30/11/2009

ROMANOS 8 – Uma leitura

 thumbnailCA8P5WSF

por Ariovaldo Ramos

Deus não tem mais nada contra os que estão em Cristo, porque os que estão nessa situação têm o poder do Espírito Santo atuando em si, de maneira que não estão mais condenados a viver em estado de rebelião, o pecado não os controla mais. Foram libertos pelo sacrifício de Cristo, tanto da prisão espiritual quanto desse controle.

Basta que se deixem conduzir pelo Espírito Santo, que é o que os distinguem como filhos de Deus, que viverão de modo agradável a Deus. Eles ainda têm a velha natureza neles, mas não são mais obrigados por essa natureza a nada, porque a presença do Espírito Santo, neles, manifesta uma nova natureza.

É fato que, o que é verdade para a dimensão espiritual não o é na física; ainda morrerão, mas com a certeza da ressurreição.

Ressuscitarão porque o Espírito de Deus, que ressuscitou a Jesus, vive neles, por isso eles não são mais prisioneiros da velha natureza; pelo contrário, podem anulá-la e às suas obras.

Eles não precisam mais viver de maneira medíocre, são filhos, chamam a Deus de Pai, foram adotados por Ele, e podem viver de acordo com o seu novo estado. Não precisam ter medo, o próprio Espírito é quem lhes garante que são filhos de Deus. Podem acreditar nisso e viver baseado nisso. Sempre que eles forem nessa direção, o Espírito os fará alcançar esse padrão de vida.

Eles estão identificados com Jesus, receberão tudo o que Jesus recebeu mas, agora, compartilham do sofrimento de Cristo. Eles o suportam, pois sabem que não dá para comparar com o que receberão.

Aliás, toda a criação sofre também porque Deus, por causa do crime da raça humana contra Ele, ao invés de aniquilar a humanidade, submeteu-a ao sofrimento (pôde fazer isso por causa do sacrifício de Jesus Cristo). E o sofrimento humano se estende a todas as criaturas sobre quem o ser humano tinha domínio (Gn 1.28) – daí porque a doença e a morte.

Todos, portanto, aguardam o grande dia da ressurreição da humanidade e de tudo o que estava debaixo da mesma. Todo o planeta será renovado. Por isso, é de se esperar que já, agora, os que sabem de sua ressurreição ajam em favor de toda a criação, preservando e restaurando, dentro de suas possibilidades, o meio ambiente. Porque os que aguardam a ressurreição, compreendem a dor das demais criaturas.

Eles, os que têm o Espírito Santo, que já saboreiam um pouco da glória futura, confiam que receberão todas as promessas que pertencem aos filhos, e esperam com paciência e certeza.

No dia-a-dia contam com o Espírito Santo, que intercede por eles com uma profundidade inalcançável, mas  segundo a vontade de Deus, que é transformá-los em pessoas cada vez mais parecidas com Jesus. De modo que, tudo o que lhes acontece, coopera para que cheguem mais perto desse modo de viver. Deus decidiu que faria isso com eles desde antes da criação do mundo – o Pai decidiu que o Filho teria irmãos, passando de unigênito para primogênito, mas que todos os irmãos seriam como o irmão mais velho.

Ninguém consegue ser, de fato, contra eles, porque Deus é por eles. E não tem como eles serem acusados, porque Deus os declarou sem culpa – Ele os perdoou. Deus lhes deu o seu próprio Filho e, com ele, tudo o que eles precisassem para ser como Jesus de Nazaré.

Portanto, eles sofrem não porque Deus não os ama, mas porque eles se identificam com Cristo, e sofrem por estarem do lado de Cristo, e por tudo o que faria Cristo sofrer. Mas eles estão prontos! Eles sabem que são ovelhas que estão se identificando com o sacrifício de seu pastor, Jesus.

Assim, eles sabem que o amor de Cristo sempre estará com eles ajudando-os a ser mais que vencedores em qualquer sofrimento. A vitória deles não é não sofrer, é não ser derrotado por nenhum sofrimento.

FONTE: Portal Missão Integral - ARTIGOS - ariovaldoramos.com.br

29/11/2009

O DIA…

 THINK

…em que o Diabo foi mais misericordioso que o Deus dos Homens....

Dentro da igreja a palavra MUNDO sempre foi usada para dar significado as coisas que não são de Deus.
Não poucas vezes ouvi: “Isso é coisa de gente de mundo....” A tradução é: “Coisa de gente que não é de Deus...”
Claro que nunca gostei do evangeliquês das igrejas, expressões sempre preconceituosas e sem criatividade.
A história que vou contar, pasmem, verdadeiramente aconteceu e com um grande amigo meu.
Rodolfo meu jovem amigo conheceu a Carla uma jovem linda, simpática e divorciada.
Ele, nascido e criado dentro da igreja, ela nascida e criada ...bom sei lá onde... Mas uma pessoa ótima, simpática, bonita....
Tempos depois resolveram marcar a data do casamento, enviaram os convites a todos os familiares, todos da igreja, convidaram o Pastor para fazer a cerimônia o coral para cantar...
Parecia estar tudo sob controle, tudo comprado, convites enviados....
Porém... eis que senão quando.....
Faltando uma semana para o casamento, Rodolfo recebe a noticia que a Averbação do divórcio de sua futura esposa – documento de divórcio definitivo que libera a pessoa a casar-se novamente - só ficaria pronta 2 dias DEPOIS do casamento dele na igreja.
Bom, um problema pequeno, julgou ele, afinal de contas o que há demais não é mesmo?
ERRADO..... Quem disse que a igreja é feita de amor e misericórdia hein..quem..quem.... quem...
O Pastor Solicitou a documentação para o casamento naquela semana e foi informado que a averbação da Carla ficaria pronta 2 dias depois do casamento na igreja.
A reação foi imediata.
“Só posso fazer o casamento se toda a documentação estiver ok....” Disse o Pastor.
Rodolfo pediu que fizesse o casamento assim mesmo, questionou, argumentou, disse que os convites já haviam sido enviados e tudo estava pago...
De nada adiantou.
O desespero era completo. O casamento não poderia ser feito no dia marcado e não havia mais tempo de avisar a todos, cancelar ou mudar a data.
A “dês-graça” estava feita.
Rodolfo meu amigo vendo o tempo se esvair e não obtendo sucesso com a “Santa, amada, idolatrada salve-salve Igreja”, correu para o cartório.
Já que a igreja não abria mão do dito papel para que o casamento fosse feito, quem sabe a Instituição Burocrática e cheia de eternas filas conhecida como Cartório de Notas pudesse ser mais compreensível com a sua situação.
No final da história meu amigo Rodolfo e Carla casaram-se na “Idolatrada Igreja Pseudo-misericordiosa e cheia de “graça” salve-salve” no dia certo como queriam com os papéis todos certinhos e averbação carimbada.
Mas não foi a igreja nem o Pastor que abriram mão para que o casamento acontecesse no dia esperado.
Ao final fica a pergunta: Quem nessa história teve misericórdia ?
Talvez esteja na hora de nos lembramos que muitas prostitutas nos precedem no Reino de Deus.”
Mateus 21:31

posted by fabio.fino

FONTE:   Reformado

28/11/2009

CULINÁRIA, UM DOM DIVINO

 

Um dia desses eu conversava com um sujeito, um cara legal mas de visão muito tacanha. Daqueles que ainda acham que o homem é dono da mulher e que a palavra marido traz consigo a prerrogativa de mandar na parceira. Daí entre uma e outra varada n’água, ele soltou o que pensa sobre homem cozinhar.

Já posso te adiantar que não lhe causava admiração alguma homem na cozinha. E mais: como bom machista, tal lugar – a seu ver – é reservado para as mulheres. Ele cozinhando?, nem pensar... seria um demérito.

Meu pai foi chefe de cozinha, e hoje não sendo chefe de nada continua a cozinhar – divinamente, diga-se de passagem. E ele foi versado na cultura mineira, então imagine só os pratos que faz.
Eu mesmo nunca havia tentado fazer prato algum. Até que saí de casa para viver só em outro Estado. Pois bem, quando essas coisas acontecem a gente aprende que nem todos gostam daquilo que a gente gosta, que nem todos se dispõe a nos agradar, e que quando tentam... nem sempre conseguem. Conclusão, temos que aprender a fazer nossos próprios cardápios. (Ah, e vale ressaltar o que muita gente já sabe, comida de restaurante não é tão saborosa quanto comida caseira – com raras exceções).
Agora tenho aprendido um e outro prato. Só cozinho coisas simples, fáceis de se fazer e que não me tomem muito tempo, afinal o tempo é curto. Contudo, tenho descoberto a magia da culinária, e o prazer de terminar o preparo de uma refeição e poder agradecer a Deus por ela, sabendo que fui eu mesmo que fiz. Até nisso exercemos o papel de cocriadores junto ao Criador.
Talvez o que não entre na cabeça do cara que mencionei no início desse nosso papo seja o fato de que aquele que cozinha, na maioria das vezes, não o faz só para si mas também para outros. O que o torna servo daqueles a quem ele atende com seu trabalho, seja ele remunerado ou não.
Eu não tenho problema com isso, muito pelo contrário. Sou daqueles que ouviram as palavras de Jesus e pensam que ela faz muito sentido, e a respeito disso ele mesmo falou que “aquele que quiser ser maior dentre vós, seja servo de todos”. E mais: não sei de onde Deus tirou a receita do Maná, mas ele caprichou, porque não há um só registro de reclamação do povo hebreu sobre este alimento dispensado por Ele a seu povo no deserto.
Logo se vê que os bons cozinheiros têm a quem puxar...

FONTE:    Visão Integral

27/11/2009

FOLHAS SECAS…

 

Para que servem folhas secas

Foto de Adib Valentim

República Centro-Africana, década de 60.
Um jovem casal suiço é enviado como missionário em um país tenso e recém independente.Um país sem litoral, rodeado de conflitos, exageradamente quente e apinhado de inúmeras aldeias com costumes primitivos e falta de qualquer modernidade.
Eles se instalam em uma casa que pertencera a outra familia, agora em viagem pelo mundo. As casas de aldeia são sempre simples e rústicas, paredes claras e sem acabamento. O chão eventualmente é de terra batida feito com argila especial, e alguns cômodos pode ter um pouco mais de refinamento, com o chão de cimento alisado.
Mas o casal descobriu, em meio a tanta simplicidade, que existia um capricho deixado pelo morador anterior. Encantados, notaram que o chão da sala e o quarto tinham um desenho todo especial, que tentaram reproduzir na construção de um próximo cômodo.
A cobertura de cimento, após ser alisada sobre a terra, corria o risco de rachar devido ao forte calor da casa. Os nativos ensinavam um recurso criativo para atrasar a secagem e impedir fissuras no piso: cobriam tudo com centenas de folhas secas que se acumulavam lá fora, caídas das mangueiras da região, capazes de reter parcialmente a umidade e permitir uma secagem gradual.
A surpresa é que, ao retirarem as folhas após os dias da secagem, o cimento ficava impregnado com os contornos gerados pelo pigmento, tatuado involuntariamente. Eram centenas delas, feito um tapete amarelo esverdeado, cobrindo o piso com incomparável e surpreendente beleza.
Ouvi esse relato há anos de Pierre e Lily Waridel, amigos de longa data. Se não me engano, ele chegava a suspirar quando dizia que aquele “piso de folhas” era um dos mais bonitos que tivera em todas as casas e países nos quais morou ao longo da vida. Era a beleza que surgia do inesperado. A marca deixada por algo que aparentemente não tem mais valor, utilidade ou sinal de vida: folhas caídas das árvores.

Não é preciso ir longe na analogia para entender que nem sempre aquilo que se resolve com extrema rapidez seja o melhor caminho. Por vezes, é necessário um certo tardar, um certo esperar, um certo aquietar, uma porção de folhas secas sem utilidade. Sem desvarios, sem afobação.
Às vezes a ansiedade e a pressa racham aos poucos a nossa alma, que precisa ser cicatrizada com delicadeza e amor. Mais horas de sono, de ócio, de abraços sem utilidade, de risadas, de sonhos. Mais banhos demorados, caminhadas inventadas, menos vidros fechados às pressas nos sinais, menos olhares perdidos, menos empáfia, menos etiqueta nas roupas, menos grife.
Quem sonha não pode ter pressa, porque, para ‘acordar-se pra dentro’, como dizia Quintana, é preciso usar as muitas folhas secas que esse dia nos deixou.
Helena Beatriz Pacitti, do Timilique! fONTE:       PavaBlog

26/11/2009

QUE TODA IGREJA…

the-puma-store

(continue vc mesmo…)

Que toda igreja seja um hospital e não um tribunal.....
Que toda Igreja seja um Hospital não um hospicio...
Que toda igreja cative, mas não torne cativos..
Que toda igreja anuncie o evangelho, mas baixinho e com descrição como uma pessoa educada e gentil, não como um vicking tirano.
Que toda igreja pregue o evangelho mas despregue as tradições jurássicas que não ensinam a pensar.
Que toda igreja seja novamente casa de Deus e não de homens!!
Fabiano Rangel
Que a igreja seja um lugar onde possamos buscar conforto e não tribulações!
Fabiano Rangel
Que a igreja seja urgentemente restaurada, pois senão vai virar apenas história! (isso me preocupa)
Fabiano Rangel
Que toda a igreja irradie amor e esperança, e não gere medo ou condenação no coração de seus membros.
Alex Fajardo
.... continue nos coments que eu publico aqui depois...

VIA:  reformado

25/11/2009

DE AGORA EM DIANTE SERÁS PESCADOR DE HOMENS

 

Um episódio tremendo narrado nos Evangelhos, em detalhes no capítulo cinco de Lucas, dá conta de uma pescaria absolutamente atípica realizada pelos irmãos Pedro e André, companheiros de, ninguém menos, do que Jesus de Nazaré, em pessoa. Jesus usara o barco deles como púlpito para falar à  multidão que se concentrara na praia. Quando terminou sua pregação, ordenou a Pedro que navegasse para alto mar e lançasse as redes para pescar. Pedro ficou perplexo, mas tratou de não contrariar o mestre. O que se viu foi um assombro. Nunca na história daquele país alguém pescou tantos peixes quanto esses caras. Foi preciso juntar todos os barcos nas imediações e nem assim deram conta de carregar todo o produto daquela pesca doida. Pedro surtou e chegou a pedir a Jesus para se ausentar dele, pois se considerava um tremendo picareta não merecedor de tal dádiva e o mesmo se deu com os outros presentes.

Mas o Gran Finale dessa história foi inesperado e surpreendente, além de chinfrin, para horror de certos pastores da moda que andam lançando livros e vídeos onde ensinam os incautos a “pensar grande”. Veja, Jesus disse-lhes:

Não temas; de agora em diante serás pescador de homens“.

Os meninos estavam tão completamente em transe que largaram suas redes, cujo significado é: deixaram seu trabalho definitivamente, e partiram atrás daquele maltrapilho guerrilheiro e errante, mas com uma luz insuportável em seu semblante.

Claro que eles poderiam ter ficado em seus empregos, ainda mais depois daquela pesca maluca. Você e eu no lugar deles diríamos a Jesus: Olha Senhor, agora não é momento ideal, precisamos contabilizar essa pesca, depois cuidar das vendas e administrar o produto todo. Certamente, gastaremos umas duas ou três semanas nisso, sem falar na continuidade da pesca. A tomar por hoje, ainda teremos muito peixe para pescar e distribuir. Passe no mês que vem, quem sabe poderemos sentar para conversar sobre seu projeto. Faça melhor, traga-nos um projeto escrito para podermos avaliar mais detalhadamente. O conselho dos pescadores está mesmo para se reunir e, quem sabe, conseguimos encaixar ele na pauta.

Alguns dos meus ex-colegas de seminário, depois de uma pesca inacreditável dessas e sentados no alto da montanha de peixes, escreveriam textos confessionais em seus netbooks para postá-los em seus sites e seus puxas sacos tratariam de replicá-los por toda a blogosfera e twittersfera, mas continuariam pescando peixes mesmo, depois de adquirir mais uma boa dose de camisas La Coste, alguns Armanis novos e, claro, a Harley da hora. Pior é que eu, provavelmente, continuaria a invejá-los.

FONTE:  Gruta do Lou

24/11/2009

O QUE FAZ DEUS FELIZ?

 

Você. Isso mesmo, você. A sua vida faz Deus feliz. Vamos ver, todavia, em que circunstâncias isso acontece. Precisamos então examinar, pelo menos, dois textos bíblicos.

Ragamuffins

O primeiro é o da videira e dos ramos. Diz lá que Deus é glorificado quando a gente dá muito fruto. Bom, pra gente poder dar fruto a gente tem que ser árvore viva e o mesmo texto diz que nós somos árvores vivas porque somos os galhos da videira verdadeira que é Cristo. Aliás, a gente só é galho vivo, que pode dar fruto, se estivermos em Cristo. Ele mesmo fala neste texto que sem ele nós não conseguiríamos realizar nada. “sem mim, nada podeis fazer” a gente também sabe pela Bíblia Sagrada que Deus gosta tanto de ser glorificado que uma vez disse: “a minha Glória não dou a ninguém”.

Então podemos afirmar que Deus fica feliz quando é glorificado. E que, portanto, se você é alguém cuja vida dá muito fruto, isso faz Deus feliz. Então o que eu disse antes está certo. Você faz Deus feliz!

A questão agora é. Quando é que eu faço Deus feliz? E a resposta é: quando eu dou muito fruto. Daí eu lhe convido a olhar outro texto bíblico em sua memória. Aquele que fala do que é o fruto do Espírito.

Eu tenho pra mim, que dar muito fruto nem é trazer gente pra Igreja, nem distribuir milhões de folhetos ou nem tampouco trabalhar a vida inteira na Igreja até que a nossa alma desmaie e o nosso coração seque por causa das frustrações que o serviço cristão nos dá. Não. Não acho que seja o trabalho cristão que faz Deus feliz.

O que faz Deus feliz é gente que ama. Quando você ama você faz Deus feliz, porque o fruto do Espírito é Amor.

O que faz Deus feliz é gente feliz. Quando você está alegre e vive uma vida de alegria, isso faz Deus sorri pra você. Porque o fruto do Espírito é alegria.

O que faz Deus feliz é gente que é agente da paz. Gente que quando fala, apazigua os corações ao seu lado. Porque o fruto do Espírito é paz. Deus não fica feliz quando as suas palavras geram conflito e perturbação nas pessoas.

O faz Deus feliz é gente paciente. Gente que sabe esperar pelo bem na vida, sem esmorecer e sem desistir pela falta de paciência. Ser paciente é não tentar resolver tudo sempre do seu jeito. É esperar em Deus, porque o fruto do Espírito é paciência.

O que faz Deus feliz são pessoas amáveis. Gente de quem a pessoas gostam, fazem Deus feliz enquanto vivem. Deus fica muito feliz quando outras pessoas ficam felizes com você. Porque o fruto do Espírito é amabilidade

O que faz Deus feliz são pessoas bondosas. Fazer o bem, faz Deus feliz. Ele é glorificado quando nossa luz (nossas boas obras) aparece. Ser bom em todos os seus passos é bom e faz Deus feliz, porque o fruto do Espírito é bondade.

O que faz Deus feliz é gente que se cuida. E gente que se cuida é fiel e sabe onde pode pisar o seu pé. Gente que se cuida é mansa. Não se perde nem se desespera com o que não pode resolver. Entrega nas mãos de Deus. E Deus fica feliz quando entregamos as coisas que nos tiram a mansidão à Ele. Gente que se cuida sabe dos seus limites. E consegue andar sempre aquém deles, pra não cair e não se machucar.. Quem se cuida faz Deus feliz, porque o fruto do Espírito é fidelidade, mansidão e domínio próprio.

Eu afirmei que você faz Deus feliz. Você concorda?
Com carinho, Pr. Marcelo

FONTE: Marcelo Coelho (Capelão)

23/11/2009

EVANGELHO: UM APELO À CONSCIÊNCIA

Um pastor amigo, há muito tempo atrás, me disse que de fato não era pecado beber bebida alcoólica, que a Bíblia não continha nenhuma mandamento condenando seu consumo, embora por diversas vezes ela asseverasse a tolice de se entregar descuidadamente à bebida forte. Mesmo pensando assim, ele me disse: “Só que não posso dizer isso tão abertamente na igreja, porque se o fizer terei de começar na semana seguinte a realizar campanhas de libertação contra vício da bebida”.

Entendo perfeitamente as motivações deste meu amigo, mas penso que de fato – embora pareça ser a postura mais piedosa – este não é o melhor jeito de tratar o assunto. Se realmente acreditamos que não há problema na bebida em si, por que dizer que há? Ou mesmo: por que esconder esta verdade? Seria mentira ou omissão agir destas duas maneiras, respectivamente.

Certamente o medo por trás dessa mentira ou omissão é que, ao ouvir a verdade, alguns dentre os irmãos não tenha o equilíbrio necessário ou mesmo se entreguem, caso sejam alcoólatras, ao vício e todos os seus malefícios. A preocupação se faz justa!

Não obstante, isso gera maturidade? Esses irmãos, protegidos por essa preocupação legítima, tornar-se-ão maduros o bastante para seguir – na jornada da vida – livres e responsáveis diante de suas escolhas?

Tal proteção assemelha-se à conduta da mãe que, a qualquer custo, busca impedir ao filho ter contato com a dor, o sofrimento, às intempéries da vida. Ela o leva na escola quando ele já teria idade para chegar lá sozinho; segura suas mãos ao atravessar à avenida fazendo-o sentir vergonha de seus amiguinhos independentes; tudo isso faz com que ele sinta-se culpado quando age de forma livre sem necessitar de sua ajuda. Um dia ela não estará presente, e o filho terá de viver por si mesmo; a menos que arrume uma esposa que substitua o papel exercido pela sua mãe.

Na primeira opção ele sofrerá mais do que teria sofrido se tivesse ganhado sua liberdade no momento adequado; na segunda, ele continuará raquítico, infantil e dependente.

Alguns pastores vigiam seus membros a fim de saber se eles têm visitado outras igrejas. Isso gera um problemão para alguns irmãos desavisados, que se deixam ser descobertos. A repreensão é imediata! A alegação para essa espionagem é que há o risco de que estas visitas acabem confundindo a pessoa, uma vez que este foi discipulado em uma igreja, com determinados costumes e doutrina, e ouvirá na igreja visitada algo totalmente diverso (e isso porque somos irmãos, imagine se não fôssemos!).

Esses exemplos são apenas amostras daquilo que é a vida religiosa em determinadas comunidades. Há uma gama de proibições que se transformam em tabus e, por conseqüência, gera-se indivíduos cheios de neuras. Grande parcela deles desrespeita os tabus, contudo estão sempre tomados por um sentimento de falsa culpa – mesmo que, no fundo, não entendam estar agindo errado.

O Evangelho nada tem a ver com isso. Pelo contrário, ele é um apelo à nossa consciência, um chamado à maturidade. Jesus não deixou de criticar os fariseus pelas diversas regras criadas a fim de se alcançar santidade (havia uma diversidade de literaturas judaicas com valor quase equiparado ao das Escrituras Sagradas objetivando instruir à santidade).

Um homem maduro deve ser livre para julgar se pode ou não beber, se isto lhe é lícito ou não. Pessoas saudáveis não devem precisar de tutores a fim de lhes dizer quais lugares frequentar, quantas vezes devem ir ao culto na semana ou se podem ou não namorar com esta ou aquela pessoa (imagine, até isso existe!).

Daí alguém diz, e se a pessoa não for madura o bastante? Ora, a caminhada cristã é uma jornada rumo a uma espiritualidade adulta. Os irmãos devem se encarregar de conduzir os mais novos e menos prudentes a serem responsáveis, capazes e aptos a viver em liberdade.

Dependência gera dependência. Isso não é nada bom! Somos dependentes uns dos outros enquanto membros de um corpo, mas não como eternas crianças que não sabem distinguir entre a mão direita e a esquerda.

Nesta vida todas as coisas devem ser temperadas pelo equilíbrio, e no que tange à preocupação e o zelo para com os mais fracos não será diferente. Só há duas escolhas, apelar para a livre vontade e responsabilidade de cada um ou então permitir que as pessoas estejam fadadas a nunca alcançar a maturidade integral em Cristo.

FONTE:     Visão Integral

20/11/2009

A SABEDORIA DOS RABINOS

 Watch%20Your%20Step

Duas leis a respeito da administração de riquezas
Outro dia um casal amigo precisou de subsídios para decidir a venda de um dos seus imóveis. Na verdade, era bem mais do que um imóvel, era uma propriedade que simbolizava anos de sua parceria conjugal, um lugar muito especial, daqueles feitos a quatro mãos com todos os detalhes contando uma história. Depois de conversar ao telefone, dediquei alguns instantes à oração e depois escrevi para eles um texto resumindo algumas coisas interessantes que aprendi com os rabinos, com referência especial a Nilton Bonder, A cabala do dinheiro, a respeito de propriedades e posses. Duas especialmente.
A primeira é a "lei do máximo proveito", que diz que o justo não abre mão do que é seu, mas percebe quando o que é seu lhe representa maior ganho não mais sendo seu. O justo passa adiante sua propriedade quando esta transação de transferir a posse lhe proporciona mais prazer, conforto e retorno. Isto é, o justo sabe quando o máximo proveito de uma propriedade está em abrir mão dela.
Conta-se que o Reb Zalman foi abordado por uma pessoa que ficou maravilhada pelas cores do seu manto. A reação dessa pessoa foi tão intensa que o Reb Zalman ofereceu-lhe o manto de presente. O Reb percebeu que a pessoa havia ultrapassado o limite de desejo e naquele instante houve uma mudança sutil no nível de "direito de propriedade". Reb Zalman poderia ter retido o manto, mas não quis, pois já não lhe pertencia mais, isto é, o máximo proveito que ele poderia extrair de sua propriedade naquele momento era ofertá-la.
Em outras palavras, existe no universo uma cadeia ou fluxo de posses, e a riqueza do universo consiste em entrar na onda desse fluxo, sem represar nem desperdiçar nada. A gente tem que saber quando uma propriedade começa a desequilibrar o universo ficando em nossas mãos. Às vezes, abrir mão de uma propriedade é uma forma de alimentar esse fluxo de riquezas que gera mais riquezas para nós e para as pessoas ao nosso redor. Lembro de uma expressão que muito me desafia: "Quando você tem uma coisa que não pode entregar nas mãos de Deus, na verdade não é você quem tem a coisa, é a coisa quem tem você". E quando uma coisa tem a gente, é muito perigoso ficar com ela na mão. O melhor proveito está em abrir mão daquilo. Sempre digo a Deus que não quero deixar de lado qualquer coisa que Ele queira me dar, mas também não quero ter nas mãos qualquer coisa que não tenha sido abençoada por Ele.
O outro ensinamento dos rabinos trata do que eu chamo de "lei do enriquecimento integral". Todos nós temos várias contas correntes: saúde, caráter, relacionamentos, dinheiro, realização, conforto, tranqüilidade, sono, coração e consciência em paz, e assim por diante. O enriquecimento integral acontece quando a gente consegue fazer com que todas as contas cresçam ao mesmo tempo. O justo jamais saca da conta caráter para depositar na conta corrente; jamais saca da conta família para depositar na conta realização pessoal. Mais do que isso, o justo sabe quais das contas sacrificar mais e quais sacrificar menos. Isto é, na hora de escolher entre perder dinheiro e perder a integridade, o justo sempre perde dinheiro.
Esse ensinamento me traz duas considerações. A primeira é que o bem estar pessoal e familiar, o conforto, a tranqüilidade e a paz de espírito são riquezas imensuráveis. Não devemos nem precisamos abrir mão de uma vida confortável. Apenas devemos cultivar um coração capaz de viver no desconforto sem murmurar e sem permitir que isso nos infelicite. Tem gente, por exemplo, que prefere perder dinheiro que perder a paz de espírito, a pureza da consciência e leveza do sono. Prefere abrir mão de uma propriedade que comprometer seu ambiente familiar com ansiedade e o stress de uma dívida ou de uma vida com inquietações desnecessárias ou que poderiam ser evitadas. Em outras palavras, todos nós devemos fazer uma lista de valores inegociáveis. Caso você não a tenha, é bom providenciar com urgência, e depois verificar se Deus concorda com ela.
A segunda aplicação é que sempre devemos fazer distinção entre perda e transferência. Às vezes, queimamos riquezas de uma conta para cobrir os déficits de outra. Mas há casos quando transferimos fundos. Como sabemos a diferença? Quando o depósito numa conta não é uma forma de gerar mais riqueza, então estou pagando dívida. Mas quando o depósito em uma conta gera mais riqueza, então estou fazendo investimento, alavancando resultados, multiplicando recursos e fazendo transferência de fundos. Precisamos discernir quais as contas estão desequilibradas ou precisando de um reforço. E precisamos saber de qual conta vamos sacar o necessário para promover o equilíbrio ou potencialização.
Por exemplo, vale a pena ser promovido para ter um percentual de aumento de salário e partir da nova função ter que viajar e passar a semana longe da família? A recusa do novo cargo acarreta danos aos meus projetos profissionais, e caso positivo, ainda assim, vale a pena ficar longe de casa? Ou, então, esse é mesmo o momento de iniciar uma pós-graduação? Quais as contas ficarão descobertas ou sofrerão saques durante este período? Será que vale mesmo a pena comprar um terreno que vale 70 mil reais sendo que para conseguir os tais 70 mil eu vou me comprometer com dois plantões semanais durante dois anos? Às vezes precisamos dedicar mais atenção à conta "trabalho", em detrimento de outras, porque o momento exige, e de vez em quando precisamos colocar a conta trabalho em segundo plano para cuidar da conta "filhos" ou "cônjuge".
Portanto, para administrar posses, sempre me pergunto se terei mais ganho retendo ou transacionando (comprando, vendendo, doando) o objeto? No caso optar por transacionar o objeto, de qual(ais) conta(s) estou sacando e em qual(ais) conta(s) estou depositando? Esta transação do objeto é uma queima de gordura para quitar débitos, um desperdício de recursos, ou uma forma de investimento para alavancar mais riquezas (em todas as dimensões)?

© 2008 Ed René Kivitz

FONTE: Igreja Batista de Água Branca

18/11/2009

C. S. LEWIS - Frases


Selecionadas por Roberta Lima

Alguns pensamentos de C.S Lewis para meditarmos durante o dia, para quem não o conhece, em resumo podemos dizer que foi um grande homem de Deus, professor, teólogo e escritor de vários livros, entre eles " As crônicas de Nárnia"...bom proveito!


"Eu acredito no Cristianismo como acredito que o sol nasce todo dia. Não apenas porque o vejo, mas porque através dele eu vejo tudo ao meu redor." (C. S. Lewis)


A vida cristã é diferente, mais difícil e mais fácil. Cristo diz: “Dê-me tudo. Eu não quero um tanto do seu tempo, tanto do seu dinheiro, tanto do seu trabalho. Quero você. Eu não vim para atormentar o seu ego natural,mas para matá-lo. Meias medidas não trazem nenhum bem.
Eu não quero podar um galho aqui e outro ali, mas quero derrubar a árvore inteira. Entregue todo o seu ego natural, todos os desejos que você julga inocentes, bem como os que você julga iníquos – todo o seu ser.
Eu lhe darei um novo eu. Na verdade eu lhe darei o meu próprio eu; a minha vontade se tornará a sua vontade”.
C.S. Lewis


Amar é sempre ser vulnerável. Ame qualquer coisa e certamente seu coração vai doer e talvez se partir. Se quiser ter a certeza de mantê-lo intacto , você não deve entregá-lo á ninguém , nem mesmo a um animal. Envolva o cuidadosamente em seus hobbies e pequenos luxos, evite qualquer envolvimento, guarde o na segurança do esquife de seu egoísmo. Mas nesse esquife – seguro , sem movimento , sem ar - ele vai mudar. Ele não vai se partir – vai tornar se indestrutível, impenetrável , irredimível. A alternativa a uma tragédia ou pelo menos ao risco de uma tragédia é a condenação. O único lugar além do céu onde se pode estar perfeitamente a salvo de todos os riscos e pertubações do amor é o inferno.

[Em "Os quatro amores"]

C.S.Lewis

"Se você está à procura de uma religião que o deixe confortável, definitivamente eu não lhe aconselharia o cristianismo

C.S.Lewis

"As opções que fazemos no di-a-dia não apenas determinam quem somos hoje,como também quem seremos amanhã.O escritor C.S.Lewis fez um comentário brilhante a respeito:"É por isso que as decisões que você e eu tomamos todos os dias têm uma enorme importância.Um pequeno ato de bondade feito hoje representa a conquista de um ponto estratégico,de onde você poderá,mais tarde,obter vitórias com que nunca sonhou.Já uma indulgência aparentemente trivial que satisfaça desejos ou ráivas pode significar a perda de uma posição crucial,de onde o inimogo pode desfechar um ataque que de outra forma seria impossível."

C.S.Lewis

O DEUS QUE É DISCRETO, SIMPLES, GENTIL E HUMILDE

 fotos setembro 2009 058

O negócio da religião é simples de discernir e difícil dele sair de dentro da gente.

Na religião há uma bandeira, um time e uma torcida para cada uma delas.

Um ser religioso é um ser de rituais e costumes, aliados a um "respeito" a letra morta da escritura --- seja ela qual for: Cristã, Muçulmana, Budista, etc. --, a quem ele proclama defender.

O Deus da religião tem nome e é carente de adoração via "sacerdotes" em reuniões coletivas.

Já o Deus em quem eu creio é aquele que é O NOME, o Deus que é!

O Deus que é discreto, simples, gentil e humilde -- para a surpresa de muitos.

Sim, o Deus que não aceita adoração senão a da vida em misericórdia para com o próximo.

Sim, o Deus humilde, pois Ele só se dá a conhecer aos que falam a língua universal do AMOR -- que é a essência dEle mesmo -- e só busca adoradores que o adorem, não em um "lugar", mas, no íntimo do ser, em espírito e em verdade; que o adorem na vida -- mesmo quando escrevem, falam, comem, bebem, e, principalmente, quando se relacionam com outros seres humanos e com o Planeta.

Sim, o Deus humilde que quando vestiu cara de gente, só se fez discernir por quem creu nEle, pois não havia aparência nenhuma exterior de poder ou pompa real.

Quem é da religião (do time, da bandeira e da torcida), de qualquer uma delas, quando vê um hindu amar como Gandhi ou um muçulmano como Yunus, se não for do mesmo time, tende a sentir pena que alguém tão bom possa estar tão enganado.

Quando eu vejo alguém que ama o próximo, independente da etiqueta religiosa ou cultural, eu ligo na hora com os personagens dos evangelhos a quem Jesus elogiou a fé -- a mulher sírio fenícia, o samaritano, o centurião romano, etc. --, e que não eram da "religião" de Jesus... rsrsrs Como se Jesus tivesse "outra religião" que não a do AMOR.

Assim, querido(a), "escritura", para mim, é a história do relacionamento de um povo com Deus. Palavra, é aquela que é impressa na nossa alma, e não em páginas de um livro.

É isso que eu discerni.

Bento Souto

FONTE: Caio Fábio

OS SÃOS NÃO PRECISAM DE MÉDICO, NEM DE DOENTES

3613470417_fa952ab958_m

“E JESUS, tendo ouvido isto, disse-lhes: Os sãos não necessitam de médico, mas, sim, os que estão doentes; eu não vim chamar os justos, mas, sim, os pecadores ao arrependimento.”

Marcos 2:17


O povo do tempo em que se desenrolaram os fatos evangélicos, em muitos aspectos, não era diferente do povo dos nossos dias. De alguma maneira, as pessoas conseguiram irritar o Mestre, levando-o a fazer tal declaração precipitada. Com poucas palavras, Jesus disse a que veio e para quem. Não seria exagero afirmar o teor subversivo da missão redentora do Galileu. Digo isso porque as elites religiosas daquele tempo deram mostras suficientes de sua intolerância com o caráter social, mais voltado aos necessitados, com que o filho predileto de Deus abraçou sua causa inglória. Os sãos não precisam de médico e vim chamar os pecadores ao arrependimento.



Reis e sacerdotes do século I, tanto quanto os governantes e pastores de nossos dias, não gostavam nadinha desse tipo de políticas públicas. Certamente teriam dado uma boa mão para Jesus se ele tivesse se limitado em pregar suas idéias subversivas nas Sinagogas mais ricas, como fazem os pastores contemporâneos, por exemplo. Nesse caso, o Nazareno não teria incomodado ninguém. Insuportável é ver um mercador de verdades subvertendo a raça de sofredores doentes, bom, pelo menos no ponto de vista dos “líderes”.



Sendo assim, Jesus precisou deixar muito claro quais eram suas intenções, ou seja, não pretendia entrar no jogo da Igreja e muito menos no jogo dos governantes. Então declarou: vim chamar os pecadores ao arrependimento, ou seja, as pessoas consideradas doentes, por ele. O pecado adoece até a raiz dos cabelos e nosso Senhor sabia disso. Viver na picaretagem da mentira, do adultério, promiscuidades carnavalescas, corrupções financeiras e na falsidade da soberba causa câncer. Jesus pretendeu curar essa gente má, para o horror das autoridades eclesiásticas e civis.



O barato é que o Mestre não fincou estacas em nenhuma igreja, tão pouco. Saiu em busca de suas vítimas e tratou delas, curando-as, apoiando-as, edificando-as, motivando-as e todas essas coisas que gente da laia dele costuma fazer. Pior, ele ainda treinou e incentivou seus discípulos para fazer o mesmo, se bem que a maioria deles não chegou a lugar algum. Só Pedro e João deram algum caldo, além do discípulo bastardo Paulo, se não me engano.



Mas essas atitudes exóticas de nosso Cristo Redentor nos remetem ao nosso próprio chamado ministerial, se é que temos o displante de considerarmo-nos seguidores de Jesus. Seria o caso de, além de sermos curados das doenças causadas por nossos próprios pecados, em abundância nas nossas consciências, dedicarmo-nos aos doentes, também? Pior, imitar ao Senhor e, ao invés de ficarmos encastelados em igrejas inoperantes, sair em busca dessa gente marginal?



Sei não, o risco é muito grande. A grande verdade é que chegou o tempo do esgotamento espiritual. Além de não termos mais motivação ou razão, viva ou morta, para continuar vivendo em igrejas faraônicas, de direita ou de esquerda. Além disso, nunca antes na história desse país sentimos Deus tão distante e omisso. Na verdade, com a ajuda de uma igreja no desvio de outras intenções, nós também caímos nas valas da incredulidade e da falta de interesse maior pelas coisas divinas.



Enquanto isso, surgem por todos os lados e aos borbotões, mais e mais doentes de Jesus e não sabemos se os levamos para nossas igrejas distantes dos propósitos do Mestre ou se metemos a mão na massa, depois de permitirmos ao Mestre curar a nós mesmos e fazer de nossas casas e vida cotidiana a verdadeira Igreja cristã. De qualquer jeito, o melhor seria por o pé na estrada, pois a seara é grande e os trabalhadores, poucos.



FONTE: A Gruta do Lou

17/11/2009

NÃO DESPERDICE O SEU PÚLPITO

Amor: melhor dar do que receber

 

Algumas pessoas se espantam ao me ouvirem dizer que as amo. Muitas surgiram há pouco tempo; outras estão na minha vida faz tempo, mas ambos os grupos reclamam de minhas declarações de amor. Ouço que não devo dizer que amo a quem nem ao menos conheço integralmente; que não devo jurar amor, pois amanhã ou depois posso fraquejar, ser decepcionado ou promover decepções. Isso caberia se o amor – pelo menos a meu ver - fosse tão-somente um sentimento.

Talvez a ideia de que o amor é apenas um sentimento seja grega, ou romana, mas independentemente da sua origem estão equivocadas pela mediocridade. Amor é decisão, verbo e ação.

Amo porque quero e a quem quero. Sem pretensões, delicio-me e acho satisfação em, simplesmente, amar. Meu amor segue os padrões do Deus revelado na Bíblia Sagrada, isto é, Jesus Cristo; que amou sem esperar nada de ninguém. Amou unilateralmente. Portanto, satisfaço-me apenas em saber que alguém recebe meu amor, não importa se serei retribuído.

Amor para mim tem dois estágios: inicial e final. Começo amando pra que, com o passar do tempo, desenvolva um amor inabalável, ou seja, em vivendo e convivendo com a pessoa amada, obtenha um amor maduro.

Quanto à arte de amar, sigo fielmente as palavras de Paulo de Tarso: Mais bela coisa é dar do que receber. (Atos 20:35)

Não me arrependo de amar, mesmo que isso me proporcione uma morte cruel; mesmo que isso me leve à fria solidão de uma cruz.

Em Cristo, a perfeita expressão do amor,

Will

FONTE: amor: melhor dar do que receber

16/11/2009

Como destruir a teologia da prosperidade?

Thiago Azevedo
Hoje acordei com as seguintes questões em minha mente: Porque a teologia da prosperidade dá tão certo em nosso território? E como fazer para que ela possa perder sua força?
Cheguei a conclusão de que se grita muito em termos de teologia, demonstrando bíblicamente que ela é equivocada e fruto de uma visão deturpada de promessas divinas, entretanto, o povo continua seguindo suas desvirtuações. Isso tem uma razão, não tão simples, mas uma boa razão, a esperança. Pense num país como o nosso, com todas as suas disparidades sociais, onde muitos tem nada e poucos tem tudo. Todas as nossas mazelas que enfrentamos todos os dias, isso faz com que a teologia da prosperidade não somente tenha força, mas seja praticamente a única resposta plausível para toda essa barbárie que vemos hoje.
Estou defendendo tal teologia? De forma alguma. Acredito que ela não tem fundamento e se baseia em uma falsa esperança que não se alimenta, apenas depreda o ser humano que é envolvido numa rede egoísta de fé, mas o que seria do homem sem a fé e é essa a força motriz que lhe dá sustentação. Por outro lado, na contra-mão disso tudo, por que perdemos tanto espaço para essa desvirtualização do sagrado? Justamente porque não conseguimos dar uma resposta satisfatória para essas mazelas, se a teologia da prosperidade avançou é justamente por nossa inabilidade em se aproximar do povo mais pobre e oprimido, de acessar as entranhas de seus problemas, resumindo, intelectualizamos a nossa fé a tal ponto que perdemos o foco de Jesus, onde ele fala aos simples e luta por eles. No fim, a nossa religiosidade protestante se tornou um artigo fino e de luxo, somente para os "eleitos" e quem são esses eleitos? Olhem para suas igrejas e vejam a sua maioria, do que é composta? E pensem, onde estão os pobres e miseráveis desse mundo?
Queremos ver exterminada da face da terra a teologia da prosperidade? Então devemos descer de nossos pedestais teológicos e nos aproximar dos oprimidos, devemos ressignificar nossa fé elitista para uma fé que seja acessível ao pobre e miserável. Fé esta que é marcada pela prática e não pelas divagações.
Devemos também não nos ater aos debates infindáveis tentendo convencer os pais da teologia da prosperidade local a se dobrarem ante a "verdadeira" teologia, antes devemos lutar para que não haja espaço para essa teologia nefasta se frutificar, como? Lutando por mais ética e justiça, distribuição de renda, lutar por um país mais ético, onde não haja mais a distribuição da pobreza, mas da riqueza. Que haja terra para todos morarem e tenham condições de sobreviver. Devemos mostrar pelos nossos atos que estamos sonhando junto com esses necessitados de Deus e também assim como queremos um país melhor, devemos querer uma igreja melhor, mais ética, mais justa e que se importe de verdade com o próximo, onde todos tem espaço e não apenas as castas clericais, que esta seja uma igreja movida pelo amor, amor este que provém de Deus.
Esses são os primeiros caminhos para a derrocada da teologia da prosperidade.
Paz e bem

Postado por Descanso da Alma

fonte ;          Descanso da Alma: Como destruir a teologia da prosperidade?

A IGREJA QUE NÃO EXISTE MAIS -4

 

por Ariovaldo Ramos

O que existe?

- A Comunhão dos santos existe na realidade da Igreja invisível. Mas, que relevância tem na história uma igreja invisível?

- Ajuntamentos cúlticos – há os que procuram se pautam pela Bíblia, e os que nem tanto.

- Instituições –  (muitas e cada vez mais) há as que ainda tentam ser apenas um odre para o vinho, e as que nem tanto.

- Discursos sobre Cristo e sua obra – há os que falam sobre Jesus, segundo a Bíblia, e os que nem tanto.

- Conversões pessoais – há as que trazem marcas do Novo Testamento, e as que nem tanto.

- Missionários – há os que pregam a Cristo, sua morte e ressurreição, e os que nem tanto. O apoio ao missionário está mais para esmola do que para sustento.

- Ação social – há as que querem emancipar o pobre, por amor a Cristo, e as que nem tanto.

- Pastores e Lideres – há os que tentam alcançar o padrão dos presbíteros do Novo Testamento, e os que tanto menos.

- Títulos - em profusão, constratanto com a escassez de irmãos.

- Orações - principalmente, por necessidades materiais, sociais e de cura, que parecem não ser respondidas, pelo menos, não a contento.

- Milagres – (mas pessoais) a misericórdia divina continua se manifestando, porém, não se entende mais o princípio de sua ação.

- Ministérios – há os que são ministros (servos), e os que nem tanto.

- Riqueza – Instituições estão cada vez mais ricas, e há os que usufruem da mesma.

- Irmãos e irmãs que amam a Cristo e a Igreja, mas que estão cada vez mais confusos sobre o que estão assistindo – e há, cada vez mais, um amor em crise.

E ecoa a voz do Cristo: Contudo quando vier o Filho do homem, porventura achará fé na terra? (Lc 18.8)

Talvez, ainda haja tempo de pedir perdão!

FONTE: Portal Missão Integral - ARTIGOS - ariovaldoramos.com.br

15/11/2009

A IGREJA QUE NÃO EXISTE MAIS -3

 800px-purple_flowers_2

por Ariovaldo Ramos

Pelo que orava a Igreja do Novo Testamento?

“Mas eles ainda os ameaçaram mais, e, não achando motivo para os castigar, soltaram-nos, por causa do povo; porque todos glorificavam a Deus pelo que acontecera; pois tinha mais de quarenta anos o homem em quem se operara esta cura milagrosa. E soltos eles, foram para os seus, e contaram tudo o que lhes haviam dito os principais sacerdotes e os anciãos. Ao ouvirem isto, levantaram unanimemente a voz a Deus e disseram: Senhor, tu que fizeste o céu, a terra, o mar, e tudo o que neles há; que pelo Espírito Santo, por boca de nosso pai Davi, teu servo, disseste: Por que se enfureceram os gentios, e os povos imaginaram coisas vãs? Levantaram-se os reis da terra, e as autoridades ajuntaram-se à uma, contra o Senhor e contra o seu Ungido. Porque verdadeiramente se ajuntaram, nesta cidade, contra o teu santo Servo Jesus, ao qual ungiste, não só Herodes, mas também Pôncio Pilatos com os gentios e os povos de Israel; para fazerem tudo o que a tua mão e o teu conselho predeterminaram que se fizesse. Agora pois, ó Senhor, olha para as suas ameaças, e concede aos teus servos que falem com toda a intrepidez a tua palavra, enquanto estendes a mão para curar e para que se façam sinais e prodígios pelo nome de teu santo Servo Jesus. E, tendo eles orado, tremeu o lugar em que estavam reunidos; e todos foram cheios do Espírito Santo, e anunciavam com intrepidez a palavra de Deus.” At 4.21-31

Oravam para que nenhum sofrimento os impedisse de glorificar a Cristo, de anunciá-lo com coragem e determinação – o Cristo que eles viviam diariamente pela fraternidade solidária. Oravam por missão!

Para além da Igreja que está sob perseguição, não há sinal de que essa Igreja ainda exista!

Continua.

  FONTE:  Portal Missão Integral - ARTIGOS - ariovaldoramos.com.br

Missões e aculturação

12421723217tM9f8 2281625821_b9e83c76c6_m 1217365527QzeF72

I Coríntios 9:19/27

Quando se sai a missionar, leva-se uma cultura. Essa cultura é feita de padrões, normas, rituais, tradições, critérios, crenças, modelos de comportamento. Ao fazer-se missões, sempre se transmite cultura, por muito que se pretenda ser culturalmente neutro, pregando simplesmente o Evangelho, sem qualquer outra intenção.
Os modelos sociais e religiosos da cultura de origem do missionário manifestam-se, ou insinuam-se, na abordagem que ele faz às pessoas e aos grupos.
Missionar é como construir um edifício. Quem vem de fora e constrói uma casa, constrói-a, geralmente, de acordo com o estilo das casas do país ou da região de sua procedência. Até muitos dos emigrantes retornados à terra donde partiram fazem isso. O missionário é levado quase sempre a construir segundo o modelo dominante na terra e no grupo de onde veio. Isto transparece nas formas litúrgicas do culto; nos materiais transferidos, alguns traduzidos e, na melhor das hipóteses, adaptados; nas ênfases dadas; nos métodos utilizados, etc.
Por vezes, os próprios naturais se acomodam a essa “invasão”, favorecendo, ou incrementando até, essa espécie de “colonização” cultural.
Considerar, a priori, que o que dá bom resultado num determinado ambiente há-de produzir idênticos resultados noutro, ou seja, o simplismo de transplantar cultura como quem faz transplantações de espécies vegetais, de região para região, é uma das causas do insucesso e do descrédito de certas organizações missionárias.
É muito louvável o espírito e a acção missionária, na justa medida em que representem generosidade, partilha, serviço desinteressado. Quando assim é, o missionário começa por se integrar, ele próprio, como Paulo, fazendo-se ... judeu para ganhar os judeus .... fraco para os fracos, para ganhar os fracos ... tudo para todos, para por todos os meios chegar a salvar alguns ... I Coríntios 9:19/27. É ele, o missionário, quem, por força da sua vocação, precisa de se adaptar. E de, estudando as características históricas, sociais e psicológicas do povo a que foi enviado, ajudar a erguer, com os naturais, um edifício novo, trocando ideias e materiais, para obter resultados que tenham um cunho de originalidade, sem intransigência nem assimilação passiva. É preciso cooperação.
E cooperar é trabalhar lado a lado. Não para impor esquemas ou sistemas importados, mas para dar um contributo que se adeqúe aos critérios, prioridades e sensibilidade peculiares daquele povo e daquele grupo em particular.
Em missões (como aliás em qualquer outra actividade) seria repugnantemente exploratório e subornante, exercer pressões pela contrapartida financeira, como um negócio de “aceita que eu pago” ! Todavia, não estão isentos desta crítica, certos missionários e organizações missionárias que, inflexivelmente, pelo argumento do poder material e duma pretensa superioridade imanente, dominam as instituições com os seus agentes, e impõem estruturas e metodologias editadas, testadas (!?) e estabelecidas na e pela organização “materna”, no país de origem. E quando se trata de organizações missionárias internacionais, de cariz mais ou menos hierárquico e rígido, menos espaço resta para a expressão da identidade dos grupos missionados, na assunção da sua diversidade e da sua especificidade.
Missões implicam encontro de culturas. Que haja intercâmbio criativo, compartilhado, muito bem. As culturas não são superiores nem inferiores, são diferentes. Das trocas, podem resultar transformações de parte a parte. Mas sem força nem violência Zacarias 4:6. Sem a subtileza do aceno da moeda forte, exigindo subserviência; sem a promessa de recursos humanos, de fora, se ...
Quando a globalização acentua ainda mais esta problemática, é necessário voltar ao Cristo. Ele é o Missionário por excelência. Vindo “doutra Pátria”, Ele se fez Homem, e se identificou plenamente com o seu povo adoptivo Filipenses 2:5/8. Vestiu-se como eles, habitou com eles, comeu com eles, e com eles partilhou dos seus problemas e anseios. ... sendo rico se fez pobre ... II Coríntios 8:9, pois ... não veio para ser servido, mas para servir e dar a sua vida ... Mateus 20:28. E assim transmitiu a Boa Nova, oferecendo-se à Humanidade. Em vez de nos condicionar a novos esquemas e de introduzir novos regulamentos legalistas, Ele chamou-nos à liberdade, ao amor, à sinceridade, à alegria de viver. Em lugar de esquemas, Jesus propôs valores. E de tal maneira os viveu, no convívio com os desprezados, no atendimento dos carenciados, na denúncia da hipocrisia dos religiosos presumidos e autoritários, de tal maneira o fez que se comprometeu.
Ainda há missionários dignos e honestos. Estes são os que se comprometem.
Comprometem-se primeiro com Jesus Cristo, que os chamou, e comprometem-se com aqueles a quem vão levar a Sua mensagem.

Orlando Caetano
Fonte: http://www.estudos-biblicos.com/

FONTE:   eredas Missionárias: Missões e aculturação

14/11/2009

A IGREJA QUE NÃO EXISTE MAIS -2

 LIBLUL~1

por Ariovaldo Ramos

“Está doente algum de vós? Chame os anciãos da igreja, e estes orem sobre ele, ungido-o com óleo em nome do Senhor; e a oração da fé salvará o doente, e o Senhor o levantará; e, se houver cometido pecados, ser-lhe-ão perdoados.” Tg 5.14-15

Os membros da comunidade do Cristo não precisavam orar por cura física, bastava procurar os presbíteros: lideres eleitos pelo povo, a partir de suas qualidades como cristãos (1Tm 3.1-7); que eles ungiriam com óleo, que representa a ação do Espírito Santo, porque é o Espírito Santo, quem unge e cura (Lc 4.18), e a pessoa seria curada; claro, sempre segundo a vontade do Senhor, porque essa é a regra de ouro: “Venha o teu Reino, seja feita a tua vontade, assim na Terra como no Céu." (Mt 6.10)

Os crentes em Jesus de Nazaré, não precisavam fazer varredura espiritual para ver se tinham qualquer problema, parecido com o que hoje é chamado de maldição hereditária, ou similar. A oração dos presbíteros ministrava o perdão de Deus, conquistado por Cristo na cruz e na ressurreição.

Deus havia respondido todas as orações por cura física pela instituição de presbíteros, que tinham a autoridade para ministrar o poder de Cristo sobre a enfermidade, segundo a vontade de Deus, dependendo, portanto, apenas, do que o Altíssimo tivesse decidido sobre a pessoa em questão.

Essa Igreja não existe mais!

Continua.

FONTE: Portal Missão Integral - ARTIGOS - ariovaldoramos.com.br

13/11/2009

Um Chamado à Firmeza

 post_soldado

Se você estiver empenhado num conflito mortal com um adversário poderoso, astuto, esperto, deve estar alerta para não cair, para não deslizar e escorregar, certificando-se de que os seus pés estão bem calçados. Isso é importante em todas as espécies de conflito físico; e é ainda mais importante na esfera espiritual. Você precisa estar bem seguro de que sabe o que está fazendo e onde está se firmando. É preciso que se cuide para não ver, de repente, tudo fugir de debaixo dos seus pés porque esses não têm como se firmar bem.

Isso quer dizer que você deve ser resoluto; que você tem de resolver ser “um bom soldado de Jesus Cristo”, venha o que vier. Você tem que resolver apegar-se a este evangelho, não importa que hostes de inimigos estejam armados contra você. Você tem que ter firmeza. Não deve entrar na vida cristã e continuar nela com coração dividido, estando meio dentro, meio fora, desejando benefícios mas se opondo a deveres, querendo privilégios porém rejeitando responsabilidades. Para começar, você tem que ser firme, sólido, resoluto e confiante. A menção que Paulo faz das sandálias traz essa noção. Se você quer “estar firme”, assegure-se de que pode e quer “estar firme”. Não se precipite, por assim dizer, com os pés descalços, mas calce as sandálias guarnecidas de tachões. Preste atenção nesse requisito.

O apóstolo ensina a mesma verdade em 1 Coríntios, capítulo 16, na ordem: “Estai firmes na fé”! (versículo 13). Quando olho para a Igreja hoje, vejo muitos cujos pés não estão calçados com a preparação do evangelho da paz. Eu os vejo escorregando e deslizando – evangélicos, bem como outros! Os homens não são mais firmes, não são mais resolutos, não sabem mais no que crêem, e não se apegam ao que crêem venha o que vier. As concessões são muito comuns. Seja agradável, seja bom, seja afável, são as máximas atuais. Muitos protestantes parecem estar prontos para voltar para Roma a qualquer momento! É porque não têm os pés calçados com o equipamento do evangelho da paz. Eles estão deslizando, escorregando, oscilando e mudando, sem saber onde estão, e nesse meio tempo o diabo se regozija. Isso é aplicável tanto a igrejas como a indivíduos.
“Se você quer “estar firme”, assegure-se de que pode e quer ‘estar firme’.”

Vocês sabem em que crer? Existe algo pelo que vocês estão prontos para “estar firmes”? Não me desculpo por fazer tais perguntas. Parece¬-me que hoje as pessoas estão prontas para fazer concessões em todas as coisas. Porventura vocês crêem realmente que a Bíblia é a Palavra de Deus, divina e singularmente inspirada, e inerrante? Vocês estão prontos para ficar firmes nessa verdade? É isso que significa pôr as sandálias.

Vocês estão prontos para permanecer firmes em prol da deidade de Cristo? Do Seu nascimento virginal? Dos milagres? Vocês estão prontos para permanecer firmes em prol da morte expiatória, sacrificial, substitutiva do nosso Senhor? Vocês estão prontos para permanecer firmes em prol da ressurreição de Cristo como um fato literal, físico? Vocês estão prontos para permanecer firmes em prol da Pessoa do Espírito Santo? Sabem onde querem estar firmes, conhecem a sua posição? Como poderão combater o inimigo, se não conhecem a sua posição? Ás vezes penso que a leitura sobre as artes bélicas deveria ser obrigatória, que deveríamos ler sobre os grandes comandantes de exércitos como Alexandre, Cromwell, Napoleão e outros. Eles sempre escolhiam o seu lugar e a sua posição; sabiam onde iam estar firmes. E nós não devemos deixar a decisão com o inimigo: Tome a sua posição e diga: “Aqui estou firme!” Tome posição com Martinho Lutero, que não se perturbou com o fato de que tinha contra si doze séculos de catolicismo romano e de tradição. “Aqui estou firme; não posso fazer outra coisa, disse ele; e nós também temos que aprender a estar firmes. Temos de saber o que cremos, ser resolutos e estar determinados a permanecer firmes por isso, venha o que vier.

Vocês têm uma posição definida? Estão dispostos a permanecer firmes nela, e a dizer: “Nunca me renderei, nunca sairei daqui”? No momento em que vocês começarem a ceder quanto à Palavra de Deus, Iogo estarão escorregando e deslizando, tanto na doutrina como na prática. Alguns estão constantemente se contradizendo; elogiam os protestantes e os pais não conformistas na primeira metade do seu discurso ou artigo; depois os criticam na segunda metade. Isso não é “ficar firme”; é escorregar. Eles não sabem onde estão, e ninguém sabe.

Como o apóstolo Paulo diz em 2 Coríntios 1:19, o evangelho de Cristo não é sim e não ao mesmo tempo. Essa é a verdade quanto à política, quanto ao eclesiasticismo, quanto ao “mundo”; contudo não é verdade quanto a Cristo. O evangelho do Filho de Deus, Jesus Cristo, nunca é “sim e não”. O ensino de Paulo não concorda com o credo atual- “dialética” lhe chamam – que ensina “sim e não” ao mesmo tempo. No entanto, diz Paulo, o evangelho não é “sim e não”, mas “nele (em Cristo) houve sim. Porque todas quantas promessas há em Deus, são nele sim, e por ele o amém, para glória de Deus por nós”. E isso significa, segundo alguns intérpretes, que eu e vocês devemos somar o nosso Amém ao Seu Amém, ao Seu grande sim. Permaneçam firmes nisso, custe o que custar.

A nossa firmeza, porém, não se aplica somente à doutrina; aplica-se à totalidade da vida. Uma vez que você entrou nesta vida, tem que tomar a sua posição e permanecer firme, sem vacilar, do lado do Senhor. Quando você se encontrar com os seus velhos amigos do mundo, e eles propuserem a você que continue fazendo o que costumava fazer com eles, você sabe que não pode, e recusará fazê-lo. Permaneça firme resolutamente. Não escorregue para o lado deles. Não! Você tem os seus pés calçados com a prontidão do evangelho da paz. Uma vez que você entrou nesta vida e percebeu que ela é inteiramente diferente da sua vida anterior, você deve dizer: “Aqui estou firme!” Alguém de quem você gosta muito poderá tentá-lo, todavia você terá que dizer: “Não posso trair o meu Senhor; comprometi-me em obedecer aos Seus mandamentos. Os meus pés estão calçados, não estou vacilando”. Não fomos destinados a portar-nos ridiculamente, é claro; mas a permanecer firmes nos princípios, e a aplicar esses princípios. Isto se aplica intelectual e doutrinariamente, e à conduta e ao comportamento. Aplica-se a todos os departamentos da vida.

Os seus pés estão calçados? Essa é a grande necessidade desta hora; é o chamado de Deus, creio eu, à Igreja e a todo cristão no presente. Deus está à procura dos que permanecerão firmes! Acredito que Ele está dizendo nos dias atuais o que fez nos dias de Gideão. As “hostes de Midiã” tinham subido, e um grande exército de 32.000 foi reunido por Israel. Dos 32.000 houve somente 300 em que Deus pôde confiar. Ele sabia que estes permaneceriam firmes, que nunca desistiriam, que nunca cederiam. Por isso Ele despachou os restantes, e com os poucos 300, o remanescente, Ele derrotou e desbaratou as hostes de Midiã. Deus sempre realizou as Suas maiores obras com um remanescente. Livre-se da idéia de números. O que Deus quer é um homem ou uma mulher que esteja em prontidão para “ficar firme”, cujos pés estejam “calçados com o equipamento do evangelho da paz”. Ele sabe que pode confiar em tais pessoas; sabe que elas permanecerão firmes, não importa o que aconteça com elas e em torno delas.

Você está firme? Está disposto a permanecer firme? Está pronto para ficar firme? Você entrou de fato na vida cristã, ou está com um pé no mundo e um pé na Igreja? Qual será a situação? “Não podeis servir a Deus e a Mamom.” Talvez você pense que pode; logo verá que não pode. Será derrotado, e se sentirá miseravelmente mal e, quando enfren¬tar a Deus no juízo, você terá vergonha de si mesmo. Tenha os seus pés calçados com a prontidão, com a firmeza, com o equipamento do evangelho da paz. “Firmes!” “Vós, que sois homens, agora servi ao Senhor.”

D.M.Lloyd-Jones

FONTE:      SOLOMON » Blog Archive » Um Chamado à Firmeza

A IGREJA QUE NÃO EXISTE MAIS -1

 148713695_bc127a0972_m

por Ariovaldo Ramos

“Todos os que criam estavam unidos e tinham tudo em comum. E vendiam suas propriedades e bens e os repartiam por todos, segundo a necessidade de cada um. E, perseverando unânimes todos os dias no templo, e partindo o pão em casa, comiam com alegria e singeleza de coração, louvando a Deus, e caindo na graça de todo o povo. E cada dia acrescentava-lhes o Senhor os que iam sendo salvos.” At 2:43-47

Na época do surgimento da Igreja do Novo Testamento, a palavra igreja significava, apenas, uma reunião qualquer de um grupo organizado ou não. Assim, o texto nos revela que havia um grupo organizado em torno de sua fé (Todos os que criam estavam unidos) – todos acreditavam em Cristo.

Segundo o texto, os participantes do grupo do Cristo não tinham propriedade pessoal, tudo era de todos  (tinham tudo em comum) – os membros desse grupo vendiam suas propriedades e bens e repartiam por todos – e isso era administrado a partir da necessidade de cada um;   e se reuniam todos os dias no templo; e pensavam todos do mesmo jeito, primando pelo mesmo padrão de vida (unânimes); e comiam juntos todos os dias, repartidos em casas, que, agora, eram de todos, uma vez que não havia mais propriedade particular; e eram alegres e de coração simples; e viviam a louvar a Deus; e todo o povo gostava deles, e o grupo crescia diariamente. Diariamente, portanto, havia gente acreditando em Cristo, se unindo ao grupo, abrindo mão de suas propriedades e bens e colocando tudo à disposição de todos.

Essa Igreja era a Comunhão dos santos – chamados e trazidos para fora do império das trevas, para servirem ao Criador, no Reino da Luz.

Essa Igreja não precisava orar por necessidades materiais e sociais, bastava contar para os irmãos, que a comunidade resolvia a necessidade deles.

Deus havia respondido, a priori, todas as orações por necessidades materiais e sociais, fazendo surgir uma comunidade solidária.

O pedido: “O pão nosso de cada dia, dá-nos hoje." (Mt 6.9) estava respondido, e diariamente.

Então, para haver o “pão nosso” não pode haver o pão, o bem ou a propriedade minha, todos os bens e propriedades têm de ser de todos.

Mais tarde, eles elegeram um grupo de pessoas, chamadas de diáconos – garçons, para cuidar disso (At 6.3). Então, diante de qualquer necessidade, bastava procurar os garçons, que a comunidade cuidava de tudo. Era o princípio do direito: se alguém tinha uma necessidade, a comunidade tinha um dever.

Essa Igreja não existe mais!

Continua.

FONTE: Portal Missão Integral - ARTIGOS - ariovaldoramos.com.br

12/11/2009

O QUE PERDI PELO CAMINHO

 415016233_9df113a0c5_m

 

De uns tempos prá comecei a questionar qual o sentido de adorar a Deus.
Percebi que longo do meu caminho quanto mais próximo buscava estar de Deus mais longe me sentia Dele.
Quantas vezes não somos levados a pensar em estratégias, planos de ação, metodologias, formatos, linguagens para falar sobre Deus as pessoas e o melhor que estamos fazendo é querer vender um produto religioso que nem nós mesmos compramos, na melhor das hipóteses deixamos de lado sem uso.
Vi-me secado pelo meu envolvimento na igreja. Senti que cativar as pessoas tem sugado minha alma e precipitado em mim uma angústia como aquela famosa coceira que sempre cito em meus textos que temos e não conseguimos encontrá-la com as unhas da mão.
Vejo-me falando sobre Deus, mas quase nunca com Deus. Parece que minha alma está secando por dentro.
A minha oração parece estar percorrendo um caminho muito longo..., bem longo que chega ao seu destino num som fraco e pouco audível aos ouvidos do Pai.
Perdi algo pelo caminho, não sei bem ao certo o que ou como, mas perdi.
Não consigo mais olhar qualquer igreja que seja sem ver nela como um grupo de pessoas atrás de estratégias megalomaníacas, umas repletas de intelectuais com conjecturas complexas sobre Deus, outras igrejas menores mais simples, mas também discorrendo sobre Deus como objeto de estudo.
Talvez o que veja seja apenas reflexo do que está me acontecendo, talvez, mas a crítica de qualquer forma é a mim mesmo.
Na época dos apóstolos a estratégia era apenas comida a quem necessita e paixão pelo que faz. Onde a paixão movia todo o resto com ou sem estratégia.
Hoje queremos montar uma estratégia para despertar a paixão.
Não se pode pregar dedicação no reino de Deus, pois aquilo que move a dedicação é o amor. A estratégia nunca vai despertar amor.
Criamos tantas regras, métodos e esquemas complexos que nos afastamos do essencial, do amor.
Vi-me sugado pela minha vaidade e escondendo meus problemas atrás dos compromissos religiosos que amenizam a dor de decisões que devemos tomar mas somos tolidos ora pelo sistema religioso que ocupa nosso tempo, ora pelo discurso qse moralista que te deixa livre a fazer o que quiser mas com uma dúvida enorme se há sinceridade naquilo tudo.
Quero ficar sozinho com tudo isso, pois de um lado um me suga a alma e do outro a solidão me deprime e faz pensar.
Preciso escolher com o que quero sofrer, seja qual for, esse sofrimento tem quebrado meu coração e fortalecido minhas celestiais cordas vocais para que Deus possa ouvir minha oração depositando em mim a paixão antes de qualquer outra coisa.
Seco não ficarei.
Fino

FONTE:     Reformado

11/11/2009

A GRAÇA BARATA E A GRAÇA PRECIOSA

 4086687478_8a55634777_m

por Ed René Kivitz

Nascido em Breslau, na Alemanha, em 4 de fevereiro de 1906, Dietrich Bonhoeffer foi teólogo, pastor luterano e um dos mentores e signatários da Declaração de Bremen, quando, em 1934, diversos pastores luteranos e reformados formaram a Bekennende Kirche (Igreja Confessante), rejeitando desafiadoramente o nazismo: "Jesus Cristo, e não homem algum ou o Estado, é o nosso único Salvador".

Seus últimos dois anos foram vividos na Prisão Preventiva do Exército em Tegel, até que, em 9 de abril de 1945, pouco tempo depois do suicídio de Adolf Hitler e apenas três semanas antes que as tropas aliadas libertassem o campo, foi enforcado em virtude de seu engajamento na resistência anti-nazista.

Em sua obra mais famosa, escrita no período de ascensão do nazismo, intitulada "Discipulado", Bonhoeffer desenvolve o conceito de "graça barata e graça preciosa", uma das mais belas páginas da teologia protestante. Eis um pequenino trecho:

"A graça barata é a graça que nós dispensamos a nós próprios. A graça barata é a pregação do perdão sem arrependimento, é o batismo sem a disciplina de uma congregação, é a Ceia do Senhor sem confissão dos pecados, é a absolvição sem confissão pessoal. A graça barata é a graça sem discipulado, a graça sem a cruz, a graça sem Jesus Cristo vivo, encarnado.

A graça preciosa é o tesouro oculto no campo, por amor do qual o homem sai e vende com alegria tudo quando tem; a pérola preciosa, a qual o comerciante se desfaz de todos os seus bens para adquiri-la; o governo régio de Cristo, por amor do qual o homem arranca o olho que o escandaliza; o chamado de Jesus Cristo, o qual, ao ouvi-lo, o discípulo larga as suas redes e o segue.

A graça preciosa é o evangelho que há que se procurar sempre de novo, o dom pelo qual se tem que orar, a porta à qual se tem que bater.

A graça é preciosa porque chama ao discipulado, e é graça por chamar ao discipulado de Jesus Cristo; é preciosa por custar a vida ao homem, e é graça por, assim, dar-lhe a vida; é preciosa por condenar o pecado, e é graça por justificar o pecador. Essa graça é sobretudo preciosa por tê-la sido para Deus, por ter custado a Deus a vida de seu Filho - "fostes comprados por preço" - e porque não pode ser barato para nós aquilo que para Deus custou caro. A graça é graça sobretudo por Deus não ter achado que seu Filho fosse preço demasiado caro a pagar pela nossa vida, antes o deu por nós. A graça preciosa é a encarnação de Deus.

A graça preciosa é a graça considerada santuário de Deus, que tem que ser preservado do mundo, não lançado aos cães; e é graça como palavra viva, a palavra de Deus que ele próprio pronuncia de acordo com seu beneplácito. Chega até nós como gracioso chamado ao discipulado de Jesus; vem como palavra de perdão ao espírito angustiado e ao coração esmagado. A graça é preciosa por obrigar o indivíduo a sujeitar-se ao jugo do discipulado de Jesus Cristo. As palavras de Jesus: ´O meu jugo é suave e o meu fardo é leve´ são expressão da graça ... A graça e o discipulado permanecem indissoluvelmente ligados".

fONTE:    irmaos.com - Ariovaldo Ramos e Ed René Kivitz - Missão Integral

Dica do Pavarini via Twitter

INCÓGNITA HUMANA

 

O ser humano gera em mim um tremendo fascínio. E o que mais me atrai é sua complexidade – exatamente o que gera um efeito totalmente inverso em muitas pessoas.
Essa atração é o que me torna um estudante do comportamento humano – um amador, diga-se de passagem. Não quero pra mim a pecha de pretensioso ou arrogante. Aliás, a fim de tranquilizar os críticos de plantão, as análises que faço servem para minha exclusiva satisfação.
Gosto de observar, mesmo quando não gosto do que vejo. As belezas e as tristezas do homem pintam um quadro dramático nas paredes da história, uma pintura sempre inacabada desenhada em cada canto onde haja uma alma vivente que se torna, ainda que involuntariamente, um agente da história.
Diante deste ser tão complexo, grande tolice é proferir julgamentos sem considerar todos os seus aspectos. É necessário reconhecer e respeitar o fato de que o homem possui aspectos biológicos, psíquicos, sociais e espirituais.
Resolver os problemas da vida como se o humano fosse apenas uma equação matemática é tentativa totalmente inócua. Se somos uma equação, certamente o somos com uma variedade sem fim de incógnitas e variáveis.
Não se trata de relativismo. Apenas devemos nos atentar que não possuímos a previsibilidade das máquinas (e hoje até elas não são tão previsíveis assim). Somos sangue e carne, mente e coração, somos incrivelmente grandes – ao ponto de ser convidados pelo próprio Deus para tecer a rede da história juntamente com Ele.
Somos também fragilmente pequenos, ao passo que muitas vezes não conseguimos dominar nem mesmo a nós próprios, possuídos pela gana doentia de dominar o mundo e tudo o que nele há.
Nunca cessaremos de observar o bicho homem. Com todas as suas idiossincrasias, ele nos fornece uma quantidade de material para estudo que levaria a eternidade para ser exaurido em avaliação.
Certamente não somos meramente animais, há algo de divino em nós e está revelado nessa complexidade – ainda que rejeitada pelos céticos. Há em nós, em nossa estrutura engenhosa (física e espiritual) os traços de que somos um projeto maravilhoso que se “autonomizou” e perdeu a direção.
Somos nós, preservadores e destruidores, geradores e aniquiladores de nossa própria espécie... somos o que há para ser admirado com exaltação, e repreendido com pena e compaixão. Somos um enigma que somente Deus pode decifrar e compreender em plenitude.

onte:    Visão Integral

10/11/2009

Quem nos tem enganado tanto?

 3900062324_0d89d22895

Lucas 6:43-45
Porque não há boa árvore que dê mau fruto, nem má árvore que dê bom fruto. Porque cada árvore se conhece pelo seu próprio fruto; pois não se colhem figos dos espinheiros, nem se vindimam uvas dos abrolhos.
O homem bom, do bom tesouro do seu coração tira o bem, e o homem mau, do mau tesouro do seu coração tira o mal, porque da abundância do seu coração fala a boca.

Oração:

Senhor Jesus,

Quem nos tem enganado tanto?

Por que insistismos em continuar enganados?

Semeando uma semente e fazendo oração..

E pedindo que tu unjas a nossa semeadura de espinhos..

Para que mesmo semeando maldade, nos colhamos bondades?

Quem nos enganou com tamanha estupidez?

Pelo amor do teu nome ajuda-nos a enxergar,

Ajuda-nos ver a loucura, a idiotice da nossa propria existencia..

A feiura horroroza das nossas lamurias,

Que semeamos espinhos e queremos colher uvas e trazemos demandas a Deus, perguntando:

Por que Senhor, tu nao abençoastes as minha sementes?

Por que tu nao convertestes a minha semeadura de maldade ?

Por que não abençoastes a minha mesquinharia?

Por que não ungistes a minha falta de perdão?

Por que não glorificaste a minha disposição a indiferença ?

Por que não abençoastes toda a maldade que eu plantei Senhor.. ?

Então nos tornamos zombeteiros de Deus, porque achamos ...

Que havera milagres diabolicos em nosso favor da parte de Deus

Que poderemos semear o que é mau, e colher o que é bom

Salva-nos de tamanho engano, de tamanha treva, de tamanha mentira , de tamanho espirito suicida,

Salva-nos e abra a nossa mente

Este é o milagre que eu te peço,

É a cura mais poderosa do que de qualquer cancer,

É que Tu abras o nosso entendimento,

E nos ilumine para que vejamos e para que nos convertamos ,

E para que não apenas uma enfermidade topica na nossa vida seja sarada,

Mas para que a nossa existencia como doença seja tratada

A nossa existencia como movimento de ira, seja parado pelo fluxo do teu amor, pela luz que nos muda os rumos, e a nossa propria natureza,

É este é o milagre deste dia que eu te peço

Para o bem de todos nós,

Para o bem do dia de hoje, do dia de amanhã, e de todos os dias da nossa vida

Para o nosso bem, para o bem das mulheres, maridos, filhos e filhas, pais e de todos quantos nós toquemos nessa nossa existencia...

Para o nosso bem aqui e na eternidade

Permita que essa palavra penetre em nós

Como a espada do Eterno,

E que do nosso coração ninguém consiga arrancar.

No nome de Jesus, Amém!

Rev. Caio Fabio

Ser de Deus é a escolha do Sábio

Fonte: http://www.vemevetv.com.br/

VIA       alabastro: Quem nos tem enganado tanto?

Só duas palavras

 CHARLES SPURGEON7

Charles Spurgeon

Salva-nos, SENHOR ( Salmo 12:1)
A oração em si é extraordinária, pois é curta, mas propícia, judiciosa e sugestiva. Davi lamentou a escassez de homens fies, e por isso ergueu seu coração em súplica – quando a criatura pecou, ela fugiu do Criador. Ele sentia evidentemente sua própria fraqueza, ou não teria clamado por socorro; mas, ao mesmo tempo, intentou honestamente empenhar-se pela causa da verdade, pois a palavra “socorro” é inaplicável onde nós mesmos nada fazemos.
Há muito de retidão, clareza de percepção e distinção de elocução em sua súplica de duas palavras; muito mais, certamente, do que as efusões desconexas de certos professos. O salmista vai diretamente a seu Deus, com a oração bem ponderada; ele sabe o que está procurando e onde encontrá-lo. Senhor, ensina-nos a orar da mesma bendita maneira.
As ocasiões para o uso desta oração são freqüentes. Nas aflições providenciais, quão adequada é ela para os crentes provados quando falham seus ajudadores. Estudantes, em dificuldades doutrinais, podem muitas vezes conseguir ajuda ao erguer este clamor: “Socorro, Senhor” ao Espírito Santo, o grande Ensinador.
Os guerreiros espirituais em conflitos íntimos podem buscar reforços no trono, e este será o modelo para sua petição. Obreiros no labor celestial podem obter graça em tempo de necessidade. Os pecadores questionadores, em dúvidas e sobressaltos, podem elevar a mesma súplica angustiante; na verdade, em todos estes casos, tempos e lugares, isto transformará as circunstâncias das almas necessitadas. “Socorro, Senhor” ajusta-se a muitas situações, como morte, sofrimento, trabalho, regozijo ou pesar. Nele, nosso socorro é encontrado; não seja descuidado em clamar a Ele
A resposta à oração é certa, se for sinceramente oferecida por intermédio de Jesus. O caráter do Senhor assegura-nos que Ele não deixará seu povo; sua relação como Pai e Esposo garante-nos sua ajuda; sua dádiva em Jesus é um penhor de toda coisa boa; e sua firme promessa permanece – “NÃO TEMAS, EU TE AJUDAREI.”
do livro Morning by morning
FONTE: Josemar Bessa

VIA       Projeto Charles Spurgeon: Só duas palavras

O TEMPO, O SONHO E A CONEXÃO

 

Falar de suas próprias experiências, do que lhe é mais íntimo e pessoal, implica em óbvias limitações. Por sua natureza, elas não são normativas, somente podendo aspirar a ser humilde ilustração, exemplo, talvez uma motivação para o outro. Com a confiança de que o pedido implícito de perdão dessa introdução seja considerado, conto-lhes o encontro e o sonho que tive.
Recebemos a visita de um casal de amigos. Não tão jovens e já maduros na vida, darão em breve o passo de unir-se em casamento. Depois que se foram, fui dormir comovido pelo convite que fizeram para que eu lhes dirigisse a palavra em sua cerimônia.
Dormi e sonhei. Aclaro em uns parênteses. De maneira alguma esse seria um “método” que utilize para preparar alguma mensagem. Raras vezes me lembro de sonhos, ainda que já tenha refletido aqui sobre a relação entre sonho e chamado, e também já tenha compartilhado uma disciplina espiritual que aprendi relacionada ao tempo em que dormimos.
Resumindo, sonhei que Ruth, minha esposa, e eu saíamos de uma visita. Essa havia sido inundada por um peso emocional negativo. Saíamos cabisbaixos. Então recordo que comecei a falar com Ruth sobre “Culpa e Graça”, de Paul Tournier.
O colóquio girou em torno ao conceito de culpa falsa e culpa verdadeira. Em um mover crescente de intimidade, cumplicidade, entendimento e aceitação mútuos, em que Ruth com seu olhar já entendia o que eu queria dizer, e inclusive completava as frases que minha emoção bloqueavam ainda na garganta, choramos juntos.
Foi, se me permitem prosseguir em minha confissão e exposição íntima, um êxtase de profunda conexão. Quando despertei, o primeiro que quis fazer foi lhe contar em detalhes tudo o que havia sonhado. Aquilo que por anos eu reclamei de Ruth (o completar minhas frases ou pensamentos antes que fossem concluídos) foi no sonho o mais puro sinal de uma especial conexão de vida a dois. Daquelas que levam toda uma vida para cultivar, em abertura, confiança e entrega mútuas.
Uma vez li em um artigo que defendia o “amor livre dos fardos do compromisso eterno” (perdão que não encontrei esse texto agora) que seria impossível, por exemplo, ter sonhos eróticos com o cônjuge de muitos anos. Obviamente que discordo, em todos os sentidos. O tempo é exatamente a oportunidade que se é dada para a aventura do enlace mútuo, de descobrir-se nos olhos do outro e entregar-se em verdadeira intimidade, e não em uma caricatura fugaz da mesma.
Ainda não sei bem como abordar o tema no sermão do casamento. Mas já tenho um ponto por compartilhar. Conhecer o outro leva tempo. Por isso se requer toda uma vida. Mas a conexão verdadeira a que chegamos vale todo o esforço e perseverança. Sim, vale.
Foto: © Ciruelito
Upload feito originalmente por
Milagros Sierra

Publicado por Ricardo Wesley M. Borges

FONTE:     Sul é meu Norte

09/11/2009

INTENSIDADE DO QUERER



Por Marvin Williams (Extraído do "Nosso Andar Diário")
Leitura:Salmo 42


Como suspira a corça pelas correntes das águas, assim, por ti, ó Deus, suspira a minha alma. —Salmo 42:1

O pastor A. W. Tozer (1897–1963) leu os grandes teólogos cristãos até que conseguisse escrever sobre eles com facilidade. Ele nos desafia: “Aproxime-se dos santos do passado, homens e mulheres, e logo sentirá o calor do desejo que tinham por Deus. Pranteavam por Ele, oravam, lutavam e buscavam por Ele dia e noite, em tempo e fora de tempo, e quando o achavam, o encontro era muito mais doce devido à longa busca.”
O escritor do Salmo 42 também anelava por Deus assim como Tozer. Sentindo-se distante de Deus, o salmista usou a comparação de uma corça suspirando por água para expressar o seu profundo desejo em sentir a presença de Deus. “Como suspira a corça pelas correntes das águas, assim, por ti, ó Deus, suspira a minha alma. A minha alma tem sede de Deus, do Deus vivo” (vv.1-2). A intensidade do seu desejo pelo Senhor era tão grande e a sua tristeza tão intensa, que ele chorou mais do que comeu (v.3). Mas o anseio do salmista satisfez-se quando ele colocou sua esperança em Deus e lhe rendeu louvores por Sua presença e socorro (vv.5-8).
Ah, se tivéssemos por Ele ânsia e sede tão intensas para que outros também sentissem a intensidade do nosso desejo por Ele!