07/11/2009

AJUDE DEUS, SOSSEGUE!

 

Na sexta-feira estava em São Paulo e, antes de retornar a Sorocaba, conversei um pouco com o Volney e ele me deu mais detalhes do mais recente e brilhante projeto dele, o Meu Filho Digital , inteirando-me mais sobre abrangência da proposta. Falamos de vários temas, rapidamente, e tocamos em duas questões chave, ainda que superficialmente: 1) As oportunidades dos mais experientes e 2) As implicações espirituais pelas fases da vida.

Wayne Jacobsen e Dave Coleman, autores do bom livro “Por que não quero mais ir a igreja”, através de uma bem montada parábola, onde os personagens principais Jake Colsen e João protagonizam uma relação de discipulado paraeclesiática ressaltando vários pressupostos bíblicos, ensinam ou relembram vários princípios importantes da relação do homem com Deus. A certa altura, João diz a Jake: Por que você não pede para Deus orientá-lo sobre a melhor forma de usar essa informação?

Muitas vezes, em nossas vidas, dispomos de informações relevantes, sobretudo quando estamos mais experientes e vividos. Nossa tendência é sair tentando, de todas as formas, compartilhar esse conhecimento, especialmente, quando temos consciência da importância dessa atitude. O problema aí é acertar forma, lugar, oportunidades, público alvo, etc. Alguns temas são do interesse de todas as idades, outros só interessam a segmentos específicos.

Nessa hora, uma ajuda do divino é fundamental e não é fácil controlar nosso ímpeto de sair fazendo. Vivemos sob crenças falsas, motivados pela culpa , a recompensa, o valor, e isso tende a nos tornar pessoas extremamente compulsivas pelo fazer. Tive o privilégio de ouvir uma grande autoridade bíblica falar sobre o “descanso de Deus” e aquilo nunca mais me saiu da mente. Ouvimos Deus falar no sossego, quando conseguimos aquietar nossas mentes e nosso ímpeto de fazer. Esse é o momento em que permitimos a Ele criar puxado pelo sossego.

FONTE: Gruta do Lou

CURADOR FERIDO

 

"Henri Nouwen explorou este tema com profundidade e sensibilidade em sua obra clássica O curador ferido. Ele conta a história de um rabino que perguntou ao profeta Elias quando o Messias viria.

Elias respondeu que o rabino deveria perguntar diretamente ao Messias, e que o encontraria sentado nos portões da cidade.

— Como saberei que é ele? — perguntou o rabino.

Elias respondeu:

— Ele está sentado entre os pobres, coberto de feridas.

Os outros desatam todas as suas feridas ao mesmo tempo e, então, as atam novamente.

Mas, o Messias desata uma por vez e as reata novamente, dizendo para si mesmo:

"Talvez eu seja necessário. Se assim for, devo sempre estar pronto de forma a não me demorar nem por um momento".
O Servo sofredor de Isaías reconhece suas feridas, mostra-as e disponibiliza-as para a comunidade como um meio de cura.
O curador ferido conclui que a graça e a cura são transmitidas por meio da vulnerabilidade de homens e mulheres que foram atropelados pela vida e tiveram o coração rasgado.
A serviço do Amor, apenas os soldados feridos podem se alistar.

Retirado do livro:
O Impostor que habita em mim - Brennam Manning

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