22/02/2010

Missionário Arildo Gomes: Não vou orar pelo missionário

 

Na ocasião que Tony Campolo, pregador e escritor cristão, participou de uma conferência anual organizada pela Associação das Mulheres Cristãs, durante a conferência, a presidente da Associação leu em alta voz a carta de um missionário que estava precisando urgentemente de quatro mil dólares. Depois de ler essa emocionante carta, a presidente disse: “Então, gostaria de pedir ao pregador de hoje, irmão Campolo, que orasse pedindo a Deus que supra a necessidade desse missionário. Irmão Campolo, poderá fazer uma oração?”.

Então, ele respondeu: “Não”, surpreendendo a presidente da Associação. E prosseguiu dizendo: “Eu não vou orar para que Deus preencha a necessidade do missionário. Mas vou colocar em cima da mesa todo o dinheiro que tenho no meu bolso e peço para que todos façam o mesmo. Se todo o dinheiro arrecadado não completar os quatro mil dólares, então eu irei orar”.
Em seguida, Tony Campolo esvaziou sua carteira. Com isso, as trezentas pessoas presentes também esvaziaram suas bolsas e carteiras. Resultado disso, o dinheiro arrecadado ultrapassou a quantia de quatro mil dólares. Vendo isso, Campolo disse: “Neste momento não precisamos pedir para que Deus supra nossas necessidades, pois o que precisamos já está aqui. Devemos orar para que possamos entregar essas coisas”.
Fonte: Buscai o Reino

ATREVA-SE

 proverbios 31

Não sei por onde ela andará. Sei que guardei tudo o que li sobre ela, faz tempo, um formidável exemplo de pessoa, de mulher guerreira. Um exemplo para todos e mais ainda para os desalentados...

Tenho comigo um magnífico arquivo de jornais e revistas, artigos, lições de vida, exemplos de vida, tudo assentado sobre o real, sobre pessoas de valor, de luta e de vitórias. E a Graça é um desses exemplos.

Vou chamá-la apenas pelo primeiro nome, Graça. Vou contar parte da vida dela, parte, leitora. Uma história linda. Transcrevo um trecho de um texto que tenho comigo sobre a Graça. Essa mulher tornou-se uma notável campeã de vendas de produtos de beleza, campeã brasileira, multicampeã, melhor dito.

O texto, que é da revista Exame é este:

— Muitos anos atrás, quando a maranhense Graça... foi convocada para vir a São Paulo pela primeira vez, para uma reunião com outras promotoras, entrou em pânico: - "Mas como é que eu vou sentar numa mesma mesa com todas aquelas loirinhas de olhos azuis, lindésimas. Com a minha cara de índia, vão pensar que eu sou do mato. Ninguém nem sabe direito se Santarém é no Pará ou no Amazonas..."Seu chefe a acalmou: - "Se perguntarem muita coisa, mencione a cifra de suas vendas e pergunte o valor da delas".

Funcionou. Ninguém mais esqueceu Graça, a promotora que veio do Norte.

Em resumo, um pedaço da história de uma mulher pobre, que teve sérias dificuldades na vida, que a todas superou e que venceu por si mesma, tornando-se uma campeã de vendas, a maior do Brasil.

Se conto essa história é para dizer que quando uma pessoa se dispõe a lutar e desenvolve uma competência, seja no que for, não deve, por nada, abaixar a cabeça.

A grandeza de uma pessoa não está na cor de sua pele, na altura física, na circunferência da cintura, na cara bonita ou nos nomes e sobrenomes de família, em nada disso. A grandeza de uma pessoa está em sua dignidade, em sua garra, em sua vontade asseada de vencer. E quem, por acaso, não pode ter essas virtudes?

Quando buscamos competência num trabalho, numa arte, numa ciência, no que for, quando temos uma capacidade de empreender, servir, ajudar, melhorar o que nos cerca, por que o descrédito pessoal, por que a subestimação?

Se cara bonita, nome de família, títulos universitários, saldo bancário, o que for, dignificasse sem mais nem menos as pessoas, só algumas poucas teriam vida na vida. Não é assim, qualquer um pode ser o que quiser na vida. A fórmula é simples: vontade, luta, e decência. Atreva-se!

fONTE:   Atreva-se (Luiz Carlos Prates) | Luiz Carlos Prates