17/11/2009
Amor: melhor dar do que receber
Algumas pessoas se espantam ao me ouvirem dizer que as amo. Muitas surgiram há pouco tempo; outras estão na minha vida faz tempo, mas ambos os grupos reclamam de minhas declarações de amor. Ouço que não devo dizer que amo a quem nem ao menos conheço integralmente; que não devo jurar amor, pois amanhã ou depois posso fraquejar, ser decepcionado ou promover decepções. Isso caberia se o amor – pelo menos a meu ver - fosse tão-somente um sentimento.
Talvez a ideia de que o amor é apenas um sentimento seja grega, ou romana, mas independentemente da sua origem estão equivocadas pela mediocridade. Amor é decisão, verbo e ação.
Amo porque quero e a quem quero. Sem pretensões, delicio-me e acho satisfação em, simplesmente, amar. Meu amor segue os padrões do Deus revelado na Bíblia Sagrada, isto é, Jesus Cristo; que amou sem esperar nada de ninguém. Amou unilateralmente. Portanto, satisfaço-me apenas em saber que alguém recebe meu amor, não importa se serei retribuído.
Amor para mim tem dois estágios: inicial e final. Começo amando pra que, com o passar do tempo, desenvolva um amor inabalável, ou seja, em vivendo e convivendo com a pessoa amada, obtenha um amor maduro.
Quanto à arte de amar, sigo fielmente as palavras de Paulo de Tarso: Mais bela coisa é dar do que receber. (Atos 20:35)
Não me arrependo de amar, mesmo que isso me proporcione uma morte cruel; mesmo que isso me leve à fria solidão de uma cruz.
Em Cristo, a perfeita expressão do amor,
Will