30/10/2009

Igreja Emergente

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Uma amiga que congrega conosco pediu minha opiniãosobre igrejas emergentes e 10 motivos para se reunir em uma delas para um trabalho de faculdade. O texto deveria ser curto e confesso que apesar de nos reunirmos em uma igreja nos lares e ser considerados por muitos como uma comunidade emergente, nunca tinha pensado nesse assunto. Descobri que nunca me considerei parte de uma igreja emergente; sempre penso em ser parte da igreja, só e ponto. Sem sobrenomes, rótulos, títulos, expectativas, mas simplesmente viver o evangelho. De toda forma escrevi o seguinte:

"Dar minha opinião sobre a igreja emergente é tão complexo como tentar definir o que é uma igreja emergente. Dentro desse contexto vejo claramente comunidades que tendo em vista alcançar pessoas da geração pós-moderna mudam apenas a forma de se reunirem, agregando em seus cultos elementos atraentes às novas gerações como músicas, grafites, sofás, etc... criando um ambiente informal. Quando a mudança ocorre apenas na maquiagem, ou seja, uma mudança estética, minha opinião é que o resultado é superficial e não agrega ganhos reais ao cristianismo. As pessoas se apegam ao visual e criam novas castas sacerdotais que muitas vezes são mais fracas no conhecimento da Palavra e na graça de Deus do que seus antecessores chamados de tradicionais.

Quando o contexto emergente sai da superficialidade e busca os valores do Reino de Deus, independente do visual, tendo liberdade de aceitar a diversidade de nossa geração sem abrir mão da verdade do evangelho e da prática da Palavra, então minha opinião é que essa igreja está emergindo para ser modelo e iniciar um novo avivamento onde viveremos mais próximos do que viveu Jesus e nossos irmãos no primeiro século. Isso sim é vida de Deus capaz de transformar toda uma geração e emergir para restaurar vidas.

Meus 10 motivos para participar de uma igreja emergente:

1º) Construir odres novos para o novo vinho derramado pelo Senhor

2º) Alcançar pessoas excluídas pelas comunidades tradicionais

3º) Deixar um legado para as próximas gerações

4º) Viver o evangelho com simplicidade

5º) Responder ao chamado de Jesus para fazer discípulos

6º) Criar uma cultura de respeito a diversidade

7º) Formar líderes prontos para os novos desafios

8º) Servir aos excluídos sem proselitismo

9º) Edificar a geração de meus filhos

10º) Responder ao chamado do Espírito"

PS.: Depois de pensar um pouco mais no assunto e tentando esclarecer melhor um dos meus temores: o meu medo é que na busca de fugir da hipocrisia as igrejas ditas emergentes esqueçam que devemos andar como Jesus andou. A hipocrisia finge uma santidade inexistente, permitindo o pecado desde que ele não apareça ou não manche a reputação da instituição. Triste! Mas, tenho visto congregações novas, na busca de fugir dessa hipocrisia, não tratar com amor os pecadores, permitindo que eles continuem nas garras do pecado, negando a graça e a eficácia do evangelho em dar nova vida e capacitar os discípulos a não serem escravos do pecado, mas sim escravos do Senhor.

Com isso muitas comunidades emergentes mostram força e vitalidade no evangelismo, na comunhão por meio de festas e eventos contextualizados, mas não conseguem promover uma mudança de vida naqueles que se agregam e como odeiam a hipocrisia, e isso é bom, tendem a fazer vista grossa ou mesmo relativizar o pecado. Isso é falta de amor e visão da pessoa de Deus [1]. Não existe evangelho sem renúncia, sem cruz, sem perder a vida [2] e sem resistir ao pecado [3] e tanto a hipocrisia como a relativização causam danos irreparáveis. Se me perguntarem qual eu prefiro, hipocrisia ou relativismo, a resposta é nenhum deles, prefiro crer no evangelho como ele é.[4]

[1] "E bem sabeis que ele se manifestou para tirar os nossos pecados; e nele não há pecado. Qualquer que permanece nele não peca; qualquer que peca não o viu nem o conheceu." IJo.3:5-6

[2] "E, chamando {a si} a multidão, com os seus discípulos, disse-lhes: Se alguém quiser vir após mim, negue-se {a si} mesmo, e tome a sua cruz, e siga-me. Porque qualquer que quiser salvar a sua vida {ou alma} perdê-la-á, mas qualquer que perder a sua vida por amor de mim e do evangelho, esse a salvará." Mc.8:34-35

[3] "Aquele, pois, que cuida estar em pé, olhe não caia. Não veio sobre vós tentação, senão humana; mas fiel é Deus, que não vos deixará tentar acima do que podeis, antes com a tentação dará também o escape, para que a possais suportar." ICo.10:12-13
[4] "Ora, se já morremos com Cristo, cremos que também com ele viveremos; Sabendo que, tendo sido Cristo ressuscitado dentre os mortos, já não morre; a morte não mais tem domínio sobre ele. Pois, quanto a ter morrido, de uma vez morreu para o pecado; mas, quanto a viver, vive para Deus. Assim também vós considerai-vos como mortos para o pecado, mas vivos para Deus em Cristo Jesus nosso Senhor.

Não reine, portanto, o pecado em vosso corpo mortal, para lhe obedecerdes em suas concupiscências; Nem tampouco apresenteis os vossos membros ao pecado por instrumentos de iniqüidade; mas apresentai-vos a Deus, como vivos dentre mortos, e os vossos membros a Deus, como instrumentos de justiça. Porque o pecado não terá domínio sobre vós, pois não estais debaixo da lei, mas debaixo da graça." Rm.6:8-14 

Excelente análise e opinião do brother Marcos Siqueira no Filho Imperfeito

FONTE: Tomei a pílula vermelha: Igreja Emergente

47% dos pastores evangélicos sofrem de transtornos mentais

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Pastores à beira de um ataque de nervos", este é o título de um excelente artigo publicado na Revista Eclésia, edição 118, assinado por Uilian Uilson Santos. Seu texto se refere ao aparecimento cada vez mais freqüente, de doenças emocionais em pastores e líderes evangélicos.
Entre as principais causas do fenômeno, destacam-se:
-O descuido com a saúde mental
-A solidão
-A falta de conselheiros para compartilhar seus problemas
-O ativismo ministerial
-A falta de repouso adequado (férias e folgas)
-A pressão institucional por resultados em termos de número de membros e ofertas
Baseado numa tese de psiquiatria e religião, intitulada "a prevalência de transtornos mentais entre ministros religiosos", o artigo revela os seguintes índices:
47% dos pastores evangélicos sofrem de transtornos mentais
16% têm depressão
13% Não conseguem dormir normalmente
Conheço alguns companheiros que apesar de manifestar os sintomas dos distúrbios mentais e emocionais, teimam em manter o mesmo padrão de vida (desgraçadamente vivida).
Quem acaba no final sendo penalizada com isso, é a família do pastor ou líder, que por ser transformada em escape de suas neuroses, psicoses e demais distúrbios, sofre constantemente com seus ataques de nervos, mal humor crônico, maltratos e outros descarregos emocionais.
Fonte: http://www.altairgermano.com/2007/08/transtornos-mentais-aumentam-entre.html
Os assinantes da Revista Eclésia

FONTE: Pastor Vieira Rocha - Notícias: 47% dos pastores evangélicos sofrem de transtornos mentais