30/10/2010

A HILARIANTE HISTÓRIA DO HALLOWEEN

 

Amanhã é dia 31 de Outubro, data em que se comemora em diversos países e mais recentemente no Brasil, o Halloween. Alguns dizem que não existe motivo para celebrar o Halloween no Brasil, porque afinal de contas, temos o Curupira, a Mula-sem-cabeça e o ilustríssimo Saci-Pererê. Mas quem diz isso provavelmente não compreendem as causas históricas por trás da data e porque ela é importante até hoje. Portanto, para a curiosidade e entretenimento de todos, ofereço agora a verdadeira história por trás do Halloween.
Tudo começou com a queda de Constantinopla em 1453, quando os gananciosos e bárbaros invasores turcos conquistaram a capital cristã do oriente e com ela todos os vastos campos de cana de açúcar e cacau controladas pelo império bizantino. Com a Espanha ainda sendo reconquistada pelos cristãos e as terras produtivas da Itália todas sendo escavadas numa busca desesperada por mármore para com qual construir monumentos, uma escassez de doces e chocolates assolou a cristandade por décadas. Foi deste período, aliás, que surgiu o infame adoçante de Michelangelo — um líquido viscoso à base de beterrabas e esterco de cavalo que era usado pelos pobres. Os ricos, entretanto, exigiam que seus doces fossem feitos apenas com o mais puro açúcar. O papa Alexandre VI, notoriamente, comprava tortas de chocolate por seu peso em ouro.
Essa busca desesperada pelo açúcar foi uma das causas da era da exploração, com Cristóvão Colombo descobrindo o novo mundo, e navegantes portugueses e espanhóis conquistando estas novas terras na esperança de, um dia, também não terem que comer doces feitos à base de beterrabas e esterco. A Igreja, por outro lado, descobriu sua própria forma de suprir a vasta demanda por éclairs e quindins da corte papal: explorando os fiéis. A Igreja deu ao frade dominicano Johann Tetzel a missão de vender indulgências em troca de açúcar e numa jogada de marketing brilhante instruiu Tetzel e os que o acompanhavam a se vestirem como almas que penavam no purgatório,  e como demônios e monstros, para assim estimularem a compaixão dos camponeses por seus parentes que no purgatório padeciam.
Assim vestidos, Tetzel e seus capangas viajaram por toda a Europa, indo de porta em porta pedindo por grãos de cacau, sacos de açúcar, pirulitos, chicletes, jujubas e pastilhas de menta. Em troca dessas guloseimas, Tetzel oferecia uma garantia de que as almas daqueles que compravam indulgências iriam direto para o paraíso e que as almas de seus parentes já estavam no paraíso tomando Ovomaltine com nosso Senhor Jesus Cristo. E todos se alegravam com essa situação, exceto as pobres almas que não podiam pagar por sua salvação com balas ou as que se recusavam a entregar seus doces ao Papa. E foi no dia 31 de Outubro, o primeiro Halloween, que Martim Lutero, o mais corajoso desses dissidentes, protestou contra a campanha de Tetzel.
Martim Lutero era um homem complexo, rasgado entre sua vontade de ir para o céu e sua paixão por bombas de chocolate. Incapaz de entregar às mãos gulosas da Igreja suas amadas bombas de chocolate, naquele fatídico primeiro Halloween, Lutero pregou suas 95 Teses na porta da Igreja em Wittenberg. Estas teses são compostas por uma série de acusações contra a Igreja, Tetzel, a venda de indulgências, o reino dos papas diabéticos, e terminam com uma longa condenação (28 das teses no total) da “repugnante abominação, mais amarga que o próprio rabo de Lúcifer, o adoçante daquele pederasta Michelangelo.” Cansados de entregarem seus doces, o povo da Alemanha se aliou a Lutero e nas décadas seguintes uma verdadeira reação em cadeia de rebeliões e revoluções quebrou o controle da Igreja Católica pelo continente e deu início às igrejas protestantes.
Como celebração daquela data, tornou-se costume nos países protestantes zombar da figura de Tetzel. Assim, todo dia 31 de Outubro os jovens saíam na rua vestidos como demônios, monstros e almas penadas, indo de porta em porta pedindo por chocolates e doces, e os camponeses protestantes riam e jogavam lixo e imundície neles. Esse costume continuou por quatro séculos até que no começo do século 20 comerciantes americanos de doces perceberam que poderiam lucrar com isso e popularizaram o costume de, ao invés de lixo e sujeira, oferecer doces e baunilhas às crianças fantasiadas. Este logo se tornou o costume principal, mas de vez em quando crianças que gritam “Travessuras ou gostosuras!” na casa de velhos ainda recebem o conteúdo de um penico despejado sobre suas cabeças. As imagens de assombrações foram desassociadas do purgatório, mas ainda hoje existem católicos que oferecem cocadas e barras de Chokito aos santos, esperando com isso garantir uma vaga no paraíso.
E agora vocês conhecem a verdadeira história do Halloween e podem dormir em paz.

Hiperatividade Cerebral!

26/10/2010

O Discurso de Martin Luther King.


Há cem anos, um grande americano, sob cuja sombra simbólica nos encontramos, assinava a Proclamação da Emancipação. Esse decreto fundamental foi como um raio de luz de esperança para milhões de escravos negros que tinham sido marcados a ferro nas chamas de uma vergonhosa injustiça. Veio como uma aurora feliz para terminar a longa noite do cativeiro...
Mas, cem anos mais tarde, devemos enfrentar a realidade trágica de que o Negro ainda não é livre.
Cem anos mais tarde, a vida do Negro é ainda lamentavelmente dilacerada pelas algemas da segregação e pelas correntes da discriminação. Cem anos mais tarde, o Negro continua a viver numa ilha isolada de pobreza, no meio de um vasto oceano de prosperidade material. Cem anos mais tarde, o Negro ainda definha nas margens da sociedade americana, estando exilado na sua própria terra.

Por isso, encontramo-nos aqui hoje para dramaticamente mostrarmos esta extraordinária condição. Num certo sentido, viemos à capital do nosso país para descontar um cheque. Quando os arquitectos da nossa república escreveram as magníficas palavras da Constituição e da Declaração de independência, estavam a assinar uma promissória de que cada cidadão americano se tornaria herdeiro.

Este documento era uma promessa de que todos os homens veriam garantidos os direitos inalienáveis à vida, à liberdade e à procura da felicidade. É óbvio que a América ainda hoje não pagou tal promissória no que concerne aos seus cidadãos de cor. Em vez de honrar este compromisso sagrado, a América deu ao Negro um cheque sem fundo; um cheque que foi devolvido com a seguinte inscrição: “saldo insuficiente”. Porém nós recusamo-nos a aceitar a ideia de que o banco da justiça esteja falido. Recusamo-nos a acreditar que não exista dinheiro suficiente nos grandes cofres de oportunidades deste país.

Por isso viemos aqui cobrar este cheque – um cheque que nos dará quando o recebermos as riquezas da liberdade e a segurança da justiça. Também viemos a este lugar sagrado para lembrar à América da clara urgência do agora. Não é o momento de se dedicar à luxuria do adiamento, nem para se tomar a pílula tranquilizante do gradualismo. Agora é tempo de tornar reais as promessas da Democracia. Agora é o tempo de sairmos do vale escuro e desolado da segregação para o iluminado caminho da justiça racial. Agora é tempo de abrir as portas da oportunidade para todos os filhos de Deus. Agora é tempo para retirar o nosso país das areias movediças da injustiça racial para a rocha sólida da fraternidade.

Seria fatal para a nação não levar a sério a urgência do momento e subestimar a determinação do Negro. Este sufocante verão do legítimo descontentamento do Negro não passará até que chegue o revigorante Outono da liberdade e igualdade. 1963 não é um fim, mas um começo. Aqueles que crêem que o Negro precisava só de desabafar, e que a partir de agora ficará sossegado, irão acordar sobressaltados se o País regressar à sua vida de sempre. Não haverá tranquilidade nem descanso na América até que o Negro tenha garantido todos os seus direitos de cidadania.

Os turbilhões da revolta continuarão a sacudir as fundações do nosso País até que desponte o luminoso dia da justiça. Existe algo, porém, que devo dizer ao meu povo que se encontra no caloroso limiar que conduz ao palácio da justiça. No percurso de ganharmos o nosso legítimo lugar não devemos ser culpados de actos errados. Não tentemos satisfazer a sede de liberdade bebendo da taça da amargura e do ódio.

Temos de conduzir a nossa luta sempre no nível elevado da dignidade e disciplina. Não devemos deixar que o nosso protesto realizado de uma forma criativa degenere na violência física. Teremos de nos erguer uma e outra vez às alturas majestosas para enfrentar a força física com a força da consciência.
Esta maravilhosa nova militancia que engolfou a comunidade negra não nos deve levar a desconfiar de todas as pessoas brancas, pois muitos dos nossos irmãos brancos, como é claro pela sua presença aqui, hoje, estão conscientes de que os seus destinos estão ligados ao nosso destino, e que sua liberdade está intrinsecamente ligada à nossa liberdade.

Não podemos caminhar sozinhos. À medida que caminhamos, devemos assumir o compromisso de marcharmos em frente. Não podemos retroceder. Há quem pergunte aos defensores dos direitos civis: “Quando é que ficarão satisfeitos?” Não estaremos satisfeitos enquanto o Negro for vítima dos incontáveis horrores da brutalidade policial. Não poderemos estar satisfeitos enquanto os nossos corpos, cansados das fadigas da viagem, não conseguirem ter acesso a um lugar de descanso nos motéis das estradas e nos hotéis das cidades. Não poderemos estar satisfeitos enquanto a mobilidade fundamental do Negro for passar de um gueto pequeno para um maior. Nunca poderemos estar satisfeitos enquanto um Negro no Mississipi não pode votar e um Negro em Nova Iorque achar que não há nada pelo qual valha a pena votar. Não, não, não estamos satisfeitos, e só ficaremos satisfeitos quando a justiça correr como a água e a rectidão como uma poderosa corrente.

Sei muito bem que alguns de vocês chegaram aqui após muitas dificuldades e tribulações. Alguns de vocês saíram recentemente de pequenas celas de prisão. Alguns de vocês vieram de áreas onde a vossa procura da liberdade vos deixou marcas provocadas pelas tempestades da perseguição e sofrimentos provocados pelos ventos da brutalidade policial. Vocês são veteranos do sofrimento criativo. Continuem a trabalhar com a fé de que um sofrimento injusto é redentor.

Voltem para o Mississipi, voltem para o Alabama, voltem para a Carolina do Sul, voltem para a Geórgia, voltem para a Luisiana, voltem para as bairros de lata e para os guetos das nossas modernas cidades, sabendo que, de alguma forma, esta situação pode e será alterada. Não nos embrenhemos no vale do desespero.

Digo-lhes, hoje, meus amigos, que apesar das dificuldades e frustrações do momento, ainda tenho um sonho. É um sonho profundamente enraizado no sonho americano.

Tenho um sonho que um dia esta nação levantar-se-á e viverá o verdadeiro significado da sua crença: “Consideramos estas verdades como evidentes por si mesmas, que todos os homens são criados iguais”.

Tenho um sonho que um dia nas montanhas rubras da Geórgia os filhos de antigos escravos e os filhos de antigos proprietários de escravos poderão sentar-se à mesa da fraternidade.

Tenho um sonho que um dia o estado do Mississipi, um estado deserto, sufocado pelo calor da injustiça e da opressão, será transformado num oásis de liberdade e justiça.

Tenho um sonho que meus quatro pequenos filhos viverão um dia numa nação onde não serão julgados pela cor da sua pele, mas pela qualidade do seu caractér.

Tenho um sonho, hoje.

Tenho um sonho que um dia o estado de Alabama, cujos lábios do governador actualmente pronunciam palavras de … e recusa, seja transformado numa condição onde pequenos rapazes negros, e raparigas negras, possam dar-se as mãos com outros pequenos rapazes brancos, e raparigas brancas, caminhando juntos, lado a lado, como irmãos e irmãs.

Tenho um sonho, hoje.

Tenho um sonho que um dia todo os vales serão elevados, todas as montanhas e encostas serão niveladas, os lugares ásperos serão polidos, e os lugares tortuosos serão endireitados, e a glória do Senhor será revelada, e todos os seres a verão, conjuntamente.

Esta é nossa esperança. Esta é a fé com a qual regresso ao Sul. Com esta fé seremos capazes de retirar da montanha do desespero uma pedra de esperança. Com esta fé poderemos transformar as dissonantes discórdias de nossa nação numa bonita e harmoniosa sinfonia de fraternidade. Com esta fé poderemos trabalhar juntos, rezar juntos, lutar juntos, ir para a prisão juntos, ficarmos juntos em posição de sentido pela liberdade, sabendo que um dia seremos livres.

Esse será o dia quando todos os filhos de Deus poderão cantar com um novo significado: “O meu país é teu, doce terra de liberdade, de ti eu canto. Terra onde morreram os meus pais, terra do orgulho dos peregrinos, que de cada localidade ressoe a liberdade”.

E se a América quiser ser uma grande nação isto tem que se tornar realidade. Que a liberdade ressoe então dos prodigiosos cabeços do Novo Hampshire. Que a liberdade ressoe das poderosas montanhas de Nova Iorque. Que a liberdade ressoe dos elevados Alleghenies da Pensilvania!

Que a liberdade ressoe dos cumes cobertos de neve das montanhas Rochosas do Colorado!

Que a liberdade ressoe dos picos curvos da Califórnia!

Mas não só isso; que a liberdade ressoe da Montanha de Pedra da Geórgia!

Que a liberdade ressoe da Montanha Lookout do Tennessee!

Que a liberdade ressoe de cada Montanha e de cada pequena elevação do Mississipi.

Que de cada localidade, a liberdade ressoe.

Quando permitirmos que a liberdade ressoe, quando a deixarmos ressoar de cada vila e cada aldeia, de cada estado e de cada cidade, seremos capazes de apressar o dia em que todos os filhos de Deus, negros e brancos, judeus e gentios, protestantes e católicos, poderão dar-se as mãos e cantar as palavras da antiga canção negra: “Liberdade finalmente! Liberdade finalmente! Louvado seja Deus, Todo Poderoso, estamos livres, finalmente!”

14/10/2010

Projeto Natureza Limpa!


Brasil tem iniciativas que transformam lixo em insumo energético
Veja onde usinas de biomassa a partir dos resíduos sólidos estão dando certo.
A recém-aprovada Política Nacional de Resíduos Sólidos prevê a incineração do lixo para a geração de energia no Brasil. Mas é preciso buscar as melhores tecnologias que minimizem os riscos ambientais. Um dos maiores especialistas do mundo em térmicas a lixo mostra onde as usinas de biomassa a partir dos resíduos sólidos estão dando certo. E em Unaí, no noroeste de Minas Gerais, uma tecnologia brasileira de carbonização dos resíduos promete acabar com o antigo lixão da cidade, gerando emprego e renda.

Saiba mais:

- No site do WTERT Brasil – o Conselho de Pesquisa em Tecnologia de Geração de Energia a Partir de Resíduos – você encontra notícias e publicações de pesquisadores brasileiros e de todo o mundo sobre o aproveitamento energético dos resíduos sólidos

- Saiba mais sobre o Projeto Natureza Limpa, a primeira usina brasileira de carbonização dos resíduos sólidos para a produção de carvão, instalada na cidade de Unaí (MG). http://globonews.globo.com/Jornalismo/GN/0,,MUL1622890-17665-304,00.html

HAARP


High Frequency Active Auroral Research Program
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.Ir para: navegação, pesquisa
Nota: Se procura o álbum de Muse, veja HAARP (álbum).
Coordenadas: 62° 23' 30" N, 145° 09' W

Vista das instalações do HAARP, nas imediações do monte Sanford (Alasca)O projeto High Frequency Active Auroral Research Program (Investigação de Aurora Ativa de Alta Frequência)) (em português: Programa de Investigação de Aurora Ativa de Alta Frequência) é uma investigação financiada pela Força Aérea dos Estados Unidos, a Marinha e a Universidade do Alaska com o propósito oficial de "entender, simular e controlar os processos ionosféricos que poderiam mudar o funcionamento das comunicações e sistemas de vigilância".
Iniciou-se em 1993 para uma série de experimentos durante vinte anos. É similar a numerosos aquecedores ionosféricos existentes em todo mundo, e tem um grande número de instrumentos de diagnóstico com o objetivo de aperfeiçoar o conhecimento científico da dinâmica ionosférica.

Existem especulações de que o projeto HAARP seria uma arma dos Estados Unidos, capaz de controlar o clima provocando inundações e outras catástrofes. Em 1999, o Parlamento Europeu emitiu uma resolução onde afirmava que o Projeto HAARP manipulava o meio ambiente com fins militares, pleiteando uma avaliação do projeto por parte da Science and Technology Options Assessment (STOA), o órgão da União Européia responsável por estudo e avaliação de novas tecnologias.[1] Em 2002, o Parlamento Russo apresentou ao presidente Vladimir Putin um relatório assinado por 90 deputados dos comitês de Relações Internacionais e de Defesa, onde alega que o Projeto HAARP é uma nova "arma geofísica", capaz de manipular a baixa atmosfera terrestre.[2]

Índice [esconder]
1 O enclave
2 Controvérsias
2.1 Suposto potencial para uso como arma
2.2 Alegações de uso e teorias conspiratórias
3 Referências
4 Ligações externas

[editar] O enclave
O lugar onde se situa HAARP fica próximo à Gakona, Alasca (lat. 62°23'36" N, long 145°08'03" W), ao oeste do Parque Nacional Wrangell-San Elias. Depois de realizar um relatório sobre o impacto ambiental, permitiu-se estabelecer ali uma rede de 180 antenas. O HAARP foi construído no mesmo lugar onde se encontravam algumas instalações de radares, as quais abrigam agora o centro do controle do HAARP, uma cozinha e vários escritórios. Outras estruturas menores abrigam diversos instrumentos. O principal componente de HAARP é o Instrumento de Investigação Ionosférica (IRI), um aquecedor ionosférico. Trata-se de um sistema transmissor de alta frequência (HF) utilizado para modificar temporariamente a ionosfera. O estudo destes dados contribui com informações importantes para entender os processos naturais que se produzem nela.

Durante o processo de investigação ionosférica, o sinal gerado pelo transmissor envia-se ao campo de antenas, as quais a transmitem para o céu. A uma altitude entre 100 e 350 km, o sinal absorve-se parcialmente, concentrando-se numa massa a centenas de metros de altura e várias dezenas de quilômetros de diâmetro sobre o lugar. A intensidade do sinal de alta frequência na ionosfera é de menos de 3 µW/cm2, dezenas de milhares de vezes menor que a radiação eletromagnética natural que chega à Terra procedente do Sol, e centenas de vezes menor que as alterações aleatórias da energia ultravioleta (UV) que mantém a ionosfera. No entanto, os efeitos produzidos pelo HAARP podem ser observados com os instrumentos científicos das instalações mencionadas, e a informação que se obtém é útil para entender a dinâmica do plasma e os processos de interacção entre a Terra e o Sol.

O local onde se encontra HAARP foi construído em três fases. O protótipo tinha 18 antenas, organizadas em três filas de seis antenas cada. Esta instalação inicial demandava 360 kW de potência, e transmitia a energia suficiente para os testes ionosféricos mais básicos.

Na segunda fase foram instaladas mais 48 antenas, ordenadas em seis filas de oito antenas, com uma potência de 960 kW. Com esta potência, já era comparável a outros aquecedores ionosféricos. Esta fase foi utilizada para vários experimentos científicos que deram seus frutos, e várias campanhas de exploração ionosférica durante vários anos.

O desenho final de HAARP consta de 180 antenas, organizadas em 15 colunas de 12 unidades a cada uma. Provém um ganho máximo estimado em 31 dB. Requer uma alimentação total de 3,6 MW. A energia irradiada é de 3981 MW (96 dBW). Em verão de 2005, todas as antenas estavam já instaladas, mas ainda não se tinha transmitido à máxima potência.

Cada antena consta de um dipolo cruzado que pode ser polarizado para efetuar transmissões e recepções em modo linear ordinário (modo Ou) ou em modo extraordinário (modo X). A cada parte de cada um dos dipolos cruzados está alimentada individualmente por um transmissor integrado, desenhado especialmente para reduzir ao máximo a distorção. A potência efetiva irradiada pelo aquecedor está limitada por um fator maior de 10 à mínima frequência operativa. Isto se deve às grandes perdas que produzem as antenas e um comportamento pouco efetivo.

O HAARP pode transmitir numa onda de freqüências entre 2,8 e 10 MHz. Esta intensidade está acima das emissões de rádio AM e por embaixo das freqüências livres. Não obstante, HAARP tem permissões para transmitir unicamente em certas frequências. Quando o aquecedor está transmitindo, a largura de banda do sinal transmitido é de 100 kHz ou menos. Pode transmitir de forma contínua ou em pulsos de 100 microssegundos. A transmissão contínua é útil para a modificação ionosférica, enquanto a de pulsos serve para usar as instalações como um radar. Os cientistas podem fazer experimentos utilizando ambos métodos, modificando a ionosfera durante um tempo predeterminado e depois medindo a atenuação dos efeitos com as transmissões de pulsos.

[editar] Controvérsias
[editar] Suposto potencial para uso como arma
O Projeto HAARP tem sido objeto de controvérsias desde meados da década de 1990, após alegações de que as antenas poderiam ser utilizadas como uma arma. Em agosto de 2002, o Parlamento Russo apresentou formalmente uma menção crítica. O Parlamento emitiu um comunicado de imprensa a respeito do HAARP escrito pelas comissões de Relações Internacionais e de Defesa, assinado por 90 deputados e apresentado ao presidente Vladimir Putin. Segundo o comunicado:

Os Estados Unidos estão criando novas armas geofísicas que podem influenciar a baixa atmosfera terrestre [...] A significação deste salto qualitativo pode ser comparada à transição de armas brancas para armas de fogo, ou de armas convencionais para armas nucleares. Este novo tipo de armas difere dos tipos anteriores à medida que a baixa atmosfera terrestre torna-se objeto direto de influência e um de seus componentes.[2]

Por sua vez, o Parlamento Europeu, em resolução de 28 de janeiro de 1999 versando sobre meio-ambiente, segurança e política externa, assinalava que o Projeto HAARP manipulava o meio-ambiente com fins militares e solicitava que o mesmo fosse objeto de avaliação por parte da Science and Technology Options Assessment (STOA) sobre as possíveis consequências de seu uso para o meio-ambiente regional, mundial e para a saúde pública em geral. A mesma resolução do Parlamento Europeu pedia a organização de uma convenção internacional com vistas à proibição em escala global do desenvolvimento ou utilização de quaisquer armas que possam permitir a manipulação de seres-humanos.[1]

[editar] Alegações de uso e teorias conspiratórias
O HAARP é o protagonista de diversas teorias conspiratórias, nas quais são atribuídos motivos ocultos e capacidades ao projeto. Algumas destas capacidades incluem controle climático e geológico, mapeamento de imagens subterrâneas e controle mental. O jornalista Sharon Weinberger chamou o projeto HAARP de "a Moby Dick das teorias da conspiração" e disse que a popularidade das teorias da conspiração muitas vezes ofusca os benefícios que o projeto HAARP pode trazer para a comunidade científica.[3][4]

Em janeiro de 2010, setores da imprensa venezuelana afirmaram que o terremoto de 2010 no Haiti poderia ter sido causado por armas produzidas pelo projeto HAARP.[5] O site "Venezuelanalysis" afirmou que Chavez nunca fez tais proposições, e que na verdade a proposta teria surgido em uma coluna de opinião do site da internet de uma emissora de televisão governamental.[6]

10/10/2010

A MATEMÁTICA DO MILAGRE!


A MATEMÁTICA DO MILAGRE!
Mateus 14.13-21
Propósito Geral: Consagratório.

Tema Específico: O milagre da multiplicação.

Idéia Central do Sermão:

JESUS CONTINUA FAZENDO O MILAGRE DA MULTIPLICAÇÃO

Frase de Efeito: APLIQUE EM SUA VIDA A MATEMÁTICA DO MILAGRE.

Pergunta de Ligação: - Como podemos fazer isso? Observando as OPERAÇÕES DA MATEMÁTICA DO MILAGRE relatadas neste texto:

PRIMEIRA OPERAÇÃO DA MATEMÁTICA DO MILAGRE: DIMINUIR A HIPOCRISIA (até acabar com ela) - vs 15.
Tema do Meio: Hipocrisia.
Explicação: Os discípulos não estavam preocupados com a multidão, como pode parecer à primeira vista. Lendo o contexto imediatamente anterior, vemos que João Batista havia sido morto pelo rei. Os discípulos estavam, naturalmente, assustados e com medo que algo ruim também acontesse a eles e a Jesus. Apesar do seu discurso tão piedoso, eles, na verdade, queriam apenas se livrar daquela gente, pois uma multidão com fome sempre é um grande problema e um tumulto facilmente poderia se desencadear com eles no centro das atenções, e com grandes chances de serem responsabilizados pelo desastre. Em outras palavras, eles estavam sendo hipócritas. Mas Jesus não "engoliu" sua farsa ("A multidão não precisa ir embora" - disse-lhes o Mestre), pois o Nosso Senhor não fará milagres enquanto houver hipocrisia em nossos lábios e em nossos corações.
Ilustração: Um jovem vivia se negando à obra de Deus, alegando para o seu pastor que não tinha tempo, pois trabalhava de dia e estudava à noite. Mas sua máscara caiu no dia em que ele arranjou uma namorada. A partir daquele momento ele arranjava tempo de sobra para namorar, todos os dias e aos finais de semana.
Fundamentação: Isaías 29.13: "Este povo... com os seus lábios me honra, mas o seu coração se afasta para longe de mim..."
Opinião Contrária: _____________________________________________
Ponto-Cruz: _____________________________________________
Glorificação: _____________________________________________
Aplicação: Hipócrita é aquele pecador que antigamente fazia tanto pelo pecado e agora faz tão pouco por Jesus:
- Antes, ele andava a distância que fosse para satisfazer seus desejos. Agora acha que a igreja é longe.
- Enfrentava qualquer tempo. Agora qualquer chuvinha o faz faltar aos cultos.
- Gastava grande parte do seu salário para sustentar seus vícios. Agora acha o dízimo pesado.
- Gastava horas com bares, festas, jogos etc. Agora acha que um culto de 2 horas é inadimissível.
- Dava tudo de si para as coisas do mundo. Agora nega seu tempo, recursos e talentos para Jesus.
Apelo do Meio: _____________________________________________


SEGUNDA OPERAÇÃO DA MATEMÁTICA DO MILAGRE: SOMAR RESPONSABILIDADE - vs 16.
Tema do Meio: Responsabilidade
Explicação: Jesus foi bem enfático: "Dai-lhe vós de comer". O problema da fome das multidões É NOSSO! É nossa responsabilidade. Jesus não fará nenhum milagre de multiplicação enquanto não assumirmos a nossa responsabilidade. Ele vai multiplicar, mas não para mim, para eu satisfazer meus desejos e caprichos, mas para que NÓS tenhamos condições de dar conta das nossas responsabilidades.
Ilustração: _____________________________________________
Fundamentação: Mateus 10.
Opinião Contrária: _____________________________________________
Ponto-Cruz: _____________________________________________
Glorificação: _____________________________________________
Aplicação: O problema dos jovens não é problema do pastor, É PROBLEMA NOSSO.
O problema das crianças não é problema do governo, É PROBLEMA NOSSO, etc.
Apelo do Meio: _____________________________________________


TERCEIRA OPERAÇÃO DA MATEMÁTICA DO MILAGRE: DIVIDIR OS RECURSOS - vs 17-19.
Tema do Meio: Dedicação.
Explicação: Antes de ver a multiplicação, os discípulos tiveram que colocar seus escassos recursos nas mãos de Jesus e vê-lo partindo (dividindo) o pão. Antes de vermos o milagre da multiplicação em nossas vidas, temos que fazer o mesmo. Temos que colocar todos os nossos recursos em suas mãos e deixá-lo dividir à vontade.
Ilustração: _____________________________________________
Fundamentação: Mateus 16.25: "Quem perder a sua vida por amor de mim, achá-la-á".
Opinião Contrária: _____________________________________________
Ponto-Cruz: _____________________________________________
Glorificação: _____________________________________________
Aplicação: Provavelmente Jesus vai ordenar que você divida seu tempo, bens e talentos, antes de multiplicá-los.
Apelo do Meio: _____________________________________________


QUARTA OPERAÇÃO DA MATEMÁTICA DO MILAGRE: MULTIPLICAR - vs 20-21.
Esta operação da Matemática do Milagre não é o homem quem faz. É Jesus. Aleluia!
Quando o homem, de todo o seu coração e sem reservas, faz as três primeiras Operações, Jesus, sem pestanejar, faz a última: A tão esperada e maravilhosa multiplicação!
Não vai faltar, nem para você nem para ninguém. Os escassos recursos dos discípulos era insuficientes até para eles mesmos, mas, nas mãos de Jesus, eles se multiplicaram e todo mundo se fartou e ainda sobraram 12 cestos.


CONCLUSÃO
- Diminua a hipocrisia (até acabar com ela).
- Some as responsabilidade (o problema é nosso).
- Divida seus escassos recursos (tempo, bens e talentos).

E creia nesta palavra: Não vai faltar, nem para você nem para ninguém ao seu redor, pois Jesus vai multiplicar.


Deus seja louvado!

Autor: Pr Ronaldo Alves Franco.

09/10/2010

DEUS ENTRA COM PROVIDÊNCIA


DEUS ENTRA COM PROVIDÊNCIA
II Reis 6.1-7

Propósito Geral: Consagratório.

Tema Específico: Crescimento Espiritual

Idéia Central do Sermão:

QUANDO BUSCAMOS CRESCIMENTO ESPIRITUAL,
DEUS ENTRA COM PROVIDÊNCIAS.


Com quais PROVIDÊNCIAS Deus entrou nesta história?


1. QUANDO BUSCAMOS CRESCIMENTO ESPIRITUAL, ELE NOS FAZ VER QUE É PRECISO EXPANDIR - vs. 1.

O cristão e a igreja que estão buscando crescimento espiritual sentem que não devem nem podem se acomodar, pois o nosso espaço sempre será pequeno.
A Bíblia nos ensina em Isaías 54.2-3: "Amplia o lugar da tua tenda, e estendam-se as cortinas das tuas habitações; não o impeças; alonga as tuas cordas, e fixa bem as tuas estacas. Porque transbordarás para a direita e para a esquerda".

2. QUANDO BUSCAMOS CRESCIMENTO ESPIRITUAL, ELE DÁ A DIREÇÃO - v. 2.

Alguns cristãos pensam que hoje em dia Deus não mais dá a direção particular às igrejas ou aos cristãos; que Ele não mais nos diz o que deve ser feito.
Quantos não estão enganados achando que devem trilhar caminhos próprios sem depender exclusivamente de Deus. Tornam-se auto-suficientes profissionais e acabam se esquecendo o que a Bíblia diz em João 3.27 e Tiago 1.17 (por exemplo).

3. QUANDO BUSCAMOS CRESCIMENTO, ELE PREPARA UM INSTRUTOR - vs. 3.

Moisés instruiu Josué; Elias instruiu Eliseu; Paulo instruiu Timóteo; Jesus instruiu os discípulos.

4. QUANDO BUSCAMOS CRESCIMENTO ESPIRITUAL, ELE NOS LEVA À DIMENSÃO DOS MILAGRES - v. 6.

Para o aprendiz de profeta que derrubou o ferro do machado na água, ali era o fim de seu ministério profético, entretanto, para Deus ali começava uma vida de milagre. O ponto final do homem é o ponto de partida de Deus.

CONCLUSÃO:
Se buscarmos crescimento espiritual, Deus mostrará que é preciso expandir (pois o espaço pequeno); Ele nos dará a direção do que deve ser feito e, se isso não bastasse, Ele nos preparará um instrutor e nos levará a uma vida onde milagres acontecem.


Aleluia. Deus seja louvado!

Autoria: Etiêne Pacífico Teixeira

08/10/2010

O SHOFAR, INSTRUMENTO FALADO NA BIBLIA SAGRADA




O Shofar



"… então façam soar a trombeta no décimo dia do sétimo mês, no DIA DA EXPIAÇÃO façam soar a trombeta por toda a terra de voces; consagrem o quinquagésimo ano e proclamem a libertação por toda a terra a todos os moradores. Este lhes será um ano de Jubileu, quando cada um de voces voltarão para a propriedade de sua familia e de seu proprio clã…" (Lv.25:9-10 NVI)



O SHOFAR um simbolo muito conhecido do ROSH HASHANÁH (celebração do ano novo de Israel), é um dos instrumentos mais primitivos usados na musica Judia. Geralmente era feito de chifres de carneiros, um shofar tambem pode ser feito de chifres de outros animais, o mais conhecido no Brasil por exemplo o chamamos de "berrante", este instrumento é um dos que não sofreram mudanças ao longo de mais de 5000 anos.



Nos tempos bíblicos o shofar era tocado para anunciar um evento importante, como um alarme para a guerra, ou ainda para a paz esperada. O GRANDE SHOFAR, segundo a historia, foi tocado durante o evento mais importante do povo de Israel, a entrega dos dez mandamentos lá no monte Sinai, dai a importancia da festa de SHAVUOT.



O toque do Shofar é um dos mandamentos específicos para o ROSH HASHANAH, assim como os trombetistas anunciavam a presença dos reis mortais, o shofar é usado pelos judeus para anunciar a coroação do Rei dos Reis.



O chifre de carneiro é tocado cem vezes. É um simbolo apropriado enquanto traz a lembrança do povo de Israel a disposição de Abraão em sacrificar ao seu filho Isaque, para assim cumprir o mandamento de Deus. No último momento Deus ordenou a Abraão a trocar o filho Isaque pelo cordeiro providenciado.



Tocando o Shofar:

O shofar é um dos instrumentos musicais conhecidos por toda a humanidade, foi desenvolvido pelos hebreus primitivos, e, como dissemos anteriormente é feito de chifres de animais, geralmente de carneiro.



O shofar é tocado em muitas e diferentes ocasiões: no ano do Jubileu, no Rosh Hashanah, tambem conhecido como Yom Kippur ou Yom Teruah, em rituais religiosos, ou ainda para a convocação de uma guerra. Nos ultimos tempos tem sido utilizado para a convocação de dias santos.



Os toques do Shofar:



O Tekiah:chamado de "O SOM", um largo toque com um tom claro.

O Shevarim: "QUEBRANTAMENTO", som alentador de tres toques curtos.

O Teruah: "ALARME" uma série rapida de nove ou mais toques bem curtos.

O Tekiah Gedolah: "O GRANDE TEKIAH" um som sem parar sustentado o maximo que os pulmões puder aguentar.



De fato não se tem uma certeza de como se soa o TEKIAH, pode ser um Shevarim, um Teruah, ou uma combinação de ambas. No Rosh Hashanah, varias combinações são usadas para acomodar as varias opiniões.



Por que o Shofar é tão importante para o povo de Israel?

O mandamento de tocar o Shofar é dado na Torah, sem explicação, porem os Rabis providenciaram diversas explicações e interpretações sobre o significado do Shofar. Maimondes um filosofo e físico Judeu nascido na Espanha no seculo XII, escreveu o seguinte pensamento:



"…desperte dormentes do vosso sono! Levantem-se sonolentos do vosso sono! Esquadrinhai vossos atos e regressai ao arrependimento e recordai do vosso Criador! Aqueles esquecidos da verdade alertas das vaidades do tempo e aqueles que mal-gastam todo o seu ano em vaidade e ociosidade que não podem nem te ajudar e muito menos te salvar. Olhem as vossas almas, melhorem os vossos caminhos e atos. Cada um abandone seus maus caminhos e seus pensamentos que não são bons…" HILKHOT TESHUVAH capitulo 3.



O Shofar então simboliza o tema principal dos dias de arrependimento, durante o qual comemoramos o inicio do mundo. Tratamos de fazer um novo inicio dentro de nos mesmos, e regressarmos ao começo do ciclo. O Shofar, com suas chamadas poderosas e profundas, remove os obstaculos diante de nós e nos ajuda a alcançar este novo início
Ouçamos pois, o Shofar soar nestes últimos dias e nos arrependamos de todo nosso coração para que haja em nós tempos de refrigérios, que ao soar da trombeta, possamos estar dispostos a um novo começo cheio de paz e de graça..


Deus os abençoe ricamente


Pr.Dr. Wagner Teruel

07/10/2010

O verdadeiro foco da bíblia sobre o dinheiro!


Próspero e Fiel.

Conselhos bíblicos para administração de finanças pessoais.


APRESENTAÇÃO
Próspero e Fiel é um livro sobre administração de finanças pessoais com base em textos da bíblia, parábolas da cultura judaica e orientações de economistas da atualidade. Além dos textos bíblicos, o livro aborda assuntos como: Em todo trabalho há proveito, dívidas (Evitar e sair), cartão de crédito, cheque especial, como as pessoas de sucesso financeiro fazem para aumentar seu patrimônio, o tempo, por que definir uma meta já é meio caminho andado, vontade, motivação, determinação, parábolas judaicas sobre o dinheiro e muito mais. Você trabalha somente para alimentar o sistema financeiro? Pagando dívidas e mais dívidas? As empresas obrigam e o mercado também exige que o trabalhador tenha uma graduação e por conta disso muitos estão cada vez mais se endividando. O que realmente você deseja para sua vida financeira? Saiba que muitos aspectos e projetos da sua vida dependem das suas finanças. Se você deseja ter uma vida financeira equilibrada certamente precisará conferir esta obra.



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06/10/2010

A dinâmica de Jesus (Mateus 9:35-38)


Faltava ao povo consolo e confiança, fé, amor e esperança. Entretanto, isso a maioria não via. O imitador de Cristo, contudo, precisa ter esse feeling. Não se trata de sentir dó ou pena das pessoas ao seu redor, mas sim compaixão, o que é bem diferente.
Geralmente as reflexões que ouvimos fundamentadas neste texto estão relacionadas com missões. O pedido de Jesus para que mais pessoas possam botar a mão na massa e sair anunciando as boas novas da salvação em Cristo. Pretendo, com essa meditação, ressaltar esta necessidade também, porém gostaria de me aprofundar um pouco mais no primeiro versículo. Nele vemos, por exemplo, quatro verbos (que em algumas traduções eles estão no gerúndio) que nitidamente mostram as ações de Jesus, ou seja, a sua dinâmica, o seu movimento.

Olhando para o texto sob essa perspectiva, gostaria de considerar as ações que fazem parte da dinâmica do Mestre.

1. O movimento (v.35)
"Jesus ia passando por todas as cidades e povoados, ensinando nas sinagogas, pregando as boas novas do Reino e curando todas as enfermidades e doenças."

a) caminhava pela região
"Jesus ia passando por todas as cidades e povoados..."

Ele procurava as pessoas lá onde estavam em casa. Em todas as cidades e aldeias há pessoas em casa. Jesus não espera que as pessoas venham a ele (como era o casal de João Batista), contudo vai até elas e as procura, por mais estranhos e escondidos que possam ser em seus hábitos . Ele realiza "visitas domiciliares", como diríamos hoje. Samuel Keller afirmou certa vez: "A chave para as almas das pessoas está pendurada em sua casa. Por isso é necessário ir até elas, procurá-las em sua vida cotidiana em suas aflições, em suas doenças, em sua solidão."

Guando adentramos a casa de alguém, estamos explorando, ainda que de forma pequena, a intimidade do indivíduo. Estamos passando a conhecer o seu espaço. Muitas vezes o local onde ela faz as suas refeições, a cama onde ela se deita, o banheiro onde ela faz a sua higiene etc. Era isso que Jesus fazia; ele adentrava a casa das pessoas e posteriormente, com seus ensinamentos , penetrava seus corações. Uma estratégia razoavelmente simples.

b) ensinava
"...ensinando nas sinagogas..."

Ensinar refere-se à instrução dada ao povo (exploração da Palavra de Deus), e também a uma controvérsia aos ensinamentos proclamados pelos fariseus e escribas. O objetivo é que o povo seja ensinado a partir da autoridade, e não dos "estatutos humanos". A Palavra poderosa do Bom Pastor é quem iria ressoar nos ouvidos das pessoas. Aliás, de que outra maneira este alcançaria seu rebanho, senão fazendo ressoar a sua voz mansa e serena?

c) evangelizava
"...as boas novas do Reino..."

Ao lado do ensino acontece, como segunda característica o "anúncio", a proclamação da alegria proveniente do Reino. Quem ouviu esse chamado do arauto, essa proclamação que conduz a uma nova vida, deve saber que está convocado a se tornar cidadão desse Reino, o qual existirá de eternidade a eternidade. Você consegue ouvir a mensagem de boas notícias proferida por Jesus? Se sim, quero incentivá-lo a render-se a ela. Se não, atente para aquilo que o Mestre está falando.

d) curava
"...todas as enfermidades e doenças."

Doenças e sofrimentos de todos os tipos, empobrecimento econômico e domínio estrangeiro nem sequer eram os males piores. O mais terrível era que o povo estava enfermo da alma. Ensino e proclamação são acompanhados da ação simultânea. Pois o reino está em "vigor". Quando o Senhor diz a sua palavra, caem as amarras do pecado, os castelos de mâmon, as fortalezas da doença, os laços da morte; a alma é curada, o coração é transformado e o caráter mudado.

Jesus nos proíbe deixar de lado a grande miséria física, social, e econômica das multidões, como se não tivéssemos nada a ver com ela, como se fosse possível ouvir e aceitar o evangelho do Reino de modo desligado dela. Cristo não nos permite considerar essa miséria como algo sancionado por Deus. Pelo contrário, ela faz parte da realidade sem Deus (não que aqueles que entregam suas vidas a Jesus não passam por situações adversas) à qual fomos incumbidos de penetrar como sal e luz (Mateus 5:13,14).

2. O sentimento (v.36)
"Ao ver as multidões, teve compaixão delas, porque estavam aflitas e desamparadas, como ovelhas sem pastor."

Do versículo 35 ao 36 acontece uma mudança na nar ração de Mateus. Numa comovente figura sobre seus sentimentos, Jesus nos mostra sua sincera compaixão para com o povo. Ele viu o povo, mais que isso, ele o enxergou. Nem todos veem. Outros veem, mas não enxergam. O poeta romano Horácio dizia: "Odeio o povo simples e mantenho-me longe dele." Os fariseus afirmavam: "...essa ralé (se referindo ao povo) que nada entende da lei é maldita." (João 7:49). Jesus, no entanto, viu o povo e tinha compaixão dele. Essa compaixão profunda fazia com que o seu coração se retorcesse em seu corpo, tal como acontece na parábola do filho pródigo no evangelho de Lucas 15:20 (conforme afirma Fritz Rienecker no livro Evangelho de Mateus).

Faltava ao povo consolo e confiança, fé, amor e esperança. Entretanto, isso a maioria não via. O imitador de Cristo, contudo, precisa ter esse feeling. Não se trata de sentir dó ou pena das pessoas ao seu redor, mas sim compaixão, o que é bem diferente. Ao sentir dó ou pena, nos colocamos acima do indivíduo e olhamos para ele de cima para baixo, isto é, com desprezo. Todavia, ao sentir compaixão tomamos o seu lugar. Percebemos que o que acontece com ele poderia também ocorrer conosco.

3. A percepção (v.37)
"Então disse aos seus discípulos: ‘A colheita é grande, mas os trabalhadores são poucos.’"

É de uma certa esperança que fala o versículo 37. O tempo de angústia é na verdade é na verdade o período anterior à colheita. Justamente por ser tão grande a miséria, o campo está maduro para a safra. O olhar do Salvador constata: "A colheita é grande..." Cristo o diz para o seu povo e para todos os povos. Afirma-o naquele tempo e hoje. É tempo de colheita porque a promessa de Deus se cumpriu e o Messias veio.

"A própria safra é figura recorrente para o juízo vindouro. Inversamente, porém quando a Palavra de Deus é poderosamente anunciada, já agora são feitas decisões do juízo final. Na posição diante de Jesus, de fato já agora se decidem vida e morte, salvação e condenação", comenta Fritz.

O pensamento de Jesus exterioriza-se numa emoção forte e profunda, num contraste impactante. Ao erguer os olhos para o Deus o Pai, profere a sentença: A colheita é grande e está madura. Ao olhar em profundidade para a humanidade, surge o lamento sobre o rebanho exausto e prostrado e a falta de operários para a safra. Daí, então, é que vem:

4. O clamor (v.38)
‘Peçam, pois, ao Senhor da colheita que envie trabalhadores para a sua colheita’".

A tensão e a profunda emoção do coração é solucionada pela oração; a oração séria e persistente: "Roguem ao Senhor da colheita que lance para fora operários na sua colheita", como diz o texto no original.

No tempo de safra o proprietário procura, além dos seus auxiliares permanentes, ainda trabalhadores especiais, para jogá-los na sua colheita, assim como um general lança suas forcas de reserva na batalha decisiva. Há grande necessidade de discípulos de Jesus, impelidos pelo espírito de Deus, plenos de uma fé firme, animados por um amor sagrado, dotados do olhar de Jesus, a saber, o olhar da compaixão e da esperança, que queiram ajudar na construção do reino de Deus. Precisam saber-se vocacionados pelo próprio Deus. Somente ele pode dar essas pessoas. Ele as dá quando se ora por elas. São frutos de muitas orações. É maravilhoso, e ao mesmo tempo assustador, o quanto Deus coloca em nossas mãos as responsabilidades! Até o emprego de seus colaboradores - "Roguem , pois, ao Senhor da colheita que envie trabalhadores..." - a intercessão autêntica realiza obras grandes no reino de Deus. Abre corações, bocas e mãos para a gratidão e o serviço. Impulsiona-nos para a missão e o serviço em geral. Ela, ainda, nos dá a palavra certa e a ação correta (conforme Munchmeyer).

Clame ao Senhor, ele jamais fará ouvidos moucos para o seu clamor.

Deus abençoe a todos.

Pr.Elias Marinho