31/10/2008

TIPOS DE AMOR NA BÍBLIA


Por: Leandro Teixeira

Eros (físico, sexual),
Storge (familiar),
Philos (amizade) e
Ágape (amor incondicional).
1. EROS (físico, sexual):

Chamaremos Eros de “amor bolo de morangos”. Eu quero o bolo. Eu o quero tanto, que se o conseguir irei consumi-lo sem ao menos pensar em como o bolo se sente. É exatamente assim que algumas pessoas tratam seus semelhantes.

Eros é um amor que toma.

Expressões que caracterizam o amor eros:

• Você me faz bem;

• Você é meu/minha;

• Você é lindo(a);

• Você me pertence;

• Teu corpo é perfeito;

• Eu amo você porque você me faz feliz.

• “O amor é cego”

Por exemplo, Eros está representado no livro de Cantares (onde Salomão deleitava-se com a beleza de sua amada) e na tradução de Provérbios 7:18, onde uma prostituta faz o seguinte apelo: “Vem,embriaguemo-nos com as delícias do amor, até pela manhã”. Nesse versículo, “amor” é uma representação para Eros.

A primeira palavra grega é Eros. Aparece com freqüência na literatura grega secular, mas não na Bíblia. Eros é o amor totalmente humano, carnal, voltado para o sexo. Daí a nossa palavra ERÓTICO.

Esse tipo de amor pode até incluir algum sentimento verdadeiro, mas é, basicamente, atração física, desejo sexual e expectativa de satisfação pessoal. O Eros apresenta-se como amor pelo outro mas é amor por si próprio.

Sua melhor declaração é “Eu amo você porque você me faz feliz”. Ou “Eu me sinto fortemente atraído por sua amabilidade (você me amará), por seu temperamento alegre (você me diverte), por sua beleza e sensualidade (você me dará prazer), por seu talento (eu me orgulho de você)!” Porém, quando uma ou mais destas características desaparecem, o amor morre. Esse tipo de amor só quer receber. O pouco que ele dá, é com o intuito de receber algo em troca.

Infelizmente, muitos jovens escolhem o namorado ou a namorada, que poderá ser o companheiro ou companheira para toda a vida, com base apenas no Eros. As relações físicas são antecipadas; a intensidade do Eros prejudica o amor genuíno. Os namorados, mesmo não sabendo quase nada um do outro, pensam que esse tipo de amor os manterá juntos. Mas isto geralmente não acontece. Seu amor não é o verdadeiro amor.

A ênfase exagerada no Eros é alimentada por uma filosofia playboy. Esta filosofia estimula em extremo a sensualidade, tanto da mulher como do homem; a mulher desnuda-se e exibe-se pelo prazer da sedução e do sexo; o homem cobiça e apropria-se pelo prazer do machismo e do sexo; a mulher é mero objeto sexual, um brinquedo (perigoso) para o homem (criança) egoísta. Nessa filosofia, a relação sexual é sinônimo de “fazer amor”.

Casamentos construídos apenas sobre bases físicas e eróticas não duram muito... Antes do pleno envolvimento físico, os pretendentes precisam se conhecer nas áreas mais importantes da alma e do espírito. Para tanto, têm que namorar e noivar, por algum tempo, antes de se entregarem um ao outro, definitivamente, no casamento. O relacionamento sexual após o casamento será a coroação de um relacionamento:

• consolidado,

• comprometido e

• crescente.

Se você cometeu o erro de se casar (formal ou informalmente) na base do Eros, apenas, aqui está uma boa notícia para você: O AMOR PODE CRESCER. Não crescerá automaticamente, mas na medida em que você o cultivar. Portanto, a única esperança para o seu casamento é a ascensão aos níveis mais altos do amor.

2. PHILOS (amizade):

Chamaremos esse tipo de amor de “amor time de boliche”. Ele usa essa designação porque há uma troca mútua, um compartilhar. Em geral, baseia-se numa apreciação recíproca que pode ser destruída se um ou outro não for recíproco. Por exemplo: digamos que você é um bom jogador de boliche, eu sou um bom jogador de boliche e nós dois somos ótimos jogadores. Gostamos de estar no mesmo time de boliche.

Mas você começa a beber demais e só lança bolas na canaleta. Resultado: você é tirado do time de boliche. Por mais caloroso que seja o amor philos, ele tem suas deficiências.

Relaciona-se com a alma, mais do que com o corpo. Lida com a personalidade humana – o intelecto, as emoções e a vontade. Envolve compartilhamento mútuo. Em português, a palavra mais próxima é amizade. A forma nominal é usada apenas uma vez no Novo Testamento (Tg 4.4), mas o verbo “amar”, no sentido de “gostar”, e o adjetivo “amável” são usados muitas vezes. Este é o grau de afeição que Pedro disse ter por Jesus quando este lhe perguntou, “Simão, filho de João, tu me amas?”. O pescador respondeu: “Sim, Senhor, tu sabes que te amo”. No original grego, o sentido é: “Sim, Senhor, tu sabes que gosto de ti, que sou teu amigo” (Jo 21. 15,16).

Neste nível, o amor é menos egoísta, mas ainda contempla o prazer, a realização e os interesses pessoais. Não deveria, mas... Normalmente, desenvolvemos amizades com pessoas cujas características nos agradam, cujos interesses intelectuais e gostos compartilhamos. Desejamos e esperamos que estes relacionamentos sejam agradáveis e nos beneficiem de algum modo. Damos, sim, amizade, atenção e ajuda, mas com alguma motivação egoísta. Mesmo assim, philos é um nível de amor mais elevado do que Eros. Nesse nível, “nossa” felicidade é mais importante do que “minha” felicidade.

Muitos casamentos comparativamente felizes são construídos nesse nível. É muito bom quando marido e mulher são amigos. Alguns maridos e esposas dizem que se amam, mas, no dia a dia, nem amigos eles são. Prova disto é que não têm sequer prazer e empolgação com a companhia, os interesses e assuntos um do outro.

Um casamento não pode sobreviver a menos que cresça pelo menos até ao nível do philos. Se você é jovem e está pensando em se casar, você deve tomar tempo para verificar se gosta realmente da pessoa com quem você pretende se unir para o resto da vida. Seguramente, essa pessoa tem defeitos, características e hábitos que poderão irritá-lo ou mesmo exasperá-lo no dia a dia da vida conjugal. Você vê mais virtudes do que defeitos e gosta dessa pessoa o bastante para perdoá-la, ajudá-la e fazê-la feliz?

Provavelmente você já ouviu esta frase romântica: “O amor é cego!” Cuidado! O único amor cego é o Eros. Esse tipo de amor realmente fecha os olhos para as faltas, ri dos defeitos e racionaliza os problemas potenciais (a menos que a pessoa amada não seja interessante em seu aspecto físico). Philos, por outro lado, honestamente encara os defeitos e decide se eles podem ser superados pelas virtudes.

Philos é o meio caminho do amor verdadeiro – dá um pouco para receber um pouco, numa proporção de 50% a 50%. Um casal pode viver razoavelmente bem com esse tipo de amor, enquanto cada um fizer a sua parte e as circunstâncias forem favoráveis. Porém, se uns deles deixa de fazer a sua parte, ou se ocorrem circunstâncias adversas (crise financeira, enfermidade grave, tensões com parentes, problemas sexuais, problemas com os filhos etc), a amizade sofre. Philos não agüenta muita a pressão. No fim, torna-se egoísta e exigente. Surgem os conflitos. A amizade vira inimizade. A única esperança para um casamento estável, bem-sucedido e feliz é o crescimento para o nível mais alto do amor.

Philos é um amor que troca.

Entenda a seguinte comparação:

Você tem um amigo, aqui chamado Manoel. Você, Manoel e outros amigos em comum sempre saem juntos. Vão a uma lanchonete, por exemplo. Vocês sempre dividem a conta. Mas Manoel nunca participa desta divisão. Não “colabora” com nenhum real. Exemplo do amor 50% dado – 50% recebido. Você divide a conta porque isto te beneficia também. Porém, você se sente incomodado com o fato de Manoel nunca participar da divisão. Você começa a não convidá-lo mais para sair. Afinal, ele não dá retorno algum para você. Resumindo... um “amor” um tanto quanto egoísta. O amor do tipo Philos não é um amor que doa; sempre espera algo em troca.

Expressões que caracterizam o amor philos:

• metade da laranja;

• ele/ela me completa;

• ele/ela pensa como eu;

• ele/ela me ajuda em casa;

• ele/ela me dá presentes;

• Gostamos das mesmas coisas;

• Fazemos muitas coisas juntos;

3. STORGE (familiar):

Chamaremos esse amor de “amor da tia Maria”.

Amamos tia Maria e tentamos ajudá-la, não com base na atração física (Eros) dela, mas porque ela é a nossa tia Maria. Ela pode ficar velha, surda e meio-cega, mas ainda é a nossa tia Maria.

Um excelente exemplo desse tipo de lealdade encontra-se em 2 Samuel 21:10 e 11, onde “Rispa montou guarda ao lado dos corpos de seus dois filhos e outros parentes, espantando dali aves de dia e animais do campo à noite”.

É o amor mais relacionado à família – Rm 12.10 – Amai-vos cordialmente uns aos outros com amor fraternal, preferindo-vos em honra uns aos outros. O desaparecimento desse amor é mencionado em Rm 1.31 – insensatos, pérfidos, sem afeição natural e sem misericórdia e 2 Tm 3.3 – sem afeto natural, irreconciliáveis, caluniadores, incontinentes, cruéis, sem amor para com os bons.

O AMOR FAMILIAR – num certo sentido todos somos filhos de Adão, porém nem todos somos filhos de DEUS, somente os nascidos de novo, regenerados pelo poder da Palavra de DEUS, assim a família de DEUS só é formada por salvos em CRISTO.

A família moderna estrutura-se basicamente em torno do casamento, e nesse sentido, é uma família conjugal – sei que há a “família pós-moderna” e seus novos arranjos sociais, aos quais não vou tecer considerações nesse momento (pais separados, adoção pelos avós e outros).

A relação familiar é algo extremamente COMPLEXO e DINÂMICO. Daí o amor se constituir em um desafio de escolha a cada dia: escolher amar o outro apesar das diferenças e do desgaste que muitas vezes a relação apresenta diante do fator tempo.

Você pode estar pensando que isso não é fácil, mas com a sua escolha adicionada à graça de Deus torna-se possível. Porque família é projeto de Deus em primeiro lugar; Ele é o maior interessado. Mas família também tem que ser um projeto de homens e mulheres; ou seja, É PRECISO RESPONSABILIDADE DE CADA MEMBRO FAMILIAR.

4. ÁGAPE (amor incondicional):

Chamaremos portanto, o amor ágape de “amor chuva-sobre- os -justos-e-injustos”. Deus não isola pequenas áreas onde estão as pessoas boas e faz chover somente ali. Ele deixa a chuva cair sobre os maus, também. A ilustração clássica desse tipo de amor encontra-se na história do bom samaritano (Lucas 10:29–37), que é contada para ilustrar o amor (ágape) ao próximo (v. 27). Quando o samaritano olhou para o homem ferido e sangrando, não houve atração física (Eros). O homem que havia sido açoitado não era um ente ou conhecido querido; os judeus e os samaritanos se odiavam(não tinham amor storge). O homem deixado à beira da estrada não era um amigo; ele não tinha nada para oferecer; não havia possibilidade de ação recíproca (philos). Qual seria a única motivação possível para o viajante ajudá-lo? Ele era um semelhante, um ser humano e o bom samaritano disse, em outras palavras: “Por isso eu vou ajudá-lo”. Isto é amor ágape.

Esse tipo de amor não é alimentado pelo mérito ou valor da pessoa amada, mas por Deus. Ágape ama até mesmo quando a pessoa amada não é amável, não tem muito valor, não corresponde. Esse amor não é egoísta, não busca a própria felicidade, mas a do outro, a qualquer preço. Não dá 50% para receber 50%; dá 100% e não espera nada em troca.

Há quem diga: “Mas isto não é possível, não é humano!” Tem razão. Ninguém pode amar desse jeito... a menos que Deus lhe dê esse tipo de amor. Ágape é amor divino! Jesus e os apóstolos usaram este substantivo (e o verbo correspondente) quando se referiram ao amor de Deus. Veja estas passagens: Jo 3.13; Rm 5.8; I Jo 4.8-10. O Novo Testamento nos ensina também que quando nós nos arrependemos dos nossos pecados e cremos em Cristo, recebendo-O como nosso Salvador e Senhor, Deus derrama Seu amor em nosso coração (Rm 5.5). A partir daí, espera-se que o amor de Deus se manifeste através de nós, nos nossos relacionamentos, principalmente com o cônjuge. Veja Ef 5.25 e Tt 2.3-4.

Isto não é fácil... Todos querem ser amados... Fazem de tudo para conseguir um pouco de amor... E o que acontece? Os próprios esforços, neste sentido, acabam dificultando ainda mais as coisas; talvez até afaste a pessoa cujo amor tanto almejamos. A duras provas, descobre-se que é preciso amar primeiro... com amor ágape!

Em I Jo 4, há várias referências ao amor de Deus por nós e recomendações para nos amarmos também uns aos outros. Nesse contexto, o apóstolo explica porque, ou como isto é possível: “Nós amamos porque Deus nos amou primeiro” ( I Jo 4.19). O amor de Deus por nós ensina-nos a amar ou gera amor em nosso coração.

Deus nos ama como somos, a despeito da nossa pecaminosidade, dos próprios egoísmos. Refletindo sobre isto, observando e agradecendo as manifestações diárias do Seu amor, aprenderemos a amar de verdade. Além disso, o Espírito Santo faz alguma coisa sobrenatural em nosso coração... “O fruto do Espírito é amor...” (Gl 5.22). Só assim seremos capazes de amar, no sentido mais elevado e nobre do termo.

Note que esse amor não é um esforço que fazemos porque é a única maneira de conseguirmos que certa pessoa nos ame.

Esse amor, o amor de verdade:

• É ordenado por Deus... para nos induzir.

• É exemplificado por Deus... para nos ensinar.

• É produzido por Deus... para nos capacitar.

O marido ou esposa que ama assim não tenta mudar o cônjuge, não cobra dele o amor desejado. Simplesmente ama, sem cobrar nada em troca. Entretanto, assim como “nós amamos porque Deus nos amou primeiro”, o cônjuge amado, mais cedo ou mais tarde, responderá com amor. O princípio é simples: amor gera amor! Outras passagens ensinam esta mesma verdade. Lc 6.38; Gl 6.7.

Ágape é o amor que dá, de graça; dá 100% e não espera nada em troca.

Frases típicas:

• Eu te amo (sem um porquê).

• Você precisa ficar internado algum tempo, porque eu te amo (numa clínica de drogas, ou até mesmo preso) – chamados por uns de “amor firme”;

• Eu te amo, e por isso você precisa de correção (lembra de Hb 12:6?);

• “Vai doer mais em mim do que em você” – sem o sentido pejorativo.

Conclusão

Não amamos porque somos naturalmente bons, mas porque nascemos da graça. Não cumprimos a lei para fazer-nos “justos”, mas porque ele nos justificou com sua justiça. Não brilhamos porque temos luz própria, mas porque refletimos o sol da justiça.

Ora, o mandamento é este:

1 – que creiamos em o nome de seu Filho Jesus Cristo

2 – e que amemo-nos uns aos outros, segundo o mandamento que nos ordenou.

O AMOR CRISTÃO precisa ser demonstrado no dia-a-dia por todos os crentes, para que possamos alcançar os perdidos para Deus. Sem amor, não se evangeliza, não se discipula.

O amor leva-nos a realizar a obra missionária e a evangelizar. Através dele, podemos louvar e adorar a Deus em “espírito e em verdade".

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29/10/2008

OS NOMES DOS DOZE DISCÍPULOS


Bem cedo no Seu ministério público, o Senhor Jesus chamou a Si os Seus discípulos, e dentre eles escolheu doze, aos quais deu o nome de apóstolos.

Comparando as várias listas de seus nomes, descobrimos lições que são tão interessantes quanto importantes. Que possamos aprendê-las e pô-las em prática.

Existem quatro das referidas listas no Novo Testamento, a saber: Mateus cap. 10, Marcos cap. 3, Lucas cap. 6 e Atos cap. 1 (embora a de Atos contenha apenas onze nomes, omitindo o de Judas Iscariotes, por ele não pertencer mais ao número dos doze). A ordem em que os nomes são apresentados não varia muito, mas as modificações que se verificam são realmente significantes e sugestivas. Havemos de considerar este fato em estudos futuros ao examinarmos o caráter de cada discípulo.

O nome de Pedro ocupa o primeiro lugar em todas as listas, enquanto a última posição está sempre reservada a Judas Iscariotes (exceto na lista de Atos cap. 1, pela razão já mencionada). Isto é sugestivo: as listas começam com aquele que negou a Cristo, e terminam com aquele que O traiu. O verdadeiro crente, Pedro, tropeçou, mas levantou-se outra vez, mantendo a sua posição entre os discípulos; Judas, porém, o falso, caiu para nunca mais voltar.

O melhor crente está sujeito a tropeçar, pois ainda possui a natureza adâmica, mas logo se manifesta a diferença entre aquele que é nascido de novo e aquele que tem apenas o nome de viver. Se o crente verdadeiro tropeçar, levantar-se-á; o mero professo, porém, desmentirá a sua profissão.

É interessante notar como o número três se destaca nestas listas.

• Embora elas sejam quatro, e apareçam em quatro livros do Novo Testamento, os seus escritores são apenas três (Lucas escreveu duas).

• Os doze apóstolos se dividem em três grupos, cada qual contendo quatro nomes. Embora haja modificações nas posições ocupadas por alguns dos discípulos, nenhum deles deixa o seu grupo. Cada grupo é sempre liderado pelo mesmo nome:

1º grupo: liderado por Pedro;

2º grupo: liderado por Filipe;

3º grupo: liderado por Tiago de Alfeu.

• Notemos também que o Senhor deu sobrenomes a três dos discípulos: Simão, em quem pôs o nome de Pedro; Tiago e João, nos quais pôs o nome de Boanerges.

• Entre os doze, três foram escolhidos para ocupar um lugar de especial intimidade com o Senhor: Pedro, Tiago e João.

• Outro fato interessante é que as ocasiões em que estes três desfrutaram deste privilégio também foram três:

1) Na casa de Jairo. Não foi permitido aos outros discípulos presenciarem a ressurreição da menina;

2) No monte da Transfiguração. Somente estes três viram a Sua glória quando Ele se transfigurou;

3) No Jardim de Getsêmani. Oito discípulos foram deixados para trás, enquanto somente os três acompanharam o Senhor mais um pouco.

As três ocasiões são sugestivas: ressurreição, glorificação e sofrimento. Antes de verem as agonias do jardim, os três presenciaram uma manifestação do poder de Cristo na casa de Jairo, e contemplaram a beleza da Sua majestade lá no monte. Notamos algo semelhante no Salmo 23, onde por duas vezes lemos que o Senhor nos guia. Primeiramente Ele guia-nos às águas tranqüilas, e depois, dirige os nossos passos pelas veredas da justiça. Quão misericordioso e compassivo é o nosso Deus! “Ele conhece a nossa estrutura; lembra-Se de que somos pó” (Salmo 103:14).

• Há três pares com o mesmo nome:

1) Simão: Pedro e Zelote;

2) Tiago: de Zebedeu e de Alfeu;

3) Judas: de Tiago e Iscariotes.

• Também há três pares de irmãos:

1) Pedro e André;

2) Tiago e João;

3) Tiago de Alfeu e Judas (não o Iscariotes).

• Se pensarmos na sua vocação, veremos que houve três etapas nelas:

1) Salvação — João cap. 1;

2) Discipulado — Marcos cap. 1;

3) Apostolado — Lucas cap. 6.

Irmãos, se já possuímos a salvação, não nos esqueçamos da segunda parte. Somos salvos para servir. Fomos comprados por bom preço, de sorte que não nos pertencemos a nós mesmos. Tomemos, pois, sobre nós o Seu jugo, e aprendamos dEle como verdadeiros discípulos.

A palavra “apóstolo” significa “enviado”, e cada pessoa salva é mais do que discípulo; é um enviado. O próprio Salvador nos enviou à toda criatura em todo o mundo. Irmão, como podemos aceitar a salvação e deixar de anuncia-la a todos? Na fábrica, na escola, na loja, ou onde quer que estejamos, somos os enviados do Senhor. Que correspondamos sempre aos propósitos de Deus.

Pela leitura de Marcos 3:14 e 15, verificamos que o Senhor tinha três objetivos para os doze ao escolhê-los:

1) Estarem com Ele;

2) Pregarem;

3) Fazerem milagres.

Devemos notar bem a ordem. Primeiro, estar com Ele. Depois, testificar e manifestar o Seu poder. Primeiro, a comunhão; depois a confissão. Compare o caso de Maria e Marta. Esta se ocupava em muitos serviços — e note bem que eram serviços para Cristo. Hospedou-O em sua casa, e estava muito ocupada, certamente preparando alguma coisa para Ele. Maria, porém, ocupava-se com o Senhor.

Irmãos, o serviço do Senhor é importante, mas o Senhor do serviço é tudo! É a comunhão com Ele que dá valor ao serviço que fazemos por Ele.

Agora, resta-nos apenas dizer que dos doze escolhidos, apenas um não era Galileu — Judas Iscariotes, natural da Judéia.

R. E. Watterson

27/10/2008

CURIOSIDADES BÍBLICAS


1.Quais os livros da Bíblia que tem apenas 1 capítulo?
R: Obadias, Filemom, II João, III João e Judas.

. Quais os livros da Bíblia que terminam com um ponto de interrogação?
R: Lamentações, Jonas e Naum.

3. Qual o menor livro da Bíblia?
R: II João (possui somente 13 versículos).

4. Qual o maior livro da Bíblia?
R: Salmos (possui 150 capítulos).

5. Qual o menor capítulo da Bíblia?
R: Salmo 117 (possui 2 versículos).

6. Qual o maior capítulo da Bíblia?
R: Salmo 119 (possui 176 versículos).

7. Qual o menor versículo da Bíblia?
R: Jó 3:2 (possui 07 letras).

8. Qual o maior versículo da Bíblia?
R: Ester 8:9 (possui 415 caracteres).

9. Quantas palavras a Bíblia contêm aproximadamente?
R: 773.693 palavras.

10. Quantas letras a Bíblia contêm aproximadamente?
R: 3.566.480 letras.

11. Quantos capítulos e quantos versículos a Bíblia possui?
R: 1.189 capitulos e 31.102 versículos.

12. Em quais os livros da Bíblia não encontramos a palavra Deus?
R: Ester e Cantares de Salomão.

Gênesis
13. Quem foi o primeiro bígamo citado na Bíblia e quais eram os nomes das esposas?
R: Lameque. Ada e Zilá. Gênesis 4:19.

14. Quem foi o pai dos que habitam em tendas e possuem gado?
R: Jabal. Gênesis 4:20.

15. Quem foi o pai de todos os que tocam harpa e flauta?
R: Jubal. Gênesis 4:21.

16. Quem era rei e sacerdote ao mesmo tempo?
R: Melquisedeque. Gênesis 14:18.

17. Qual é a única mulher cuja idade é mencionada na Bíblia?
R: Sara. Gênesis 23:1.

18. Onde lemos na Bíblia de camelos se ajoelhando?
R: Gênesis 24:11.

19. Quais os nomes dos filhos de Abraão?
R: Zinrá, Jocsã, Medã, Midiã, Jisbaque, Sua (filhos de Quetura), Isaque (filho de Sara) e Ismael (filho de Hagar). Gênesis 25:2,9.

Êxodo
20.
Qual a mãe que recebeu um salário para criar o seu próprio filho?
R: Joquebede, mãe de Moisés. Êxodo 2:8,9,10.

21. Qual o nome do homem acusado por sua esposa de derramar sangue?
R: Moisés. Êxodo 4:24,25.

22. Qual o sobrinho que se casou com a sua tia?
R: Anrão, pai de Moisés. Êxodo 6:20.

23. Onde se lê na Bíblia que as águas, por serem amargas, não serviam para consumo, porém tornaram-se doces depois?
R: Êxodo 15:23,24,25.

24. Onde se encontra a lei, por meio da qual um escravo ganhava liberdade por perder um dente?
R: Êxodo 21:27.

25. Onde se lê na Bíblia que os israelitas foram advertidos para obedecerem a um Anjo?
R: Êxodo 23-20,21.

Números
26. Qual o rei teve os seus inimigos abençoados pelo profeta que ele tinha chamado para os amaldiçoar?
R: Balaque, rei de Moabe. Números 22-5,6,12 + Números 23:11,12.

27. Qual o cavaleiro que teve o seu pé imprensado contra o muro?
R: Balaão. Números 22:25.

- A Bíblia se divide em duas partes: Antigo Testamento e Novo Testamento. Tem 66 livros, sendo 39 no Antigo Testamento e 27 no Novo Testamento.

- O Salmo 119 tem, em hebraico, 22 seções de oito versículos. Cada uma das seções inicia com uma letra do alfabeto hebraico, de 22 letras. Dentro das seções, cada versículo inicia com a letra da seção.

- Que "o caminho de um sábado" era o caminho permitido no dia de sábado; a distância que ia da extremidade do arraial das tribos ao tabernáculo, quando no deserto, isto é, cerca de 1.200 metros.  - O capítulo 19 de II Reis é igual ao 37 de Isaías.

- No livro Lamentação de Jeremias, os capítulos 1, 2 e 4 têm versículos em número de 22 cada, compreendendo as letras do alfabeto hebraico. O capítulo 3 tem 66 versículos, levando cada três deles, em hebraico, a mesma letra do alfabeto.

- A Menor Bíblia A menor Bíblia existente foi impressa na Inglaterra e pesa somente 20 gramas. Este fabuloso exemplar da Bíblia mede 4,5 cm de comprimento, 3 cm de largura e 2 cm de espessura. Apesar de ser tão pequenina, contém 878 páginas, possui uma séria de gravuras ilustrativas e pode ser lida com o auxílio de uma lente.

- A Maior Bíblia A maior Bíblia que se conhece, contém 8.048 páginas, pesa 547 quilos e tem 2,5 metros de espessura. Foi confeccionada por um marceneiro de Los Angeles, durante dois anos de trabalho ininterrupto. Cada página é uma delgada tábua de 1 metro de altura, em cuja superfície estão gravados os textos.

- Vamos Ler a Bíblia ? A Bíblia contém 31.000 versículos e 1.189 capítulos. Para sua leitura completa, são necessárias 49 horas, a saber, 38 horas para a leitura do Velho Testamento e 11 horas para a do Novo Testamento. Para lê-la audivelmente, em velocidade normal de fala, são necessárias cerca de 71 horas. Se você deseja lê-la em 1 ano, deve ler apenas 4 capítulos por dia.

- Tradução: Você sabia que das 2.000 líguas e dialetos falados no mundo, cerca de 1.200 já possuem a Bíblia ou textos bíblicos traduzidos?

- O nome "Bíblia" vem do grego "Biblos", nome da casca de um papiro do século XI a.C.. Os primeiros a usar a palavra "Bíblia" para designar as Escrituras Sagradas foram os discípulos do Cristo, no século II d.C.;

- Ao comparar as diferentes cópias do texto da Bíblia entre si e com os originais disponíveis, menos de 1% do texto apresentou dúvidas ou variações, portanto, 99% do texto da Bíblia é puro. Vale lembrar que o mesmo método (crítica textual) é usado para avaliar outros documentos históricos, como a Ilíada de Homero, por exemplo;

- É o livro mais vendido do mundo. Estima-se que foram vendidos 11 milhões de exemplares na versão integral, 12 milhões de Novos Testamentos e ainda 400 milhões de brochuras com extratos dos textos originais;

- Foi a primeira obra impressa por Gutenberg, em seu recém inventado prelo manual, que dispensava as cópias manuscritas;

- A divisão em capítulos foi introduzida pelo professor universitário parisiense Stephen Langton, em 1227, que viria a ser eleito bispo de Cantuária pouco tempo depois. A divisão em versículos foi introduzida em 1551, pelo impressor parisiense Robert Stephanus. Ambas as divisões tinham por objetivo facilitar a consulta e as citações bíblicas, e foi aceita por todos, incluindo os judeus;

- A Bíblia foi escrita e reproduzida em diversos materiais, de acordo com a época e cultura das regiões, utilizando tábuas de barro, peles, papiro e até mesmo cacos de cerâmica;

- Com exceção de alguns textos do livro de Ester e de Daniel, os textos originais do Antigo Testamento foram escritos em hebraico, uma língua da família das línguas semíticas, caracterizada pela predominância de consoantes;

- A palavra "Hebraico" vem de "Hebrom", região de Canaã que foi habitada pelo patriarca Abraão em sua peregrinação, vindo da terra de Ur;

- Os 39 livros que compõem o Antigo Testamento (sem a inclusão dos apócrifos) estavam compilados desde cerca de 400 a.C., sendo aceitos pelo cânon Judaico, e também pelos Protestantes, Católicos Ortodoxos, Igreja Católica Russa, e parte da Igreja Católica tradicional;

- A primeira Bíblia em português foi impressa em 1748. A tradução foi feita a partir da Vulgata Latina e iniciou-se com D. Diniz (1279-1325).

- A primeira citação da redondeza da terra confirmava a idéia de Galileu, de um planeta esférico. Bastava que os descobridores conhecessem a bíblia. (Isaías 40:22)

- Davi, além de poeta, músico e cantor foi o inventor de diversos instrumentos musicais. (Amós 6:5)

- O tio e a tia de Jesus se tornaram "crentes" na sua pregação antes de sua crucificação. (Lucas 24:13:18, João19:25)

-O nome "cristão" só aparece três vezes na Bíblia. (Atos 11:26, Atos 26:28 e I Pedro 4:16)

- A "Epístola da Alegria" , a carta de Paulo aos Filipenses, foi escrita na prisão e as expressões de alegria aparecem 21 vezes na epístola.

- Quem dá aos pobres, empresta a Deus, e Ele lhe pagará. (Provérbios 19: 17)

- O trânsito pesado e veloz, os cruzamentos e os faróis acesos aparecem descritos exatamente como nos dias de hoje. (Naum 2:4)

- A mensagem através de "out-doors" é uma citação bíblica detalhada. (Habacuque 2:2)

- Quem cortou o cabelo de Sansão não foi Dalila, mas um homem. (Juízes 16: 19)

- O nome mais comprido e estranho de toda a bíblia é Maersalalhasbas - filho de Isaias.(Isaías 8:3-4)

- Você sabia que a palavra fé é encontrada apenas quatro vezes no Antigo Testamento?
(Hc 2:4; Jz 9:16, 9:19; e 1Sm 21:5)

- Você sabia que a palavra "DEUS" aparece 2.658 vezes no V.T. e 1.170 vezes no N.T. num total de 3.828 vezes?

- Há na Bíblia 177 menções ao diabo em seus vários nomes.

- O maior versículo é no livro de Ester capítulo 8 versículo 9.

- O menor versículo é no livro de Êxodo capíluto 20 versículo 13.

- O versículo central da Bíblia é o Salmo cap: 118 ver:8, o qual divide a mesma ao meio.

- Os livros de Ester e Cantares de Salomão não possuem a palavra DEUS.

- A expressão "Assim diz o Senhor" e equivalentes encontram-se cerca de 3.800 vezes na Bíblia.

- A Vinda do Senhor é referida 1845 vezes na Bíblia, sendo 1.527 no Antigo Testamento e 318 no Novo Testamento.

- A Palavra "Senhor" é encontrada na Bíblia 1.853 vezes e "Jeová (YHVH)" 6.855 vezes.

- A expressão "Não Temas!" é encontrada 366 vezes na Bíblia, o que dá uma para cada dia do ano!

- No Salmo 107 há 4 versículos iguais: 8, 15, 21 e o 31.

- Todos os versículos do Salmo 136 terminam da mesma maneira.

- Para aprender mais, LEIA A BÍBLIA!

Autor: Desconhecido

23/10/2008

LIVRARIAS CRISTÃS SÃO ABERTAS NA CHINA

A mais nova livraria cristã aberta foi em Xangai no dia 1 de abril. No entanto, não há Bíblias para vender. Essa livraria é administrada por um jovem empresário cristão e é uma das poucas livrarias cristãs que funcionam na China hoje.

Apesar de ser paracida com uma livraria cristã estrangeira, não está à venda uma Bíblia sequer. De fato, o proprietário de outra livraria cristã no norte da China foi multado recentemente em 10.000 RMB (1.200 dólares) por vender Bíblias ilegalmente.

O gerente de Xangai explicou que agora é possível obter permissão do governo municipal para abrir livrarias "especializadas", e ele orgulhosamente mostrou seu novo certificado. Entretanto, somente é permitida a venda dos livros com o número do ISBN. O ISBN, ou Número Padrão Internacional do Livro (ISBN, em inglês), é um número com dez dígitos que identifica cada livro e produtos similares publicados internacionalmente.

Os livros cristãos, incluindo Bíblias, publicados oficialmente pelo Conselho Cristão da China e pela Editora Amizade não têm o ISBN e só recebem autorização provincial para impressão e portanto não podem ser vendidos livremente ao público em livrarias.

Há umas poucas centenas de grandes igrejas oficiais na China que operam nas cidades com livrarias e pequenas bibliotecas. Elas estão normalmente abertas somente aos domingos aos fiéis e não estão disponíveis ao público em geral. O número de títulos nas bibliotecas das igrejas oficiais ainda são muito limitadas. O catálogo de 2002 para o Conselho Cristão da China lista apenas 88 títulos (excluindo Bíblias e hinários).

Avanço pioneiro

Numa cuidadosa distinção, esses novos pontos de venda estão abertos ao público e representam um avanço pioneiro. Pelo menos cinco lojas estão agora abertas nas cidades maiores. A maioria abriu nos últimos meses. A de Xangai atrai cerca de cinqüenta clientes e curiosos a cada dia, dos quais mais da metade não são cristãos. A existência da loja foi passada de boca em boca.

O proprietário não espera ter lucro a curto prazo. É caro estocar a loja com livros cristãos. Na China, muitos editores seculares, por razões de lucro estão publicando de vez em quando livros cristãos. Eles vão de livros acadêmicos eruditos sobre teologia de Tomás de Aquino ou Lutero a dicionários bíblicos e até histórias bíblicas ilustradas. A maioria sae em modestas edições de 2.000 a 10.000 exemplares.

O contínuo crescimento da Igreja Chinesa significa que existe uma necessidade insaciável por literatura cristã de todo tipo. Significa também que o suprimento de livros cristãos do exterior ainda é uma necessidade urgente.

Entretanto, a abertura dessas poucas livrarias cristãs é um significativo, ainda que modesto, avanço. A esperança é que a censura e o controle diminua ainda mais, para permitir a publicação de material cristão dentro da China numa escala compatível com o que provavelmente é a maior comunidade evangélica do mundo.
FONTE: http://www.semipa.org.br

PARA MEDITAR


OREMOS, SIM, MAS NÃO PARA SOLUCIONARMOS PROBLEMAS DE FORMA MÁGICA. A ORAÇÃO É A PRÁTICA DA PACIÊNCIA. SITUAÇÕES DIFÍCEIS, ÀS VEZES, NÃO SE RESOLVEM, MAS QUANDO ORAMOS SOMOS TRANSFORMADOS. NÓS NOS CONSAGRAMOS A DEUS E SOMOS SANTIFICADOS DE MODO QUE, EM CERTAS OCASIÕES, NÃO É A CIRCUNSTÂNCIA QUE MUDA, MAS O NOSSO OLHAR.
Osmar Ludovico

AS MUITAS FACES DA HUMILDADE

 


Por Philip Yancey

Fiz, recentemente, um exercício. Relacionei o nome das pessoas que mais me influenciaram, cujas qualidades gostaria de imitar. Examinei a lista durante algum tempo antes de perceber que todas possuíam uma característica em comum: a humildade.
Durante algum tempo, rejeitei a humildade, por considerá-la expressão de auto-imagem negativa. Cristãos humildes parecem rastejar, fugindo de todos os elogios com expressões como “Não fui eu, foi obra do Senhor”. Como um amigo matemático intelectual uma vez disse, a situação dos humildes é autoconsumidora: quando a pessoa adquire a consciência de seu valor é rebaixada no mesmo instante.
Porém vejo, hoje, que nenhuma dessas queixas se aplica às pessoas que mais admiro. Um grande cientista, um poeta talentoso, um teólogo que trabalha com os pobres – nenhum deles possui auto-imagem negativa. Todos se destacaram nos estudos, receberam prêmios e não têm motivos para duvidar de seus dons e habilidades. Para eles, a humildade é uma escolha permanente de conceder a Deus, e não a eles mesmos, os talentos naturais que possuem, e de usar esses talentos no serviço do Senhor.
Segundo muitos historiadores, os pensadores pagãos nunca exaltaram a humildade. Enquanto que os filósofos mundanos admiravam as virtudes das realizações e da autoconfiança, os cristãos viam uma grande tentação em tudo que leva a pessoa a se sentir superior às outras. Em outra direção, incentivavam a admiração devida a si mesmo e a dependência total de Deus.
Jesus falou abertamente sobre seus momentos mais estressantes: sobre quem mais leríamos no Novo Testamento falando sobre a tentação solitária no deserto, ou a luta no Getsêmani enquanto seus amigos dormiam? O apóstolo Pedro parece ser pior no evangelho de Marcos que, ao que parece, foi baseado em seu relato (e João Marcos teria acrescentado, como enigma, ele mesmo como o personagem nu correndo para longe da cena da prisão de Jesus). João e Pedro, heróis da Igreja, foram os mais censurados em todos os evangelhos. Paulo prossegue no mesmo tom, aprendendo, através do “espinho na carne”, a se gabar apenas das fraquezas, ocasião que dava lugar à força de Deus.
A humildade tem muitas dimensões. Meu primeiro patrão demonstrou isso, na forma bondosa e paciente com que me tratava, eu, um escritor ainda por ser formado. Ele nunca fez uma alteração editorial em meu texto sem me convencer, com muito esforço, de que a alteração iria, realmente, aprimorar minha obra. Esse homem considerava sua missão não apenas aprimorar textos, mas também aprimorar os escritores.
Outros de meus heróis exercitavam a humildade encontrando um grupo de pessoas esquecidas e desprezadas. Penso no Dr. Paul Brand, jovem médico promissor que foi para a Índia como voluntário, sendo o primeiro cirurgião ortopédico a trabalhar com pacientes leprosos. E também Henri Nouwen, professor nas Universidades de Notre Dame, Yale e Harvard, que acabou entre pessoas que possuem apenas uma fração da inteligência dos alunos dessas universidades: os deficientes mentais dos lares L’Arche, em Toronto e na França. Esses dois homens me mostraram que se rebaixar pode levar ao sucesso que é importante de verdade.
Os Estados Unidos assistiram o Presidente Jimmy Carter passar pela humilhação de perder uma eleição e em seguida ser rejeitado por seu partido. Tendo sido o homem mais poderoso do mundo, rejeitou a idéia de se limitar a jogar golfe e participar de programas de entrevistas, pegou um martelo e foi construir casas para a Habitat for Humanity. Mais tarde, presidentes reconheceram sua capacidade como negociador – para estabelecer a paz – e ele se tornou respeitado em todo o mundo.
“Se alguém quiser ser o primeiro, será o último, e servo de todos”, disse Jesus aos discípulos. Mais tarde, Paulo expandiu o princípio em uma metáfora digna de nota:
“Os membros do corpo que parecem mais fracos são indispensáveis, e os membros que pensamos serem menos honrosos, tratamos com especial honra. E os membros que em nós são indecorosos são tratados com decoro especial, enquanto os que em nós são decorosos não precisam ser tratados de maneira especial. Mas Deus estruturou o corpo dando maior honra aos membros que dela tinham falta” (1 Coríntios 12.22-24, NVI).
Nunca ouvi um pregador ter coragem para citar as “partes indecorosas” que tratamos com vergonha especial. Eu votaria para essa posição nas células do cólon e dos rins, que desempenham as funções de limpeza do corpo. Damos muita atenção às partes visíveis, como os olhos e o cabelo. Porém, cegos e carecas provam que é possível ter uma vida rica e recompensadora sem olhos que funcionem e fios de cabelo. Já uma pessoa cujos rins ou cólon parem de funcionar viverá apenas algumas horas, caso não receba cuidados médicos.
Durante a maior parte de sua vida, Albert Einstein manteve na parede o retrato de dois cientistas, Newton e Maxwell, como exemplos para inspirar sua vida. Todavia, quando o fim de sua vida se aproximava, trocou pelos retratos de Albert Schweitzer e Mahatma Gandhi. Afirmou que precisava de novos exemplos a seguir – não de sucesso, mas sim de serviço humilde.


FONTE: Cristianismo Hoje

22/10/2008

PARA MEDITAR...





O MAIS DINÂMICO DOM DE DEUS PARA O DESÂNIMO É ACENDER UMA NOVA CHAMA DE ESPERANÇA PARA O FUTURO. O ENTUSIASMO RETORNA; A EMPOLGAÇÃO PELO SENHOR E SUA CAUSA SE INFLAMAM DE NOVO. O FOGO DO SENHOR É PARA PESSOAS COMPLETAMENTE ESGOTADAS
Lloyd John Ogilvie

SEXO, O PONTO DE VISTA



Apesar dos três milênios que separam o capítulo 7 de Provérbios do artigo Por que sexo é tão divertido de Stephen Kanitz (publicado pela revista Veja, 16/07/2008), há muitas semelhanças entre eles.
Kanitz escreve que “um jovem hoje em dia terá sido exposto a 12.000 apelos sexuais antes de completar 14 anos, uma aberração cultural sem precedente na história da humanidade”. Salomão, um dos autores de Provérbios, descreve como um adolescente é exposto a um apelo sexual muito bem feito, que ele não consegue resistir. O rapazinho acaba aceitando o convite da mulher mais velha que ele: “Venha, vamos embriagar-nos de carícias até o amanhecer, gozemos as delícias do amor!” (7.18).
Kanitz explica que “quando as mulheres reclamam que os homens só pensam ‘naquilo’, elas estão sendo tremendamente injustas porque o instinto do ‘não esquecimento’ está em ambos os sexos, e com a mesma intensidade”. Talvez para surpresa de muitos, o colunista de Veja acrescenta: “Hoje se suspeita até que mais mulheres traiam o marido do que vice-versa”. Pois é, a tal mulher que seduziu o adolescente não era nem uma menina assanhada nem uma prostituta: era uma mulher que estava traindo deliberadamente o marido. Ela disse ao jovem: “Meu marido não está em casa, saiu para uma longa viagem e pela quantidade de dinheiro que levou, deverá ficar fora de casa por vários dias” (7.20, BV).
É lógico que Kanitz não fala mal do sexo. Ele critica, sim, “o erotismo desenfreado, a preocupação exagerada com o sexo, o desempenho e a traição, que trazem como conseqüência esta sociedade de consumo e de ostentação”. Salomão age da mesma forma. Ele encoraja o sexo com amor, com responsabilidade: “Alegre-se com a esposa da sua juventude [...] Que os seios de sua esposa sempre o fartem de prazer, e sempre o embriaguem os carinhos dela” (5.18-19). Tanto Kanitz quanto Salomão pregam o compromisso conjugal: “Beba das águas da sua cisterna, das águas que brotam do seu próprio poço” (5.15).
O “Ponto de Vista” de Stephen Kanitz foi algo surpreendente e de uma coragem sem par, pois ele termina seu texto com uma advertência: “Nossos professores, artistas e cineastas, nossos líderes espirituais, nossa igreja, nossos intelectuais estão se esquecendo de que sexo precisa ser de fato divertido, mas o segredo do divertimento são o comedimento, a surpresa e o mistério, e não essa massificação e banalização a que estão nos submetendo”.
Elben M. Lenz César, diretor-fundador da Editora Ultimato e redator da revista Ultimato, é autor de, entre outros, A Pessoa Mais Importante do Mundo, História da Evangelização do Brasil, Práticas Devocionais, Olhe para o Alto, Para (Melhor) Enfrentar o Sofrimento e Cartas a Ultimato (1968-2008).

Editora Ultimato - formação e informação

17/10/2008

AMIGO DE PECADORES



 

"Veio o Filho do homem...amigo de publicanos e pecadores!" (Mateus 11:19). Em Lucas 7 lemos a história de um fariseu chamado Simão, que convida Jesus à sua casa para uma refeição. Esse pio homem também convida um seleto grupo de líderes religiosos como ele para se ajuntarem à mesa. O mais provável é que esses convidados fossem também fariseus.
Era claramente uma reunião muito religiosa. Simão e seus companheiros fariseus observavam e guardavam a lei, davam os dízimos meticulosamente e iam à casa de Deus todos os dias. Eram escrupulosamente retos a seus próprios olhos, e se imaginavam ser os homens mais santos de sua geração.

Não tenho muita certeza quanto a porque um fariseu convidaria Jesus para jantar, mais ainda quanto a trazer outros homens estritamente religiosos para comer com Ele. Uma razão possível para o convite seria que Simão e seus amigos queriam determinar se Jesus era profeta ou, na verdade, descartá-Lo como tal. A passagem deixa claro que Simão conhecia a reputação que Jesus tinha como profeta (v. Lucas 7:39).

Naquela cultura, era costume saudar todo convidado com uma bacia de água e um pano, para lavar o pó dos pés da visita. (Não havia estradas pavimentadas na época, e assim os pés das pessoas estavam sempre empoeirados de suas viagens.) O convidado também era saudado com um beijo de cada lado do rosto. A seguir recebia um ungüento oleoso para passar nos cabelos, pois estes geralmente estariam necessitando se hidratar.

Ao ler esta passagem, parece que Simão havia arranjado de jeito que os outros convidados se assentariam antes de Jesus chegar. E, quase certo, esses outros convidados seriam refrescados segundo o costume. Afinal, nenhum fariseu queria ter a reputação de não ser hospitaleiro dentre os companheiros.

No entanto a passagem deixa evidente que Jesus não recebeu tal hospitalidade. A única coisa que recebeu quando chegou foi condescendência. Não houve água para lavar a poeira de Seus pés, nem beijo de cortesia na face, nem ungüento para a cabeça (v. Lucas 7:44-46). Em vez disso, foi levado à uma mesa reclinada como um visitante menor, e teve de se reclinar em meio aos demais com os pés ainda empoeirados.

As escrituras não dizem o que esse grupo discutia em torno da mesa da ceia, mas podemos assumir que tinha a ver com teologia. Os fariseus se especializavam nesse assunto, e haviam tentado pegar Jesus em outras ocasiões com perguntas fantasiosas. Mas Cristo sabia o quê estava no coração destes homens, e isso logo ficou claro.

A próxima coisa que lemos é que uma mulher das ruas, "pecadora", quebrou a cena. De algum jeito essa mulher, já conhecida no meio, passou dentre os empregados da casa e subiu até a mesa onde os religiosos jantavam. Lá ela chegou aos pés de Jesus, agarrada a um vaso de alabastro com perfume, e chorando.

Simão e seus amigos devem ter ficado muito abalados para agir; em verdade, provavelmente ficaram paralisados pelo choque. Eles reconheceram a mulher como sendo uma grande pecadora na cidade. (Ela pode ter sido prostituta.) Posso imaginar o que esses religiosos começaram a pensar: "Que coisa embaraçosa, uma pecadora destas invadindo a 'reunião de Jesus'. Estávamos conversando aqui sobre teologia, e de repente essa mulher de rua irrompe desse jeito".

A mulher pecadora se ajoelha, envolve os pés empoeirados de Jesus com as mãos, e começa a banhá-los com suas lágrimas. Diante disso, os fariseus devem ter respirado fundo, dizendo "Oh não. Como Jesus pode permitir que essa mulher O toque? É contra a lei ter contato com qualquer pessoa impura. Ele não deveria nem deixá-la tocar Suas roupas. Mesmo assim está permitindo que uma prostituta pegue os Seus pés".

Nesse momento, ela faz algo impensável: ela solta os cabelos. Nenhuma mulher judia decente faria um ato destes em público. Mas essa mulher de má reputação usou os cabelos para deixar os pés de Jesus limpos. Finalmente, ela abre o vaso de alabastro e derrama perfume sobre os pés de Cristo.

Os fariseus agora ficam indignados, pensando: "Que vergonha! Isso é erotismo. Jesus não pode ser profeta. Se Ele fosse realmente enviado de Deus, saberia que essa mulher é má e pararia essa exibição de carnalidade agora mesmo". Em verdade, as escrituras dizem que foi exatamente isso que Simão pensou (v. Lucas 7:39).

Mas Jesus leu a mente do anfitrião e anunciou: "Simão, uma cousa tenho a dizer-te" (7:40).

Quero fazer uma pausa aqui para avaliar as palavras de Jesus a Simão. Na verdade, o fato é que após ler essa história várias vezes, fui parado pelo Espírito Santo e O ouvi cochichando a mim: "David, uma coisa tenho a dizer-te nessa história". Em realidade, creio que o Senhor tem algo a dizer a todos nós aqui.

Me senti estimulado a me colocar nessa história, e a examinar a mim mesmo à luz da sua verdade. Imediatamente, vi que há dois tipos de espíritos agindo nessa passagem: o espírito do farisaísmo, e o espírito perdoador e restaurador de Cristo. Os fariseus deixam fluir um espírito condenatório, do tipo "sou mais santo do que você", e estavam julgando tanto a conhecida mulher quanto Jesus. Mas Cristo manifestou o espírito de perdão e de restauração, e disse a Simão que tinha algo a lhe dizer.

Confesso que ao me colocar dentro desta cena, o meu primeiro pensamento foi: "Claro, tenho o espírito de Jesus. Sou amigo dos pecadores. Passei anos ministrando a viciados, alcoólatras, prostitutas, aos piores dos pecadores. Não tenho farisaísmo algum em mim".

Ou assim pensava eu. Na verdade, a maioria de nós pensa assim, "Não sou esse tipo de crente. Eu não julgo as pessoas". Mas é o espírito do farisaísmo que argumenta: "Não sou como os outros. Sou mais justo, mais santo". Às vezes a maioria de nós permite que a inveja, o ciúme ou a raiva dêem cor à nossa opinião sobre os outros.

Para mim, a melhor definição de fariseu é "aquele que monitora os pecados dos outros, enquanto justifica a si próprio". Jesus ilustra isso apontando para a oração do fariseu no templo: "Ó Deus, graças te dou porque não sou como os demais homens, roubadores, injustos e adúlteros...jejuo duas vezes por semana e dou o dízimo de tudo quanto ganho" (Lucas 18:11-12).

Simplificando, o espírito farisaico diz: "Todos os demais estão no erro. Por toda volta, vejo apenas pecado e pessoas fazendo concessões. Mas eu faço certo. Sou um defensor da verdade".

O que Jesus Tinha a Dizer para Simão?

Cristo contou a Simão uma parábola sobre dois homens que deviam dinheiro a um credor: "Um lhe devia quinhentos denários, e o outro cinqüenta. Não tendo nenhum dos dois com que pagar, perdoou-lhes a ambos. Qual deles, portanto, o amará mais?" (Lucas 7:41-42).

Simão parece que entendeu a mensagem. O versículo seguinte diz: "Respondeu-lhe Simão: Suponho que aquele a quem mais perdoou" (7:43). Qual foi exatamente a mensagem de Cristo a esse fariseu? Resumindo, Ele estava dizendo a Simão: "É você que precisa perdão".

Veja, quando Jesus de início disse a ele, "Uma coisa tenho a dizer-te", quis dizer, "Quero mostrar o quê está em teu coração. Esse momento em torno da mesa não tem a ver com essa mulher que aqui chegou. Tem a ver contigo, Simão. Tem a ver com o espírito que há em ti, com o teu orgulho religioso, a tua arrogância, o teu espírito condenatório, a tua falta de compaixão".

Creio que Jesus estava dizendo ao orgulhoso fariseu, basicamente: "Essa mulher assim chamada 'ímpia' conhece as profundidades da depravação. Ela sabe que merece condenação. Ela admite a desesperança e vê a si própria como a pior das pecadoras. A razão crucial para ela ter vindo aqui e fazer isso, é por estar tão agradecida pela misericórdia e pela purificação".

"Essa mulher vê o teu desdém por ela, Simão. Ela ouve os cochichos entre vocês todos, e sente a tua ira condenando-a. Mas por sua vez, ela não te julga. Não, ela te ama a despeito disso. Isso porque ela conhece do quê foi perdoada. Ela é capaz de amar a todos, por ter sido tão amada apesar dos seus pecados. Agora ela sente que não tem o direito de julgar os outros."

"Mas você, Simão, não vê a depravação do teu próprio coração. Você confortavelmente condena essa mulher, que se mostra partida - mas não vê que precisa tanto ou mais dessa misericórdia. Você está pensando que ela necessita de muito perdão e você de pouco. Mas não é assim."

Avalie o que Jesus havia previamente dito aos fariseus: "O que sai do homem, isso é o que o contamina. Porque de dentro, do coração dos homens, é que procedem os maus desígnios, a prostituição, os furtos, os homicídios, os adultérios, a avareza, as malícias, o dolo, a lascívia, a inveja, a blasfêmia, a soberba, a loucura. Ora, todos estes males vêm de dentro e contaminam o homem" (Marcos 7:20-23).

Em meus cinqüenta anos de ministério, vi tanta tolice, tanta coisa falsa, tanto mercantilismo do evangelho e falsas doutrinas. E sei que isso tudo feriu o Senhor. Jesus expulsou os cambistas em Seus dias e mostrou o que era falso. Mas reservou suas denúncias mais incisivas para o farisaísmo. Os registros dos evangelhos me convencem de que não havia nada que Cristo odiasse mais.

A Minha Oração nas Últimas Semanas Tem Sido Para que o Senhor Mostre o Farisaísmo em Meu Próprio Coração

Tenho orado: "Jesus, antes de eu pregar outro sermão sobre a situação da Tua igreja -- antes de eu falar uma palavra sobre os defeitos de outros ministérios -- por favor, mostre-me o meu próprio coração. Santo Espírito, poderoso cirurgião, corte fundo o meu câncer e radiografe o meu coração. Mostre-me o orgulho e a dureza do meu próprio coração".

Li recentemente que há 3.700 denominações pentecostais nos Estados Unidos e cerca de 27.000 pelo mundo. Além destas, há milhares de grupos carismáticos e pequenas denominações. No Brasil, Argentina, Nigéria e outros países africanos há centenas destas. Os batistas não estão muito aquém no número de vários grupos.

Muitas destas denominações são doutrinariamente boas, fazem um grande trabalho, e estão levantando igrejas espirituais. Estão poderosamente pregando o evangelho e ganhando um grande número de almas. Mas há também muita coisa que é blasfema, muitos falsos profetas, e muito pedido de dinheiro dos pobres.

Assim também era nos dias de Cristo. Havia tantos tipos de fariseus, tantos ramos de saduceus, tantos sacerdotes se debatendo. As falsas doutrinas abundavam, viúvas eram roubadas e os idosos tinham suas casas roubadas, tudo por motivos "religiosos".

Jesus deixa claro que um dia os perpetradores destes atos tão pecaminosos serão todos julgados. Irá cada um ficar diante dEle naquele dia, e dar contas pelo que fez. Mesmo assim enquanto ministrava na terra, Ele se recusava a gastar tempo monitorando os negócios dessas pessoas. Ele ainda não estava assentado sobre o Seu trono de Juiz; pelo contrário, Ele colocava a concentração seriamente na obra do reino.

Nos próximos dias veremos um crescimento nas tolices e na falsidade dentro da igreja como nunca antes houve. Anjos de luz irão surgir - serão pastores e evangelistas possuídos por demônios, com um discurso cheio de lábia, enfático e sedutor.Tais homens terão força com sua presença, e suavidade na pregação de uma palavra totalmente inspirada pelo Diabo.

Há não muito tempo vi um evangelista destes na televisão apresentando um trabalho de levantamento de fundos. Contou uma história louca sobre uma mulher que deu 100 dólares para o seu ministério, e dentro de semanas recebeu uma herança de mais de 800.000 dólares.

Fiquei preso na cadeira em choque, ao assistir essa sedução caminhando. Logo fui me esquentando com raiva, e gritei aos céus, "Vou desmascarar este homem!". Mas, a próxima coisa que entendi foi o Senhor cochichando ao meu coração: "Não, você não vai. Você vai deixá-lo em paz. Um cego guia outro cego, e todos acabam caindo no barranco".

Acredito, de verdade, que o meu desejo era defender o evangelho, mas eu estava reagindo na carne. O fato é: Jesus já fez uma declaração sobre esse mesmíssimo assunto. Os discípulos vieram até Ele um dia dizendo, "Mestre, Tu estás ofendendo os fariseus com o Teu ensino". Jesus lhes respondeu: "Deixai-os; são cegos, guias de cegos. Ora, se um cego guiar outro cego, cairão ambos no barranco" (Mateus 15:14).

Fui compelido a trazer muitas palavras fortes durante meus anos de ministério, palavras fortes contra o falso e as tolices. Eu não estou recuando diante do que disse, apesar de saber que algumas vezes me orientei mal em meu zelo. Mas as coisas vão ficar tão ruins, com tantas coisas ofendendo o Senhor, que poderíamos facilmente ficar o tempo todo tentando apagar estes incêndios. Cristo nos diz que não é nisso que temos de nos concentrar. Pelo contrário, Ele nos dá uma palavra clara sobre qual deve ser o nosso propósito nestes últimos dias.

Somos Chamados a Restaurar os Caídos

Preste atenção no outro espírito que estava manifesto na casa do fariseu Simão aquela noite: o espírito de perdão e de restauração. As escrituras nos dizem: "E, voltando-se para a mulher" (Lucas 7:44). Aqui eu vejo Jesus mostrando onde o nosso foco deve estar: não na falsa religião, não nos falsos mestres, mas nos pecadores.

Desviando o olhar de Simão e seus convidados, Jesus se volta para a mulher e diz: "Por isso, te digo: perdoados lhe são os seus muito pecados, porque ela muito amou...A tua fé te salvou; vai-te em paz" (7:47,50). Jesus estava revelando aqui porque Ele veio: para favorecer e restaurar os que caíram, os sem amigos, os derrubados pelo pecado. E está nos dizendo hoje: "Esse é o Meu ministério".

Igualmente, diz o apóstolo Paulo, é aí que devemos nos concentrar. Não devemos julgar os que caíram, mas buscar restaurá-los e remover deles as repreensões e censuras. O fato é que ele fez disso o teste da verdadeira espiritualidade: a prontidão para restaurar aquele que caiu. "Se algum homem chegar a ser surpreendido nalguma ofensa, vós, que sois espirituais, encaminhai o tal com espírito de mansidão; olhando por ti mesmo, para que não sejas também tentado" (Gálatas 6:1).

Quando Paulo usa a frase "olhando por ti mesmo", está pedindo aos gálatas para recordarem-se da própria necessidade que tiveram de misericórdia no passado. Em outras palavras: "O quê Cristo perdoou em vós? Qual acusação em teu passado a misericórdia removeu? Deus cobriu esses pecados? Agora veja todos os atos e pensamentos maus em sua vida diária, e a sua própria necessidade da graça e do perdão contínuos de Cristo".

O teólogo João Calvino diz, basicamente: o cristão que julga o pecado dos outros, sendo ele mesmo culpado, é como um criminoso condenado o qual ascende à cadeira do juiz para condenar um outro. Daí a advertência de Paulo: "Olhando por ti mesmo, para que não sejas também tentado".

Paulo então rapidamente acrescenta essa instrução sobre o caminhar com Cristo: "Levais as cargas uns dos outros e, assim, cumprireis a lei de Cristo" (6:2). Qual é a lei de Cristo? É o amor: "Novo mandamento vos dou: que vos ameis uns aos outros; assim como eu vos amei, que também vos ameis uns aos outros" (João 13:34).

A verdade é que o pecado é a carga mais pesada do homem. Não podemos simplesmente fazer vistas grossas ou deixar passar o pecado nos outros. Mas há um modo de ajudar a sustentar os outros em suas cargas, e é a correção branda e amorosa. Devemos restaurar os irmãos arrependidos com brandura e amor.

Paulo escreve a Timóteo sobre como tratar com os que estão nos "laços do diabo, tendo sido feitos cativos por ele, para cumprirem a sua vontade" (2 Timóteo 2:26).

É Importante que Compreendamos Totalmente O que Paulo Está Dizendo Nesse Versículo

Quando lemos as instruções de Paulo "levai as cargas uns dos outros e, assim, cumprireis a lei de Cristo", temos de nos perguntar: "Eu quero realmente viver agradando ao Senhor, cumprindo Sua palavra?".

Oh, as muitas, muitas maneiras pelas quais tenho tentado agradar a Deus. Tenho orado, "Oh Senhor, prostra-me diante de Tua presença. Que eu chore quebrantado. Torna-me contrito, desnude o meu espírito, não deixe que mornidão alguma me infecte. Dê-me uma paixão maior pela Tua palavra".

Todas estas coisas são boas, são bíblicas, e fazendo-as nos sentimos bem, pois estamos fazendo coisas que agradam a Deus. Mas Paulo diz, "Eis aqui o quê o Senhor mais quer de nós. Aqui está a Sua palavra sobre como cumprir a lei de Cristo: leve as cargas dos outros. Restaure os que caíram".

Não consigo tirar de mim essas palavras de Paulo. Elas me deixam perguntando: "Senhor, como exatamente levo a carga de alguém? Não dá para eu levar o pecado do outro; isso é obra unicamente de Cristo. Mas Senhor, Lhe ouço dizer que é isso que desejas. Portanto isso deve ser algo que eu deveria saber o quê é, mas não sei. Qual é a orientação?".

Eis o que ouço do Espírito Santo: devo pedir que Ele descubra todo o meu orgulho, a minha inveja, todo o meu ciúme, o meu hábito de julgar os outros, e o meu zelo enganoso. E devo pedir que me dê o Seu espírito de perdão, de contenção e autodomínio. Em resumo, devo buscar o espírito que Jesus teve na casa de Simão.

Quando temos esse espírito em nós, isso age como uma força magnética que atrai os que precisam da misericórdia de Deus. É o que atraiu aquela conhecida mulher ao espírito de compaixão de Jesus. Sabemos ser obra do Espírito Santo ganhar e atrair os pecadores a Cristo. Mas por que o Espírito Santo enviaria para nós uma pessoa necessitada de perdão, se não temos o espírito perdoador?

O grande evangelista George Whitefield e João Wesley foram dois dos maiores evangelistas da história. Eram homens que pregaram a milhares de pessoas em cultos ao ar livre, nas ruas, parques e prisões, e através de seus ministérios muitos foram levados a Cristo. Mas uma disputa doutrinária surgiu entre eles quanto a como uma pessoa é santificada. Ambos os lados doutrinários defenderam suas posições intensamente, e algumas palavras fortes foram trocadas, com seguidores de ambos os lados discutindo de um jeito inadequado.

Um seguidor de Whitefield foi até ele um dia e perguntou: "Nós vamos ver João Wesley no céu?". Ele na verdade estava perguntando, "Como João Wesley pode ser salvo se prega um erro desses?".

Whitefield respondeu, "Não, não veremos João Wesley no céu. Ele estará tão nas alturas junto ao trono de Cristo, tão perto do Senhor, que não teremos capacidade de vê-lo".

Paulo chama esse tipo de espírito de "alargamento do coração". E ele o possuía em si mesmo ao escrever ao coríntios, uma igreja na qual alguns o haviam acusado de dureza, e desdenhado seu ministério. Paulo lhes assegura, "Para vós outros, ó coríntios, abrem-se os nossos lábios, e alarga-se o nosso coração" (2 Coríntios 6:11).

Quando Deus alarga o seu coração, subitamente tantos limites e barreiras são removidos. Você deixa de enxergar através de lentes estreitas. Pelo contrário, você se vê sendo dirigido pelo Espírito Santo aos que sofrem. E os que sofrem são atraídos ao seu espírito de compaixão por meio da tração magnética do Espírito Santo.

Então - você possui suavidade de coração quando vê pessoas que sofrem? Quando vê um irmão ou irmã que tropeçou no pecado...que está tendo problemas...que possa estar a caminho de um divórcio...você é tentado a lhe dizer no que está errado? Eles não precisam que alguém lhes diga isso, pois muito provavelmente eles já o sabem. O quê Paulo diz que tais pessoas que estão em sofrimento necessitam, é serem restauradas em um espírito de mansidão e delicadeza. Eles precisam de um encontro com o espírito que Jesus demonstrou na casa de Simão.

Eis o clamor do meu coração para os dias que me restam: "Deus, remova toda a estreiteza do meu coração. Quero o Teu espírito de compaixão pelos que sofrem...o Teu espírito perdoador quando vejo alguém que caiu...o Teu espírito de restauração, para afastar deles as acusações. Carregue esse exclusivismo do meu coração, e alargue minha capacidade de amar meus inimigos. Quando me aproximar de alguém que esteja em pecado, que eu não vá julgando. Pelo contrário, permita que as fontes de água que brotam em mim sejam um rio do amor divino para com eles. E que o amor que lhes é mostrado faça acender dentro deles o amor pelos outros".
David Wilkerson
Fonte: http://www.worldchallenge.org

16/10/2008

MISSÕES PELO MUNDO: Corte do Paquistão revoga prisão perpétua para cristão




Em meados de janeiro deste ano, uma corte paquistanesa absolveu um cristão preso por “blasfêmia”, justificando que o acusado era mentalmente instável. Enquanto isso, outro cristão, que enfrentava a mesma acusação, foi libertado sob fiança.
O juiz Muhammad Ijaz Chaudhry revogou a sentença de prisão perpétua de Shahbaz Masih em uma audiência da Alta Corte de Lahore, realizada no dia 19 de janeiro. A autoridade citou evidência de que o cristão tinha problemas mentais. Ele estava encarcerado havia mais de cinco anos. “O juiz também notou que ninguém havia visto Shahbaz, 28 anos, cometer o crime”, disse o advogado de defesa, Khalil Tahir Sindhu.
Shahbaz foi condenado, por uma corte de Faisalabad, a 25 anos de prisão, em setembro de 2004, por, supostamente, ter rasgado um Alcorão em um cemitério muçulmano naquela cidade. Embora o psiquiatra Pervez Ahmed tivesse testificado, sob juramento, que Shahbaz sofria de um “transtorno bipolar”, ele não se livrou da acusação e foi condenado, conforme as seções 295A e B do Código Penal do Paquistão, duas das leis contra a blasfêmia.
Seu advogado de defesa, porém, contou à agência de notícias Compass Direct que planejava assegurar a libertação de seu cliente da ala psiquiátrica da prisão de Faisalabad, onde Shahbaz está preso desde o dia 4 de junho de 2001.
“Buscarei Shahbaz amanhã e o levarei para um lugar secreto”, disse Khalil, enfatizando que a vida de seu cliente podia estar em perigo, porque radicais muçulmanos ficaram irados com o veredicto.
Ameaças de grupos radicais forçaram a família de Shahbaz a se esconder por várias vezes durante o caso. Mais de sessenta clérigos armados estavam presentes na audiência final do caso, em 2004, cantando lemas e elogiando o juiz e a lei islâmica quando Shahbaz foi condenado.
Khalil continua sem saber se Shahbaz voltará para seus pais e seus cinco irmãos, que moram em Lahore. Católico, o advogado disse que espera que o seu cliente possa obter status de refugiado no exterior.
Cristão em perigo
Na mesma semana, outro cristão em Faisalabad se escondeu enquanto esperava a decisão da corte sobre as acusações de ele ter profanado o Alcorão. Estamos nos referindo a Shahid Mashih.
O juiz de Faisalabad, Muhammad Tanveer Akbar, concedeu fiança a Shahid Masih, afirmando que a evidência contra ele foi apenas “circunstancial”. Khalil também é o advogado de Shahid nesse caso.
A organização de auxílio legal de Khalil, Truste ADAL, divulgou que a fiança para libertar o jovem de 17 anos foi paga com a escritura de uma propriedade no valor de 100 mil rúpias ($1644 dólares).
“Mesmo depois de obter a fiança, não me sinto seguro, por isso tenho de viver escondido”, Shahid contou ao Compass por telefone.
Os radicais muçulmanos acompanham o caso do cristão desde que ele e um amigo muçulmano foram acusados de rasgar páginas de um livro que continha versos do Alcorão e suas traduções em urdu, em setembro último.
“Ele está correndo risco de morte, porque os extremistas são muito instáveis e acham injusto que Shahid tenha obtido fiança depois de sua detenção”, disse o advogado Khalil. E adicionou que o jovem e a sua família conseguem se encontrar secretamente à noite.
Shahid é um dos únicos suspeitos de blasfêmia cristãos paquistaneses a obter fiança pós-detenção de uma corte de primeira instância. A maior parte dos presos por blasfêmia passa anos na prisão antes que um juiz decida o destino deles.
“Geralmente, não pedimos fiança por razões de segurança”, comentou Peter Jacob, secretário-executivo da Comissão Nacional de Justiça e Paz. Peter, especialista em casos de blasfêmia, apontou que os suspeitos cristãos de blasfêmia estão freqüentemente mais seguros em prisões com proteção policial.
Contudo, mesmo na prisão, os suspeitos de blasfêmia podem enfrentar perigo. “Quando fui enviado para a prisão, fui agredido por um detento antes de ser colocado em uma cela isolada”, contou Shahid ao Compass.
A mãe de Shahid está com depressão desde o dia em que seu filho foi para a prisão. “Estou muito doente, mas estou feliz em vê-lo”, contou Alice Masih ao Compass.
O advogado Khalil não cobra muito de seus clientes, prisioneiros por blasfêmia. Mas, por causa de seu trabalho, ele e sua família têm enfrentado ameaças contínuas. A esposa e os filhos do advogado tiveram de se esconder temporariamente para evitar prováveis ataques.
Recentemente, o ministro do Estado, Tariq Azim, insinuou que as “minorias ouviriam ‘boas-novas’ sobre as emendas da lei contra blasfêmia no Natal”. O ministro estava se referindo ao Natal de 2006 e essa informação foi veiculada pelo jornal Daily Times, em 25 de dezembro daquele ano. As emendas ainda devem se concretizar.
Oremos para que isso de fato ocorra!
Nota:
1 O “urdu” é uma língua indo-européia da família indo-ariana que se formou sob influência persa, turca e árabe no Sul da Ásia durante a época do sultanato de Deli e do Império Mogol (1200-1800).
Fonte:
Portas Abertas
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www.portasabertas.org.br

15/10/2008

80 RAZÕES PELAS QUAIS UM CRENTE NÃO PODE PERDER A SALVAÇÃO



Dawson Campos de Lima

01. Gênesis 7:16 - Sendo a arca um tipo de Cristo (IPe.3:20,21; Rm.3:6:4), o crente está seguro nele (Cl.3:3; Ap.3:7).
02. Efésios 4:30 - O crente está selado no Espirito Santo (Ef.1:13; IITm.2:19), e este selo é inviolável e irrevogável (Es.8:8; Dn.6:12).
03. II Coríntios 1:22 - O crente tem o penhor do Espirito Santo como garantia segura e inabalável
(IICo.5:5).
04. Gálatas 3:15 - Deus fez com o crente, na pessoa de Abraão (Gl.3:29), uma aliança irrevogável.
05. I Coríntios 11:25 - Deus fez com o crente, na pessoa de Abraão, uma aliança incondicional, selada com sangue (Jr.34:18, 19; Gn.15:12-21), e não com sapato (Rt.4:7,8) ou com sal (Nm.18:19; Lv.2:13).
06. Gênesis 15:12 - Deus fez com o crente, na pessoa de Abraão, uma aliança unilateral (o rompimento da aliança só seria possível se Deus morresse).
07. Jeremias 31:31-33 - Mediante a nova aliança (com sangue), o temor do Senhor é insuflado no coração do crente (Jr.32:39,40) para que não se aparte de Deus (Hb.3:12;8:8-13; Ez.36:26,27).
08. Salmos 12:7 - O crente é guardado por Deus, do mal que há no mundo.
09. Salmos 17:8 - O crente é guardado por Deus como a menina dos Seus olhos.
10. Salmos 25:20 - A alma do crente é guardado por Deus (Sl.97:10).
11. Salmos 37:28 - O crente é preservado para sempre.
12. Salmos 12l:5-8 - O Senhor guarda o crente; guarda a sua alma de todo o mal; guarda a sua saída; guarda a sua entrada; e o guarda para sempre.
13. Salmos 145:20 - O Senhor guarda os crentes que O amam.
14. Jeremias 31:3 - O amor de Deus para com o crente é eterno.
15. Jó 5:19 - O crente é guardado do mal (Sl.91: Jo.17:9-26).
16. I João 5:18 - O crente é guardado do maligno (IITs.3:3; Jr.31:11).
17. Judas 24 - O crente é guardado para não tropeçar (ISm.2:9; Is.63:13).
18. João 11:9 - A fé do crente não lhe permite tropeçar (Rm.9:31-33).
19. Provérbios 10:25 - O crente tem perpétuo fundamento (IITm.2:19; ICo.3:11).
20. I Pedro 1:5 - O crente é guardado pela fé no poder de Deus.
21. Hebreus 12:2 - Jesus é o Autor da fé, e por isso, o crente não pode perdê-la (Fp.1:29; ICo.3:5;
At.18:27; Gl.5:22; IITs.3:2).
22. Romanos 16:25 - O crente é guardado pelo poder de Deus (IITm.1:12; Jd.24).
23. Hebreus 6:17 - A salvação do crente se fundamenta em duas coisas imutáveis: a) a promessa
(Js.21:45; At.13:32; IICo.1:20; Ef.3:6; Hb.9:14,15;10:23; IJo.2:25); b) o juramento (Hb.6:16). Só a promessa, sem o juramento já era em si mesma suficiente, mas Deus querendo mostrar a imutabilidade daquilo que Ele decretou, foi além da promessa, fazendo juramento. E Deus foi ainda mais além quando jurou pelo Seu próprio nome, porque não havia outro nome superior ao Seu (Hb.6:13,16; Jr.44:26;Nm.23:19).
24. Salmos 37:33 - O crente jamais será condenado (Sl.89:30-35; ICo.11:32).
25. Salmos 37:23,24 - Se o crente cair, não ficará prostrado (Sl.145:14; Pv.24:16; Jó 4:4; Rm.14:4;Mq.7:8).
26. Salmos 121:3 - O crente pode cair da graça (Gl.5:4), mas jamais cairá para a perdição (Sl.17:5;66:9).
27. Isaías 46:3,4 - O crente é conduzido por Deus até o fim (Sl.121:8).
28. I Coríntios 10:13 - A tentação não pode condenar o crente (Rm.6:14,18; IIPe.2:9).
29. João 4:14 - O crente jamais terá sede (Lc.16:24).
30. João 5:24 - O crente já passou da morte para a vida.
31. Romanos 6:8,9 - O crente já morreu com Cristo (IITm.2:11).
32. I Pedro 1:3,4 - O crente foi regenerado para uma viva esperança.
33. I Pedro 1:23 - O crente foi regenerado pela Palavra de Deus.
34. I João 3:9 - O crente foi regenerado pelo Espirito Santo (Jo.3:5; Tt.3:5).
35. João 6:37-40 - O crente jamais será lançado fora.
36. João 6:47 - O crente já possui a vida eterna (IJo.5:11-13; ITm.6:12).
37. João 10:28 - O crente não pode ser arrancado da mão do Filho.
38. João 10:29 - O crente não pode ser arrancado da mão do Pai.
39. Lucas 15:3-10 - Há alegria no céu por um pecador que se arrepende.
40. João 10:27 - O crente é conhecido do Senhor (Jo.10:14; IITm.2:19; ICo.8:3; Gl.4:9; Mt.7:21-23).
41. Mateus 28:20 - Jesus está com o crente todos os dias até o fim dos séculos.
42. Romanos 8:1 - Nenhuma condenação há para o crente (Rm.8:33,34).
43. Romanos 8:30 - Sendo justificado, o crente também será glorificado.
44. Romanos 8:28 - Todas as coisas cooperam para o bem do crente (Gn.50:20).
45. Romanos 8:35-39 - Nada poderá separar o crente do amor de Deus (Jo.13:1).
46. I Coríntios 3:15 - O crente infiel será salvo como pelo fogo (ICo.5:1-5;11:29-32).
47. I Coríntios 1:8 - O crente será confirmado até o fim (Rm.16:25; IITs.3:3).
48. Filipenses 1:6 - Deus mesmo terminará a obra no crente (Fp.2:13).
49. Colossenses 3:3 - A vida do crente está escondida com Cristo em Deus.
50. Efésios 5:27 - A igreja será sempre irrepreensível (IICo.11:2; ICo.12:26,27).
51. I Tessalonicenses 5:1-10 - O crente não será surpreendido na vinda do Senhor.
52. II Timóteo 2:13 - O crente infiel será salvo pela fidelidade de Deus (Rm.3:3).
53. Hebreus 13:5 - O crente jamais será abandonado por Deus.
54. I João 5:1 - O crente é nascido de Deus, e não pode "desnascer"
55. I Pedro 1:4 - O crente possui a natureza divina.
56. Romanos 8:9-11 - O crente é propriedade de Cristo (ICo.6:19,20).
57. I Tessalonicenses 5:23,24 - O crente é conservado irrepreensível.
58. I João 5:16 - O crente não pode pecar para a morte eterna (IJo.3:9;5:18).
59. I Coríntios 12:3 - O crente não pode blasfemar contra o Espírito Santo (Mt.12:32; Mc.9:39,40;Lc.11:23; IJo.5:10; Jo.3:33).
60. I João 2:19 - O crente é perseverante na fé (Mt.10:22;24:13; IIJo.9; Ap.13:10;14:12).
61. João 10:26 - O crente é ovelha e não porca lavada (IIPe.2:20-22).
62. João 13:10 - O crente já está limpo do seu pecado (Jo.15:3).
63. I Coríntios 1:30 - Cristo é a justiça do crente.
64. I Coríntios 1:30 - Cristo é a santificação do crente.
65. I Coríntios 1:30 - Cristo é a redenção do crente.
66. Salmos 25:20 - Deus é o refúgio do crente (Hb.6:18).
67. I João 2:22,23 - O crente não pode negar o filho (Mt.10:33; IITm.2:12).
68. Romanos 8:37 - O crente sempre será vencedor (Jo.16:33; Ap.2:7,11,17,26;3:5,12,21).
69. I João 5:4 - O crente vence o mundo.
70. I João 2:14 - O crente vence o diabo (IJo.4:4; Ap.12:11).
71. Romanos 6:14 - O crente vence o pecado (a carne).
72. Romanos 11:29 - O dom de Deus é irrevogável.
73. João 19:30 - Todo o pecado do crente está consumado.
74. Gálatas 3:13 - O crente foi resgatado para sempre da maldição da lei.
75. Apocalipse 5:9 - O crente foi comprado com sangue (ICo.6:20;7:23; IPe.1:18,19).
76. Salmos 90:17 - É Deus quem efetua a obra no crente (Jo.3:21; Ef.3:20; Is.26:12;64:4; Fp.2:13).
77. João 17:20 - Cristo intercedeu pelos crentes, e continua intercedendo (Hb.7:25; IJo.2:1; Rm.8:34).
78. Romanos 8:26,27 - O Espírito Santo intercede pelo crente.
79. II Coríntios 1:20 - Jesus é o "Amém" das promessas de Deus (Jo.6:47).
80. I Pedro 4:1 - O crente já cessou do pecado (Rm.6:14; IJo.3:9).