04/08/2009

O MINISTÉRIO DE SAMUEL

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1 Samuel capítulo 7:3-17

O ministério de Samuel diante do SENHOR foi exercido durante toda a sua vida, servindo no tabernáculo e falando como Seu profeta. Mas o povo só admitiu a sua autoridade como juiz depois da morte do sumo sacerdote Eli, em circunstâncias trágicas, junto com os eventos relatados do capítulo 4 até 7:2.

Ali temos uma prova de como era grande a superstição em Israel, e como estavam longe de Deus. Embora a palavra de Samuel viesse a todo o Israel, eles partiram para guerrear contra os filisteus sem pensar em consultar Deus primeiro. Ao perderem a primeira batalha, decidiram mandar que fosse trazida a arca para a cena da batalha, símbolo da sua "religião".

Os sacerdotes Hofni e Finéias prontamente obedeceram. O povo pensava que havia algum mérito naquele objeto. Mas Deus não estava dentro daquela caixa! O povo cultuava uma caixa e estava longe de Deus, portanto Deus não estava com ele. Muitos hoje em dia também cultuam objetos, rituais, cerimônias, edifícios e mesmo outros homens, olvidando o verdadeiro Deus vivo.

Os filisteus, supersticiosos também, temiam a arca, mas corajosamente enfrentaram e novamente derrotaram os israelitas, capturando a arca e matando os dois sacerdotes. Ao receber a notícia que a arca havia sido capturada, o sumo sacerdote Eli caiu e morreu.

A presença da arca trouxe maldição para os filisteus: a estátua do seu deus Dagon foi misteriosamente quebrada, os habitantes das localidades onde foi guardada sofreram uma doença na forma de tumores (provavelmente peste bubônica), e, enfim, depois de sete meses, eles a devolveram aos israelitas. Ela ficou guardada na cidade de Quiriate-Jearim: segundo os arqueólogos, a cidade de Silo provavelmente havia sido destruída na segunda batalha.

A arca ficou guardada na casa de um levita chamado Abinadabe, cujo filho Eleazar foi consagrado para guardá-la. Nos vinte anos seguintes o povo dirigiu lamentações ao SENHOR, e enquanto isso Samuel amadureceu.

Terminado esse período, Samuel se dirigiu ao povo dizendo-lhes que tirassem do seu meio os seus ídolos, se sinceramente desejassem voltar ao SENHOR. Não adiantava ficarem se lamentando e pedindo a misericórdia de Deus enquanto continuavam a desobedecê-lo cultuando os deuses Baal e Astarote, e os seus ídolos.

Deus também requer a nossa obediência antes de trazer-nos a salvação e decorrentes bênçãos. Se houver algo que colocamos acima de Deus em nossa vida, esse é um ídolo que deverá ser afastado.

Este foi o início do ministério de Samuel para o povo de Israel como profeta (v.3) e juiz (v.6), além de sacerdote (v.5). O povo foi convocado por ele para um reavivamento espiritual, mediante dedicação exclusiva ao SENHOR seu Deus. Samuel orou a seu favor, eles confessaram o seu pecado, deixaram os seus deuses e se voltaram ao Deus verdadeiro.

Essa é a única maneira em que podemos voltar para Deus. À luz da Sua Palavra, podemos ver como somos, e que todos pecamos e carecemos da glória de Deus (Romanos 3:23); ela também nos assegura que o sangue de Jesus Cristo, o Seu Filho, continuará nos limpando de todo o pecado (1 João 1:9).

Samuel reuniu o povo em Mispa (Torre de Vigia): era uma localidade onde o povo se acostumara a se reunir em grandes emergências nacionais (Josué 18:26; Juizes 20:1, 3; 21:1, 5). Estava cerca de 11 quilômetros ao norte de Jerusalém, no monte mais alto da redondeza, uns trezentos metros de altitude acima da planície de Gibeão. Mais tarde foi ali que Saul, o primeiro rei de Israel, foi identificado e apresentado ao povo (1 Samuel 10:17 em diante).

Em Mispa tiraram água e a derramaram perante o SENHOR: um símbolo de arrependimento do pecado, deixando os ídolos e seguindo somente o SENHOR.

Em Mispa também Samuel julgou os filhos de Israel, tornando-se o último da série de juizes daquele povo. Por causa da sua obediência e consagração a Deus, ele foi um dos maiores juizes na história de Israel. A Bíblia não diz quem era o sumo-sacerdote nesta época, em sucessão a Eli: Samuel não podia assumir o cargo por não ser descendente de Arão, embora fosse levita. Mas nesta ocasião Samuel oficiou como se fosse sumo-sacerdote.

Os filisteus, acostumados agora a dominarem sobre Israel, souberam que os israelitas haviam se reunido em Mispa e, decerto concluindo que estavam tramando uma revolução, reuniram seus príncipes e subiram contra eles.

Os israelitas, agora sem a autoconfiança que tinham antes, e sabendo do poder militar dos filisteus, temeram, rogando a Samuel que intercedesse por eles junto ao SENHOR. Era uma atitude de humildade e submissão, tão diferente da sua arrogância de vinte anos antes.

Atendendo ao seu pedido, Samuel ofereceu um cordeirinho em holocausto ao SENHOR, e clamou por Israel ao SENHOR. O SENHOR atendeu ao seu clamor enquanto Samuel ainda oferecia o holocausto: com um grande trovejar ele assustou imensamente os filisteus, e eles foram presa fácil para os israelitas que os perseguiram até além de Bete-car (casa de ovelhas).

Essa localidade é desconhecida hoje. O local da batalha foi o mesmo em que os israelitas haviam sido derrotados vinte anos antes pelos filisteus em duas batalhas. Mas a vitória dos israelitas agora foi tão decisiva que os filisteus nunca mais vieram ao território de Israel.

Samuel erigiu um monumento - uma pedra - para celebrar o acontecimento, chamando-o Ebenézer (pedra de ajuda) dizendo "até aqui nos ajudou o SENHOR". Com esta pedra eles celebraram a ajuda do SENHOR no passado, reconheciam a presença atual do SENHOR com eles, e estabeleciam um memorial para o futuro.

Também temos o costume de olhar para o passado. Através de Paulo o Senhor disse aos filipenses: "estou plenamente certo de que aquele que começou boa obra em vós há de completá-la até o dia de Cristo Jesus" (Filipenses 1:6). Se Deus nos trouxe até este ponto, e está dirigindo a nossa vida hoje, também podemos dizer "até hoje nos abençoou o Senhor". E Ele vai continuar a fazê-lo.

Alguém disse: "ontem é como um cheque que já foi recebido, amanhã é como uma nota promissória, mas hoje é dinheiro no bolso. Use-o bem". Como a pedra de Ebenézer, que não somente vale para o passado, mas também para o presente e para o futuro: "O SENHOR é o meu Pastor (presente), nada me faltará (futuro)".

Outra pessoa disse "Estou muito interessado no futuro porque espero passar o resto da minha vida nele, e quero ter certeza absoluta que espécie de futuro ele vai ser". Como a Bíblia diz "Sabemos que todas as cousas cooperam para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito" (Romanos 8:28). Todos precisamos de uma pedra de Ebenézer para nos lembrar das nossas bênçãos passadas, das atuais e das que ainda estão para vir.

Os amorreus eram um povo que vivia nas regiões montanhosas dos dois lados do rio Jordão, mas que naquela época se concentrava mais ao oriente e sul do Jordão. É provável que essa referência a eles aqui é genérica para todos os cananeus ainda restantes na terra ocupada por Israel. Houve paz entre eles e os israelitas enquanto Samuel era o juiz de Israel.

Samuel era um juiz itinerante e tinha responsabilidades civis (7:16), religiosas (7:6, 17) e militares (12:11). Ele julgou a Israel todos os dias da sua vida.

R David Jones

3 Então, falou Samuel a toda a casa de Israel, dizendo: Se com todo o vosso coração vos converterdes ao SENHOR, tirai dentre vós os deuses estranhos e os astarotes, e preparai o vosso coração ao SENHOR, e servi a ele só, e vos livrará da mão dos filisteus.
4 Então, os filhos de Israel tiraram dentre si os baalins e os astarotes e serviram só ao SENHOR.
5 Disse mais Samuel: Congregai todo o Israel em Mispa, e orarei por vós ao SENHOR.
6 E congregaram-se em Mispa, e tiraram água, e a derramaram perante o SENHOR, e jejuaram aquele dia, e disseram ali: Pecamos contra o SENHOR. E julgava Samuel os filhos de Israel em Mispa.
7 Ouvindo, pois, os filisteus que os filhos de Israel estavam congregados em Mispa, subiram os maiorais dos filisteus contra Israel; o que ouvindo os filhos de Israel, temeram por causa dos filisteus.
8 Pelo que disseram os filhos de Israel a Samuel: Não cesses de clamar ao SENHOR, nosso Deus, por nós, para que nos livre da mão dos filisteus.
9 Então, tomou Samuel um cordeiro que ainda mamava e sacrificou-o inteiro em holocausto ao SENHOR; e clamou Samuel ao SENHOR por Israel, e o SENHOR lhe deu ouvidos.
10 E sucedeu que, estando Samuel sacrificando o holocausto, os filisteus chegaram à peleja contra Israel; e trovejou o SENHOR aquele dia com grande trovoada sobre os filisteus e os aterrou de tal modo, que foram derrotados diante dos filhos de Israel.
11 E os homens de Israel saíram de Mispa, e perseguiram os filisteus, e os feriram até abaixo de Bete-Car.
12 Então, tomou Samuel uma pedra, e a pôs entre Mispa e Sem, e chamou o seu nome Ebenézer, e disse: Até aqui nos ajudou o SENHOR.
13 Assim, os filisteus foram abatidos e nunca mais vieram aos termos de Israel, porquanto foi a mão do SENHOR contra os filisteus todos os dias de Samuel.
14 E as cidades que os filisteus tinham tomado a Israel foram restituídas a Israel, desde Ecrom até Gate; e até os seus termos Israel arrebatou da mão dos filisteus; e houve paz entre Israel e os amorreus.
15 E Samuel julgou a Israel todos os dias da sua vida.
16 E ia de ano em ano e rodeava a Betel, e a Gilgal, e a Mispa; e julgava a Israel em todos aqueles lugares.
17 Porém voltava a Ramá, porque estava ali a sua casa, e ali julgava a Israel, e edificou ali um altar ao SENHOR.

1 Samuel capítulo 7:3-17

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Samuel ministério

VERSÍCULOS BÍBLICOS INTERPRETADOS EQUIVOCADAMENTE

Por Valmir Nascimento Milomem

É muito comum em meio a preleções e ensinos bíblicos, ouvirmos oradores destilando versículos bíblicos sem, no entanto, saber o seu real significado. O pastor Ciro Sanches Zibordi escreveu um brilhante livro sobre o assunto “Erros que os pregadores devem evitar“, editado pela CPAD, trabalho este que indico a todos quantos queiram se livrar das exposições e interpretações equivocadas da Bíblia e dos jargões evangélicos infundados. Faça uma visita ao blog do Pr. Ciro: www.cirozibordi.blogspot.com

Nesta oportunidade listarei dois versos bíblicos que têm, não poucas vezes, recebido interpretações equivocadas:

  • Letra assassina
“… porque a letra mata e o espírito vivifica” II Cor. 3.6
Freqüentemente tal versículo é utilizado no sentido de se desvalorizar os estudos e o conhecimento, especialmente o secular. Segundo tal inferência, a letra em questão, diz respeito a letra do conhecimento.

Recentemente, inclusive, tomei ciência de uma “festividade” de novos convertidos em que o tema foi exatamente tal passagem bíblica, baseado nesse pensamento genuinamente equivocado.

Não é preciso muito conhecimento bíblico-teológico para se depreender do texto sob análise que Paulo está fazendo referência à letra da lei, e não ao conhecimento. Veja-se que o capítulo em que o versículo está inserido tem como tema principal a diferença entre o ministério do Antigo e do Novo Testamento, fato este que pode ser plenamente verificado nos versículos posteriores, onde Paulo escreve:

O ministério que trouxe a morte foi gravado com letras em pedras; mas este ministério veio com glória que os israelitas não podiam fixar os olhos na face de Moisés, por causa do resplendor de seu rosto, ainda que desvanecente” v. 7 – NVI

Ao comentar aludida passagem bíblica, a Bíblia de Estudo NVI, explica:
“Letra é o sinônimo de lei como padrão exterior, diante da qual todas as pessoas- por serem transgressoras – constam como culpadas e condenadas à morte. Por isso é apresentada como “o ministério que trouxe a morte” e o “o ministério que traz condenação” (v. 7,9). Por outro lado, o Espírito que dá vida é o Espírito do Deus vivo”, que, cumprindo a promessa da nova aliança, escreve a mesma lei no interior, ‘em tábuas de corações humanos”.

Ademais disso, a Bíblia se interpreta nela mesma. Nesse sentido, em nenhuma ocasião a Palavra de Deus desvaloriza o conhecimento, pelo contrário, ela incentiva todo cristão a buscá-lo.

“Antes crescei na graça e conhecimento de nosso Senhor e Salvador, Jesus Cristo”. II Pedro 3.18

Dá instrução ao sábio, e ele se fará mais sábio; ensina ao justo e ele crescerá em entendimento”. Provérbios 9.9

“Por esta razão, nós também, desde o dia em que o ouvimos, não cessamos de orar por vós, e de pedir que sejais cheios do conhecimento da sua vontade, em toda a sabedoria e inteligência espiritual” Colossenses 1.9

Portanto, a letra do conhecimento não é “assassina” como pensam alguns, pelo contrário, “assassina” é a interpretações errônea.

Coisas que serão acrescentadas

“Mas, buscai primeiro o reino de Deus, e a sua justiça, e ………… vos serão acrescentadas.” Mateus 6.33

Antes de demonstrar o erro que geralmente é ocasionado em referência ao versículo bíblico em Mateus 6.33, peço a você que complete o pontilhado acima com a palavra ou as palavras que estão ausentes. (sem consultar sua Bíblia, é claro!).

Pronto?!

Pois bem, quando faço esse pedido para meus alunos as respostas mais comuns são: Todas as coisas, todas as demais coisas. Qual foi a sua resposta?

Essa é uma típica passagem bíblica em que as palavras que a compõe não são devidamente observadas. No subconsciente da maioria das pessoas o versículo bíblico seria completado com “Todas as coisas ou todas as demais coisas”, resultado exatamente da quantidade de vezes que ouvimos tal expressão em nosso cultos ou ensinos. Porém, nenhuma dessas expressões apresentadas estão certas, pois, segundo Mt. 6.33 as palavras ausentes são: “todas estas coisas”. Se você acertou, meus parabéns!

Existe muita diferença no sentido do versículo caso os termos sejam alterados?

Sim, e muita diferença. Vejamos:

A partir de Mt. 6.25 Jesus começa a falar acerca dos cuidados e inquietações que afligiam os seus seguidores ( e todos nós cristãos, de uma forma geral). Ele diz:

“Não andeis cuidadosos quanto à vossa vida, pelo que haveis de comer ou pelo que haveis de beber, nem quanto ao vosso corpo, pelo que haveis de vestir. Não é a vida mais do que o mantimento, e o corpo mais do que o vestuário?” Mt. 6.25

Cristo, portanto, estava fazendo menção às necessidades básicas de todo o ser humano: Comida, bebida e vestimenta.

Na seqüência, o Mestre demonstra aos seus ouvintes como Deus provê todas estas necessidades, dando exemplos da natureza como as aves do céu e os lírios do campo. Ainda, diz para não andarem preocupados ou inquietos, afinal, o Pai celestial bem sabe de todas as necessidades do homem (v.32). Exatamente nesse ponto é que Jesus pede para buscarmos primeiro o reino de Deus, e a sua justiça, e todas estas coisas seriam acrescentadas.

Assim sendo, a expressão [estas coisas] está se referindo àquilo que Jesus havia dito inicialmente, ou seja, às necessidades básicas e fundamentais de todo ser humano (comida, bebida e vestimenta). Se utilizarmos os termos “Todas as coisas ou todas as demais coisas” estaremos extrapolando o que a Palavra de Deus diz, dando vazão a expectativas equivocadas. Infelizmente, valendo-se dessa interpretação desvirtuada é que alguns pregadores da prosperidade dizem que se buscarmos o reino de Deus e a sua justiça, todas as demais coisas nos serão dados, dando, inclusive, exemplo de casas, carros e empregos milionários.

Ora, Jesus foi enfático. Ele se ateve às necessidades básicas do homem. Ele não nos prometeu mais do que isso. Agora, se Deus (pode) nos abençoar além dessas necessidades, aí é outra história. Ele é poderoso. Ele é o Criador. Entanto, não está obrigado a nos servir como se fosse o mágico da lâmpada, que segundo o conto, concede desejos a todos quanto a encontrarem.

Para corroborar essa verdade bíblica, lanço mão das palavras de Paulo:

“O meu Deus, segundo as suas riquezas, suprirá todas as vossas necessidades em glória, por Cristo Jesus” Filipenses 4.19

Veja-se bem, Paulo também está falando sobre necessidades.

Na área jurídica, especificamente no Direito Civil, existe uma distinção entre benfeitorias necessárias, úteis e voluptuárias, que pode servir como parâmetro para nossa análise.

Benfeitorias são obras realizadas pelos homem com o propósito de conservar (necessária), melhorar (útil) ou embelezar (voluptuárias) a coisa principal.

Portanto, ações necessárias são aquelas empreendidas com o objetivo de não deixar que a coisa vem a deteriorar ou perecer. Em referência ao homem, Deus nos dá as condições necessárias para a nossa vivência, as quais representam-se pela comida, bebida e vestimenta.

Ações úteis são aquelas que ajudam ou facilitam o uso da coisa. Aplicando-se ao homem, um exemplo de utilidade seria o carro, que facilita sua locomoção e o “auxilia” nos trabalhos cotidianos. E as voluptuárias são ações para dar embelezamento na coisa principal, como exemplo, cite-se um relógio rolex ou uma gravata italiana caríssima.

FONTE: VERSÍCULOS BÍBLICOS INTERPRETADOS EQUIVOCADAMENTE « E Agora, Como Viveremos?

ORE PELA INDIA - Por uma India Remida pelo sangue de Jesus

 

Ore pela India "pois tudo pode ser mudado pela oração!"

“Porque não temos que lutar contra carne e sangue, mas sim, contra os principados, contra as potestades, contra os príncipes das trevas deste século, contra as hostes espirituais da maldade, nos lugares celestiais” (Efésios 6:12).

Sua oração pode ser um investimento eterno!

     Oração é o único meio adequado para multiplicar nossos esforços rápido o suficiente para ceifar a colheita que Deus deseja...
     Talvez nos falte qualidades especiais ou treinamento. Mas nós podemos sempre trabalhar com Deus através da oração... Oração é a maneira suprema de sermos trabalhadores juntos com Deus...
     Oração não é apenas um meio para comunicar com Deus e receber ajuda de Deus, é também um investimento eterno! O registro (de nossas orações) nos céus são adequadamente mantidos pelos anjos. Nosso Deus não é injusto para esquecer seu trabalho e amor que você tem mostrado por Ele, ajudando outros (Heb 6:10). Também Ele não é passível a se esquecer o seu sagrado e ardente desejo, sua intercessão e suas lágrimas. Orações egoístas se perderão, mas as tais não são verdadeiras orações. Nem orações feitas com as motivações erradas terão qualquer validade perante Deus (Tiago 4:3).
     Intercessão pela salvação de outros, para a edificação da Igreja de Cristo, por reavivamento entre o povo de Deus e pela evangelização do mundo, todas partilham de caráter eterno... Tais orações não podem morrer até que sejam cumpridas de acordo com a santa vontade de Deus. Tais orações são eternos investimentos...
     Orações feitas no Espírito nunca morrem até que elas sejam realizadas de acordo com o propósito planejado de Deus. Sua resposta pode não ser o que nós esperamos ou quando esperamos, mas Deus freqüentemente nos concede muito mais abundantemente além do que podemos pensar ou pedir. Orações sinceras nunca se perdem...
     Orações feitas de acordo com a vontade de Deus nunca se perdem. Deus as preserva em Seu próprio registro e um dia elas serão respondidas. Ele recompensará inteiramente todos aqueles cujas orações ajudaram vencer batalhas espirituais e abriram portas para o trabalho de Deus (missionário) no mundo.

Extraído do Livro:
Touch the world through Prayer (Toque o mundo através da Oração) - Wesley L. Duewel - OM Books  (Tradução Livre)

FONTE: Ore pela India - Por uma India Remida pelo sangue de Jesus

DE QUEM É A MISSÃO?

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Carlos Caldas

Há um aspecto que, conquanto muito importante, nem sempre tem sido devidamente considerado pela igreja. A questão é: a quem pertence a missão?
A resposta mais comum é a que diz ser a igreja proprietária da missão. Daí falar-se tanto em “missão da igreja”. No entanto, um cuidadoso exame da questão à luz de fontes criteriosas e equilibradas de teologia de missão mostra que a missão não é da igreja. A missão é de Deus. Vem de Deus. Missiólogos usam a expressão latina missio Dei para referir-se à missão, que tem origem no Deus Triúno.
O resgate do conceito bíblico-teológico da missio Dei é de importância transcendental para a igreja contemporânea. A perda desta noção traz graves prejuízos para a vida da igreja. Quando a igreja se julga a senhora da missão, acontece uma mudança desastrosa: ela deixa de se preocupar com sua organicidade (ser corpo de Cristo) e concentra-se em ser uma estrutura pesada e burocrática, voltada para si mesma, não raro dominada por política eclesiástica nociva. Quando a igreja se imagina dona da missão, seus líderes não se preocupam em servir, mas em brigar por espaço, poder, influência e dinheiro na denominação. Na verdade, em vez de ser senhora da missão, a igreja é serva; e como serva deve viver. Quantas vezes, pela ausência desta visão, líderes denominacionais preocupam-se mais com a sua própria glória do que com a glória do Deus senhor da missão!
Não é difícil imaginar quantas e quão radicais mudanças podem acontecer na vida do corpo de Cristo desde que haja plena compreensão de que a missão é de Deus e a igreja é serva desta missão. Um único exemplo: quanto do orçamento de uma igreja, seja em nível “micro” (uma comunidade local), seja em nível “macro” (uma denominação), é destinado à manutenção de uma “máquina” eclesiástica? E quanto desse orçamento é efetivamente destinado ao cumprimento da missão integral da igreja no mundo? Muito provavelmente gasta-se mais com a manutenção do culto e com o marketing da própria igreja e seus líderes do que com a missão propriamente dita. Tal não acontecerá se a igreja compreender-se serva da missão de Deus no mundo.
Esta triste situação pode (e precisa!) mudar. Basta que as igrejas e seus líderes entendam algo muito simples, mas com implicações tremendas: a missão pertence a Deus. Nas palavras de Timóteo Carriker, “a missão, antes de ser da igreja, é missio Dei. Esta perspectiva nos guarda contra toda atitude de auto-suficiência e independência na tarefa missionária. Se a missão é de Deus, então é dele que a igreja deve depender na sua participação na tarefa. Isso implica uma profunda atitude de humildade e de oração para a capacitação missionária, uma dependência confiante em Deus...”
Tal perspectiva da dinâmica da missão nos guarda, por uma lado, contra uma identificação completa dos programas missionários das denominações e agências missionárias com o propósito e missão global e integral de Deus. O povo de Deus reflete, apenas parcial e imperfeitamente a missio Dei.
Não há dúvida de que ser instrumento nas mãos de Deus para o cumprimento da missão integral no mundo é um imenso privilégio. A compreensão de que a missão é de Deus é necessária para que a igreja recupere sua humildade. Além de ser um privilégio, é uma honra para a igreja ser serva desta missão. Afinal, o modelo maior da igreja é aquele que “não veio para ser servido, mas para servir”. E o servo não é maior que seu senhor...
Carlos Caldas é doutor em ciências da religião e diretor acadêmico do Centro Evangélico de Missões, em Viçosa, MG. (Texto extraído do site http://www.ultimato.com.br)

via http://www.ejesus.com.br/

FONTE: Veredas Missionárias