Nos evangelhos sinóticos, bem como em Paulo, o «amor» tem uma qualidade ética e espiritual intrínseca, em si mesmo e totalmente independente do seu objeto. Por isso Paulo pode dizer, sem nenhuma outra qualificação: “Segui o ágape”. Ele não precisa especificar o objeto para qual esse amor deve se dirigir. Paulo ignora qualquer distinção entre um ágape genuíno e um ágape falso. No momento em que o amor se mostra como amor-ágape, sua legitimidade ética e espiritual está para o apóstolo acima de qualquer dúvida. Tal amor é o extravasamento do amor divino seja qual for o objeto. João adota uma posição substancialmente similar. Aqui também o ágape possui sua qualidade definida própria, e não precisamos perguntar qual é o seu objeto para podermos determinar sua qualidade. Por isso, sem maiores qualificações, podemos dizer: “O ágape procede de Deus; e todo aquele que ama é nascido de Deus e conhece a Deus. Aquele que não ama não conhece a Deus, pois Deus é ágape” (I Jô 4:7s.). Temos aqui a marca da maré cheia do conceito joanino de ágape. Deus e ágape são um. Ágape como tal, independentemente do objeto a que se dirige, é participação na vida de Deus: o ágape nasce de Deus.
Fortaleça, Senhor, toda a cadeia de expansão do teu Reino
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*Fortaleça, Senhor, toda a cadeia de expansão do teu Reino*
Fortaleça, Senhor, toda a cadeia de expansão do teu Reino
A dona Maria que ora pelos c...
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