01/06/2009

Rodolfo: um exemplo de jovem cristão


Em 2001, no auge da fama, o cantor Rodolfo Abrantes deixou o grupo Raimundos, as drogas e passou a se dedicar à música gospel. No segundo semestre, tentará voltar ao mercado lançando um DVD de cunho evangélico
Você perdeu a fama quando saiu do Raimundos?
Não perdi a fama, eu a entreguei. Abri mão dos holofotes para ter uma vida simples e feliz ao lado de Jesus.
Valeu a pena?
No começo, foi assustador. O meu telefone parou de tocar na hora. Agora, quem está comigo gosta de mim. Não são os interesseiros de antes.
Se valeu a pena, por que você quer voltar?
Muita gente pensa que eu morri. Quero mostrar que estou fazendo música e que ela é pura, limpa...
As antigas eram cheias de palavrões. Você se arrependeu de tê-las cantado?
Sei que influenciava mal meus fãs, mas não tinha consciência disso. Eu era um adolescente. Não tinha ideia da arma que o microfone é.
Adolescente de 28 anos?
Ah, mas a cabeça era de 15. Minha mulher e eu usávamos todo tipo de droga, éramos dois coquetéis molotov. Precisávamos sair daquilo.
Suas tatuagens escandalizam os evangélicos?
Quando vou pregar em igrejas que têm tiazinhas, eu escondo as tatuagens. Afinal, não tem nada a ver afrontar os irmãos que são das antigas.

FONTE: PavaBlog: O microfone é uma arma

Leia os comentários desta reportagem, no link acima, e analise, antes de criticar porque este texto está aqui. DEUS É AMOR E JUSTIÇA TAMBÉM!

POR QUE A GLOBO ESTÁ DIVULGANDO…

série de reportagens positivas sobre os evangélicos?

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Esta é a pergunta que todos os evangélicos deveriam estar fazendo, com profundo senso crítico e em oração, diante da recente série de reportagens a respeito da ação social dos evangélicos no Jornal Nacional, e de texto da edição de aniversário da Revista Época, também de propriedade do grupo, sobre o crescimento da igreja e as consequências (também positivas) para a sociedade. A resposta certa, nenhum de nós pode dar de forma absoluta. As razões do coração de donos e editores dos veículos só eles guardam na sua intimidade. Mas algumas possibilidades devem ser relacionadas.
Apesar do fato de a repercussão, independentemente dos motivos da edição, serem muito favoráveis à igreja, com aumento da simpatia da opinião pública, mais crescimento numérico e até recursos para projetos sociais, é preciso que os líderes evangélicos fujam da tentação do deslumbramento com os 15 minutos de fama e aparente simpatia da Globo, até porque não se deve esquecer que esta mesma mídia até bem pouco tempo, às vezes com razão, outras nem tanto, enxovalhou a imagem da igreja evangélica sem dó nem piedade.
Por exemplo, seria ingênuo não pensar na possibilidade de existir por trás desta iniciativa, agora favorável, interesses políticos, comerciais, ou aqueles relacionados à perda de audiência. Outra possibilidade é que o crescimento surpreendente do número de fiéis evangélicos esteja gerando consequências não favoráveis para a empresa em questão e sua disputa com outras emissoras concorrentes, especialmente a que está ligada à Igreja Universal.
Outro fator importante a ressaltar, é o início da corrida para as eleições para presidente e governadores em 2010. E o fato do apoio dos evangélicos ser cada vez mais ambicionado pelas forças políticas, inclusive as financiadas por anunciantes da própria Globo.
Mas a hipótese de motivo das reportagens que desejaríamos seria a de uma decisão livre de reunião de pauta e de reconhecimento sincero do trabalho dos evangélicos pelos editores do jornal. Afinal de contas, foi para isso que, ao longo de muitos meses de trabalho, enviamos, como agência cristã de notícias, a dezenas de jornalistas daquela emissora informações que demonstram o lado outrora pouco divulgado pela mídia não evangélica.
Lenildo Medeiros e Philippe Leandro, no site da Agênica Soma.
após o início da veiculação das reportagens, o sentimento em alguns setores do rebanho passou da estupefação p/ a indignação. afinal, é sempre + confortável permanecer na condição de "vítima" e de "perseguido".
pra começo de conversa, a soma da audiência de todos aqueles que estão emburrados e fazendo beicinho nem se compara ao público alcançado pelo jornal nacional. até onde me lembro, nenhum anunciante até hj no país comprou 5 minutos no horário do programa p/ lançar um produto. ainda que alguma missão viesse aqui c/ muita grana p/ veicular comerciais durante o jornal nacional, ainda assim não teria o impacto que tem uma matéria c/ cunho claramente editorial.
yes, é óbvio que um dos objetivos do tom laudatório foi agradar à parcela evangélica dos espectadores. não que o expediente fosse necessário p/ conquistar o segmento, afinal as críticas nunca afastaram o rebanho dos programas da vênus platinada. creditar a perda de audiência da globo a um suposto boicote cristão mostra apenas desconhecimento do aumento de opções de canais disponíveis, entre outros fatores.
um aspecto que chama a atenção foi o acerto na escolha das denominações, todas c/ trajetória longa e bem sedimentada e não necessariamente c/ muitos membros. a ausência das neopentecostais não é mero boicote à universal. tão-somente mostra que o segmento nunca teve qq tipo de preocupação c/ as condições do país. ao contrário, explora à exaustão as condições adversas p/ promover suas campanhas de cura e de prosperidade. a "doença" é necessária p/ apregoar a oferta de "cura".
quais os trabalhos sociais empreendidos por expoentes televisivos como r.r. soares, silas malafaia e waldemiro santiago? empregar familiares e apaniguados não deve ser considerado. sugiro que consultem o site da
fazenda canaã, uma das raras ações da universal na área. por certo não é falta de grana que leva uma igreja rica e que pede dinheiro incessantemente a atender pouco + de 5 centenas de crianças. a vasectomia preconizada por (p)edir macedo pelo visto exige que a fertilidade da liderança em outras áreas tb seja convenientemente interrompida.
fiquei feliz c/ a preocupação dos articulistas do texto acima e de outros críticos ao exortar que devemos aprender a "ler nas entrelinhas". vou dar uma mãozinha neste exercício saudável e valioso. em primeiro lugar, vamos lembrar que lenildo medeiros fez (ou faz?) parte do estafe de anthony garotinho. as traquinagens do molequinho evangélico podem receber vários adjetivos, porém não o epíteto "cristão". é fácil entender pq muitos releases enviados no passado não foram objeto de matérias.
seria + honesto parar c/ esse blablablá loser que remete ao "complexo de vira-lata" apregoado pelo nelson rodrigues e assumir que não temos nenhuma preocupação c/ a transformação social do país. a despeito do discurso intermitente de gente boa falando s/ missão integral nos últimos anos, as lágrimas da sonia hernandes foram + eficientes. mesmo após as reportagens do jornal nacional, continuaremos circunscritos à nossa irrelevância no campo social, entre tantos outros.
"um cristão não vive em si mesmo, mas em cristo e no próximo; caso contrário, ele não é cristão", advertiu martinho lutero. sob esse critério, transformamos as boas novas em preceitos religiosos e jesus em mero pretexto p/ impor ao país a "moral" cristã. basta conferir a "agenda" que tem sido trombeteada.
enquanto os vira-latas ladram (sem trocadilho), a caravana das oportunidades passa. até quando?
ps.: aguardemos os protestos da comunidade judaica por conta da matéria de capa da veja sp. se a editora abril fez isso, deve existir algum objetivo sub-reptício. :P

fonte: PavaBlog