15/02/2010

PASTOR DEFENDE LEI ANTIGAY EM UGANDA E DIZ QUE O CAMINHO É A REABILITAÇÃO

 

Em 2007, o pastor ugandense Martin Ssempa recebeu financiamento norte-americano para sua luta de quase 20 anos contra a Aids no país. Além de ser um combatente histórico da doença, com diversos projetos nacionais, ele é contra o homossexualismo, que julga 'um distúrbio', e afirma que a camisinha oferece pouca proteção - ficou famoso após organizar manifestações em que queimou preservativos. Atualmente, Ssempa é um dos mais enfáticos apoiadores do projeto de lei anti-homossexual para votação no Parlamento de Uganda.
O país já proíbe por lei o ato sexual entre pessoas do mesmo sexo, mas o novo texto é mais rígido, incluindo até a pena de morte em alguns casos.
Ssempa é pastor da Igreja da Comunidade Makerere e integrante da Força-tarefa Contra o Homossexualismo em Uganda. Ele também tem papel de conselheiro e consultor no governo. Em entrevista ao G1, ele falou sobre o porquê de o homossexualismo ser um problema.
G1 - Por que a lei é importante?

Martin Ssempa - É importante para colocar um fim na sedução e no recrutamento de nossas crianças na sodomia por meio da máquina de propaganda gay. Isso é financiado por George Soros, [da ONG] Hivos na Holanda e outras agências suíças. Sodomia é um crime, mas precisamos de uma lei para impedir sua disseminação.

G1 - Por que a família tradicional precisa ser protegida? O que acontece em Uganda?

Martin Ssempa - A família é a base da sociedade. Mas nós somos uma nação pobre com muitas famílias pobres... Esses ricos europeus e americanos chegam com seu dinheiro para corromper nossas crianças na sodomia. Precisamos protegê-las dessa exploração.

G1 - O senhor acredita que Uganda pode perder apoio internacional após apoiar a lei, já que o presidente americano, Barack Obama, já a classificou de 'odiosa'?

Martin Ssempa - Qualquer nação que coloca a exportação da sodomia no topo de sua agenda internacional é um Estado falido. Toda nação deveria reconhecer o valor estratégico de Uganda em reserva de petróleo, depósito de urânio, cooperação militar na região, etc. Todos os países árabes, por exemplo a Arábia Saudita, têm leis mais fortes, e os EUA e o mundo negociam com eles.

G1 - E a questão da pena de morte no projeto de lei, o senhor é contra? Por quê?

Martin Ssempa - Nós somos contra a pena de morte e recomendamos uma sentença menor, de 20 anos de prisão. Essa é uma posição de mais consenso entre a fraternidade cristã.

G1 - Em seu site, o senhor diz que a Aids não é uma doença gay, mas também afirma que o risco de transmissão de HIV entre homossexuais é dez vezes maior. O senhor poderia explicar essa diferença?

Martin Ssempa - O sexo anal cria uma chance significativamente maior de transmissão de HIV/Aids do que o sexo heterossexual. Os fatores associados incluem a hemorragia; a camisinha oferece menos proteção e falha mais no sexo anal do que no vaginal.

G1 - O senhor sugere a inclusão no projeto de lei de um sistema de reabilitação de 'pessoas que experimentarem tentações homossexuais'. Como isso é possível?

Martin Ssempa - Sodomia é uma forma de desvio sexual e relacionada a distúrbios de identidade de gênero. Muitos ficam traumatizados por serem violados quando crianças. Existe poder em aconselhamento, terapia individual ou em grupo. Existe poder na oração, na orientação e no exemplo. Como os alcoólatras anônimos que ajudam os viciados, um programa de boa fé ajuda muitos. Na minha igreja eu tenho muitos ex-homossexuais e lésbicas.
fonte: G1

VIA : PavaBlog

REPENTISTAS EVANGÉLICOS DO BRASIL

 

Descobri somente hoje o site de um movimento interessantíssimo e muito oportuno, o dos Repentistas Evangélicos do Brasil. A entidade está sediada em Olinda (PE), e além de promover a agregação dos artistas que se valem do repente para evangelizar, promove encontros e apresentações. E já existe até uma gravadora especializada! 
Leia abaixo o texto de introdução do site:

"Deus honra os seus com toda sorte de bençãos, ele usa pessoas simples, porém com capacidade de traduzir atributos comunicáveis dele para o homem.
Os nossos poetas andavam mundo à fora com projetos de vida totalmente longe dos propósitos de Deus; E para a alegria do povo de Deus, e a salvação de homens perdidos e sem esperança, houve um milagre da parte de Deus, salvando-os para falar ao povo através da linguagem poética e de fácil entendimento,  quer da capital ou do interior.
Somos um povo criativo e privilegiado por Deus; O nordeste Brasileiro é rico em cultura, por isso convido todas as Brasileiras e Brasileiros a divulgar a cultura poética nordestina, principalmente agora através dos Repentistas Evangélicos  que associam a capacidade de criatividade através do repentismo, com a inspiração dada pelo próprio Deus através do Espirito Santo, resultante de um compromisso assumido com Jesus Cristo de levar a Palavra de Salvação ao mundo."

Visite o site do REB: http://www.repentistasevangelicos.com.br

Em tempo: Em agosto a entidade promoverá o I CONGRESSO BRASILEIRO DE REPENTISTAS EVANGÉLICOS DO BRASIL.

VIA:  Arsenal do Crente

Solidão pode se espalhar pela rede social

 1089451_winter

solidão de uma pessoa pode ser contagiosa, pois quando esta se torna solitária o sentimento pode comprometer outras pessoas de seu círculo social, e seus amigos podem também se tornar ou se sentir solitários, levando a um efeito dominó.

O estudo americano, conduzido por John Cacciopo, da Universidade de Chicago, James Fowler, da Universidade da Califórnia e Nicholas Cristakis da Universidade de Harvard, foi publicado no periódico the Journal of Personality and Social Psychology.

“Nós detectamos um padrão de ‘contágio’ que pode levar outras pessoas ao extremo do seu círculo de amizades, onde elas se tornam solitárias”, diz Cacciopo. “Nesse limiar as pessoas têm pouquíssimos amigos, mas sua condição de solitários faz com que eles caminhem na direção de perder os poucos laços afetivos que ainda têm.”

A solidão é normalmente associada a condições físicas e mentais e que podem encurtar a vida. Por conta disso, diz o pesquisador, é importante reconhecer e ajudar que essas pessoas se reconectem ao seu grupo social antes que elas ultrapassem esse limiar.

E apesar de saberem que solidão e laços afetivos estão ligados de alguma maneira, não se sabe como acontece o “contágio” para outras pessoas. Mas o fato é que isso acontece: as pessoas compartilham o estágio de solidão com outras pessoas de seu grupo social.

Amizades podem ser mais impactantes que a família

A partir de dados coletados de mais de 5 mil pessoas que participam de um estudo maior, chamado Framingham Heart Study (FHS), e que vem acompanhando milhares de pessoas e seus descendentes pelos últimos 60 anos. Os dados incluem informações atualizadas a cada dois ou quatro anos e que incluem amigos e contatos sociais das pessoas envolvidas.

Para a pesquisa de Cacciopo, o pesquisador e seus colaboradores colheram depoimentos do círculo de amizades de diversas pessoas acompanhadas pelo FHS e confrontam com os dados daquelas que reportavam o sentimento de solidão. Isso mostra um padrão comum em todos os indivíduos que diziam ter poucos amigos e aparentemente isso se espalhava para outras pessoas ligadas a esses indivíduos, como se o sentimento levasse a conexão de mais pessoas solitárias.

Um indivíduo, por exemplo, que reportasse ter um maior sentimento de isolamento, automaticamente fazia com que seus vizinhos e pessoas próximas afirmassem sentir algum sentimento similar. Por conta disso, essas pessoas passavam cada vez menos tempo juntas.

“Esses efeitos reforçadores podem significar que o tecido social pode estar se descosturando entre essas pessoas”, explica Cacciopo.

Outros pontos encontrados pelos pesquisadores também apontam que as mulheres eram mais propensas a serem “contaminadas” pela solidão do que os homens. Mas esse dado pode ter relação com o fato das mulheres serem mais abertas para admitir os sentimentos, explicam os pesquisadores, o que já não é uma tarefa mais fácil para os homens.

Além disso, as pessoas indicavam um maior sentimento de solidão quanto mais mudanças radicais haviam ocorrido nas amizades (morte de algum amigo ou quando esse se mudava de cidade ou região), ou seja, mais ainda do que a mudanças observadas nas dinâmicas familiares.

“A sociedade como um todo poderia sentir um impacto positivo caso houvesse algum tipo de política efetiva para ajudar essas pessoas a repararem seu círculo de amizades e criar alguma barreira de proteção contra a solidão. Isso poderia gerar uma reação em cadeia que mantivesse as pessoas mais felizes e com um melhor bem estar, de uma forma geral”, explicam os pesquisadores.

.

da Redação

com informações do Journal of Personality and Social Psychology

fonte: Solidão pode se espalhar pela rede social | O que eu tenho?