31/03/2011

Devocional para Hoje

VERSÍCULO:
"Mas eu orei por você..."
Lucas 22:32

PENSAMENTO:

Já abandonado por todos, humilhado pelos seus inimigos, torturado e crucificado. E, qual a preocupação de Jesus? Ele estava preocupado com Pedro, um dos que iam abandoná-lo. Jesus estava orando por Pedro. Se chegarmos a duvidar se Cristo nos ama, ou nos perdoa, ou nos quer, estas preciosas palavras nesta hora dramática na vida de Jesus devem selar para sempre nossa confiança no amor dele.

Fonte: www.hermeneutica.com.br

10/03/2011

A Cruz é a resposta.‏


Longe esteja de mim gloriar-me, senão na cruz de nosso Senhor Jesus Cristo, pela qual o mundo está crucificado para mim, e eu, para o mundo. (Gálatas 6:14).

Tudo o que a humanidade sempre precisou foi conquistado e garantido no Calvário, na Cruz de Cristo. Ela é o centro de nossa mensagem, a essência do Evangelho. A palavra da Cruz anula todos os sofismas, enterra todas as regras, e desfaz todas as discriminações.

O caminho da Cruz é o caminho da liberdade. Contudo, não a liberdade desta época.

O lugar da Cruz é lugar de glória. Todavia, não a glória deste mundo. A Cruz é o altar do sacrifício do Filho de Deus, não um espaço para as barganhas de um suposto povo de Deus.

Longe de nós todo ritualismo insípido e toda religiosidade superficial. A Cruz dá respostas.

A cruz é resposta à Lei. A Lei que exige sangue, morte, foi satisfeita pelo perfeito sacrifício de Cristo. Mediante o sangue de Jesus, nossa justificação foi garantida. Não resta mais condenação alguma, ainda que alguns, em nosso meio, tenham, no passado, deixado um legado de corrupção e agressão, em razão de seus pecados. Talvez isto custe, ainda, difíceis acertos com a sociedade. Mas, hoje, em Cristo, todos os cristãos estão isentos da condenação da culpa e livres do jugo da lei.

A cruz é resposta ao mundo. O mundo e o seu príncipe não podem nos envolver. A Cruz se interpõe entre nós e os ditames do sistema, dissimulados nas mais diferentes expressões da vida pública, local e mundial. Fazemos parte de uma outra terra, estamos a caminho de uma outra pátria, temos uma outra bandeira, manchada pelo sangue do Senhor.

A cruz é resposta à carne. A cruz é local de execução, de morte. Aniquilação das insistências do “Eu”, para a exaltação dos atributos de Cristo. Cristãos não barateiam seus valores, a fim de se tornarem simpatizantes das vontades da carne. Estamos marcados com o selo da redenção, que inclui e exige a santificação. Somos chamados a uma vida, não por nós planejada, mas para nós concebida pelo Espírito Santo.

DEUS ABENÇOE A TODOS!

Atenciosamente,

Gerson Mourão.

09/03/2011

Devocional Para Hoje


Um dos mestres da lei aproximou-se e os ouviu discutindo. Notando que tinha uma boa resposta, perguntou-lhe: “De todos os mandamentos, qual é o mais importante?” Respondeu
Jesus: “O mais importante é este: ‘Ouve, ó Israel, o Senhor, o nosso Deus, o Senhor é o único Senhor’.”
Marcos 12:28-29

PENSAMENTO:

As verdades e as respostas mais importantes no Reino de Deus não são difíceis de entender. Deus não brinca conosco. Ele não esconde aquilo que é pertinente à vida eterna nem à vida aqui. Não é preciso ser perito em hermenêutica nem seguir um caminho complicado de deduções ou inferências. As coisas mais importantes são reveladas e conhecidas. Os líderes religioso daqueles dias, como alguns de hoje, entesouraram suas tradições e consagraram suas interpretações ao ponto que ninguém mais sabia o que era realmente importante para Deus. Daí o motivo da pergunta. A resposta de Jesus é simples e começa com uma palavra fundamental – Escute! Ouça! Os homens falam demais sobre Deus, e escutam muito pouco o próprio Deus. Podemos até dizer que a quantidade e o volume de coisas ditas pelo homem a respeito de Deus muitas vezes impede que o próprio Deus seja ouvido. Talvez foi isso que Jesus quis dizer quando chamou nossa atenção pelo fato de que há um só Deus e devemos ouvir a Ele e Ele só. Nas suas leituras e meditações até em devocionais como este, não deixe de escutar a plena palavra de Deus. Leia sua Bíblia, escute e siga o que ela está dizendo. Isto é o mais importante.
Fonte: www.hermeneutica.com.br

A Crucificação de Cristo.

A partir de um ponto de vista médico de C. Truman Davis.

Lendo o livro de Jim Bishop “O Dia Que Cristo Morreu”, eu percebi que durante vários anos eu tinha tornado a crucificação de Jesus mais ou menos sem valor, que havia crescido calos em meu coração sobre este horror, por tratar seus detalhes de forma tão familiar - e pela amizade distante que eu tinha com nosso Senhor. Eu finalmente havia percebido que, mesmo como médico, eu não entendia a verdadeira causa da morte de Jesus. Os escritores do evangelho não nos ajudam muito com este ponto, porque a crucificação era tão comum naquele tempo que, aparentemente, acharam que uma descrição detalhada seria desnecessária. Por isso só temos as palavras concisas dos evangelistas “Então, Pilatos, após mandar açoitar a Jesus, entregou-o para ser crucificado.”

Eu não tenho nenhuma competência para discutir o infinito sofrimento psíquico e espiritual do Deus Encarnado que paga pelos pecados do homem caído. Mas parecia a mim que como um médico eu poderia procurar de forma mais detalhada os aspectos fisiológicos e anatômicos da paixão de nosso Senhor. O que foi que o corpo de Jesus de Nazaré de fato suportou durante essas horas de tortura?

Dados históricos

Isto me levou primeiro a um estudo da prática de crucificação, quer dizer, tortura e execução por fixação numa cruz. Eu estou endividado a muitos que estudaram este assunto no passado, e especialmente para um colega contemporâneo, Dr. Pierre Barbet, um cirurgião francês que fez uma pesquisa histórica e experimental exaustiva e escreveu extensivamente no assunto.

Aparentemente, a primeira prática conhecida de crucificação foi realizado pelos persas. Alexandre e seus generais trouxeram esta prática para o mundo mediterrâneo--para o Egito e para Cartago. Os romanos aparentemente aprenderam a prática dos cartagineses e (como quase tudo que os romanos fizeram) rapidamente desenvolveram nesta prática um grau muito alto de eficiência e habilidade. Vários autores romanos (Lívio, Cícero, Tácito) comentam a crucificação, e são descritas várias inovações, modificações, e variações na literatura antiga.

Por exemplo, a porção vertical da cruz (ou “stipes”) poderia ter o braço que cruzava (ou “patibulum”) fixado cerca de um metro debaixo de seu topo como nós geralmente pensamos na cruz latina. A forma mais comum usada no dia de nosso Senhor, porém, era a cruz “Tau”, formado como nossa letra “T”. Nesta cruz o patibulum era fixado ao topo do stipes. Há evidência arqueológica que foi neste tipo de cruz que Jesus foi crucificado. Sem qualquer prova histórica ou bíblica, pintores Medievais e da Renascença nos deram o retrato de Cristo levando a cruz inteira. Mas o poste vertical, ou stipes, geralmente era fixado permanentemente no chão no local de execução. O homem condenado foi forçado a levar o patibulum, pesando aproximadamente 50 quilos, da prisão para o lugar de execução.

Muitos dos pintores e a maioria dos escultores de crucificação, também mostram os cravos passados pelas palmas. Contos romanos históricos e trabalho experimental estabeleceram que os cravos foram colocados entre os ossos pequenos dos pulsos (radial e ulna) e não pelas palmas. Cravos colocados pelas palmas sairiam por entre os dedos se o corpo fosse forçado a se apoiar neles. O equívoco pode ter ocorrido por uma interpretação errada das palavras de Jesus para Tomé, “vê as minhas mãos”. Anatomistas, modernos e antigos, sempre consideraram o pulso como parte da mão.

Um titulus, ou pequena placa, declarando o crime da vítima normalmente era colocado num mastro, levado à frente da procissão da prisão, e depois pregado à cruz de forma que estendia sobre a cabeça. Este sinal com seu mastro pregado ao topo teria dado à cruz um pouco da forma característica da cruz latina.

O suor como gotas de sangue

O sofrimento físico de Jesus começou no Getsêmani. Em Lucas diz: "E, estando em agonia, orava mais intensamente. E aconteceu que o seu suor se tornou como gotas de sangue caindo sobre a terra." (Lc 22:44) Todos os truques têm sido usados por escolas modernas para explicarem esta fase, aparentemente seguindo a impressão que isto não podia acontecer. No entanto, consegue-se muito consultando a literatura médica. Apesar de muito raro, o fenômeno de suor de sangue é bem documentado. Sujeito a um stress emocional, finos capilares nas glândulas sudoríparas podem se romper, misturando assim o sangue com o suor. Este processo poderia causar fraqueza e choque. Atenção médica é necessária para prevenir hipotermia.

Após a prisão no meio da noite, Jesus foi levado ao Sinédrio e Caifás o sumo sacerdote, onde sofreu o primeiro traumatismo físico. Jesus foi esbofeteado na face por um soldado, por manter-se em silêncio ao ser interrogado por Caifás. Os soldados do palácio tamparam seus olhos e zombaram dele, pedindo para que identificasse quem o estava batendo, e esbofeteavam a Sua face.

A condenação

De manhã cedo, Jesus, surrado e com hematomas, desidratado, e exausto por não dormir, é levado ao Pretório da Fortaleza Antônia, o centro de governo do Procurador da Judéia, Pôncio Pilatos. Você deve já conhecer a tentativa de Pilatos de passar a responsabilidade para Herodes Antipas, tetrarca da Judéia. Aparentemente, Jesus não sofreu maus tratos nas mãos de Herodes e foi devolvido a Pilatos. Foi em resposta aos gritos da multidão que Pilatos ordenou que Bar-Abbas fosse solto e condenou Jesus ao açoite e à crucificação.

Há muita diferença de opinião entre autoridades sobre o fato incomum de Jesus ser açoitado como um prelúdio à crucificação. A maioria dos escritores romanos deste período não associam os dois. Muitos peritos acreditam que Pilatos originalmente mandou que Jesus fosse açoitado como o castigo completo dele. A pena de morte através de crucificação só viria em resposta à acusação da multidão de que o Procurador não estava defendendo César corretamente contra este pretendente que supostamente reivindicou ser o Rei dos judeus.

Os preparativos para as chicotadas foram realizados quando o prisioneiro era despido de suas roupas, e suas mãos amarradas a um poste, acima de sua cabeça. É duvidoso se os Romanos teriam seguido as leis judaicas quanto às chicotadas. Os judeus tinham uma lei antiga que proibia mais de 40 (quarenta) chicotadas.

O açoite

O soldado romano dá um passo a frente com o flagrum (açoite) em sua mão. Este é um chicote com várias tiras pesadas de couro com duas pequenas bolas de chumbo amarradas nas pontas de cada tira. O pesado chicote é batido com toda força contra os ombros, costas e pernas de Jesus. Primeiramente as pesadas tiras de couro cortam apenas a pele. Então, conforme as chicotadas continuam, elas cortam os tecidos debaixo da pele, rompendo os capilares e veias da pele, causando marcas de sangue, e finalmente, hemorragia arterial de vasos da musculatura.

As pequenas bolas de chumbo primeiramente produzem grandes, profundos hematomas, que se rompem com as subseqüentes chicotadas. Finalmente, a pele das costas está pendurada em tiras e toda a área está uma irreconhecível massa de tecido ensangüentado. Quando é determinado, pelo centurião responsável, que o prisioneiro está a beira da morte, então o espancamento é encerrado.

Então, Jesus, quase desmaiando é desamarrado, e lhe é permitido cair no pavimento de pedra, molhado com Seu próprio sangue. Os soldados romanos vêm uma grande piada neste Judeu, que se dizia ser o Rei. Eles atiram um manto sobre os seus ombros e colocam um pau em suas mãos, como um cetro. Eles ainda precisam de uma coroa para completar a cena. Um pequeno galho flexível, coberto de longos espinhos é enrolado em forma de uma coroa e pressionado sobre Sua cabeça. Novamente, há uma intensa hemorragia (o couro do crânio é uma das regiões mais irrigadas do nosso corpo).

Após zombarem dele, e baterem em sua face, tiram o pau de suas mãos e batem em sua cabeça, fazendo com que os espinhos se aprofundem em sua cabeça. Finalmente, cansado de seu sádico esporte, o manto é retirado de suas costas. O manto, por sua vez, já havia aderido ao sangue e grudado nas feridas. Como em uma descuidada remoção de uma atadura cirúrgica, sua retirada causa dor toturante. As feridas começam a sangrar como se ele estivesse apanhando outra vez.


A cruz

Em respeito ao costume dos judeus, os romanos devolvem a roupa de Jesus. A pesada barra horizontal da cruz á amarrada sobre seus ombros, e a procissão do Cristo condenado, dois ladrões e o destacamento dos soldados romanos para a execução, encabeçado por um centurião, começa a vagarosa jornada até o Gólgota. Apesar do esforço de andar ereto, o peso da madeira somado ao choque produzido pela grande perda de sangue, é demais para ele. Ele tropeça e cai. As lascas da madeira áspera rasgam a pele dilacerada e os músculos de seus ombros. Ele tenta se levantar, mas os músculos humanos já chegaram ao seu limite.

O centurião, ansioso para realizar a crucificação, escolhe um observador norte-africano, Simão, um Cirineu, para carregar a cruz. Jesus segue ainda sangrando, com o suor frio de choque. A jornada de mais de 800 metros da fortaleza Antônia até Gólgota é então completada. O prisioneiro é despido - exceto por um pedaço de pano que era permitido aos judeus.

A crucificação

A crucificação começa: Jesus é oferecido vinho com mirra, um leve analgésico. Jesus se recusa a beber. Simão é ordenado a colocar a barra no chão e Jesus é rapidamente jogado de costas, com seus ombros contra a madeira. O legionário procura a depressão entre os osso de seu pulso. Ele bate um pesado cravo de ferro quadrado que traspassa o pulso de Jesus, entrando na madeira. Rapidamente ele se move para o outro lado e repete a mesma ação, tomando o cuidado de não esticar os ombros demais, para possibilitar alguma flexão e movimento. A barra da cruz é então levantada e colocado em cima do poste, e sobre o topo é pregada a inscrição onde se lê: "Jesus de Nazaré, Rei dos Judeus".

O pé esquerdo agora é empurrado para trás contra o pé direito, e com ambos os pés estendidos, dedos dos pés para baixo, um cravo é batido atraves deles, deixando os joelhos dobrados moderadamente. A vítima agora é crucificada. Enquanto ele cai para baixo aos poucos, com mais peso nos cravos nos pulsos a dor insuportável corre pelos dedos e para cima dos braços para explodir no cérebro – os cravos nos pulsos estão pondo pressão nos nervos medianos. Quando ele se empurra para cima para evitar este tormento de alongamento, ele coloca seu peso inteiro no cravo que passa pelos pés. Novamente há a agonia queimando do cravo que rasga pelos nervos entre os ossos dos pés.

Neste ponto, outro fenômeno ocorre. Enquanto os braços se cansam, grandes ondas de cãibras percorrem seus músculos, causando intensa dor. Com estas cãibras, vem a dificuldade de empurrar-se para cima. Pendurado por seus braços, os músculos peitorais ficam paralisados, e o músculos intercostais incapazes de agir. O ar pode ser aspirado pelos pulmões, mas não pode ser expirado. Jesus luta para se levantar a fim de fazer uma respiração. Finalmente, dióxido de carbono é acumulado nos pulmões e no sangue, e as cãibras diminuem. Esporadicamente, ele é capaz de se levantar e expirar e inspirar o oxigênio vital. Sem dúvida, foi durante este período que Jesus consegui falar as sete frases registradas:

Jesus olhando para os soldados romanos, lançando sorte sobre suas vestes disse: "Pai, perdoa-lhes, porque não sabem o que fazem. " (Lucas 23:34)

Ao ladrão arrependido, Jesus disse: "Em verdade te digo que hoje estarás comigo no paraíso." (Lucas 23:43)

Olhando para baixo para Maria, sua mãe, Jesus disse: “Mulher, eis aí teu filho.” E ao atemorizado e quebrantado adolescente João, “Eis aí tua mãe.” (João 19:26-27)

O próximo clamor veio do início do Salmo 22, “Deus meu, Deus meu, por que me desamparaste?”

Ele passa horas de dor sem limite, ciclos de contorção, câimbras nas juntas, asfixia intermitente e parcial, intensa dor por causa das lascas enfiadas nos tecidos de suas costas dilaceradas, conforme ele se levanta contra o poste da cruz. Então outra dor agonizante começa. Uma profunda dor no peito, enquanto seu pericárdio se enche de um líquido que comprime o coração.

Lembramos o Salmo 22 versículo 14 “Derramei-me como água, e todos os meus ossos se desconjuntaram; meu coração fez-se como cera, derreteu-se dentro de mim.”

Agora está quase acabado - a perda de líquidos dos tecidos atinge um nível crítico - o coração comprimido se esforça para bombear o sangue grosso e pesado aos tecidos - os pulmões torturados tentam tomar pequenos golpes de ar. Os tecidos, marcados pela desidratação, mandam seus estímulos para o cérebro.

Jesus clama “Tenho sede!” (João 19:28)

Lembramos outro versículo do profético Salmo 22 “Secou-se o meu vigor, como um caco de barro, e a língua se me apega ao céu da boca; assim, me deitas no pó da morte.”

Uma esponja molhada em “posca”, o vinho azedo que era a bebida dos soldados romanos, é levantada aos seus lábios. Ele, aparentemente, não toma este líquido. O corpo de Jesus chega ao extremo, e ele pode sentir o calafrio da morte passando sobre seu corpo. Este acontecimento traz as suas próximas palavras - provavelmente, um pouco mais que um torturado suspiro “Está consumado!”. (João 19:30)

Sua missão de sacrifício está concluída. Finalmente, ele pode permitir o seu corpo morrer.

Com um último esforço, ele mais uma vez pressiona o seu peso sobre os pés contra o cravo, estica as suas pernas, respira fundo e grita seu último clamor: “Pai, nas tuas mãos entrego o meu espírito!” (Lucas 23:46).

O resto você sabe. Para não profanar a Páscoa, os judeus pediam para que o réus fossem despachados e removidos das cruzes. O método comum de terminar uma crucificação era por crucificatura, quebrando os ossos das pernas. Isto impedia que a vítima se levantasse, e assim eles não podiam aliviar a tensão dos músculos do peito e logo sufocaram. As pernas dos dois ladrões foram quebradas, mas, quando os soldados chegaram a Jesus viram que não era necessário.

Conclusão

Aparentemente, para ter certeza da morte, um soldado traspassou sua lança entre o quinto espaço das costelas, enfiado para cima em direção ao pericárdio, até o coração. O verso 34 do capítulo 19 do evangelho de João diz: "E imediatamente verteu sangue e água." Isto era saída de fluido do saco que recobre o coração, e o sangue do interior do coração. Nós, portanto, concluímos que nosso Senhor morreu, não de asfixia, mas de um enfarte de coração, causado por choque e constrição do coração por fluidos no pericárdio.

Assim nós tivemos nosso olhar rápido – inclusive a evidência médica – daquele epítome de maldade que o homem exibiu para com o Homem e para com Deus. Foi uma visão terrível, e mais que suficiente para nos deixar desesperados e deprimidos. Como podemos ser gratos que nós temos o grande capítulo subseqüente da clemência infinita de Deus para com o homem – o milagre da expiação e a expectativa da manhã triunfante da Páscoa.

© Copyright C. Truman Davis

C. Truman Davis é um Oftalmologista nacionalmente respeitado, vice-presidente da Associação Americana de Oftalmologia, e uma figura ativa no movimento de escolas Cristãs. Ele é o fundador e presidente do excelente Trinity Christian School em Mesa, Arizona, e um docente do Grove City College.
Fonte:www.hermeneutica.com

08/03/2011

A Mutação da Ovelha.



Texto: Mateus 9.17

“Nem se põe vinho novo em odres velhos; do contrário, rompem-se os odres, derrama-se o vinho, e os odres se perdem. Mas põem-se vinho novo em odres novos, e ambos se conservam”

Muito tem sido falado sobre ser cheio do “vinho novo” e vemos neste texto que é intenção do Senhor nos encher, mas o fato é, será que temos sido odres novos?

Afinal, o que é um odre? De que ele é feito? Como é este processo de fabricação?

Odre é um saco feito de pele que é utilizado para transportar líquidos. Também chamado de bolsas, eram feitas de pele de ovelha, onde se conservava o vinho. À medida que o suco de uva fermentava o vinho se expandia. Os odres novos tinham maior resistência e flexibilidade e se esticavam, mas os odres usados e envelhecidos não suportavam a pressão e estouravam, colocando o vinho a perder.

O processo de fabricação dos odres é bastante peculiar e se iniciava com a escolha de uma ovelha. Somos escolhidos de Deus (Ef 1.4).

Depois da escolha o 1º processo era o tosquiar a lã da ovelha: Isso fala de Orgulho e soberba. Se quisermos ser cheios do Espírito Santo temos que retirar de nós toda raiz de orgulho e soberba (Tg 4.6, Pv 16.18).

O 2º processo era amputar as pernas da ovelha: Isso fala de darmos a direção da nossa vida a Cristo, devemos ser levados por Ele e não por nossa própria vontade (At 17.28).

O 3º processo era decapitar a cabeça: Isso fala de perder a “nossa vida” (Gl 2.20, Fp 1.21, Rm 14.8). Fala também do reconhecimento de que Cristo é o Cabeça e não existe “nosso” ministério e sim o ministério Dele que é o Cabeça da Igreja (Ef 1.20-23, Ico 11.3).

O 4º processo era limpar todo interior da ovelha: A física diz que dois corpos não podem ocupar o mesmo lugar no espaço ao mesmo tempo. Se você está no centro da “sua vida” significa que Jesus não está lá. Devemos seguir o exemplo do nosso mestre e nos esvaziar (Fp 2.5-11).

O 5º processo era curtir a pele: Nesta etapa a pele é submetida a etapas de agressões (ácidos e produtos químicos etc.). Após isso passava por um processo de sovada nas pedras, procedimento esse que trazia maior maciez, resistência e a transformava em um couro de boa qualidade.

Esse processo fala dos sofrimentos e dificuldades que passamos, pode parecer um discurso louco, mas esta etapa nos aperfeiçoa e nos transformam em pessoas mais resistentes e confiáveis.

Comprovamos isso com algumas declarações de uma ovelha bem curtida, o apóstolo Paulo (2co 6.3-10, Rm 8.18, 2Co 4.7).

Para transformarmos em odres cheios do vinho novo, cheios do Espírito Santo devemos passar por essa mutação atingindo assim todas as áreas da nossa vida, gerando frutos que expressam a amplitude desta transformação (Gl 5.22).

Nele sempre

David Júnior

04/03/2011

MILAGRES NO DESERTO



Quando temos que fazer alguma coisa, se fossemos pensar... desistiríamos.
Mas Moises obedeceu ao Senhor, sabendo que tudo já estava preparado pra ele.

Um dos maiores milagres matemáticos do mundo se centraliza em
Moisés e o povo de Israel. Moisés saiu com eles para o deserto, mas...
Que ia fazer com eles? Tinham que ser alimentados e alimentar 3,5
milhões de pessoas requereria bastante comida.

De acordo com um General do Exército dos Estados Unidos, Moisés
deveria necessitava de 1.500 toneladas de comida por dia! E que hoje
para transportar esta quantidade de alimentos seriam necessários dois
trens de carga de aproximadamente 1.600 metros de cumprimento!

Devemos nos lembrar que eles estavam no deserto e iam precisar de
lenha para cozinhar sua comida, e isto lhes levaria a necessitar de
4.000 toneladas de madeira e vários outros trens de aproximadamente
1.600 metros de cumprimento. E isto para apenas 1 dia!

Agora consideremos isto: eles estiveram 40 anos no deserto. Eles
tiveram que tomar água também e, se consumissem somente o necessário
para beber e lavar alguns pratos precisariam de 37,4 milhões de litros
de água por dia!

Isto representa um trem de carga com tanques de água de
aproximadamente 18 metros de comprimento, Somente para levar a água!
Não tinham lagos e a única água que tinham eram alguns poucos poços.
Como conseguiram tanta água?

Outra coisa interessante: eles cruzaram o Mar Vermelho em uma
noite. Se eles caminharam na parte mais estreita do Mar em fila dupla,
a fila teria sido de aproximadamente 1,3 quilômetros de comprimento e
teria requerido 35 noites para cruzá-lo, ou seja, possivelmente, para
fazer isto teve que haver no Mar Vermelho um espaço de, pelo menos,
aproximadamente 6,5 quilômetros de largura e caminharam 5.000 lado a
lado para passá-lo em uma noite.

Outro problema: cada vez que eles acampavam no final do dia, era
necessário ter um espaço de 1.207 quilômetros quadrados, ou seja, 40,2
quilômetros de largura por 48,2 quilômetros de comprimento. E este
espaço somente para uma noite de acampamento!

Vocês crêem que Moisés considerou tudo isto antes de sair com o
povo de Israel para o deserto? Eu não creio. Moisés creu em Deus,
obedeceu a sua voz e reconheceu que Ele iria cuidar de todos estes
problemas logísticos.
Fonte: Autor desconhecido.
Lembre-se, é no deserto que DEUS opera os maiores milagres em nossas vidas. Você pode passar pelo deserto, mas DEUS não deixará você permanecerá por lá.

02/03/2011

DEVOCIONAL PARA HOJE



VERSÍCULO:

“Tenham cuidado, para não sobrecarregar o coração de vocês de libertinagem, bebedeira e ansiedades da vida, e aquele dia venha sobre vocês inesperadamente. Porque ele virá sobre todos os que vivem na face de toda a terra.”

Lucas 21:34-35

PENSAMENTO:

"Se você tentar falar sobre esportes ou negócios com um homem que está morrendo, ele não terá mais interesse. Ele vê outras coisas como mais importantes. Pessoas que estão morrendo reconhecem o que nós muitas vezes esquecemos - que estamos todos na beira de um outro mundo." Você consegue ver aquele mundo? Você acredita nas palavras de Jesus que, a qualquer momento, de forma totalmente surpreendente, este mundo, e quase tudo nele que hoje consideramos importante vai acabar? Entraremos então em outro mundo, com outros valores, onde aquilo que valorizamos e procuramos neste mundo será julgado. Você está pronto para aquele momento? Jesus nos lembra aqui que a tentação continuará até o fim. Muitos que começaram bem a vida Cristã não irão terminar. Qual será o seu fim? O que enche seu coração hoje, o que ocupa sua mente, seu tempo e sua energia neste dia é um bom indicador de como será o seu futuro eterno. Viva hoje como se amanhã você fosse encontrar o seu Senhor. Ele mesmo lhe chamou a viver assim.
Fonte: www.hermeneutica.com.br