26/02/2010

UM AFRODISÍACO CHAMADO SANTIDADE

 

Que o assunto mais falado entre os homens e, principalmente, entre os adolescentes é sexo, isso não é novidade pra ninguém, mas mesmo falando tanto do assunto, continua um mistério quando se fala em conquistar o sexo oposto. Os homens nunca entenderam direito as mulheres e percebo que o oposto acontece da mesma maneira.
Quando chegamos a puberdade, logo percebemos que o grande desafio dessa fase é: como conquistar alguém do sexo oposto? Sentimos uma forte necessidade de ser desejado pela mulher que nós escolhemos.
Partem para o ataque sem experiência nenhuma, pois os seus amigos estão na mesma situação e são muito orgulhosos ou tímidos para perguntar para as meninas ou para os mais velhos, quais são os caminhos.
Muitos agem igual o pavão, que arrepia suas penas mostrando o quão coloridas são. Meninos fazem isso com roupas, penteados e apetrechos, mas logo percebem que até são reparados por fazer isso, mas não atingem o objetivo de ser desejado.
Outros usam uma tática de camaleão, se camuflam e inventam coisas para tentar impressionar a garota, mas com o tempo são desmascarados e acabam caindo em descrédito, sendo isolados.
Mas o pior é quando dão ouvidos a maior besteira que já ouvi: as mulheres gostam de homens safados, que dão em cima de todas. Estes sofrem muito até perceber o quanto estão sozinhos e como será grande o caminho de volta.
O que nunca nos falaram é que o melhor afrodisíaco já inventado na conquista entre os jovens é a santidade. Isso mesmo que você leu!
No processo de paquera entre duas pessoas, várias coisas são importantes, como sinceridade, amizade, “beleza”, mas o que deixa uma pessoa encantada é quando ela vê que você tem princípios e que vai respeitá-la mesmo a desejando muito.
Com isso a mulher não resiste e se derrete na hora, pois é o que ela mais procura na vida, alguém separado com princípios e que a respeite.
Da mesma forma com as mulheres, vejo algumas achando que se transar, ou pior, engravidar do rapaz que gosta vai fazer ele desejar ficar com ela pra sempre. Isso não acontece, muito pelo contrário, só afastará mais ele.
O que atrai o homem e até o excita é ver uma mulher que se respeita e tem princípios, e que não negocia o que acreditar ser certo.
Não sei por que esconderam isso da gente, a formula planejada na matriz, que não tem efeitos colaterais e que nos ajuda na fase mais difícil de se aceitar e de conquistar.
Ser santo, além de agradar o Pai, é um ótimo afrodisíaco para conquistar quem você ama!  [Artigo escrito para o site sexxxchurch]

FONTE:   Marcos Botelho do JV: SEXO

Lendo a Bíblia Corretamente

PER56

J.I. Packer

A verdade é que muitos de nós têm perdido a capacidade de ler a Bíblia. Quando abrimos nossas Bíblias, nós o fazemos com uma atitude mental que levanta uma barreira insuperável à leitura correta da mesma. Isso parece ser um pouco alarmante, mas não é difícil mostrar que é verdade.

"Presumimos que estamos manejando as Escrituras Sagradas de maneira verdadeiramente religiosa; mas na verdade nosso uso delas é bastante supersticioso..."

Quando você toma qualquer outro livro, trata-o como uma unidade. Você procura o enredo ou a linha principal do argumento e o segue até o fim. Deixa que a mente do autor conduza a sua. Pouco importa se se permitir algumas olhadelas em várias partes antes de se dedicar à real leitura do livro, você sabe que não o terá entendido até que o tenha percorrido do início ao fim, e, se é um livro que você deseja entender, arranjará tempo para lê-lo inteiramente.

Mas, quando se trata das Escrituras Sagradas, nosso comportamento é diferente. Em primeiro lugar não estamos habituados a tratá-las como um livro, uma unidade, de modo algum, mas simplesmente como uma coleção de provérbios e histórias separadas. Nós supomos, antes de olhar para os textos, que o conteúdo deles (ou, pelo menos, dos que nos afetam) é uma advertência moral ou conforto para os que estão em tribulação.

Portanto os lemos (quando lemos) em pequenas doses, só alguns versículos de cada vez. Não atravessamos um livro todo, muito menos os dois Testamentos como um todo... O resultado é que nunca conseguimos ler a Bíblia. Presumimos que estamos manejando as Escrituras Sagradas de maneira verdadeiramente religiosa; mas na verdade nosso uso delas é bastante supersticioso...

Deus não quer que a leitura da Bíblia funcione simplesmente como um analgésico espiritual para mentes conturbadas. A leitura das Escrituras tem o propósito de despertar nossas mentes e não de fazê-las dormir. Deus nos pede que nos aproximemos das Escrituras como a Sua Palavra (uma mensagem endereçada a criaturas racionais, homens com inteligência) uma mensagem que não podemos esperar compreender sem meditar sobre ela...

"Também Deus pede que leiamos a Bíblia como um livro, como uma única história com um único tema."

Também Deus pede que leiamos a Bíblia como um livro, como uma única história com um único tema. Temos de lê-la como um todo e enquanto lemos precisamos perguntar a nós mesmos: Qual o enredo deste livro? Qual seu verdadeiro tema? Do que ele realmente trata? A menos que façamos essas perguntas, nunca alcançaremos o ponto do qual podemos ver o que ela está nos dizendo sobre nossas próprias vidas.

Quando chegarmos a esse ponto, descobriremos que a mensagem de Deus para nós é mais severa e ao mesmo tempo mais animadora do que qualquer coisa que a religiosidade humana poderia conceber.

Fonte: O Plano de Deus - J. I. Packer - Editora PES (texto publicado no boletim da IBVN de 22/10/2006).

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Lendo a Bíblia Corretamente

MINISTÉRIO BERÉIA: Quando Estou Ansioso!!!!!!

 

Por John Piper

Deveríamos seguir o padrão de Jesus e Paulo. Deveríamos lutar contra a incredulidade da ansiedade com as promessas da graça futura. Quando estou ansioso sobre alguma nova aventura ou encontro arriscado, luto com uma das minhas promessas mais frequentemente usadas: Isaías 41:10. O dia que parti para Alemanha, para ficar três anos ali, meu pai me ligou de uma longa distância e me deu essa promessa ao telefone. Por três anos eu devo ter citado-a para mim mesmo umas quinhentas vezes em meio a períodos de tremendo estresse. "Não temas, porque eu sou contigo; não te assombres, porque eu sou o teu Deus; eu te fortaleço, e te ajudo, e te sustento com a minha destra fiel" (Isaías 41:10). Quando o motor da minha mente está no neutro, o zunido do sistema de marchas é o som de Isaías 41:10.

Quando estou ansioso sobre meu ministério ser inútil e vazio, eu luto contra a incredulidade com a promessa de Isaías 55:11: "Assim será a palavra que sair da minha boca: não voltará para mim vazia, mas fará o que me apraz e prosperará naquilo para que a designei."

Quando estou ansioso sobre ser muito fraco para realizar o meu trabalho, eu luto contra a incredulidade com a promessa de Cristo: "A minha graça te basta, porque o poder se aperfeiçoa na fraqueza" (2 Coríntios 12:9).

Quando estou ansioso sobre decisões que preciso tomar sobre o futuro, eu luto contra a incredulidade com a promessa: "Instruir-te-ei e te ensinarei o caminho que deves seguir; e, sob as minhas vistas, te darei conselho" (Salmos 32:8).

Quando estou ansioso sobre encarar oponentes, eu luto contra a incredulidade com a promessa: "Se Deus é por nós, quem será contra nós?" (Romanos 8:31).

Quando estou ansioso sobre o bem-estar daqueles a quem amo, eu luto contra a incredulidade com a promessa que se eu, sendo mau, sei como dar coisas boas para os meus filhos, "quanto mais vosso Pai, que está nos céus, dará boas coisas aos que lhe pedirem?" (Mateus 7:11). E luto para manter meu equilíbrio espiritual com a lembrança que ninguém há que tenha deixado casa, ou irmãos, ou irmãs, ou mãe, ou pai, ou filhos, ou campos por amor a Cristo "que não receba, já no presente, o cêntuplo de casas, irmãos, irmãs, mães, filhos e campos, com perseguições; e, no mundo por vir, a vida eterna" (Marcos 10:29-30).

Quando estou ansioso sobre ficar doente, eu luto contra a incredulidade com a promessa: "Muitas são as aflições do justo, mas o SENHOR de todas o livra" (Salmos 34:19). E tomo a promessa com temor: "A tribulação produz perseverança; e a perseverança, experiência; e a experiência, esperança. Ora, a esperança não confunde, porque o amor de Deus é derramado em nosso coração pelo Espírito Santo, que nos foi outorgado" (Romanos 5:3-5).

Quando estou ansioso sobre estar ficando velho, eu luto contra a incredulidade com a promessa: "Até à vossa velhice, eu serei o mesmo e, ainda até às cãs, eu vos carregarei; já o tenho feito; levar-vos-ei, pois, carregar-vos-ei e vos salvarei" (Isaías 46:4).1

Quando estou ansioso sobre morrer, eu luto contra a incredulidade com a promessa que "nenhum de nós vive para si mesmo, nem morre para si. Porque, se vivemos, para o Senhor vivemos; se morremos, para o Senhor morremos. Quer, pois, vivamos ou morramos, somos do Senhor. Foi precisamente para esse fim que Cristo morreu e ressurgiu: para ser Senhor tanto de mortos como de vivos" (Romanos 14:7-9).

Quando estou ansioso sobre a possibilidade de naufragar na fé e me afastar de Deus, eu luto contra a incredulidade com as promessas: "aquele que começou boa obra em vós há de completá-la até ao Dia de Cristo Jesus" (Filipenses 1:6); e "também pode salvar totalmente os que por ele [Cristo] se chegam a Deus, vivendo sempre para interceder por eles" (Hebreus 7:25).

Essa é a forma de vida que ainda estou aprendendo à medida que me aproximo dos meus cinqüenta anos. Estou escrevendo este livro na esperança, e com a oração, que você se unirá a mim. Lutemos, não contra outras pessoas, mas contra nossa própria incredulidade. Ela é a raiz da ansiedade, a qual, por sua vez, é a raiz de muitos outros pecados. Assim, liguemos nossos pára-brisas, o jato de água e mantenhamos nossos olhos fixos nas mui grandes e preciosas promessas de Deus. Tome a Bíblia, peça auxílio ao Espírito Santo, guarde as promessas em seu coração, e lute o bom combate - viver pela fé na graça futura.


1 Nota do tradutor: "Mesmo na sua velhice, quando tiverem cabelos brancos, sou eu aquele, aquele que os susterá. Eu os fiz e eu os levarei; eu os sustentarei e eu os salvarei" (NVI).

(Translated from Future Grace, pp. 59-61)

Fonte: SolaScriptura

MINISTÉRIO BERÉIA: Quando Estou Ansioso!!!!!!

Inveja? Ninguém merece!

 

Por Hermes Fernandes

O personagem Zeca Pimenteira, interpretado pelo ator Jeovane Nunes, no programa Zorra Total, caiu no gosto popular. Embora não passe de uma brincadeira, tem gente que se sente incomodada, e até fecha os olhos ou troca de canal quando o personagem abaixa seus óculos e diz o bordão: Cuidado! Tem gente que bota olho gordo em tudo...
Superstição à parte, dizem que a inveja é o único pecado inconfessável. É mais fácil confessar um adultério, do que admitir que sente inveja de alguém.
A inveja é uma acusação que se faz a Deus. Toda vez que invejamos, dizemos que Deus não é justo, pois deveria ter dado a nós, o que deu a outros. A inveja se baseia nos méritos humanos. Nossa tendência natural é achar que merecemos mais do qualquer um. Aos nossos olhos, somos os mais justos, os que mais trabalham, os mais dedicados, e por isso, os que merecem receber sempre melhor. Daí vem a inveja! Não parece justo que alguém desfrute de maiores regalias do que nós.
Só existe um antídoto contra a inveja: a Graça. Se tudo o que Deus faz é movido exclusivamente por Sua Graça, e não por méritos humanos, logo, não há motivo para questionarmos a justiça divina. Como diz o bordão popular: Ninguém merece! E ninguém merece mesmo. Se Deus nos tratasse mediante nossos méritos, estaríamos todos perdidos.
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Fonte: Hermes Fernandes, via Púlpito Cristão

Inveja? Ninguém merece!

Por que, Senhor?

Estou voltando  de férias hoje. A notícia está comigo há cinco dias. Queima-me o peito, faz-me arder uma surda tristeza e um ódio assassino.

A minha pergunta tem sido por quê? Por que, Senhor, por que tem que ser assim? Acaso será isso "destino"? Eu não creio no destino, não no destino dado por um Deus. Costumo dizer que se houvesse destino dado por Deus, Deus seria um formidável patife. Ele estaria a distribuir "roteiros" diferenciados entres seus filhos... Uns seriam bonitos, outros feios. Uns ricos, outros pobres. Uns saudáveis, outros doentes... E desses destinos não poderíamos fugir. Que Deus seria esse, o que teríamos feito para receber tão diversos e maléficos destinos? Não, não creio num destino divino.

A notícia que me arde o peito era uma das minhas histórias favoritas, eu a contava com ênfase nas minhas palestras em escolas. Uma história de superação pessoal, de lutas, de fé e de vitória. Vitória?

Conto em minhas palestras a história de Alcides Nascimento Lins, 22 anos, negro e muito pobre. Conto? Contava. A história morreu.

Soube do Alcides no Globo Repórter. Maria Luíza, a mãe dele, é papeleira no Recife, com os papéis velhos que recolhe alimenta a casa e educa os filhos. E que educação! Três filhos, Alcides e duas irmãs.

Alcides estudou em colégio público, na preparação para o vestibular pesquisava na velha Biblioteca Municipal do Recife, sem ajuda de ninguém senão da mãe. Sem cota, sem bolsa de estudos, sem nada, a vontade, a decência e a força da mãe.

A cama do Alcides foi feita com madeiras velhas juntadas pela mãe nas hora de folga. A casa é de chão batido, uma única janela e um velho galo branco ciscando por perto.

Alcides passou no vestibular de Medicina da Universidade Federal de Pernambuco. Passou? Foi o primeiro colocado geral no vestibular. Fazia estágio num hospital de Recife, seria médico este ano.

Seria. Alcides foi assassinado por engano com dois tiros na cabeça. Isso é justo? É justo, Senhor? O que fez o Alcides para morrer como morreu? Maria Luíza, a mãe papeleira, fez-me chorar muito ao vestir, no sepultamento do filho, o jaleco branco que ele usava no hospital onde era estagiário.

Que ódio assassino eu sinto por quem matou o Alcides, o meu exemplo e o exemplo dos pobres, dos decentes, dos que lutam para vencer e vencem sem ajudas. Pobre Alcides! Pobre Maria Luíza! O que te poderá consolar, querida mãe. Penso que nada. Só a dor.

Veja a reportagem do Fantástico sobre a morte de Alcides clicando no link : Por que, Senhor? (Luiz Carlos Prates) |

uiz Carlos Prates