Ser bi está na moda. É o que diz outra matéria de Época. Mas não é o fenômeno dos veículos bicombustíveis, não. É a bissexualidade mesmo. A reportagem relata o caso de mulheres famosas como Megan Fox, Fergie, Monica Belucci, Lady Gaga e Lindsay Lohan que, ao assumirem a bissexualidade, tranformaram-se em ícones para um enorme contingente de jovens e adolescentes. E tem mais. No Brasil, só para citar, há Preta Gil que não cansa de se rotular como “total flex”. O texto diz que elas são bonitas, femininas, vaidosas. E gostam umas das outras.
E a influência negativa do comportamento dessas supostas “estrelas” é algo certo. No encalço delas, as meninas seguem em busca de novas experiências amorosas. A psicoterapeuta e sexóloga Mara Pusch, da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), acredita que o fenômeno da bissexualidade feminina na mídia libera as meninas para o desejo de experimentação inerente aos seres humanos. “Quando uma menina diz que é bissexual, ela talvez nem saiba direito do que está falando. Está apenas querendo descobrir do que gosta, o que quer. Se uma pessoa famosa diz que faz o mesmo, ela se sente mais livre”, afirma. “Nesse treino de sexualidade, as meninas costumam não entender direito o que sentem pela melhor amiga, se é admiração ou atração. E ficam mais confortáveis de colocar à prova.”
A sexóloga disse o óbvio ululante, mas se exime de apontar o erro nesse tipo de comportamento. Aliás, qual sexóloga tem coragem de mostrar algum tipo de erro?
Outra parte da matéria relata que “a natureza feminina, mais flexível e com menos defesas em relação à afetividade, acaba proporcionando uma liberdade maior no campo sexual – sem que necessariamente haja rotulações. “Viver uma ou outra experiência com alguém do mesmo sexo é diferente de ser bissexual”, afirma Carmita Abdo, psiquiatra e coordenadora do Projeto Sexualidade da Universidade de São Paulo (USP). “Nem todas as pessoas crescem com uma definição tão absoluta quanto à orientação sexual. Muitas vezes é preciso amadurecer para chegar a uma identidade. E hoje existe uma maior permissividade para a experimentação”.
Temos aí, portanto, a cultura total flex. Fique com quem quiser, e não se preocupe com o que vão falar. E nisso, a sociedade e a familia vão descambando.
Tenho a nítida impressão de ter sido transportado para o admirável mundo novo de Aldous Huxley, onde a excentricidade, a imoralidade e a insanidade são tidos como padrões corretos de vivência. Para quem não se lembra, Huxley descreve em sua ficção o futuro sombrio da sociedade, com o abandono da ética religiosa e dos valores morais. A sociedade é dividida em castas; a dúvida e insegurança dos cidadãos é dissipada com o consumo constante de uma droga chamada “soma”; as crianças têm educação sexual desde os mais tenros anos da vida; o conceito de família já não mais existe; e, por fim, o múltiplo relacionamento sexual é a regra comum. Esse é o cenário desolador.
Inequivocamente, com algumas ressavas, estamos dentro do caótico mundo vislumbrado por Huxley. Vamos às provas: a sociedade está sendo dividida em castas (homossexuais x heterossexuais); tentam a todo custo liberar o uso das drogas; a des-educação sexual está sendo ministrado cada vez mais cedo às crianças; a família sofre ataque de todos os lados (principalmente do governo); a fidelidade conjugal é coisa do passado, e agora, o comportamento bissexual está na moda.
Por isso, Paulo escreve:
RM 1:26 – Por isso Deus os abandonou às paixões infames. Porque até as suas mulheres mudaram o uso natural, no contrário à natureza.
RM 1:27 – E, semelhantemente, também os homens, deixando o uso natural da mulher, se inflamaram em sua sensualidade uns para com os outros, homens com homens, cometendo torpeza e recebendo em si mesmos a recompensa que convinha ao seu erro.
RM 1:26 – Por isso Deus os abandonou às paixões infames. Porque até as suas mulheres mudaram o uso natural, no contrário à natureza.
RM 1:27 – E, semelhantemente, também os homens, deixando o uso natural da mulher, se inflamaram em sua sensualidade uns para com os outros, homens com homens, cometendo torpeza e recebendo em si mesmos a recompensa que convinha ao seu erro.
Categorias: Jovens · Sexualidade
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