13/11/2008

CUIDADO COM AS SEITAS!


Movimento de Boston .Igreja de Cristo Internacional.
Alexandre Galante.
Um dos mais novos movimentos pseudo-cristãos da atualidade e de maior crescimento no mundo é a Igreja de Cristo Internacional (ICI), conhecida no início como Movimento de Boston.   Sob a capa de uma teologia aparentemente ortodoxa, esta seita se considera a igreja renascida do 1º século, a única igreja verdadeira de Deus na terra. O Movimento baseia-se sobretudo no evangelismo, discipulado intensivo e proselitismo, rebatizando principalmente jovens cristãos de outras denominações.

No site da ICI na Internet existe uma declaração que diz: “Pelo que conhecemos, nós somos o único grupo que ensina os princípios bíblicos de discipulado como uma parte necessária do processo de salvação”.

Atualmente o número de adeptos  cresce cerca de 10% ao ano. Segundo os últimos dados disponíveis, o número de membros estaria em torno de 175 mil, em mais de 292 igrejas no mundo. O Movimento encontra-se ativo em mais de 115 países, inclusive no Brasil (onde chegou em 1994) e o objetivo da ICI é plantar pelo menos uma igreja numa cidade de mais de 100 mil habitantes em cada nação, um ambicioso plano de evangelização para atingir o mundo todo em poucos anos. Isso é possível com o uso do sistema de pirâmide semelhante ao empregado nas empresas de marketing de rede, pois os membros discipulam e batizam uns aos outros, resultando num crescimento em progressão geométrica.

Rápido crescimento

O fundador da ICI, Kip McKean, de 43 anos de idade, começou com 30 pessoas numa pequena igreja no subúrbio de Boston, Lexington – EUA, em 1979. Renomeada como Igreja de Cristo de Boston, a congregação cresceu rapidamente com o novo método de discipulado.

McKean cresceu num ambiente Metodista e se tornou cristão quando era estudante na Universidade da Flórida em Gainesville, através da Igreja de Cristo, uma  denominação radical conhecida por abolir os instrumentos musicais nos cultos. Em 1987 a Igreja de Cristo expulsou o grupo de McKean, considerando-o como causador de divisão, autoritário e perigoso. McKean disse em entrevista ao Jornal Miami Herald em 1992: “Nós não somos uma seita. Aqui você não tem que raspar a cabeça ou dar todo seu dinheiro à igreja. Mas você tem que dar seu coração. Nas nossas mentes, estamos apenas tentando voltar à Bíblia.”

Al Baird, que está no movimento desde 1983, disse também numa entrevista: “Se alguém abandona esta Igreja, ele está abandonando a Jesus e certamente perderá sua salvação.”

No final da década de 80, o psicólogo e pesquisador Flavil R. Yeakley da Universidade Cristã de Abilene, realizou uma série de testes psicológicos, levantando os perfis de personalidade de 900 membros do Movimento de Boston, com a aprovação do grupo.

A conclusão do Dr. Yeakley foi: “O Movimento de Boston está produzindo em seus membros o mesmo padrão não-saudável de mudança de personalidade observado em outros estudos de conhecidas seitas manipuladoras.” Apesar das conclusões de Yeakley, o Movimento de Boston alegou que “os membros estão se conformando mais à imagem de Jesus Cristo”.

O discipulado da ICI

A ICI usa a Bíblia, radicalizando e torcendo suas verdades, para controlar mentalmente seus membros através de reconstrução cognitiva e indução, manipulando a vida dos membros em todos os detalhes, provocando despersonalização, quebra de vínculos afetivos, invasão da intimidade do lar, abandono de empregos, carreiras e ideais pessoais. A ICI ensina que a fé somente não pode garantir a salvação, sendo necessário o batismo nas águas (ou o rebatismo, caso o candidato já tenha sido batizado noutra igreja) e a confissão periódica de todos os pecados a um discipulador, além de ter que evangelizar diariamente. Na ICI os jovens aprendem que “um discípulo que não faz discípulos, não é um verdadeiro discípulo de Cristo.”

Hoje no mundo o número de ex-membros é o dobro do número de membros ativos. E a maioria dessas pessoas que deixaram o Movimento carrega profundas seqüelas produzidas pelo abuso de autoridade e pela metodologia psicológica praticada pela ICI. Alguns tentaram o suicídio, outros enlouqueceram e a maioria dos ex-membros não quer mais ouvir falar em qualquer forma de cristianismo.

Mantendo um estilo de vida de alto desempenho, o discípulo da ICI vai ficando exausto ao invés de aliviado. O que vemos acontecer com várias ex-membros é o oposto do que o Senhor Jesus disse quando chamou as pessoas para o Seu discipulado. Em Mt.11:28 Ele pede para as pessoas virem para serem aliviadas de todos os fardos e exigências que os líderes religiosos lhes colocaram. Jesus disse: “Porque o meu jugo é suave, e o meu fardo é leve”.

12/11/2008

O QUE FAZER COM OS HOMOSSEXUAIS QUE ADENTRAM OS ÁTRIOS?


Houve tempo em que os pastores não se preocupavam muito com a questão gay. Poucas pessoas apresentavam esse tipo de comportamento. E as que tinham tendências para a homossexualidade procuravam lutar contra ela, mesmo que em silêncio.  Os tempos mudaram. Os homossexuais começaram a se organizar em grupos de militância supostamente defendendo os direitos dos homossexuais, mas na verdade tentando provar e convencer toda a sociedade, inclusive a Igreja, que o homossexualismo é genético e irreversível - o que cientificamente não tem respaldo nenhum. Toda esta movimentação em torno da homossexualidade não só transformou gays e lésbicas em pessoas mais ousadas como atraiu para esta prática muitas outras pessoas que, de outra maneira, talvez nunca se tornariam homossexuais.

O problema, como sempre, não ficou confinado ao mundo lá fora.  Ele chegou aos nossos arraiais na pessoa de cada homossexual que foi se integrando às nossas igrejas. Estes se dividem basicamente em dois grupos: os que passaram a amar a Jesus e buscaram libertação e os que só estão na igreja tentando a última alternativa, ou até mesmo para atrair outros a si.

Diante do problema, os pastores também se dividem.  Existem aqueles que procuram ajudar sabendo lidar com o problema (poucos) ou mesmo sem o saber (a maioria).  E existem aqueles que tentam ignorar o problema ou até maltratam os que lutam contra esta tendência, ora dizendo coisas que só prejudicam, ora expondo-os publicamente na igreja ao primeiro sinal de pecado.

É fundamental que os queridos colegas de ministério procurem se informar melhor acerca do assunto. A questão, mais do que área de estudo das ciências do comportamento, passa pela teologia, ética, eclesiologia e missiologia.  Por isso, pastores amigos, não podemos fechar os olhos frente à enorme demanda de gays e lésbicas por libertação e cura.  Precisamos ler, estudar e comungar com aqueles que estão mais avançados na reflexão sobre este assunto e no tratamento dos que se envolveram em tal prática.

Há poucos anos, quase não havia literatura evangélica sobre o assunto. Hoje, no entanto, várias editoras têm investido nesta área. Livros como O Movimento Homossexual (Ed. Betânia), A Operação do Erro (Ed. Cultura Cristã), Deixando o Homossexualismo (Ed. Mundo Cristão) e Os Fatos Sobre a Homossexualidade (Ed. Chamada da Meia-Noite) são excelentes fontes de consulta.  Cada um fala sobre uma faceta diferente da questão gay, portanto todos indispensáveis na biblioteca do pastor.

Outra coisa que pode e deve ser feita por nós pastores é tomar parte em seminários, conferências ou congressos a respeito do assunto. É muito importante fazer a escolha certa. Deve-se averiguar quem está promovendo o encontro, quais são os objetivos e qual é a visão dos organizadores a respeito da homossexualidade, da Bíblia, de Deus, etc.  O Moses, por exemplo, estará promovendo o II Seminário sobre Homossexualidade no mês de outubro. Pastores não têm desculpa para não participar. Mais cedo ou mais tarde vão se deparar com a necessidade das informações que ali serão passadas. E não adianta querer apagar incêndio depois que o fogo se alastrar.  É preciso se preparar.

Se, em contrapartida, você investiu tempo e oração para ajudar algum homossexual que desistiu no meio do caminho, não fique desanimado.  Lembre-se que muitas pessoas já passaram por sua igreja e não ficaram. Este não é um fenômeno que atinge só homossexuais. Da mesma maneira, muitos homossexuais perseverarão e serão transformados assim como o foram outras pessoas que são uma bênção em sua igreja.

Como qualquer outro pecador - inclusive nós pastores - o homossexual pode ser perdoado e transformado pela graça de Deus.  Se em sua igreja há algum gay ou lésbica, não duvide que Deus o colocou ali para receber o que precisa, mas também para ensinar-lhe muito sobre as lutas que precisam ser enfrentadas para vencer este pecado e como se alcança a vitória. No processo, ganham todos, menos satanás. E é nosso dever nos assegurarmos de que assim seja.  Portanto, “sê forte e corajoso, porque tu farás a este povo herdar a terra que, sob juramento, prometi dar a seus pais.” (Js. 1:6).  Nenhum esforço é demais para se alcançar homens e mulheres para o Reino de Deus e salvá-los, arrebatando-os do fogo. (Jd. 23). Continue lutando e seja humilde para contar com a ajuda de quem possui mais experiência.  O Senhor é contigo!

Pr. Sergio Viula

02/11/2008

Quando cheguei aqui, meu Senhor já estava - Pr. Júlio Soder

a>


Ao contrário daqueles que vêm demônios atrás de cada árvore, prefiro ver Deus em tudo. Afinal de contas toda iniciativa é dEle. Quando nós tomamos consciência e respondemos, já estamos a meio caminho andado do Seu plano. E achamos que é aí que começa a nossa história. Ainda nos vemos no centro da história. Ainda não temos noção das idéias que o nosso orgulho é capaz de produzir.

Também Ele não tem nenhuma obrigação de usar métodos segundo os padrões humanos. Ele pode se manifestar de forma incompreensível, confundido com um fantasma, causando confusão e terror a todos. Os humanistas ficam escandalizados quando Ele usa métodos "extra humanos" que eles reinterpretam como "desumanos". Quando tentamos explicar seus fins parecemos mais com tolos "amigos de Jó".

Nestes dias, internado neste hospital, pude perceber o quanto preciso de Sua presença. Alguns, "teologicamente corretos" podem contrapor que a Sua presença nunca se afastou. Concordo, mas eu posso me tornar alheio à ela. E aqui, despido de alguns dos meus "brinquedinhos", mas não dos meus pensamentos, vi que ainda há um último reduto em que posso tentar me esconder dEle. No próprio momento que escrevo este texto corro o risco de me afundar no perigoso e encantador terreno dos pensamentos e das idéias e perder a consciência da Sua doce presença, tão necessária ao meu viver.

A prisão dos pensamentos, idéias e divagações é a prisão mais terrível, pois ela nos dá a falsa sensação de que estamos conhecendo Deus quando na verdade estamos nos afastando dEle. Não estou defendendo a ignorância generalizada e nenhum sistema filosófico que, por acaso, se enquadre nesta descrição.

Imagino que Deus tenha vetado ao homem a árvore do conhecimento pois ele ainda não estava maduro para isso. E parece que ainda não está. (E tem gente que acha que estamos evoluindo!...). Conhecimento sem humildade só dá inchaço, diz Paulo.

Deus é para ser experimentado, a descrição é secundária (Ai, ai...lá vai dogma de novo).

Quão mais felizes são aqueles que não perscrutam mas deixam-se perscrutar, como criança desmamada no colo de sua mãe.

Jesus deu graças pelo Pai ter escondido coisas dos sábios e entendidos e as ter revelado aos pequeninos (simples).

Só a Sua presença abre e dilata os canais do amor e da genuína  revelação. Revelação sem a presença produz profetas de olhos secos e coração frio.

Só a Sua presença pode nos dar idéia da Sua grandeza e poder; e infundir em nós o temor e nos conduzir a verdadeira adoração.

Idéias e explicações sobre Deus te satisfazem?

Não tens tu sede de Deus, de Deus mesmo?

Pois Ele é tudo o que eu preciso...o resto, é adereço.

Pr Julio Soder

01/11/2008

EVIDÊNCIAS ARQUEOLÓGICAS DA QUEDA DAS MURALHAS DE JERICÓ

As cidades bíblicas descobertas pela ciência
As muralhas de Jericó
E a muralha ruiu por terra... (J s 6.20).
O dr. John Garstang, diretor da Escola Britânica de Arqueologia de Jerusalém e do Departamento de Antiguidades do governo da Palestina (1930-36), descobriu em suas escavações que o muro realmente "foi abaixo"; caiu, e que era duplo. Os dois muros ficavam separados um do outro por uma distância de cinco metros. O muro externo tinha dois metros de espessura e o interno, quatro metros. Os dois tinham cerca de dez metros de altura. Eram construídos não muito solidamente, sobre alicerces defeituosos e desnivelados, com tijolos de dez centímetros de espessura, por trinta a sessenta centímetros de comprimento, assentados em argamassa de lama. Eram ligados entre si por casas construídas de través na parte superior, como a de Raabe, por exemplo, erguida "sobre o muro".
Garstang verificou também que o muro externo ruiu para fora, pela encosta da colina, arrastando consigo o muro interno e as casas, ficando as camadas de tijolos cada vez mais finas à proporção que rolavam ladeira abaixo. O dr. Garstang pensa haver indícios de que o muro foi derribado por um terremoto, o que pode ser, perfeitamente unia conseqüência da ação divina.
0s cristãos não possuem nenhuma dúvida quanto à existência das cidades mencionadas no Antigo e no Novo Testamento. Por isso, dificilmente julgamos necessário conhecer alguma documentação que comprove esse fato. Não obstante, sabemos que muitas obras religiosas não resistem à menor verificação arqueológica, o que contrasta imensamente com a Bíblia que, através dos séculos, tem seus apontamentos históricos e geográficos cada vez mais ratificados pela verdadeira ciência. Evidentemente, nossa fé não está baseada nas descobertas da ciência. Entretanto, não podemos ignorar os benefícios provindos dela quando seus estudos servem para solidificar a nossa crença.
O objetivo desta matéria é apresentar uma lista parcial de algumas cidades mencionadas na Bíblia e encontradas atualmente pelas escavações arqueológicas. Elaboraremos a lista apresentando suas respectivas evidências. Esclarecemos também essa seletividade porque há centenas de outras cidades que também foram evidenciadas pela arqueologia. O que faremos aqui, no entanto, é apenas uma breve introdução ao assunto.
Este artigo se propõe tão somente a lançar mais evidências ao fato de que a Bíblia não é um livro de ficção, de histórias inventadas por homens falíveis, mas, sim, inspirada por Deus, portanto, suas citações geográficas resistem à verificação arqueológica.
De fato, a Bíblia não só descreve esses lugares em suas páginas como também o faz com extrema precisão. Vejamos:
1. Siquém
Referência bíblica: "E chegou Jacó salvo a Salém, cidade de Siquém, que está na terra de Cariàã, quando vinha de Padã-Arã; e armou a sua tenda diante da cidade" (Gn 33.18;12.6; grifo do autor).
Evidência arqueológica:
"Escavações foram empenhadas em Siquém, primeiramente pelas expedições austríaco-alemãs em 1913 e 1914; posteriormente no período de 1926 a 1934, sob a responsabilidade de vários arqueólogos; e, por fim, por uma expedição americana no período de 1956 a 1972 [...] A escavação na área sagrada revelou uma fortaleza na qual havia um santuário e um templo dedicado a El-berith, `o deus do concerto'. Este templo foi destruído por Abimeleque, filho do juiz Gideão (Veja Jz 9) e nos proporcionou uma data confiável acerca do `período teocrático'. Recentemente, nas proximidades do monte Ebal (Veja Dt 27.13), foi encontrada uma estrutura que sugere identificar um altar israelita. Datado do 13° ou 12° século a.C., o altar pode ser considerado como contemporâneo de Josué, indicando a possibilidade de ter sido construído pelo próprio líder hebreu, conforme é descrito em Deuteronômio 27 e 28". (Horn, Siegfried H, Biblical archaeology: a generation of discovery, Andrews University, Berrien Springs, Michigan,1985, p.40).
2. Jericó
Referência bíblica: "Depois partiram os filhos de Israel, e acamparam-se nas campinas de Moabe, além do Jordão na altura de Jericó" (Nm 22.1; grifo do autor).
Evidência arqueológica:
"Jericó foi a mais velha fortaleza escavada". (Horn, Siegfried H. Biblical archaeology: a generation of discovery, Andrews University, Berrien Springs, Michigan, 1985, p. 37)
"A cidade de Jericó é representada hoje por um pequeno montículo de área [...1 A cidade antiga foi escavada por C. Warren (1867), E. Sellin e C. Watzinger (1907-09), J. Garstang (1930-36), e K. Kenyon (1952-58)". (Achtemeier, Paul J., Th.D. Harper's Bible Dictionary San Francisco: Harper and Row, Publishers, Inc., 1985).
"A primeira escavação científica em Jericó (1907-9) foi feita por Sellin e Watzinger em 1913". (The New Bible Dictionàry Wheaton, Illinois: Tyndale House Publishers, Inc., 1962).
3. Arade
Referência bíblica: "Ouvindo o cananeu, rei de Arade, que habitava para o lado sul, que Israel vinha pelo caminho dos espias, pelejou contra Israel, e dele levou alguns prisioneiros" (Nm 21.1; 33.40; grifo do autor).
Evidência arqueológica:
"Escavações realizadas por Y. Aharoni e R. B. K. Amiran no período de 1962 a 1974 comprovaram a existên cia de Arade - 30 km ao nordeste de Berseba" (The New Bible Dictionary Wheaton, Illinois: Tyndale House Publishers, Inc.,1962).
"O local consiste em um pequeno monte superior ou acrópole onde as escavações revelaram ser a cidade da Idade do Ferro". (Achtemeier, Paul J., Th.D., Harper k Bible Dictionary, San Francisco: Harper and Row, Publishers, Inc.,1985).
4. Dã
Referência bíblica: "E chamaram-lhe Dá, conforme ao nome de Dá, seu pai, que nascera a Israel; era, porém, antes o nome desta cidade Laís" (Jz 18.29; grifo do autor).
Evidência arqueológica:
"A escavação de Dá começou em 1966 sob a direção de Avraham Biran". (Horn, Siegfried H., Biblical archaeology: a generation of discovery, Andrews University, Berrien Springs, Michigan, 1985, p.42).
"Primeiramente chamada Laís, esta cidade é mencionada nos textos das tábuas de Mari e nos registros do faraó Thutmose III, no século XVIII a.C. É identificada como Tel Dá (moderna Tell el-Qadi) e localiza-se no centro de um vale fértil, próximo de uma das principais fontes de alimentação, o Rio Jordão [...] Tel Dá tem sido escavada por A. Biran desde 1966. A primeira ocupação no local remonta ao terceiro milênio antes de Cristo". (Achtemeier, Paul J., ThU, Harper's Bible Dictionary, San Francisco: Harper and Row, Publishers, Inc.,1985).
5. Susã
Referência bíblica: "As palavras de Neemias, filho de Hacalias. E sucedeu no mês de quisleu, no ano vigésimo, estando eu em Susã, a fortaleza" (Ne 1.1; Et 1.1; grifo do autor).
Evidência arqueológica:
"Escavações conduzidas por Marcel Dieulafoy no período de 1884 a 1886 comprovaram a existência da cidade de Susã". (Douglas, J. D., Comfort, Philip W & Mitchell, Donald, Editors. Whos Who in Christian History Wheaton, Illinois: Tyndale House Publishers, Inc., 1992.)
6. Nínive
Referência bíblica: "E veio a palavra do SENHOR a Jonas, filho de Amitai, dizendo: Levantate, vai à grande cidade de Nínive, e clama contra ela, porque a sua malícia subiu até a minha presença" (Jn 1.1,2; 2Rs 19.36; grifo do autor).
Evidência arqueológica:
"Nínive foi encontrada nas escavações de Austen H. Layard no período de 1845 a 1857". (Douglas, J. D., Comfort, Philip W & Mitchell, Donald, Editors. Who's Who in Christian History, Wheaton, Illinois: Tyndale House Publishers, Inc., 1992).
7. Betel
Referência bíblica: "Depois Amazias disse a Amós: Vaite, ó vidente, e foge para a terra de Judá, e ali come o pão, e ali profetiza, mas em Betel daqui por diante não profetizarás mais, porque é o santuário do rei e casa real" (Am 7.12,13; grifo do autor).
Evidência arqueológica:
"W. F Albright fez uma escavação de ensaio em Betel em 1927 e posteriormente empenhou uma escavação oficial em 1934. Seu assistente, J. L. Kelso, continuou as escavações em 1954, 1957 e 1960" (Achtemeier, Paul J., Th.D., Harper'sBible Dictionary San Francisco: Harper and Row, Publishers, Inc.,1985).
8. Cafarnaum
Referência bíblica: "E, chegando eles a Cafarnaum, aproximaram-se de Pedro os que cobravam as dracmas, e disseram: O vosso mestre não paga as dracmas?" (Mt 17.24; grifo do autor).
Evidência arqueológica:
"Cafarnaum foi identificada desde 1856 e, a partir de então, tem sido alvo de escavações nos últimos 130 anos" (Achtemeier, Paul J., Th.D., Harpers Bible Dictionary San Francisco: Harper and Row, Publishers, Inc., 1985).
9. Corazim
Referência bíblica: "Ai de ti, Corazim! ai de ti, Betsaida! peque, se em Tiro e em Sidom fossem feitos os prodígios que em vós se fizeram, há muito que se teriam arrependido, com saco e com cinza" (Mt 11.21; grifo do autor).
Evidência arqueológica:
"Escavações na atual cidade deserta indicam que ela abrangeu uma área de doze acres e foi construída com uma série de terraços com o basalto da região montanhosa local" (Achtemeier, Paul J., Th.D., Harper's Bible Dictionary San Francisco: Harper ando 10.
10. Éfeso
Referência bíblica: "Paulo, apóstolo de Jesus Cristo, pela vontade de Deus, aos santos que estão em Efeso, e fiéis em Cristo Jesus" (Ef 1.1; grifo do autor).
"E encheu-se de confusão toda a cidade e, unânimes, correram ao teatro, arrebatando a Gaio e a Aristarco, macedônios, companheiros de Paulo na viagem" (At 19.29) . A cidade em referência é Éfeso.
Evidência arqueológica:
"Arqueólogos austríacos encontraram em escavações, no século passado, um teatro de 24.000 assentos, bem como muitos outros edifícios públicos e ruas do primeiro e segundo séculos depois de Cristo, de forma que a pessoa que visita o local pode ter uma boa impressão da cidade como foi conhecida pelo apóstolo Paulo" (Achtemeier, Paul J., Th.D., Harpers Bible Dictionary San Francisco: Harper and Row, Publishers, Inc.,1985).
11. Jope
Referência bíblica: "E, como Lida era perto de Jope, ouvindo os discípulos que Pedro estava ali, lhe mandaram dois varões, rogando-lhe que não se demorasse em vir ter com eles." (At 9.38; grifo do autor).
Evidência arqueológica:
"Durante escavações no local da antiga cidade de Jope (XIII a.C.) o portão da fortaleza foi descoberto..." (Achtemeier, Paul J., Th.D., Harper's Bible Dictionary, San Francisco: Harper and Row, Publishers, Inc., 1985).
Diante desta simples exposição, podemos afirmar como Sir Frederic Kenyon, que disse: "Portanto, é legitimo afirmar que, em relação à Bíblia, contra a qual diretamente se voltou a crítica destruidora dá segunda metade do século dezenove, as provas arqueológicas têm restabelecido a sua autoridade. E mais: têm aumentado o seu valor ao torná-la mais inteligível por meio de um conhecimento mais completo de seu contexto e ambiente. A arqueologia ainda não se pronunciou definitivamente a respeito, mas os resultados já alcançados confirmam aquilo que a fé sugere, que a Bíblia só tem a ganhar com o aprofundar do conhecimento".1
Nota
1 Josh MCDOwELL, Evidência que exige um veredicto, vol. 1, Candeia, 1992, p. 83

JesusSite - Evidências Arqueológicas

DIVISÃO NA IGREJA: REBELDIA, VONTADE DIRETA OU PERMISSIVA DE DEUS?



 

Em meio a grande festa de aniversário, o pastor assembleiano bateu no peito e orgulhosamente afirmou: "Esta igreja não é fruto de divisão nem de invasão!"

Parece-me que ele desconhece a história da própria igreja que preside (ou quer apagar alguma mácula ou memória do passado). Pior, parece-me que ele desconhece a própria história das Assembléias de Deus no Brasil. Pode inclusive, estar entorpecido pelo desejo de ser diferente, de estar acima da média, de ser melhor do que os seus pares, de ser-mais.
As Assembléias de Deus no Brasil, nasceram de uma divisão. A história é clara. Não há nenhum demérito nisto. Em nada este fato diminui o trabalho dos pioneiros, nem de todos aqueles que contribuíram e contribuem para o crescimento da igreja.
O problema do surgimento ou criação de uma igreja não é ter sido resultado de uma "divisão", mas, da causa da divisão.
"Deus, não é Deus de divisão!" bradam alguns. A questão é: de qual divisão Deus não é Deus ? Será que estes tais já leram o texto bíblico abaixo:
"Tendo Roboão chegado a Jerusalém, convocou toda a casa de Judá e a tribo de Benjamim, cento e oitenta mil homens escolhidos, destros para a guerra, para pelejarem contra a casa de Israel a fim de restituírem o reino a Roboãa, filho de Salomão. Veio, porém, a palavra de Deus a Semaías, homem de Deus, dizendo: Fala a Roboão, filho de Salomão, rei de Judá, e a toda a casa de Judá e de Benjamim, e ao resto do povo, dizendo: Assim diz o Senhor: Não subireis, nem pelejareis contra vossos irmãos, os filhos de Israel; volte cada um para a sua casa, porque de mim proveio isto. E ouviram a palavra do Senhor, e voltaram segundo o seu mandado." (1 Rs 12.21-24)
Deus declara em sua palavra que a divisão das tribos foi provida por ele. A versão Revista e Corrigida de Almeida diz "eu é que fiz esta obra". A tradução NTLH relata "foi porque eu quis".

Não é a divisão em si mesma, mas são as causas que promovem uma divisão que importam, que sinalizarão se é necessária ou não, se é aprovada (ou tolerada) ou não por Deus . No caso do texto citado acima, a divisão foi resultado da arrogância, loucura, prepotência e orgulho de Roboão, que o levou a oprimir o povo de Israel (1 Rs 12.1-20).
A postura de Roboão é imitada atualmente por muitos líderes de igrejas no Brasil e no mundo. São agentes opressores que acabam promovendo divisões. No fim, para livrar a cara, chamam os que não suportam ou se indignam com a opressão de rebeldes e facciosos.
No Novo Testamento encontramos um caso clássico de divisão:
"Decorridos alguns dias, disse Paulo a Barnabé: Tornemos a visitar os irmãos por todas as cidades em que temos anunciado a palavra do Senhor, para ver como vão. Ora, Barnabé queria que levassem também a João, chamado Marcos. Mas a Paulo não parecia razoável que tomassem consigo aquele que desde a Panfília se tinha apartado deles e não os tinha acompanhado no trabalho. E houve entre eles tal desavença que se separaram um do outro, e Barnabé, levando consigo a Marcos, navegou para Chipre. Mas Paulo, tendo escolhido a Silas, partiu encomendado pelos irmãos à graça do Senhor. E passou pela Síria e Cilícia, fortalecendo as igrejas." (Atos 15. 36-41)
Isso mesmo, Paulo e Barnabé se desentenderam e se separaram. Até homens de Deus se desentendem e se separam. Cada um seguiu o seu caminho. Qual dos dois foi o rebelde? Qual dos dois deixou de ser abençoado por Deus em razão da "divisão"?
Estou aqui fazendo apologia a qualquer tipo de divisão? Deus me guarde disso! Sei que há milhares de divisões promovidas e mantidas por Satanás e seus demônios. Há ainda outras divisões, resultado do desejo cego de alguns homens pelo poder ou para tirar alguma vantagem pessoal da situação. O que afirmo, é que usar o termo "divisão" de forma imprópria, para justificar um sentimento de orgulho pessoal e o desejo de parecer melhor que os outros, é uma falácia e um auto-engano.
E o que falar da Reforma Protestante? O racha no catolicismo romano, promovido pela coragem de Lutero, em face a opressão e aos absurdos doutrinários da liderança católica, do qual todos nós protestantes, de alguma forma somos fruto.
Mas como falava, as Assembléias de Deus no Brasil nasceu de uma divisão ocorrida na Igreja Batista de Belém, no dia 13 de junho de 1911. Uma divisão causada pelo fato de um grupo de dezoito irmãos afirmarem publicamente que criam no Batismo com o Espírito Santo, evidenciado pelo falar em outras línguas. Este fato causou a expulsão do grupo, juntamente com os missionários Daniel Berg e Gunnar Vingren.
Alguém pode afirmar "mas eles não dividiram a igreja, foram expulsos da mesma". Esta afirmação é uma tentativa de atenuar os fatos. Mas por qual razão foram expulsos? Foram expulsos em razão de não negociarem a verdade de Deus. Foram expulsos por não se renderem a pressão sofrida. Foram expulsos por suas convicções inabaláveis.
Para muitos, os nossos pioneiros são os responsáveis diretos pela cisão naquela igreja. São tidos por rebeldes, juntamente com o dezoito irmãos que de lá saíram. O grupo de "rebeldes" cresceu e tornou-se a maior denominação evangélica do país.
Nenhum líder assembleiano, cuja história da chegada e fundação da igreja no Estado ou região está ligada aos acontecimentos em Belém, pode bater no peito e dizer que sua igreja não surgiu de divisão. Se escapar de Belém, acaba não escapando da Reforma.
Milhares de irmãos, das mais diversas denominações ou Convenções no Brasil, são chamados de rebeldes, tratados com indiferença, vistos como "leprosos e impuros", "crentes de segunda , terceira, quarta... categoria", por congregarem em igrejas que surgiram da opressão e da arrogância de líderes inchados, sectários, pretensiosos, vaidosos e pedantes, que não respeitam o próximo, não sabem conviver com diferenças de opiniões, que não conversam e discutem, que tentam impor a força os seus caprichos ou pontos de vistas. A postura desses líderes, não apenas gera divisão, mas fomenta, alimenta e perpetua as já existentes.
Da próxima vez que for falar de "divisão", em vez de acusações irônicas e iradas, seja mais prudente e cuidadoso. Deus pode estar diretamente envolvido neste negócio! Em vez de perder tempo e energia com isto, vá pregar o evangelho e cuidar com temor e respeito de suas ovelhas.
Quem sabe, fazendo assim, não se evita uma nova "divisão"