosidade, aproximou-se para verificar melhor aquela planta, suas roupas tocaram no arbusto e logo se sentiu preso pelos espinhos que se assemelhavam a anzóis. Quanto mais lutava para se libertar, mais se via emaranhado em seus espinhos. Apenas com a ajuda de seu companheiro de viagem ele conseguiu se livrar de seu desespero.

Satanás tem usado a mesma tática daquele arbusto para atrair os mais incautos e distraídos. Ele apresenta coisas novas, interessantes, até agradáveis aos olhos, despertando a curiosidade daqueles que ainda não assimilaram o ensino das Sagradas Escrituras que nos diz: "Sede prudentes..."

O arbusto do pecado seduz aqueles que estão no mundo em busca de aventuras e novidades. Geralmente se apresenta iluminado e convidativo, agradável e cheio de encantos, de aparência inofensiva mas ao mesmo tempo perigosa. Só depois de chegar bem perto é que a ingênua vítima, agora enredada por seus enganos, percebe que será muito difícil libertar-se daquela armadilha mortal.

Muitos pensam que aproveitar tudo aquilo que o mundo oferece não tem problema algum. No princípio sim, mas... "espere um pouquinho". Alguns enfatizam que bebem apenas socialmente e que jamais se embriagarão. É possível que no primeiro momento seja assim, mas... "espere um pouquinho". Outros colocam um cigarro na boca ou experimentam uma droga qualquer e garantem que não se deixarão viciar. Será? ... "Espere só um pouquinho".

A vingança, o "pagar com a mesma moeda", o "toma lá dá cá", são atitudes mesquinhas características daqueles que não experimentaram o verdadeiro amor de Deus.Quando isso acontece, aprendemos a seguir os ensinos do nosso Mestre e o Seu brilho não pode ser ofuscado por interesses menores e vaidosos.

Seja prudente e viva debaixo da proteção e direção do Senhor -- não se aproxime do arbusto do pecado. Só assim você não correrá nenhum risco.

 

O LIVRO DE ESTER E SUAS BÊNÇÃOS

si6va10 

No primeiro capítulo do pequeno livro de Ester nem se fala na própria Ester. Apenas relata-se um acontecimento entre o rei Assuero e rainha Vasti. Uma festa no palácio, o rei festejando com os príncipes e servos, e Vasti em outra sala festejando com as mulheres. Bebam à vontade! - dizia o rei - tem vinho real em abundância!

Depois de quatro dias de festa o rei já estava com o pé redondo, cara cheia, ou embriagado, para os mais cultos. Ou melhor ainda, com coração alegre do vinho, como cita a Bíblia.

Como em toda festa que tem álcool, o resultado sempre tende a ser desastroso, então o rei começa a se exibir. Vamos imaginar a cena:

--- Mulher é aquilo que eu tenho em casa! O resto é conversa! - Pede pra este povo que está aí sem fazer nada (eunucos) trazer minha esposa, para eu mostrar pra galera o que é mulher de verdade! - Bota umas roupas decente, hein! Não esqueça da coroa.

Com certeza não foram estas palavras. Mas podemos imaginar que para uma pessoa bêbada, não deve ter sido muito diferente disto.

A rainha Vasti, porém, recusou a atender à ordem do rei, pelo que o rei muito se enfureceu. O rei deve ter ficado com a cara no chão. Então perguntou aos "sábios" o que fazer, e obteve a seguinte resposta:

- Olha, majestade, o que sua esposa fez foi muito feio, e sem falar que ela deu um testemunho horrível! Já imaginou o que nossas esposas vão pensar? Não vai ter mulher neste reino que vai obedecer aos seus maridos.Se eu fosse vossa excelência, dava uma lição na rainha, para servir de exemplo para todas as mulheres. Vossa excelência nunca mais deveria olhar para esta mulher e deveria encontrar outra que seja melhor do que ela para ser a nova rainha.

E assim fez o rei...

E cadê a Ester nesta história?

É ai que vem a melhor parte! Ester nem em sonho imaginava o que estava acontecendo no palácio. Ela estava levando sua vida junto ao primo Mordecai, pois seus pais tinham morrido e o primo a havia adotado. Ester era esbelta e formosa. Devia ser daquelas que paravam o trânsito de camelos na época.

O que devemos atentar aqui é o fato de duas histórias estarem acontecendo ao mesmo tempo: a órfã Ester de um lado, e os bochichos no palácio do outro.

Mas desde a antiguidade já se via e ouvia falar de um Deus que trabalha enquanto dormimos. Um Deus que conhece nosso passado, trabalha com o nosso presente e prepara-nos um futuro de paz e esperança.

Nem Ester e nem o rei imaginavam o que estava por vir, mas O Guarda de Israel, aquele que não dormita, estava atento e já preparava a salvação de seu povo, assim como fez com a cruz, a qual preparou antes mesmo da fundação do mundo.

E agora exatamente neste minuto, eu não sei o que está acontecendo ao meu redor. Existe ou vai existir uma trama para acabar com o meu povo ou comigo? Está para acontecer outra catástrofe como o ataque às Torres Gêmeas em 11 de setembro? Outra onda gigante? Quem saberá responder?

Não precisamos destas resposta quando sabemos em quem temos crido, quando podemos crer no amanhã. Deus já está lá preparando tudo para que seus filhos cheguem em segurança, senão ele não teria dito “vou lhes preparar um lugar”.

Assim como Ester, vivemos nossas vidas sem saber o que está acontecendo no oculto. Mas Aquele ao qual todas as coisas estão nuas e patentes diante de Seus olhos sabe, conhece aqueles que intentam mal contra seus filhos, e os livra.

Voltando a história: Passando a ressaca do rei, ele se lembrou que estava sem rainha e mandou promover um concurso de beleza onde ele elegeria a mais nova rainha.

Como Ester era formosa, os guardas a levaram junto com outras donzelas para o palácio. Mas Ester não revelou de qual povo pertencia, a pedido de seu primo.

Ester teve tratamento vip no palácio, pois Deus sempre abre as portas quando é propósito dEle, assim como fez com Daniel e seus amigos, e com José no Egito.

Logo chegou o grande dia da escolha. Adivinha!

E o rei amou a Ester mais do que a todas mulheres, e ela alcançou graça e favor diante dele mais do que todas as virgens; de sorte que lhe pôs sobre a cabeça a coroa real, e a fez rainha em lugar de Vasti. (Ester 2:17).

Creio que temos aqui nesta situação algo implícito que podemos aproveitar. Deus não tira alguém do anonimato e coloca junto aos príncipes só para agradar a carne. Mas podemos ter certeza que é para cumprir um propósito dEle.

Mas o que Ester não sabia é que ela tinha um inimigo cujo nome era Hamã. Ele não era inimigo direto dela, mas sim de todo o povo escolhido, assim como nosso inimigo hoje.

Hamã odiava Mordecai, o primo de Ester, por ele não inclinar-se perante ele. E isto não é nada diferente do nosso inimigo atual, que desejou que nosso Mestre se prostrasse diante de seus pés, e nos odeia quando não nos prostramos diante dele através das coisas deste mundo.

Hamã elaborou um plano diabólico para destruir o povo de Deus. Mas como sempre, Deus já havia antecipado em preparar a provisão para o Seu povo. Deus tirou o sono do rei durante a noite, para que ele lesse o livro das crônicas e achasse o nome de Mordecai, primo de Ester, e descobrisse que estava em dívida para com ele, pois Mordecai tinha salvo a vida do rei em outras épocas.

Como nós somos pretensiosos para com os planos de Deus, às vezes esperamos que a salvação virá através de um anjo com espada flamejante, ou fogo do céu. Mas um detalhe que poderia passar desapercebido por todos, pode mostrar as ações de Deus. Não é à toa que Ele nos exorta em Is.55:8 "Porque os meus pensamentos não são os vossos pensamentos,os meus pensamentos mais altos do que os vossos". Seria porque Ele é Deus e nós não?

Quantas vezes reclamamos por um pneu furado, sem saber que pode ser a ação de Deus para nos proteger de algo pior. Quantas reclamações por chaves perdidas, doenças e coisas que até parecem ruins no momento, mas logo descobrimos que foram para nosso bem. Quem não tem uma história deste tipo, que levante e atire a primeira pedra da incredulidade! Não é por acaso que a palavra nos exorta a dar graças em tudo.

Devemos nos lembrar que Ele já está lá. E sendo um Deus bom, não podemos esperar nada que não seja bom, proveniente da sua divina bondade, sua benignidade eterna. Devemos nos prostrar com os rostos no chão e pedir perdão ao nosso Pai por muitas vezes duvidar disto com as nossas reclamações.

Ester uniu-se com o primo para proteger seu povo. Quantas bênçãos encontramos quando protegemos e cuidamos do povo de Deus, o nosso povo! “Apascenta minhas ovelhas”, foi o pedido de nosso Mestre para demonstrarmos nosso amor para com Ele.

- “Quem sabe se não foi para um momento como este que você chegou à posição de rainha?” Embora o nome de Deus não seja mencionado em todo o livro de Ester, a presença do Senhor está evidente na fé de Mordecai e no seu reconhecimento de que ela chegou no palácio com um propósito.

Olho para onde me encontro neste momento e faço esta pergunta a mim mesmo: Quem sabe não foi para um propósito maior do que eu possa imaginar, que Deus me colocou neste lugar ou nesta situação?

Para o filho remido que deseja fazer a vontade do Pai, não tem hora e nem lugar. Sabe que, se está respirando, tem projeto de Deus para sua vida; nunca coloca a benção acima do abençoador, mas procura usar a benção para ser abençoador.

Ao final deste livro temos como resultado o inimigo humilhado, os filhos sendo usados para a salvação de um povo, e um povo festejando a vitória sobre o inimigo e a salvação.

Que receita maravilhosa! Como é magnífica a escritura! Como relata a realidade do povo eleito e escolhido pelo nosso Maravilhoso Deus!

Posso ir para cama hoje e dormir o sono dos justos. Amanhã é outro dia e meu Pai já terá passado por lá e preparado o caminho. Estará comigo amanhã, como está agora e esteve ontem. Este é o tipo de coisa que somente um filho pode entender. Coisa que para o mundo é ilógico, mas por ser ilógico é que necessita de fé. De fé em fé lá vamos nós!

Nosso Pai é soberano, tem o controle de todas as coisas. Não me preocupo se tem alguém tramando o mal contra mim. Não tenho controle sobre todas as coisas. Na realidade, não tenho controle sobre nada! Por isto descanso no meu Senhor. Quem impedirá o Seu agir?

As coisas ocultas pertencem a Deus. Eu tenho paz, a verdadeira paz. Sabe por que?

A resposta esta aqui: "Tu conservarás em paz aquele cuja mente está firme em ti; porque ele confia em ti". (Is 26:3)

Eu bem sei em quem tenho crido. Aleluia

Texto Anônimo

11/02/2009

OS PERIGOS QUE FOGEM AOS CUIDADOS DO REBANHO

  renabho67 COBRA

II Tm. 3.1-9
Disse Jesus: ”…aquele que não entra pela porta no curral das ovelhas, mas sobe por outra parte, é ladrão e salteador... O ladrão não vem senão a roubar, a matar, e a destruir... o mercenário foge, porque é mercenário, e não tem cuidado das ovelhas.”  Jo.10.1,10,13.
Definição de “Rebanho”: É uma linguagem simbólica para Congregação. Biblicamente define-se por uma Igreja local ou uma Assembleia, formando um corpo que se rege pelos mesmos princípios,DOUTRINAS, fé, e pela mesma regra, a palavra do Senhor, para chegar à unidade da fé ao conhecimento do Filho de Deus e à estatura completa de Cristo.
A missão do “rebanho” é atrair a si outras “ovelhas” (pessoas) extraviadas, sem rumo e sem pastor, para as conduzir aos pastos verdejantes (que já desfruta) da salvação; a vida eterna por Jesus, o único e verdadeiro Pastor do “Rebanho”
Um “rebanho” está sujeito a muitos e diversos perigos e, na maioria das vezes, eles vêm de onde menos se esperam. Por esse motivo deve ser devidamente preparado para os poder conhecer e identificar a fim de os poder enfrentar e resistir. O maior perigo a enfrentar é ignorar os perigos a que está sujeito.
O propósito desta mensagem é alertar devidamente para esses perigos com base nas Sagradas Escrituras, desde os exemplos com Israel, no Antigo Testamento, e do início da Igreja até aos nossos dias.


Os perigos dos nossos dias para a Igreja
A nível interno
Isto levanta a grande interrogação: Qual ou quais as diferenças, entre o povo no Antigo Testamento - Israel - e o povo de todas as raças, tribos e línguas no Novo Testamento, que formam as Igrejas locais e a Igreja Universal “Corpo de Cristo”?
É uma constante ouvir dizer que os tempos são diferentes; que a evolução sócio-cultural, o aumento do conhecimento, as novas sociedades e suas regras, têm ditado as suas leis e o mundo observou grandes mudanças.
A pergunta é: Tudo isto ultrapassou as Escrituras, que com o seu poder moral de ética, leis e valores, para reger qualquer tipo de sociedade, sendo elas em absoluto atuais, ou são ignoradas, por serem classificadas como questões religiosas e cheias de preconceitos? É na forma em como se aceita a sua autoridade ou não que os perigos podem surgir.

A desvirtualização do evangelho de nosso Senhor Jesus

Gl.1:1-8 - Altera a base do ensino proclamado e estabelecido por Jesus  v. 7.
Depois do sucesso do ministério de Paulo e Barnabé em Icóneo, Listra e Derbe, por mão do Senhor, com grandes poderes, sinais e a pregação da salvação em Jesus, chegaram a Antioquia.
At.15.1-2-E logo alguns ensinavam os irmãos, baseados nos ritos e tradições…. Paulo escrevendo aos Gálatas disse: Mesmo que um anjo do céu vos anuncie outro evangelho seja anátema (Gl.1: 8-9).
As murmurações
Fazei tudo sem murmurações nem contendas; (Fp.2:14)  é queixar-se em surdina, falar mal de alguém, criar intrigas. Aconteceu assim com Moisés  Êx.15. Durante o seu ministério, o Senhor Jesus foi constantemente assediado pelas murmurações dos fariseus, dos escribas e até das do povo. O resultado foi mandar prender a Jesus (Jo.7:32)  As murmurações surgiam sempre que Jesus fazia ou ensinava algo que mexia com eles ou os incomodava.
Elas produzem dissensões e contendas
(I Cor.1:10-13) - São um sinal de discórdia, uma indicação de falta de amor e humildade, são sentimentos de sobreposição e de destaque, cria antagonismos e divisões, retira o espírito de reconciliação e do perdão  “… antes de tudo ouço que, quando vos ajuntais na igreja, entre vós há dissensões;” (I Co.11:18)  São um municiador para a falta de espiritualidade (I Co.3:3)
Invejas - cobiçando vanglórias
(Gl.5.26) - São desejos de que outros os admirem, vaidades que produzem ostentação e um exibicionismo que procura atrair para si todas as atenções  Simão, que exercia artes mágicas em Samaria, com a chegada do poder de Deus, por meio dos apóstolos, perdeu o protagonismo. Por isso procurou corromper os apóstolos para comprar os dons do Espírito Santo (At.8.9-20).
Facciosismos 
“Mas, se tendes amarga inveja, e sentimento faccioso em vosso coração, não vos glorieis...onde há inveja e espírito faccioso aí há perturbação e toda a obra perversa.” (Tg.3:14,16)  são gerados da inveja e o seu resultado cria partidarismos que, por sua vez, geram as dissensões e contendas (I Co.1:12-13)  “…cada um de vós diz: Eu sou de Paulo, e eu de Apolo, e eu de Cefas, e eu de Cristo”.
Introdução de heresias através de pseudo-ensinadores
(I Pd.2:1-3) Pedro invoca a história do Antigo Testamento para avisar que, tal como no passado houve falsos profetas, também agora haveriam falsos doutores ou mestres. Os seus ensinos, negando a verdade do evangelho, farão desvios do caminho da verdade e usarão tudo para negócio com palavras fingidas.
Paulo, escrevendo aos Colossenses (2:18-23), advertiu a igreja acerca deste tipo de mestres cujo propósito era introduzir outras formas de culto, de preceitos, doutrinas e legalismos, sem valor algum, motivando apenas a satisfação da carne.
A tolerância e a versatilidade
(I Jo.2:18-19) A liberdade de expressão, mesmo que se julgue falsa e de permitir a vivência em conformidade com a opiniões expressas, é a via que conduz à mudança ( inconstante) de algo devidamente estabelecido e aceitO Foi assim que reagiram Coré, Datã e Abirão, quando puseram em causa a liderança de Moisés estabelecida pelo Senhor  João, na sua primeira carta, avisou destes perigos e da forma como ele minava o meio e os corações dizendo: “Filhinhos...muitos se têm feito anticristos, …Saíram de nós, mas não eram de nós; porque se fossem de nós, ficariam connosco; mas isto é para que se manifestasse que não são todos de nós.”
Os perigos das potestades dos ares:
Foi o Senhor Jesus que fez o primeiro aviso, deste perigo, para todos aqueles que são discípulos e servos do Senhor Jesus, depois da contenda entre os discípulos de qual deles parecia ser o maior (Lc.22:24). Falando para Pedro disse-lhe: “ …Simão, Simão, eis que Satanás vos pediu para vos cirandar como trigo” (Lc.22:31). Desde o Éden que ele não descansa. O nosso Salvador, Mestre e Senhor travou lutas constantes com ele. Jesus sabia bem do perigo que o príncipe das trevas representa para todos os que fielmente O querem seguir e ao nosso Deus, nosso Pai.
E seguindo o príncipe das potestades dos ares, que detém o poder sobre todos os que não têm Jesus, também nós andávamosnosseus caminhos, antes da manifestação do poder de redenção de Jesus, por meio do Espírito Santo para a nossa salvação (Ef.2:2). Hoje, tendo iluminado as nossas mentes e corações pela Luz, podemos ver as diferenças. Por isso sabemos, que o príncipe das trevas não nos dá descanso. Por este motivo, devemos manter uma boa “forma” espiritual, para assim travar as lutas no dia-a-dia (Ef.6:12).
O nosso amado irmão Pedro, na sua primeira carta, descreve a forma como ele se move em nosso redor, procurando os momentos de fraqueza para desferir os seus fortes e poderosos ataques. Por isso comparou-o ao poderoso leão que, antes de avançar para o ataque letal, anda bramando com o seu assustador rugido, com o propósito de separar os mais débeis, para ter sucesso (I Pe.5:8). Portanto a importância de manter uma boa saúde espiritual, para sermos capazes de resistir firmes na fé (I Pe.5:9), porque está escrito que, apesar de estarmos sujeitos às maiores provações e aos ataques mais mortíferos, por amor de Jesus, somos mais que vencedores (Rm.8:34-37).  
Os perigos a nível externo:
A influência do Mundo

O aviso do apóstolo João - o mundo está cheio de concupiscência: a)- Os desejos da carne, satisfação da natureza humana e pecadora: b)- Dos olhos, a força da cobiça despoleta o egoísmo: c)- A soberba da vida, a sede de poder gera a vaidade e todo o tipo de hipocrisia e engano.  “Não ameis o mundo nem o que no mundo há. Se alguém ama o mundo o amor do Pai não está nele. Porque tudo o que há no mundo, a concupiscência da carne, a concupiscência dos olhos e a soberba da vida, não é do Pai, mas do mundo (I Jo.2:15-16).
Os exemplos de Demas, Alexandre e Himineu e outros…;
Demas, companheiro de Paulo no mistério, referido em Col. 4:14, seduzido pelo mundo, amou-o, abandonando Paulo e o Senhor (II Tm.4:10).
Himineu e Alexandre e outros que naufragaram na fé (I Tm.1:19-20). Alexandre o latoeiro, que causou muitos males a Paulo (II Tm. 4:14).
Digladiação da fé  abertura de locais de culto, quase porta com porta. Atualmente, com base em um número percentual de somente 0.5% de pessoas evangelizadas nas localidades com trabalhos evangélicos, surgiram novos grupos que com base nessa percentagem, justificam a autoridade para abrir casas de culto para levarem almas a Cristo. Todavia o resultado é o proselitismo, o sugar crentes às congregações por essas não terem efervescência espiritual - Paulo disse que sempre se esforçou por anunciar o evangelho onde Cristo nunca fora anunciado, para não edificar sobre fundamento alheio (Rm.15:20) ou, como disse aos coríntios: “Não nos gloriando fora da medida nos trabalhos alheios... para anunciar o evangelho nos lugares que estão além de vós e não em campo de outrem…” (II Cor.10:15-16)       
A extrema corrupção dos últimos tempos (II Tm3:1-9)  induzirá muitos a apostatarem da fé, dando ouvidos a espíritos enganadores e doutrinas de demónios (I Tm.4:1-5).

Medidas preventivas para impedir a entrada dos perigos:

Ter em atenção o que disse o Senhor Jesus sobre muitos que se dizem estar ao seu serviço  “Nem todo o que me diz: Senhor, Senhor! entrará no Reino dos céus... (Mat.7:21-23).
Evitar a discórdia perseverando pela unanimidade:
(Rm.12:16  “Sede unânimes entre vós...”, é ter um mesmo sentimento e uma mesma regra, um mesmo amor, percorrendo o mesmo caminho (Fp.2:2 e 3:16). A vivência unânime, estreita e fortalece os laços do amor, da sinceridade e da unidade. São elos que formam a corrente inquebrável da comunhão, que forma o corpo indivisível e perfeito, refletindo a unidade absoluta do Pai e do Filho (Jo.17:21-23)  “Para que todos sejam um, como tu, ó Pai o és em mim, e eu em ti; que também eles sejam um em nós...Eu neles, e tu em mim, para que eles sejam perfeitos em unidade, e para que o mundo conheça que tu me enviaste a mim...)
Revestimento de humildade
“Nada façais por contenda ou por vanglória, mas por humildade; cada um considere os outros superiores a si mesmo...”, seguindo o exemplo de Jesus, “Que sendo em forma de Deus...humilhou-se a si mesmo...” (Fp.2:3,6-8).
A humildade é o manto com o qual nos devemos revestir, para que vivamos numa sujeição mútua (I Pd.5:5). Por ela se lança fora a ira, a cólera e se estabelece a mansidão (Ef.4:2) que nos capacita para viver vidas irrepreensíveis no meio de uma geração perversa (Fp.2:15).
Vidas de oração e santidade:
A oração pode quebrar as prisões que agrilhoam os corações (At.16:25-26)  “Perto da meia-noite, Paulo e Silas oravam e cantavam hinos a Deus, e os outros presos os escutavam. E de repente sobreveio um tão grande terremoto”. Paulo, apercebendo-se dos perigos que rondavam os colossenses, exortou-os a perseverarem na oração (Col.4:2). Ele sabia que a oração dá poder para vencer e amar. Por isso, escrevendo aos tessalonicenses dizia-lhes para orarem sem cessar (I Ts.5:17). A oração deve ser uma constante, para manter um espírito forte, vigilante e com poder para discernir as coisas do Senhor (Ef.6:18 e Rm.12:12/Cl.4:2) perseverando na oração e orando sem cessar.
A oração gera consagração; é o motivopara se viver vidas santas  “ Sede santos, porque eu sou santo.” (I Pe. 1.16), e está escrito que sem santidade ninguém verá o Senhor (Hb.12:14).


Conclusão:
Para se evitarem os perigos, é importante ter conhecimento das formas como eles se nos deparam; ter muita cautela, ter em atenção a tudo o que se passa em redor, o que se vê e o que se não vê; saber que o menor descuido, negligência, abre as portas para a sua manifestação. Só podemos ultrapassar os perigos com muita precaução, sensatez, obediência aos avisos e muita sabedoria.

10/02/2009

OS MALES DA LÍNGUA

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A morte e a vida estão no poder da língua (Prov l8; 21). Precisamos  tomar cuidado para não desonrarmos ao Senhor com as nossas palavras; é que por meio delas seremos justificados ou condenados (Mat 12; 36,37).

A velha natureza está sempre ativa em nós, se não vigiarmos. Temos a necessidade da exortação do apóstolo Paulo para não provocarmos, para não sentirmos inveja, para não julgarmos os outros.

Como estamos prontos para falar mal, e mesmo murmurar uns contra os outros, em vez de atuarmos com graça, reconhecendo as nossas faltas e, sobretudo, orarmos uns pelos outros (Gál 5; 26, Rom 14; 3, Tiago 4; 11 e 5; 9-16).

No tocante aos nossos pensamentos e sentimentos mútuos, devemos seguir igualmente o exemplo deixado pelo Senhor Jesus Cristo. Devemos ser submissos (sujeitos) uns aos outros, revestidos de humildade, considerando cada um dos outros superiores a si mesmo (Col 3; 12, 13).
«Revesti-vos, suportai-vos, perdoai-vos»
O revestimento (vestir de novo) o novo homem, a nova criatura , não é algo que o crente deva construir pelo seu próprio poder. A sua nova identidade toma forma à medida que vai conhecendo melhor ao Senhor. O bom relacionamento do crente com Ele, torna-o apto e pronto a ser tolerante, a perdoar e a amar de verdade.

«Aquele que diz que ama a Deus e aborrece a seu irmão é mentiroso» (I Jo 4; 20). Aquele que diz que não pode perdoar,  condiciona a ação do Espírito Santo.

«Se alguém cuida ser religioso e não refreia a sua língua, antes engana o seu coração…» (Tiago 1; 26).

Como cidadãos de uma pátria celestial, somos chamados à prática de uma conduta santa e ao exercício de uma linguagem sã que promova a edificação.

Há quem se glorie em proferir disparates!

A língua é um instrumento de grande poder, ela pode afetar a nossa vida, ela é como um fogo que, descontrolado, pode causar uma grande tragédia. E a tragédia é que todos temos uma língua que instila veneno, que nem sempre sabemos usar e que nenhum homem pode domar (Tiago 3; 8).

O esforço humano por si só não é suficiente. Ela só pode ser controlada pelo poder de Deus.

Não ignoremos que as más conversações, a blasfêmia, o mexerico, a malícia, a mentira, o juramento falso, têm o poder de arruinar, manchar, e corromper todo o caráter moral de uma pessoa ou comunidade.

Os crentes são aconselhados a despojar-se de atitudes e emoções conducentes a uma linguagem destrutiva.

A ira, a cólera, e a malícia são panelas de pressão que  explodem em palavras que magoam e destroem.

Assim, toda a linguagem que ameace destruir o ser humano deve ser evitada, ou melhor,  extirpada.

Na comunidade cristã, convém que sejamos de um mesmo sentimento, pois se assim não for, como podemos cooperar uns com os outros e promover a edificação do Corpo de Cristo?Amar o nosso próximo, passa, implicitamente, por respeitá-lo, ainda que com os seus pontos de vista  diferentes do nosso e orar por ele. Senão ,vejamos mais uma vez o conselho da Palavra de Deus em I Pedro 3.8-10.Cuidado! Pagar com a mesma moeda, responder à letra, tornar mal por mal, não é de modo nenhum prerrogativa do verdadeiro filho de Deus. Rom.12. 9-21,mas antes da criatura sem Deus.

Sejam sempre agradáveis as nossas palavras, visando a paz, a união e a felicidade de todos.

Oremos mais,  confessemos mais nossos pecados a Deus e nos arrependamos de todo o mal que fazemos, todos os dias, aos outros. Ninguém é perfeito. Somente Jesus!

Fonte: Anônimo

09/02/2009

A VIDA DA MISSIONÁRIA GLADYS AYLWARD

 

GLADYS AYLWARD

A PEQUENINA MULHER

NASCIDA EM LONDRES NO ANO DE 1902, GLADYS AYLWARD PERTENCIA À UMA FAMÍLIA DE CLASSE OPERÁRIA E TINHA SOMENTE UM DESEJO:IR À CHINA COMO MISSONÁRIA. A MISSÃO PARA O INTERIOR DA CHINA, CONTUDO, NÃO A CONSIDEROU QUALIFICADA PARA TAL; PORÉM A CONVICÇÃO DE QUE DEUS A QUERIA NAQUELE PAÍS NÃO MORRERIA.QUANDO GLADYS SOUBE QUE UMA ANTIGA MISSIONÁRIA NA CHINA ESTAVA PRECISANDO DE UMA ASSISTENTE, ECONOMIZOU O QUANTO PODIA, TRABALHANDO COMO EMPREGADA, E COMPROU UMA PASSAGEM DE TREM SÓ DE IDA PARA AQUELE PAÍS. CHEGOU A YANGCHENG, CHINA, EM NOVEMBRO DE 1932.

A MISSIONÁRIA JENNIE LAWSON GERENCIAVA UMA POUSADA PARA CONDUTORES DE COMBOIOS DE MULAS ATRAVÉS DAS MONTANHAS. A POUSADA NÃO SÓ OFERECIA COMIDA CASEIRA E UM LUGAR PARA DORMIR, MAS TAMBÉM HISTÓRIAS DA BÍBLIA CONTADA PELAS DUAS MISSIONÁRIAS.

PORÉM, JENNIE LAWSON MORREU ALGUNS MESES APÓS A CHEGADA DE GLADYS. ASSIM, ELA TEVE DE CONTINUAR O TRABALHO SOZINHA.

EM 1938, OS JAPONESES BOMBARDEARAM YANGCHENG.NESTA ÉPOCA.GLADYS JÁ TINHA ADOTADO VÁRIAS CRIANÇAS ÓRFÃS. AGORA, HAVIA MUITOS OUTROS ÓRFÃOS QUE TINHAM VINDO MORAR COM ELA EM SUA POUSADA DAS OITO FELICIDADES. MAS OS JAPONESES PENSARAM SER ELA UMA ESPIÃ, E ASSIM YANGCHENG JÁ NÃO ERA UM LUGAR SEGURO PARA SE VIVER. POR ESTA RAZÃO, EM MARÇO DE 1940, GLADYS FUGIU COM 100 CRIANÇAS PELAS MONTANHAS, PELA PROVÍNCIA MAIS PRÓXIMA. APÓS UM MÊS  ELA CHEGOU A SALVO, SEM PERDER NENHUMA CRIANÇA!

ENTRETANTO, GLADYS ESTAVA FRACA E DOENTE. ENTÃO EM 1942, UM AMIGO AMERICANO AJUDOU-A  A VOLTAR A INGLATERRA PARA VISITAR SUA FAMÍLIA. ENQUANTO LÁ SE ENCONTRAVA, OS COMUNISTAS FECHARAM AS FRONTEIRAS A TODOS OS ESTRANGEIROS.

EM 1957, GLADYS EMBARCOU NOVAMENTE NA CHINA, DESTA VEZ PARA FORMOSA.LÁ FUNDOU O ORFANATO GLADYS AYLWARD, A PEQUENINA MULHER QUE NÃO FORA QUALIFICADA PARA SER MISSIONÁRIA, SERVIU A DEUS ATÉ A SUA MORTE, EM 1970.

Trechos Do livro: HERÓIS DA FÉ PARA CRIANÇAS - GLADYS AYLWARD, CPAD.

ESCONDA-ME NUMA NUVEM…

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Esconda-me numa nuvem
Esconda-me numa nuvem de glória
Esconda-me em Ti, Senhor!
Onde o mundo não me encontre, jamais
Onde o  pecado não me alcance
Onde o  orgulho não me encante
Onde os aplausos não me transformem
Onde as riquezas não me iludam
Onde os  falsos prazeres deste mundo  não  façam com que eu me afaste de Ti


Não, não permita que eu tire os meus  olhos de Ti, Senhor

Esconda-me numa nuvem até que eu  possa receber a tão sonhada coroa

Esconda-me, eu Lhe suplico, numa nuvem…

Anônimo

ILUSTRAÇÃO: DEUS EXISTE?

 42690656 Um homem foi cortar o cabelo e a barba. Como sempre acontece, ele e o barbeiro ficaram conversando sobre várias coisas, até que, por causa de uma notícia de jornal sobre meninos abandonados, o barbeiro afirmou:
- Como o senhor pode ver, esta tragédia mostra que Deus não existe !
- Como?
- O senhor não lê jornais? Temos tanta gente sofrendo, crianças abandonadas, crimes de todo tipo. Se Deus existisse não haveria sofrimento.
O cliente ficou pensando, mas o corte estava quase no final, e resolveu não prolongar a conversa. Voltaram a discutir temas mais amenos, o serviço foi terminado, o cliente pagou, e saiu. Entretanto, a primeira coisa que viu foi um mendigo, com barba de muitos dias, e longos cabelos desgrenhados.
Imediatamente, voltou para a barbearia, e falou para a pessoa que o atendera:
- Sabe de uma coisa? Os barbeiros não existem.
- Como não existem? Eu sou barbeiro!
- Não existem! insistiu o homem, porque se existissem, não haveria pessoas com barbas tão grandes,  cabelos desgrenhados como o que acabo de ver na esquina.
- Posso garantir que os barbeiros existem. Acontece que este homem nunca veio até aqui.
- Exatamente! Então, para responder a sua pergunta, Deus também existe.
O que acontece  é que as pessoas não vão até ELE. Se O buscassem, seriam mais solidários, e não haveria tanta miséria no mundo.

 

A VIDA DE SUSANNA WESLEY

 

Os quase 73 anos e meio da vida de Susana Annesley Wesley não podem ser contados no pequeno espaço do presente artigo. Portanto vamos limitar-nos ao período entre Maio de 1738 e Julho de 1742, os primeiros anos do Metodismo no sentido mais próprio do termo. Neste curto tempo, Susana tornou-se numa metodista atuante e figura influente nesse movimento liderado pelos seus filhos John e Charles. Destacaremos cinco momentos ocorridos nos anos finais dessa mulher extraordinária.

O primeiro desses momentos ocorreu pouco depois daquela data tão crucial para o Metodismo, a saber, 24 de Maio de 1738. Tão marcante fora a experiência do seu filho John naquele dia que ele chegou a declarar nem ter sido cristão antes daquela data. Por causa da importante parte dos morávios (especialmente Peter Bohler) na experiência vivida na noite daquele dia, na Rua de Aldersgate, John resolveu visitar a sede desse grupo em Herrnhut. Mas ele fez questão de partilhar o que viveu com sua mãe antes de partir para a Alemanha.

Tudo indica que ele preparou a narrativa da sua conversão – na realidade, uma pequena autobiografia espiritual que ele incluiria no seu Diário Público – exatamente para explicar a sua mãe mais plenamente o sentido do evento. John levou-lhe o relato. Apesar de Susana não ter vivido, até àquele momento, uma experiência semelhante, ela recebeu o relato com aprovação.

O segundo momento é aquele em que Susana teve uma experiência marcante de fé pessoal, diferente em detalhes daquelas dos seus filhos John e Charless, mas com sentido semelhante. Como boa e convicta anglicana, ela viveu por longos anos uma vida marcada pela leitura das Escrituras, oração e meditação profundas e disciplinadas, participação ativa nos  cultos. Ela nem sonhava com uma experiência em que receberia de Deus a certeza do perdão e  da salvação. Mas, para surpresa dela, numa data que parece nunca ter revelado, Susana teve uma experiência de fé viva e pessoal, ao receber a Santa Ceia das mãos do seu genro Wesley Hall. Ela descreveu a experiência em termos que lembram aquela dos discípulos de Emaús, quando Cristo se revelou “no partir do pão”.

É interessante termos conhecimento de que John Wesley considerava a Santa Ceia como uma “ordenança conversora”, um verdadeiro meio usado por Deus para conduzir até nós a sua graça salvadora. Não tenho a certeza que ele adotou essa postura por causa da experiência de sua mãe, ou se a experiência dela confirmava a opinião que já existia. Mas podemos ficar certos de que Susana não apenas morou na sede do Metodismo, em Londres, ao lado do seu filho, desde fins de 1739. Ela também se tornou membro dos metodistas, tendo uma experiência espiritual tão válida como a dos seus filhos.

O terceiro momento que queremos destacar é a participação dela na adoção pelos metodistas da pregação leiga, fenômeno quase desconhecido entre os anglicanos do tempo. (E temos de lembrar que Wesley, embora chefe do movimento metodista, permaneceu clérigo da Igreja de Inglaterra até ao fim da sua longa vida). No início de Março (1739), John Wesley, muito hesitante, seguiu o exemplo de George Whitefield e começou a pregar ao ar livre, o que resultou em muitas conversões em Bristol, Kingswood e Londres.

Mas a expansão geográfica era mínima, porque havia apenas dois pregadores, os próprios irmãos Wesley. Isso só mudaria quando John Wesley levasse para Londres o jovem convertido Thomas Maxfield para ajudar na obra. Maxfield empolgou-se no trabalho e chegou a pregar, coisa que o clérigo John Wesley não admitia. Informado da irregularidade, Wesley voltou a Londres às pressas para proibir a inovação. Susana, porém, já havia assistido à pregação do jovem e reconhecera nela a mão de Deus. Foi ela que convenceu Wesley a ouvir a pregação antes de impedi-la. Dito e feito! Depois de ouvir a pregação de Maxfield, Wesley concluiu: “É de Deus!” Foi o começo da prática da pregação leiga, o principal elemento na expansão da obra metodista daquela época.

O quarto momento é a publicação anónima de um trabalho teológico com o título “Alguns Reparos sobre uma Carta do Rev. Whitefield ao Rev. Wesley”. Na carta examinada, Whitefield havia atacado com veemência o sermão de John Wesley sobre a Livre Graça. Na obra, Susana defende a postura teológica do seu filho John e argumenta fortemente contra a doutrina calvinista da predestinação, mostrando um respeitável conhecimento da literatura relevante da época. Frank Baker, historiador metodista, num artigo sobre o referido panfleto, chamou Susana Wesley de “Apologista do Metodismo”. De fato, uma leitura cuidadosa da publicação revela Susana como uma excelente teóloga e polemista, faceta da vida dela pouco conhecida e apreciada.

O quinto e último momento é muito solene, a saber, a morte de Susana Wesley e o seu sepultamento, respectivamente em 30 de Julho e 1 de Agosto de 1742. Susana Wesley não apenas morreu firme na fé como também deu testemunho de uma fé triunfante.

Nos últimos momentos da sua vida, o seu filho John e a maioria das suas filhas estavam com ela. Pouco antes de falecer, ela pediu: “Filhos, assim que eu me libertar deste corpo, cantem um salmo de louvor a Deus”. Eles atenderam ao último pedido da sua mãe. Dois dias depois, Susana foi sepultada num antigo e famoso cemitério puritano, o mesmo onde descansam os restos mortais de famosos puritanos como John Bunyan e Isac Watts. O seu filho John dirigiu o serviço fúnebre. Ele registrou no seu Diário Público que estava presente uma multidão numerosa demais para contar.

Anos mais tarde, Wesley construiria, no outro lado da rua, a sua nova sede em Londres, a Capela da City Road, popularmente conhecida como a Capela Wesley. Assim, na sua morte e enterro, a metodista Susana tornou-se parte daquela “linha de esplendor sem fim”, daqueles que, mesmo “depois de mortos ainda falam” (Heb. 11: 4 ).

08/02/2009

O ABC DO CRISTÃO

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Amar a Deus sobre todas as coisas
Buscar sempre a vontade de Deus
Contribuir para que Cristo seja honrado
Declarar sem reservas o seu amor ao próximo.
Estudar a Palavra de Deus
Frequentar com assuidade a Casa de Deus.
Guardar todos os mandamentos de Jesus
Honrar dignamente o Salvador Jesus
Ir e anunciar o Evangelho de Jesus Cristo
Juntar a santidade no andar diário
Louvar o Nome de Jesus
Manter sempre comunhão com a Igreja Local
Nunca esquecer a Comunhão da Ceia
Orar sempre
Proclamar as Boas Novas da salvação
Querer o bem de todos
Render ação de graças a Deus
Sentir a ação do Espírito Santo na sua vida
Ter  a Cristo como seu exemplo
Unir vontades para ganhar almas para Cristo
Viver na fé e pela fé
Xingar as tentações
Zelar pela família de Deus. 

CRENTES OU DISCÍPULOS?

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O crente espera pães e peixes; o discípulo é um pescador.

O crente luta por crescer; o discípulo luta para se reproduzir.

O crente ganha-se; o discípulo faz-se.

O crente depende do carinho da igreja; o discípulo está determinado a servir a Deus.

O crente gosta de elogios; o discípulo exerce sacrifício vivo.

O crente entrega parte de suas finanças a Deus; o discípulo entrega toda a sua vida a Deus.

O crente cai facilmente na rotina; o discípulo é um trabalhador.

O crente precisa ser estimulado; o discípulo procura estimular os outros.

O crente espera que alguém lhe diga o que fazer; o discípulo assume responsabilidades.

O crente reclama  das condições, murmura o que vê; o discípulo obedece, aceita e nega-se a si mesmo.

O crente é condicionado pelas circunstâncias; o discípulo as aproveita para exercer  melhor a sua fé.

O crente resmunga e exige uma visita; o discípulo visita os enfermos e necessitados.

O crente pensa em si mesmo; o discípulo pensa nos outros.

O crente senta-se para adorar; o discípulo vive adorando.

O crente é a habitação do Espírito Santo; o discípulo, vive a vontade do Espírito Santo, que habita em si.

O crente vale na igreja porque soma; o discípulo vale porque multiplica.

O crente é muitas vezes transformado pelo mundo; o discípulo transforma a sua vida para que o mundo nunca o transforme.

O crente destaca-se com ideias sobre as melhorias no templo; o discípulo destaca-se pela vontade de edificação da igreja.

Os crentes são soldados defensores; os discípulos são invencíveis soldados invasores.

O crente cuida da sua tenda; o discípulo desbrava e aumenta o seu território.

O crente sonha com a igreja ideal; o discípulo empenha-se com zelo pela edificação dos salvos.

A meta do crente é ir para o Céu; a meta do discípulo é ganhar almas para povoar o Céu.

O crente necessita de festas para estar alegre; o discípulo vive em festa porque possui  a alegria de Deus.

O crente espera um avivamento; O discípulo ora por ele e trabalha para  alcançá-lo.

O crente agoniza e desfalece com facilidade; o discípulo chora e quebranta-se, mas depois levanta-se, renovado,  para dar amor e conforto aos outros.

Ao crente promete-se uma almofada; o discípulo tem uma cruz.

O crente é associado da igreja local; o discípulo é servo do Deus Altíssimo;

O crente cai facilmente nas ciladas do diabo; o discípulo afasta-as  de si, não se deixando confundir.

O crente responde talvez... o discípulo responde: Eis-me aqui!

O crente espera recompensa para dar; o discípulo é recompensado porque dá.

O crente retira-se ou deixa a sua congregação quando é incomodado; o discípulo, quando incomodado, humilha-se e espera no Senhor.

O crente muda de igreja local, conforme  sinta  frio ou calor; o discípulo agrega os “frios” para sentirem o calor da comunhão.

O crente valoriza os irmãos que se congregam em outros locais; o discípulo valoriza todos os irmãos, mas em primeiro lugar aqueles que com ele são  o edifício da igreja local.

O crente reúne-se para ouvir a Palavra do Senhor; o discípulo reúne-se para ouvir e praticar a Palavra do Senhor.

O crente satisfaz-se com a salvação adquirida; o discípulo vive agradecido pela salvação, cumprindo agora com os mandamentos do Senhor.

O crente sente monotonia na adoração; o discípulo alegra-se e rejubila com a Ceia do Senhor.

O crente espera que alguém lhe interprete as Escrituras; o discípulo conhece a voz de seu Senhor e testemunha dEle.

O crente aconselha-se a si mesmo, ou pede conselhos familiares para tomar uma decisão; o discípulo ora a Deus, medita na Palavra e em fé  esperando a resposta de Deus, toma a decisão.

O crente espera que o mundo melhore e ora pela paz no mundo; o discípulo sabe que não é deste mundo e espera o encontro com seu Senhor, orando para que almas encontrem a paz de Deus.

Alzira Sterque, Coordenadora Editorial

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Trecho do Livro “Missões, mais do que Palavras”  do Pastor Eliezer de Moura, da Bolívia,  a ser lançado em abril de 2009.

SEXO NA JUVENTUDE – VALE A PENA ESPERAR?

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Sexo. Explosivo e excitante, ele é uma força que mexe com a cabeça de quase todo mundo. Quem é normal gosta de sexo. Quando se fala em sexo, é importante lembrar que: esperar a hora certa, é mais seguro! Quando existe amor entre um homem e uma mulher, o respeito, carinho e atenção falam mais alto do que  o  prazer físico.
Há muitos incentivos para  a prática do sexo antes do casamento, mas os jovens precisam  tomar suas próprias decisões e com todas as forças dizer “não”.


Abstinência Sexual
O aumento alarmante do número de casos de doenças sexualmente transmissíveis (DSTs) e gravidez entre adolescentes fez com que um médico da Grã-Bretanha alertasse os jovens para a abstinência sexual.
O doutor lembrou que, nos EUA, uma campanha pela abstinência sexual provocou uma queda significativa do número de adolescentes grávidas.
Satanás tem um arsenal de recursos para despertar a curiosidade humana, para a prática do sexo antes do casamento, pois ele não quer que a pureza seja uma virtude no casamento.
Satanás leva os jovens a procurar o sexo, principalmente quando:
- Sentem insegurança com a sua aparência, e no fundo, desejam afirmar quem são.
- Tem pouco ou nenhum interesse nos valores espirituais.
- Vêm de famílias onde não tinham  amizade com os pais.
- Não se sentem amados em casa, e quando não percebem expressões de aprovação e apreciação entre os pais e irmãos.
- Não pensam com cuidado acerca de si mesmos, e a respeito do sexo antes do casamento.


Viciados em sexo
O problema com o sexo fora de lugar, tem mais um componente hoje:  a Internet. A quantidade de pessoas envolvidas em sexo, via Internet, é tão grande que tem levado muitos internautas para os consultórios de psicoterapeutas. Parece que sexo e Internet se combinam. Acobertados pelo anonimato, e seguros nas poltronas de suas próprias casas, os internautas vêem na rede o ambiente propício para satisfazer as mais inconfessáveis fantasias.
Para os jovens que querem seguir o plano de Deus, agora existe mais um inimigo a enfrentar. Não permita que a curiosidade, ou a conversa dos amigos, te levem a navegar por caminhos perigosos na Internet!
A melhor fórmula para vencer é pedir forças a Deus para não entrar a primeira vez.
Mantêm as mãos, olhos e mente puros.

Motivos Para Deixar o Sexo Como um Presente de Casamento:
Existem muitos motivos para confirmar que Deus está certo ao apresentar o sexo como o Seu presente de casamento para um casal.
Ele diz claramente que deve  esperar até o casamento.
1-Só no casamento os dois devem se tornar “uma só carne”(Gên. 2:24)
2-Prejudica a amizade com Ele. Você está distante de Deus quando segue um caminho diferente do que Ele recomendou. Compensa?
3-Prejudica a reputação. Fica a fama de fácil. As pessoas gostam de se aproveitar dos fáceis, mas preferem relacionamentos sérios com os fiéis.
4-Interfere na comunicação do casal. Quando o sexo surge no namoro altera a prioridade no relacionamento. Todo o tempo que passam juntos é aproveitado para o envolvimento sexual, ou para criar esse “clima”. O desejo sexual é mais forte do que o sentimento do amor.
5-Tira o brilho da relação sexual dentro do casamento. Quando o casamento chegar, e tudo se tornar normal e permitido, o brilho diminui consideravelmente.
6-O risco de contrair DSTs (doenças sexualmente transmissíveis) e AIDS é muito grande. O prazer começa a falar mais alto do que a razão, e aí tudo pode acontecer.
7-O risco de gravidez e aborto está sempre presente. Basta ver a quantidade de pais e mães solteiros hoje ,e o número de abortos.
8-Abala o relacionamento com os pais.
9-O fim de um namoro onde houve sexo é muito doloroso. Os corpos criaram compromisso e intimidade quando se descobre que um não foi feito para o outro.
10-Quando espera até o casamento está demonstrando amor.
Quem ama respeita! A espera tem a bênção de Deus.  Ele usa dois meios para mostrar sua bênção: a vida e o tempo. Eles se encarregam de recompensar a obediência.


É possível resistir:
Se está  lutando para se manter puro, ou para mudar os hábitos sexuais, e assim voltar ao plano original de Deus, é importante seguir alguns conselhos, confiando que em Deus podemos todas as coisas (Fil 4:13).

Aprenda a dizer NÃO!
- Evita assistir programas e filmes picantes com apelos eróticos.
- Mantenha um diálogo aberto com o(a) namorado(a) sobre seus sentimentos acerca do momento certo para o sexo.
- Estabeleça os limites no início do namoro.
- Controle as carícias, controlando o teu próprio corpo, também.
- Evita ficar sozinho com o(a) namorado(a) por muito tempo.
- Gaste tempo meditando nas coisas de Deus para ser “transformado pela renovação da mente” (Rom. 12:2). Afinal, Bons pensamentos geram boas atitudes.
- Pense nos benefícios que você tem ao deixar o sexo para a hora certa.
- Não se julgue  forte e capaz para vencer sozinho as tentações sexuais.
- Dependa exclusivamente de Deus, pois Ele é quem conhece  o seu “funcionamento”.
- Insista em seguir os planos de Deus. A oração traz transformação.
- Faça um compromisso consigo mesmo e com Deus. Ele não falha.

Deus compreende como é difícil para os solteiros se manterem “intactos” até o casamento.
Ele sabe que, às vezes, os impulsos falam bem mais alto, e está disposto a ajudar. Vale a pena confiar nEle.
É bom recordar  que o namoro é um período de conhecimento sadio entre duas pessoas que se amam, e procuram conhecer a vontade de Deus para o seu matrimônio.

Alzira Sterque

 

O ESTADO DOENTIO DA IGREJA

AMIGOSQUEORAMJUNTOS

A Igreja está doente e, o estar doente, deve-se a uma alteração do seu estado de saúde, causado por diversos fatores tanto espirituais, como físicos. Daí, a Igreja sofrer duplamente.
Assim como não é difícil, hoje, através de análises e exames clínicos, chegar-se a conclusões definidas, quanto aos males que afligem a sociedade, assim também O Espírito Santo tudo está revelando, nada escondendo, quanto ao que se passa com a Igreja (porque nada há encoberto que não haja de ser descoberto) Mt.10:26. Já no seu tempo, o apóstolo Paulo denunciava males, que ainda hoje são frequentes na Igreja e que em muito a têm abalado.
I Co.11:30 diz, "Por tudo isto é que há entre vós, muitos doentes, muitos fracos e muitos que dormem". A expressão, "por tudo isto", significa abundância de fatos, pluralidade de casos, que infelizmente  têm se sobressaído, no decorrer do tempo, mas pela parte negativa.
Não há nada de novo nesta vida, "O que é já foi e, o que já foi é o que há de ser..." (Ec.1:9). Por tudo isto se nota que a Igreja continua enfraquecida e revelando negligência. Tem nome que vive e está morta (Ap.3:1). Aos olhos do mundo, a Igreja está no auge, tem tudo, de nada tem falta (Ap.3:17), mas, aos olhos do Senhor tudo é nu e patente, e as suas revelações são bem contrárias. Em Lucas o Senhor, questiona "Quando porém vier o Filho do homem, porventura achará fé na terra?" (Lc.18:8). A iniquidade ampliada esfria o amor (Mt. 24:12.13). "Onde estiverem dois ou três" (Mt.18:20) significa que os do Senhor, são em número reduzido, "não temas ó pequeno rebanho" (Lc.12:32), "ainda que o povo seja como a areia do mar, o remanescente é que é salvo" (Ro.9:27  Is.10:22). Todas estas afirmações realçam a verdade incontestada de Mt.7:21, "Nem todo o que me diz: Senhor, Senhor! entrará no Reino do Céu, mas aquele que faz a vontade de meu Pai...".
A Igreja esconde males profundos, não é o que parece. Há no entanto, na Palavra de Deus, conhecimentos da Sua misericórdia e benignidade, que são imensas (Sl.86:5  145:8, etc.), e isto quer dizer que há soluções para todos os males, não através de dietas, mas  na ilimitada Graça do Senhor, onde abunda o pecado, superabunda a graça (Rm.5:20).
Para dar ênfase à expressão "por tudo isto", menciona-se apenas três passagens, das inúmeras existentes, e fala-se da família como comparação à Igreja (metáfora).


1.ª Passagem e comentário:
"Estas seis coisas aborrecem o Senhor, e a sétima coisa a sua alma abomina: ... que é o que semeia contendas entre os irmãos" (Pv.6:16-19). Estes seis predicados ou qualidades, sendo negativos, não são tão nefastos como o sétimo predicado ou qualidade, porque se refere à família (entre irmãos).
O casamento é uma instituição de Deus (Gn.1:2-8). Daí a família ser uma bênção de Deus para o mundo, também, uma força, uma união, onde reina o amor, a paz, a compreensão, onde existe a unanimidade, a franqueza, a harmonia e o respeito. A família rege-se pelos bons costumes e preza ser o espelho e o exemplo na sociedade, mas, havendo contendas nota-se instabilidade, a desordem, mesmo até, a desintegração. A falta de confiança produz dúvida e a união dá lugar a individualidade. Todas estas coisas provocam derrotas e semeiam contendas entre Irmãos: é mostrar mau estar, é dar mau testemunho, criar desonra  são abominação para o Senhor.

2.ª Passagem e comentário:

"O Irmão ofendido é mais difícil de conquistar do que uma cidade forte; e as contendas são como os ferrolhos de um palácio" (Pv.18:19). Esta situação está  se tornando frequente no seio da família. E uma das causas das contendas é a dureza de coração. No caso de José, foi a inveja a causadora daquela atitude tomada pelos seus irmãos (Gn.37:3-4). No caso dos pastores de Abraão, coisas existem, e às vezes tão simples, que parecendo ter solução fácil, se transformam em dificuldades (Gn.13:7). A passagem de Pv.17:1 faz-nos ver que, é melhor a tranquilidade sem nada, do que muita fartura com contenda. Novamente em Pv.10:22 diz que a bênção do Senhor é que enriquece e não acrescenta dor. Contudo, há ferrolhos que só uma demolição os pode fazer abrir, assim como, na tomada de uma cidade, há barreiras muito difíceis de transpor.
Mas a dureza de coração ultrapassa todas estas situações. Há irmãos que, embora ofendidos, sabem perdoar e esquecer. Outros há que, mesmo sendo uma ofensa pequena, fazem-na aumentar para que a razão se torne mais volumosa. Os maiores transgressores são por vezes os mais queixosos. Não há nada melhor que um reconhecimento de culpas e uma reconciliação para se alcançar bênção (Pv.28:13). 

3.ª Passagem e comentário:
“Mas ele se indignou, e não queria entrar e, saindo o pai instava com ele” (Luc.15:28).
Diótrefes, não recebia os irmãos (III Jo.9). Desejava o primado (o que hoje se chama líder), que auto-elevava o seu ego. Saul, não suportava a presença de Davi (I Sm.18:7-11), a inveja assim o permitia. Estes predicados em nada são bons na vida da Igreja, mas são notórios. Quanto ao irmão do pródigo, ele denuncia o seu carácter através da decisão tomada, preferia não encarar o irmão. Depois destas simples análises, porque podia, e pode ser acrescentada, há a palavra do Senhor, pela qual podemos tirar todas as ilações, para todos estes procedimentos. Podem não ser fáceis, mas serem eficazes. “Por tudo isto”, ou por causa disto como diz I Co.11:30, torna-se necessário entrar na parte prática.
Para isso, estas passagens são algumas das muitas existentes na Palavra de Deus; simples, conhecidas e de grande significado espiritual, mesmo sendo pouco avaliadas, encerram verdades práticas que podem, em muito, trazer alívio, tanto à alma como ao coração:
1)Mt.5:23-24 - Se o teu irmão tem qualquer coisa contra ti, sê tu a declarar a tua falta e não outro: confessa e reconcilia-te;
2) Ef.4:26 - I Corínt. 13:4 - Não se ponha o sol sobre a tua ira. O amor é paciente, é benigno;
3) Fp.2:3  Prov. 22:4 - Cada um considere os outros superiores a si mesmo. A humildade é um galardão e o temor uma honra;
4) Mt.5:14-16 - Assim resplandeça a vossa luz diante dos homens, para glória do nome de Deus: vós sois a luz do mundo;
5) I Jo.3:18 - I Pedr.1:22 - Amemos os irmãos, não de palavra mas de coração. O amor vence todas as coisas.
O Senhor ama o seu povo (Jo.13:34) e o vai amar até ao fim (Jo.13:34), mas aprecia a fidelidade para com Ele (Pv.3:3). Neste caso de fidelidade, a passagem mais elucidativa, encontra-se em Ct.8:5. Esta que caminha tão aprazivelmente encostada ao seu amado quem é, senão a amada, a Igreja! (metáfora).
Aquele que O conhece e fala d'Ele desta maneira: “ O meu amado é todo desejável, e o seu falar é suave” (Ct.5:16). Ele, o Amado, também fala da amada “a tua voz é doce e o teu rosto aprazível” (Ct.2:14). “A tua beleza é como a palmeira” (Ct.7:7). Esta intimidade descreve o romance mais amoroso e mais vivo, jamais vivido neste mundo: Jesus Cristo, O Amado, amou e ama a sua Igreja ao ponto de dar a sua vida por ela (Ef.5:25-27). Ela, a Igreja, reconhece que toda a sua vivência depende do Amado (Jo.15:5). Nesta analogia de sentimentos, o que mais nos regozija e honra é sermos o reflexo (imitadores) do Senhor (Ef.5:1-2). Dando o Senhor a Sua Vida por nós, nós devemos também dar a vida pelos irmãos (I Jo.3:16), “porque qual Ele é, somos nós também neste mundo” (I Jo.4:17).
Quando amamos o Senhor que não vemos, amamos também os irmãos a quem vemos (I Jo.4:20-21). Quando olhamos para o Senhor, só vimos perfeição, beleza (Sl.27:4; 29:2; 96:9 ;97:12).
Quando olhamos para os irmãos com amor, só vemos virtudes. Quando todo o nosso ser (incluindo, tempo, desejo, etc.) contemplar a formosura e perfeição d'O Senhor, jamais haverá tempo, desejo ou espaço para algo mais, na nossa vida. O apóstolo Paulo descreve a sua vivência íntima com O Senhor, em Gl.2:20, “Não sou eu que vivo, Cristo é quem vive em mim” e nos exorta, em I Ts.5:23, a que todo o nosso ser seja irrepreensível, tanto no corpo, como na alma e espírito.
A minha exortação, e oração, por todos os amados, é, “Ensina-nos a contar os nossos dias de tal maneira que alcancemos corações sábios” (Sl.90:12), e também: “Portanto, vede, prudentemente como andais, não como néscios, mas como sábios, remindo o tempo; porquanto os dias são maus” (Ef.5:15-16).

07/02/2009

BARACK OBAMA FALA SOBRE FÉ E GOVERNO

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Trechos da entrevista realizado com o presidente americano Barack Obama pelo pastor Rick Warren, de Saddleback, em Lake Forest, Califórnia.

Rick Warren: A Bíblia diz que integridade e amor são a base da liderança. Esta é uma questão difícil. Ao fazer um autoexame, qual seria a maior falha moral da sua vida? E a maior falha moral dos Estados Unidos?

Barack Obama: Eu dividiria a minha vida em estágios. Tive uma juventude difícil. Meu pai não esteve presente. Houve ocasiões em que experimentei drogas. Bebi na adolescência. E considero que isso ocorreu por causa de um certo egoísmo de minha parte. Eu estava tão obcecado comigo e com as razões para me sentir insatisfeito que não conseguia me concentrar nos outros. Quando me vejo dando um mau passo, acho que na maioria das vezes é porque estou tentando me proteger, em vez de tentar seguir a obra de Deus.

Rick Warren: Sim, o egoísmo fundamental.

Obama: Acho, então, que essa é a minha falha.
Rick Warren: E quanto aos Estados Unidos?
Obama: Acho que a mai­or falha moral do país, durante a minha vida, tem sido ainda não termos seguido aquele preceito básico em Mateus de que o que se faz ao menor dos meus irmãos é feito a mim.

Rick Warren: É feito a mim, isso mesmo.

Obama: E esse princípio se aplica à pobreza, ao racismo e ao machismo. Aplica-se a não pensar em criar oportunidades para que as pessoas cheguem à classe média. Há a sensação generalizada de que este país, por mais rico e poderoso que seja, não investe tempo suficiente para pensar nessas questões.

Rick Warren: Qual a posição política mais importante que o senhor defendeu há dez anos e que não defende mais, sobre a qual mudou de ideia porque hoje tem outro ponto de vista?

Obama: Um bom exemplo seria a questão da previdência social. Sempre acreditei que nosso sistema de apoio governamental ao bem-estar dos pobres tinha de mudar, mas temia que a legislação a esse respeito, aprovada inicialmente pelo presidente Clinton há uns dez anos, tivesse resultado desastroso. Trabalhei na legislatura do Estado de Illinois para garantir assistência médica, assistência médica infantil e outros serviços às mulheres que perderiam o direito à política da previdência social. Funcionou melhor do que muita gente previa. E uma das coisas de que estou absolutamente convencido é que precisamos exigir que quem recebe auxílio do governo tem de procurar emprego, como peça central de todas as políticas sociais. Não só porque, em última análise, quem trabalha consegue mais renda, mas por causa da dignidade intrínseca ao trabalho, da sensação de ser útil.

Rick Warren: O senhor não deixa dúvidas quanto a sua fé em Jesus Cristo. O que isso significa na sua vida? O que quer dizer confiar em Cristo e o que isso significa no cotidiano?

Obama: Para começar, significa que acredito que Jesus Cristo morreu pelos meus pecados e que sou redimido por Ele. Essa é uma fonte de força e sustentação no dia-a-dia. Sei que não caminho sozinho e acredito que, se me desviar do caminho, talvez possa levar comigo algum ensinamento do que Ele pretende que seja minha vida. E isso significa que tenho esperança de que os pecados que venho cometendo regularmente sejam perdoados. Mas também significa que há um tipo de obrigação a aceitar, não só com palavras, mas com ações: as expectativas que Deus tem em relação a nós. E isso significa pensar nos menores detalhes. Significa agir com justiça e caridade e andar humildemente com Deus. E tentar aplicar essas lições no dia-a-dia, sabendo que vamos ficar um pouco aquém a cada dia, e conseguir tomar nota e dizer: “Bom, não funcionou do jeito que achei que funcionaria, mas talvez eu ainda possa melhorar um pouquinho.” Isso me dá confiança para tentar coisas novas, até mesmo concorrer à presidência, na qual, certamente, vamos errar de vez em quando.

Rick Warren: Vamos tratar do aborto. Em que ponto o bebê passa a ter direitos humanos, na sua opinião?

Obama: Acho que, se a gente olha essa questão do ponto de vista teológico ou científico, responder com certeza está além do meu alcance. Mas vou falar em termos mais gerais sobre a questão do aborto.Estou convencido de que haja um elemento ético e moral nessa questão. Assim, acho que quem tenta negar as dificuldades morais e a gravidade da questão do aborto não está prestando atenção. Esse seria o ponto número 1. Mas o ponto número 2 é que sou a favor da escolha, não porque seja favorável ao aborto, mas porque, em última análise, não acho que as mulheres tomem esse tipo de decisão com leviandade. Elas lidam com o problema de um jeito profundo, consultando o marido, os médicos, o pastor, e os membros da família.Então, para mim, o objetivo agora deveria ser – e é aí que podemos encontrar um terreno em comum – reduzir o número de abortos.

Rick Warren: O senhor já votou para limitar ou reduzir os abortos?

Obama: Sou a favor, por exemplo, de estabelecer parâmetros quanto aos abortos na fase final da gestação se houver risco para a saúde da mãe. Agora, do ponto de vista dos que são a favor da vida, eles considerariam isso inadequado. E respeito a opinião deles. Sabe, uma das coisas que eu sempre disse é que, nessa questão, não dá para discutir com quem acredita que a vida começa na concepção e é coerente com essa crença, porque, para essa pessoa, esta é uma questão de fé. O que posso fazer é perguntar: “Existe uma maneira de trabalharmos juntos para reduzir o número de gravidezes indesejadas, para realmente reduzirmos a sensação de que as mulheres procuram o aborto?” Como exemplo disso, uma das coisas de que já falei é: como oferecer recursos que permitam às mulheres optar por ter o filho? Nós lhes demos a assistência médica de que necessitam? Nós lhes demos os serviços de apoio de que precisam? Nós lhes demos as opções de adoção necessárias? Isso pode fazer grande diferença.

Rick Warren: O senhor pode definir o que é o casamento?

Obama: Acredito que casamento é a união entre um homem e uma mulher. Agora, para mim, como cristão, é também uma união sagrada.

Rick Warren: Apoiaria uma emenda constitucional com essa definição?

Obama: Não, não apoiaria.

Rick Warren: Por que não?

Obama: Porque, em termos históricos, não definimos o casamento na nossa Constituição. Essa tem sido uma questão de lei estadual, de acordo com nossa tradição. A razão pela qual alguns acham que é preciso haver uma emenda constitucional se deve à preocupação com o casamento entre pessoas do mesmo sexo. Não promovo o casamento entre pessoas do mesmo sexo, mas acredito em uniões civis. Acredito que, quando um homossexual deseja visitar seu parceiro no hospital, por exemplo, o Estado deveria dizer: “Querem saber? Está certo.” Acho que isso não contradiz em nada minha crença básica no que é o casamento. Minha fé e meu casamento são bastante sólidos e me permitem conceder esses direitos civis a outros, mesmo que eu tenha um ponto de vista ou opinião diferente.

Rick Warren: O senhor acha que o mal existe? E, se existe, nós o ignoramos? Negociamos com ele? Podemos restringi-lo? Vencê-lo?

Obama: Acho que o mal existe. Quero dizer, acho que vemos o mal o tempo todo. Vemos o mal em Darfur. Vemos o mal, infelizmente, nas ruas das nossas cidades. Vemos o mal nos pais que agridem cruelmente os filhos. E isso tem de ser enfrentado. Tem de ser enfrentado diretamente. Algo em que acredito com toda a minha força é que, como indivíduos, não somos capazes de apagar o mal do mundo. Essa tarefa é de Deus. Mas podemos ser soldados nesse processo, e enfrentá-lo quando o vemos. Agora, o único aspecto importantíssimo para nós é ter uma certa humildade quando abordamos a questão de enfrentar o mal, porque, historicamente, muito mal já foi cometido com base na alegação de que estávamos tentando enfrentá-lo.

Rick Warren: Em nome do bem?

Obama: Em nome do bem. E acho que é importantíssimo ter uma certa humildade e reconhecer que, só porque achamos que nossas intenções são boas, isso não significa que vamos, de fato, fazer o bem.

Rick Warren: Vamos falar da responsabilidade deste país para com o restante do mundo. Somos uma nação muito abençoada e somos abençoados por sermos, também, uma bênção. A quem muito se dá muito se exige. Assim, vamos tratar de algumas dessas questões, as questões internacionais. Em primeiro lugar, vamos falar da guerra. Como cidadão dos Estados Unidos, pelo que vale a pena morrer? Pelo que vale a pena sacrificar vidas?

Obama: Obviamente, pela liberdade americana, pelas vidas americanas, pelos interesses nacionais americanos.

Rick Warren: Qual seria o seu critério para usar soldados a fim de acabar com o genocídio, como o que está acontecendo em Darfur?

Obama: Acho que não existe uma direção clara e precisa na qual a gente diz: "Pronto, vamos em frente.” Acredito que o caso sempre é de avaliação. O princípio básico tem de ser: se está em nosso poder impedir a matança e o genocídio, e se podemos agir com a comunidade internacional para impedir, então devemos agir.

Rick Warren: Agora, uma questão que me toca profundamente. Muita gente não sabe que há 148 milhões de órfãos no mundo, 148 milhões de crianças criadas sem mãe nem pai. Não precisam estar em orfanatos, precisam é de família. Mas muitas famílias não têm condições de receber essas crianças. O senhor pensaria, e até se comprometeria, em elaborar algum tipo de plano de emergência para os órfãos?

Obama: Acho que é uma grande ideia. É algo que deveríamos nos sentar e planejar, trabalhando com organizações não governamentais, instituições internacionais e o governo americano para descobrir o que podemos fazer. No entanto, para começar, parte do nosso plano tem de ser como impedir que haja mais órfãos. Isto significa ajudar a construir a infraestrutura de saúde pública no mundo inteiro.

Rick Warren: E quanto à perseguição religiosa. O que o senhor acha que os Estados Unidos deveriam fazer para dar fim à perseguição religiosa, por exemplo, na China, no Iraque e em muitos de nossos supostos aliados? Não falo apenas em perseguição do cristianismo, mas há perseguição religiosa no mundo inteiro, que afeta milhões de pessoas.

Obama: Primeiramente, o que temos de fazer é dar testemunho e falar, e não fingir que isso não está acontecendo. Ter um governo que se pronuncia, que participa de fóruns internacionais, onde podemos denunciar o desrespeito aos direitos humanos e a ausência de liberdade religiosa; acho que isso é fundamental. E algo que considero da maior importância fazermos em todas essas questões é liderar pelo exemplo. Por isso é tão importante para nós ter tolerância religiosa aqui nos Estados Unidos. Por isso é tão importante, enquanto criticamos outros países sobre o estado de direito, garantir que obedecemos ao estado de direito, que respeitamos a garantia de habeas corpus, que não praticamos tortura. Isso nos dá padrões morais para falar das outras questões.

Fonte: Seleções

POSTADO POR : Pavablog

QUANDO A IGREJA TEM CAI-CAI

 irmãs na igreja

Por: Bráulia Inês Ribeiro
Para ter unção, dizem que o crente precisa viver fora do mundo e outras bobagens mais. E quem olha de fora tenta entender cada detalhe, revestindo-se de preconceitos.
Minha igreja é destas que tem cai-cai, estrebucho e chororô. Aos domingos, quando cai a unção, homens e mulheres, crianças e adolescentes, profissionais liberais, garis, prostitutas e doutores se misturam num carnaval maluco, sem máscaras e sem fantasia. Todos dançam e pulam; alguns desconjuntadamente; outros, como pipoca no óleo quente. Outros, ainda, movimentam-se como num balé new age bem elaborado, em que se perdem sozinhos em seu mundo de adoração, como se estivesse no seu próprio quarto. Alguns gritam – gritos viscerais, primais, enlouquecidos; outros balbuciam extasiados palavras sem sentido. Alguns apenas caem em êxtase, como se tocados por um dedo gigante, e outros ficam no chão, rindo e chorando por muito tempo.
É estranho estar no meio de tudo isto. Você se torna quase um espectador do teatro do absurdo. Por mais que se confronte com o inusitado, sempre se surpreende a cada nova pessoa tocada, a cada profissional circunspecto que de repente se vê no chão despido de qualquer vergonha na cara. No começo, era uma espécie de playcenter espiritual; queria-se reunião todos os dias, numa ânsia pelo toque sobrenatural. A unção se tornou melhor do que qualquer coisa, do que os bate-papos a que estávamos acostumados antigamente, do que as festas regadas a muita comida, que eram comuns no dia-a-dia da igreja. Queríamos a emoção de cair, de perder o controle, de sermos tomados por aquela coisa nova. Um amigo médico definiu o processo como a “cocaína espiritual”. Cocaína da qual não se sai “deprê”, mas que vicia igualmente. Cocaína que produzia cura.
Lembro-se de outro amigo, profissional respeitado na cidade, que por respeito acompanhava a mulher para a igreja anos a fio. Sincero, dizia abertamente que não era crente, sempre querendo se preservar o direito de dar umas pecadinhas sem culpa. Mas, um belo dia de unção, lá estava o sujeito no chão, rolando suas roupas de marca pelo piso sujo de um galpão. Por mais que eu quisesse me desligar da imagem dele e louvar no meu canto, não conseguia parar de olhar as reviravoltas que ele dava – ora como um capoeirista exímio, ora como um lagarto desengonçado. Toda a dureza e indiferença cínica daquele homem rompeu-se e deu lugar a um zelo intenso pelo Evangelho e confissões públicas inimagináveis.
Na época, deflagrou-se uma guerra entre os membros da denominação quando começamos a nos “viciar” naquela cocaína divina. Muitos não se conformavam com o novo modelo, e vociferavam que Deus não podia fazer coisas nem proporcionar tais manifestações. Eu, cá do meu canto, sabia que não podia decidir as coisas que Deus pode ou não fazer – primeiro, porque sou mineira, assim como disse o caboclo depois que viu o sexto elefante cor de rosa voando por cima da cabeça: “É, cumpadi, parece que o ninho deles é pra lá mermo...” O Deus que falou em coluna de fogo, que apareceu em nuvem, que derrubou muralha com buzina, que abriu e fechou mares e rios, pode continuar fazendo o que bem entende. Um Deus que, na forma de homem, curou cego cuspindo no chão, andou em cima d’água, pescou peixe com moeda na barriga, morreu na cruz e ressucitou de maneira espetacular, pode continuar fazendo o que bem entende.
Fiquei a observar os resultados. Sei que a indiferença generalizada que reinava na igreja antigamente virou entusiasmo. Sei que homens que antes passavam o tempo do culto a pensar em seus problemas ou a desnudar as mulheres com o olhar, hoje, tocados por uma compaixão estranha, choram como crianças e pregam o Evangelho com paixão. Sei que mulheres mal-amadas, endurecidas pela vida, de repente desabrocharam em flor, como a moça da janela de A Banda do Chico Buarque. No meio disso tudo, alguns de nós querem teologar em cima de experiências e desenvolvem toda uma filosofia da preservação da “unção” na igreja, carregada de proibições neuróticas e de culpa. Para se ter unção, não pode isto não pode aquilo; não pode roupa de uma determinada marca, não pode música de ritmo afro; só o que é judeu é santo, o resto pertence ao diabo – que, aliás, acaba sendo um sujeito mais criativo que o próprio Deus, que não conseguiu inventar nada além daquelas musiquinhas judaicas em tom menor.
Assim, para ter unção, dizem que o crente precisa viver fora do mundo e outras bobagens mais. E quem olha de fora, ou seja, os acadêmicos da religião, tenta racionalizar e entender cada detalhe, revestindo-se de preconceitos histórico-teológicos. Apesar de cristãos, são mais céticos do que os incrédulos. Do meu canto, observo uma mulher de vida difícil levantar-se do banco ir ao altar pela primeira vez, querendo ver a Jesus e sendo tocada por uma mão sobrenatural de amor que a faz chorar e rir durante horas. Naquele choro, sua alma é lavada, suas culpas freudianas são extirpadas, sua sensação de miséria interna se torna em valor precioso. E ela levanta dali numa inteireza que duzentas horas de sermão não produziriam.
Edgar Morin, grande filósofo da educação, fala sobre cegueiras paradigmáticas. Segundo ele, “um paradigma pode, ao mesmo tempo, elucidar e cegar, revelar e ocultar. É no seu seio que se esconde o problema-chave do jogo da verdade e do erro”. Ou seja, por ficarmos viciados num tipo de paradigma lógico, não conseguimos pensar fora dele, nem muitas vezes analisar coerentemente fatos do mundo ao nosso redor. No entanto, não somos capazes de perceber esse erro porque estamos presos na falsa lógica produzida pelos axiomas em que acreditamos. O mundo protestante do Brasil hoje apresenta dois paradigmas principais – o dos experiencialistas, para os quais a experiência é tudo, o centro, a verdadeira razão de ser do Evangelho; e o dos racionalistas, que apesar de não admitirem abertamente, excluem a experiência do escopo de sua fé. Estes controlam o que é possível e racional no âmbito “espiritual”, discriminam experiências e vivências de acordo com sua própria concepção do que é ou não racional. Ambos sofrem de cegueira paradigmática. O grupo de cá, voltado para o supremo poder da experiência mística, cega-se para os desatinos que o “império dos sentidos” produz, e infelizmente ignora o leme racional da Palavra. Assim, anda à deriva, movido por ventos de doutrinas, medos legalistas e arroubos personalistas.
O grupo de lá, conservador e racional, primando pelo amor à Palavra, ignora o lado místico da fé, sem o qual a própria fé deixa de ter sentido. Perde a oportunidade de experimentar o mover legítimo e curativo de Deus, o derramar do Espírito Santo que foge à nossa capacidade racional de explicá-lo, ultrapassa nossos limites religiosos e alcança almas e corpos com curas e prazeres que nossa teologia casta e asséptica não é capaz de gerar. Do mesmo modo que o grupo experiencialista exclui toda lógica – e, muitas vezes, todo parâmetro bíblico de sua fé –, o lado metafísico de Deus se torna ausente da lógica viciada da teologia racionalista.
A verdade é que caráter nunca será ministrado por imposição de mãos. A unção nunca substituirá a cruz a ser carregada ao longo de nossa jornada, gerando o verdadeiro cristianismo. A educação e o entendimento da Palavra nunca poderão ser relegados ao segundo plano; nossas mentes devem ser lavadas e transformadas pelas Escrituras, sem a qual a revelação nem existe. Mas ainda assim, a brisa suave do noivo está passando – e, quando ele passa, nosso coração amolece e nossos olhos querem chorar. Ele me ama, e eu sinto isto. É bom adorar por horas seguidas, sem olhar o relógio, e sentir-se limpo, perdoado e próximo do Senhor. É bom saber que Deus é concretamente e transcendentemente eficiente e poderoso para curar corpos, almas, dores, mágoas e teologias... E não há prazer maior que este.



Bráulia Inês Ribeiro
está na Amazônia há 25 anos como missionária, é presidente nacional da JOCUM (Jovens Com Uma Missão) e autora do livro Chamado Radical (Editora Atos)
Fonte: Revista Eclésia