08/08/2009

A JUSTIÇA DE DEUS

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O último livro do Velho Testamento é chamado Malaquias, palavra hebraica que no original se traduz "Meu Mensageiro", e foi escrito por um profeta uns quinhentos anos antes de Cristo.

Nada mais se sabe sobre o autor, mas existem nada menos que seis referências a esse livro no Novo Testamento, cinco das quais feitas pelo Senhor Jesus, embora o nome não seja mencionado (Mateus 11:10;17:12; Marcos 1:2; 9:11, 12; Lucas 1:17; Romanos 9:13).

Tem a distinção de ser a última oportunidade em que o SENHOR apela ao povo de Israel para que se voltem para Ele, deixando os seus maus caminhos, purificando-se do pecado e adorando-O em sinceridade de coração. O retrato do povo escolhido de Deus naquele tempo é triste, indicando que havia necessidade de grandes reformas para preparar o caminho para a chegada do Messias.

Não houve mais profetas até João Batista, que surgiu pelo menos quatro séculos depois.

A profecia consiste em uma série de perguntas da parte do povo, e respostas dadas pelo SENHOR, aqui chamado o SENHOR dos Exércitos. Neste artigo vamos focalizar em uma só:

"Enfadais o SENHOR com vossas palavras; e ainda dizeis: Em que o enfadamos?"

E a resposta:

"Nisto, que pensais: Qualquer que faz o mal passa por bom aos olhos do SENHOR, e desses é que ele se agrada; ou: Onde está o Deus do juízo?" (Malaquias 2:17)

Esta tradução sugere que se tratava de pensamentos que levavam a atitudes, mas é ainda mais do que isto: esses pensamentos também eram expressos em palavras, contaminando outros. O SENHOR se enfada com isso, em outras palavras, não era novidade para Ele pois esses pensamentos sempre existiram e existirão na mente daqueles que não temem a Deus, e Deus se cansa de explicar a Sua justiça aos homens.

O primeiro pensamento é que "qualquer que faz o mal passa por bom aos olhos do SENHOR, e desses é que ele se agrada". Será que eles realmente acreditavam nisso, ou apenas o diziam sarcasticamente?

Seja como for, estavam difamando o caráter de Deus. No princípio Ele dissera a Caim "Se procederes bem, não é certo que serás aceito? Se, todavia, procederes mal, eis que o pecado jaz à porta; o seu desejo será contra ti, mas a ti cumpre dominá-lo" (Gênesis 4:7) .

Quando Deus preparou o povo de Israel para Si, Ele lhe deu a Sua lei para que o povo pudesse eliminar o mal do seu meio, com sanções aos infratores e sacrifícios pelo pecado. Moisés declarou ao povo de Israel: "Vê que proponho, hoje, a vida e o bem, a morte e o mal; se guardares o mandamento..." (Deuteronômio 30:15). O bem está identificado com vida, assim como o mal com morte como lemos em Provérbios 11:19 "Tão certo como a justiça conduz para a vida, assim o que segue o mal, para a sua morte o faz."

Em seu empenho de encher os bancos dos seus templos, muitos hoje estão pregando um Deus de amor apenas, não levando em conta que Ele também é um Deus de justiça e retidão. João 3:16 nos ensina que "Deus amou ao mundo", e realmente o seu amor à Sua criação foi imenso mas certamente não amou o pecado que a envolvia. A fim de redimi-la Ele "deu o seu Filho unigênito" para morrer "para que todo aquele que nEle crê não pereça, mas tenha a vida eterna."

Quem crê em Jesus Cristo e O recebe como seu Senhor e Salvador tem a vida eterna: gozará da comunhão com Deus por toda a eternidade, que lhe é oferecida gratuitamente e nunca lhe será tirada. Os que O rejeitam "perecerão", como uma fruta apodrecida perde a sua utilidade e é lançada no lixo: é a morte eterna, pois estarão cônscios da sua existência, longe da presença de Deus, para sempre. Deus certamente não se agrada destes.

O segundo pensamento está expresso na pergunta: "Onde está o Deus do juízo?"

É uma pergunta que vem através dos tempos, muitas vezes mediante a forma de um desafio. Homens maus alcançam prosperidade e parecem não ter tantos problemas ou conflitos como aqueles que procuram servir a Deus.

Quando se põe dúvida na justiça de Deus, os padrões de moralidade rapidamente caem para um nível de "nova moralidade". "Visto como se não executa logo a sentença sobre a má obra, o coração dos filhos dos homens está inteiramente disposto a praticar o mal." (Eclesiastes 8:11). Parece que o mal paga bem.

A maioria considera que, se não for apanhado, o crime compensa e cada um procura escapar com o mais que puder. Vemos isso nos governos, nas grandes empresas, haja vista os escândalos recentes. É a atitude da sociedade em geral. O homem honesto é pisoteado e ninguém se incomoda com isso.

O salmista Asafe diz no Salmo 73, "eu invejava os arrogantes, ao ver a prosperidade dos perversos. Para eles não há preocupações, o seu corpo é sadio e nédio. Não partilham das canseiras dos mortais, nem são afligidos como os outros homens. Daí, a soberba que os cinge como um colar, e a violência que os envolve como manto... e o seu povo se volta para eles e os tem por fonte de que bebe a largos sorvos. E diz: Como sabe Deus? Acaso, há conhecimento no Altíssimo?"

Asafe teve a resposta quando entrou no santuário de Deus e atinou com o fim deles. O juízo de Deus é inevitável, mas "Ele é longânimo para convosco, não querendo que nenhum pereça, senão que todos cheguem ao arrependimento." (2 Pedro 3:9). Deus dá oportunidade para o arrependimento, conversão e uma vida nova em comunhão com Ele.

O tempo vai passando e cada um de nós chegará um dia à eternidade - esse é o "fim" de cada um de nós e vai durar para sempre. Os ímpios podem construir hoje uma "nova moralidade" e acumular quanta riqueza puderem, mas terão que deixar tudo e enfrentar o Juiz amanhã.

Tomemos cuidado para não nos colocarmos como juizes com respeito à aparente falta de intervenção de Deus em nossa sociedade contemporânea. Qualquer pessoa que conheça a Palavra de Deus sabe que é um pecador e que existe um Deus de justiça. O seu juízo não vem imediatamente, mas é certo e infalível. Todos passarão por ele a não ser aqueles que tiverem sido justificados pela graça mediante a fé em Cristo Jesus.

R David Jones

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LOUCOS POR AMOR A JESUS!

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Tudo o que tem fôlego louve ao Senhor!

Pensando em tudo que deixamos no Brasil, família, igreja, casa, posições e amigos para vir a um país como a Índia, onde tudo é diferente, costumes, línguas, cultura, religiões, comidas e até a maneira de pensar das pessoas; tudo isso parece aos olhos humanos uma loucura. E realmente concordo que para deixar tudo o que deixamos no Brasil e vir para cá tem que ser louco. Tem que ser louco por amor a Jesus, louco pela salvação das almas, louco por obedecer o IDE de Jesus. O apóstolo Paulo sentia algo semelhante: "Nós somos loucos por amor de Cristo, e vós sábios em Cristo; nós fracos, e vós fortes; vós ilustres, e nós vis." (1 Co 4:10).
     Missões é o mais ousado projeto de vida, mas também o mais recompensador. A recompensa não é o aplauso das multidões, pelo contrário, no campo, você é mais um dos milhares de missionários anônimos que não são vistos sendo aplaudidos por grandes multidões, mas muitas vezes, ele é aquele que nem mesmo pode ter seu endereço publicado por questões de segurança (isto com respeito aos que trabalham na Janela 10/40); a recompensa também não é o dinheiro, pois este muitas vezes é apenas suficiente para seu sustento, e no trabalho missionário pagamos para trabalhar, pois o missionário utiliza de seus recursos para que a obra possa seguir avante; a recompensa também não é a fama pois muitos destes missionários deram as suas vidas no campo, sem no entanto serem conhecidos ou lembrados por muitos, além disto a visão de muitos com relação ao missionário é a de um pobre coitado; não são estes tipos de recompensas que esperamos receber.
     A recompensa do missionário e que o motiva a estar no campo, em meio a tantos desafios, é poder estar obedecendo a ordem de Deus e poder contemplar as almas, outrora tão longe e distante de Deus, vindo aos pés da Cruz. É o que está escrito no Salmos 126.6: "Aquele que leva a preciosa semente, andando e chorando, voltará, sem dúvida, com alegria, trazendo consigo os seus molhos." É claro, que o homem natural não vê estas coisas, pois como diz a Palavra de Deus "o homem natural não compreende as coisas do Espírito de Deus, porque lhe parecem loucura; e não pode entendê-las, porque elas se discernem espiritualmente." (1 Co 2:14). Talvez muitos não consigam imaginar como é viver na Índia. E para nos estrangeiros como é desafiador. Mas você ver um indiano recebendo a Cristo, supera tudo.
     Uma vez vi um filme missionário e que muito me tocou, o nome deste filme era "As primícias" ou seja "Os Primeiros Frutos". Este filme contava a história de um missionário morávio que para levar o evangelho aos escravos em São Tomé e Príncipe se vendeu como escravo. Ele não foi bem aceito nem pelos outros brancos, e nem mesmo pelos escravos negros. Ficou doente, com malária, a ponto de quase morrer, mas se esforçou em levar o evangelho aquelas almas tão necessitadas e apesar disto ainda não era bem recebido. A única pessoa que creu em suas palavras foi um menino, e que se tornou seu grande amigo, e depois este menino disse para ele que queria aceitar a Jesus como seu Salvador. Para muitos talvez era apenas era um menino, mas para aquele missionário era os primeiros frutos de uma grande colheita que iria ainda acontecer. Pelo exemplo deste missionário, muitos outros cristãos se despertaram para a obra missionária, e os irmãos morávios foram uma das maiores igrejas missionárias de todos os tempos. Não tinham muitos recursos, mas tinha o amor pelas almas, e é isto que motiva e impulsiona a obra missionária. Os outros morávios que não puderam ir ao campo missionário, resolveram apoiar seus missionários com a oração e realizaram a maior vigília de oração da história, de tal maneira que ficou conhecida como a vigília dos 100 anos. Como seria maravilhoso se isto se repetisse novamente em nosso século, no meio das igrejas evangélicas.
     Ó Deus nos gaste completamente em Sua obra!

P.H.

fonte: Ore pela India - Especial - Loucos por amor a Jesus!

Oração

 

Nada te perturbe
Nada te espante
Tudo passa
Só Deus não muda
A paciência
Tudo alcança
A quem tem Deus
Nada falta
Só Deus basta
Santa Teresa D´Avila

AHHHH, OS PROFETAS…

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Os profetas marcaram a história judaica por se oporem ao cerimonialismo religioso sustentado pela lógica sacrificial e pelo peleguismo sacerdotal. Eles forneceram conteúdos éticos à consciência política e ao tecido social. Os profetas encararam o rei para defender viúvas pobres. Amargaram a pobreza para denunciar desvios morais entre o povo.

Os profetas eram moscas que atrapalhavam a sala do perfumista corrupto; suas palavras, martelos que despedaçavam corações de pedra; seus olhos, faíscas do fogo consumidor da justiça. Se vidas corriam perigo, não temiam descer em fossas fétidas. Não havia dinheiro que os comprasse. Os profetas desmascaravam personagens que ritualizavam a espiritualidade, desdouravam promessas de paz e caminhavam na contramão do sucesso.

Os profetas detectavam os blefes do jogo do poder. De dedo em riste, saiam do palácio para clamar no deserto. Mesmo sabendo que não seriam ouvidos, insistiam em prenunciar os despenhadeiros que a falta de amor abria. Prometiam trevas pela falta de ética e morte pelo egoismo. Desprezados em vida, precisaram esperar que o futuro lhes desse razão. Mas mesmo assim perseveram sob ameaça de assassinato e ostracismo.

Os profetas sentiram as dores divinas. Percebendo que a história descambava, se colocavam na brecha. Vendo que os acontecimentos fugiam do controle divino, vociferavam maldições. Os profetas sofriam, indignados com a banalização da vida e com a morte desnecessária de inocentes. Mais que porta-vozes do além, encarnavam o coração paterno de Deus.

Os profetas foram sentinelas nas muralhas que protegiam as cidades, bússulas na incipiente ética primitiva, faróis da esperança futura. Israel deve a eles sua permanência histórica mesmo tendo sido considerado uma Sodoma e se mostrado mais vil que os povos inumanos que o rodeavam. O judeu só não desapareceu como esterco da história devido a Isaías, Ezequiel, Oséias e outros.

Os profetas continuam necessários. Sem eles, as pedras clamam, Deus não fala, o futuro inexiste, toda a perspectiva se esgarça e o inferno se viabiliza. Nunca se precisou tanto deles, principalmente, agora, nesse protestantismo cooptado pelo mercado e instrumentalizado pela ganância.

Soli Deo Gloria.

Ricardo Gondim

FONTE: PavaBlog

MINISTÉRIO BERÉIA: IGREJA DOS BODES DO MOVIMENTO HEDONISTA

 

Estamos vivenciando nos dias atuais uma onda de igrejas e movimentos que surgem, não se sabe de onde, com doutrinas das mais absurdas, e o que tem de seguidores é algo fora do normal. Igrejas que pregam prosperidade a qualquer custo. Igrejas envolvidas com G12. Igrejas do cai cai. Igrejas que buscam unção disso unção daquilo. Igrejas judaizantes que tem arca e costuram o véu que Jesus já rasgou. Igrejas que só pregam milagres e mais milagres. Líderes com títulos dos mais diversos; apóstolo, paipóstolo, bispo, arcebispo, reverendo, eu ainda não vi vice-deus, mas daqui a pouco aparece, é só esperar. Como disse Charles H. Spurgeon: “Nós somos assaltados por todo tipo de doutrinas novas. A velha fé é atacada por assim-chamados “reformadores” que adorariam reformá-la completamente. Eu espero ouvir notícias de alguma doutrina nova uma vez por semana. Tão freqüentemente como a lua muda, um ou outro profeta é movido a propor alguma nova teoria, e acreditem, ele lutará mais bravamente por sua novidade do que jamais fez pelo Evangelho. O descobridor se acha um Lutero moderno, e da sua doutrina ele pensa como Davi pensou da espada de Golias: "Não há outra semelhante."

Isso foi dito no séc. 19, de lá para cá nada mudou, pelo contrário, só vemos surgir novas igrejas com novas doutrinas, com seus líderes dizendo ser os donos da verdade.

Quero deixar bem claro que não creio que todas as igrejas sejam corruptas e que os cristãos devam viver enfurnados em suas casas. Acredito que devemos nos reunir regularmente com os outros cristãos, participando de um uma igreja fundamentada na Bíblia e que reverencie a Deus. O fato é que as igrejas fundamentadas na Bíblia e onde há reverência ao nome de Deus estão se tornando cada vez mais raras nestes últimos dias. Conseqüentemente, está ficando cada vez mais difícil para uma família encontrar uma igreja que reverencie a Deus, onde todos possam amadurecer e crescer em Cristo.

Diante desse quadro atual eu denominei essas igrejas que estão na contramão da Palavra de: “Igreja dos Bodes do Movimento Hedonista”.

Por que Igreja dos Bodes? Porque é uma igreja onde não tem ovelhas. O que vemos nessas igrejas são bodes dando marradas, pois não se sujeitam a doutrina bíblica. Pessoas pensando que podem dar ordem a Deus e que Ele é seu escravo particular. Pessoas mais preocupadas em aparecer do que ser. Pessoas que seguem cegamente seu líder, mas não segue a Jesus nem seus ensinamentos.

Qual a diferença entre ovelhas e bodes? As ovelhas são dóceis, mansas, humildes e obedientes, já os bodes são rudes, agressivos, gostam de dar cabeçadas naqueles que a cuidam. É bom lembrar que os bodes não são ateus que repudiam a existência do Deus eterno. Pelo contrário, são aqueles que, tendo “uma forma de piedade, negam, entretanto, o poder dela”, são pessoas que estão sempre aprendendo e “nunca são capazes de chegar ao conhecimento da verdade” (2 Tm 3.5-7).

Uma coisa que podemos afirmar é que muitos seguidores dessas igrejas ou movimentos não são salvas. Elas participam da igreja apenas para ouvirem palavras agradáveis, por razões sociais, ou para fazer contatos nos negócios. Esse tipo de pessoa merece um lobo transigente como pastor.

Mas existe algum culpado por essas pessoas agirem assim? Sim. São os seus líderes que na verdade não passam de mercenários. Como disse Jesus: “Acautelai-vos dos falsos profetas, que se vos apresentam disfarçados em ovelhas, mas, por dentro são lobos roubadores” (Mt 7.15). Não são pastores no sentido da Palavra, são líderes que só se preocupam com o seu umbigo. Como disse Judas em sua carta: “...pastores que a si mesmos se apascentam; nuvens sem água impelidas pelo vento; árvores em plena estação dos frutos, destes desprovidas, duplamente mortas, desarraigadas... (Jd 12).

Esses falsos líderes que tem vários títulos são na verdade, o que podemos chamar de Pastores Réprobos. É a pior variedade possível; esses homens estão na parte inferior do amontoado de estrume (desculpe a colocação). Entregam-se ao mal e à falsa doutrina. Envolvem-se em relacionamentos com as mulheres da igreja (muitos trocam de esposas como se troca de camisa), e ensinam ou pregam falsas doutrinas. Os pastores réprobos também rejeitam a sã doutrina. Muitos não crêem na doutrina da Trindade, na salvação pela fé e sem a necessidade de obras, na inspiração das Escrituras, no nascimento virginal de Jesus Cristo, e em outros fundamentos da fé cristã. Também não vêem nada de errado com o homossexualismo e alguns na verdade até oficiam casamentos entre pessoas do mesmo sexo. Esses pastores dão muita importância aos direitos humanos e às coisas mundanas, mas são muito levianos com a Bíblia.

E por que Movimento Hedonista? Porque é o tipo de igreja do movimento, da moda, da atualidade. A “Igreja do Gosto do Freguês”. Onde o que vale é o que da certo e não o que é certo. O importante é o movimento. É igual aquela história de um homem que tinha um pequeno comércio, e para atrair os fregueses ele resolveu inovar. Ele comprava frango a um preço e o revendia mais barato. Um dia ele foi questionado e lhe falaram que ele estava levando prejuízo, no entanto ele respondeu: “E o movimento? Vocês já perceberam como cresceu o movimento?” Há líderes assim, que preferem o prejuízo espiritual “dos seus fregueses” em favor do movimento.

E o que é Hedonismo? É a tendência a buscar o prazer imediato, individual, como única e possível forma de vida moral, evitando tudo o que possa ser desagradável. Hedonismo vem do grego hedoné, que significa prazer. Doutrina que considera que o prazer individual e imediato é o único bem possível, princípio e fim da vida moral.

O que temos visto hoje em várias igrejas e ministérios é exatamente isso, um evangelho disfarçado, sem vida com Deus, mas uma busca por diversão e prazer. A igreja não é um lugar para se adorar a Deus, mas um lugar para se sentir bem. Não é um lugar onde se confronta o pecado, mas um lugar onde se alisa o ego dos presentes. Um lugar onde há um grande número de adeptos, mas não de pessoas salvas, pois a palavra de salvação não é pregada, onde a psicologia está no púlpito não o Evangelho de Jesus Cristo.

Que o Senhor nos ajude a preservarmos a verdade sem nos deixar levar por essa patologia que tem assolado muitas igrejas em nosso país e no mundo. Que possamos dar ouvidos ao conselho do apóstolo Paulo a Timóteo:

“Conjuro-te, perante Deus e Cristo Jesus, que há de julgar vivos e mortos, pela sua manifestação e pelo seu reino: prega a palavra, insta, quer seja oportuno, quer não, corrige, repreende, exorta com toda a longanimidade e doutrina. Pois haverá tempo em que não suportarão a sã doutrina; pelo contrário, cercar-se-ão de mestres segundo as suas próprias cobiças, como que sentindo coceira nos ouvidos; e se recusarão a dar ouvidos à verdade, entregando-se às fábulas. Tu, porém, sê sóbrio em todas as coisas, suporta as aflições, faze o trabalho de um evangelista, cumpre cabalmente o teu ministério” (2Tm 4.1-5).

Esse conselho é para você e para mim. Vamos ouvir o que o Senhor está nos falando aqui.

Que Deus nos ajude.

Pr Silas Figueira

FONTE:MINISTÉRIO BERÉIA: IGREJA DOS BODES DO MOVIMENTO HEDONISTA