06/06/2010

JESUS e o Underground

 

Imagine Jesus vivendo em pleno século 21. Agora, imagine Ele andando com pessoas que você acha totalmente esquisitas.. E para ir mais além, imagine Jesus chamando alguns deles para ser seu discípulo. Qual seria sua reação? Ficaria indignado se não chamasse você, e sim um deles? Porquê? Acha que sua aparência é mais adequada e se acha mais santo? Seja sincero, ficaria indignado? Se sua resposta for sim, pode ter certeza você crucificaria á Jesus em pleno século 21.

Acredito que nesse momento você está me chamando de louco, ou achando isso uma blasfêmia, espero que não esteja agindo assim. O que eu quero dizer com tudo isso é, que somos todos iguais e que a aparência não importa, pois se Jesus olhasse a aparência, Pedro nunca seria seu discípulo, Maria Madalena seria proibida de lavar seus pés, Bartimeu não seria curado, o ladrão na cruz não seria salvo, Paulo não seria chamado e usado e dentre outros exemplos e para ser super realista, Jesus nunca deixaria a sua glória para morrer por nós.

A questão é que Deus mandou o seu filho para morrer por todos e com isso todos podem se tornar filhos, não importa a tatoo, os brincos, o cabelo, a roupa, nada importa e sim a fé. Já nós seres humanos criamos a religião e com ela os paradigmas, ou seja, criamos barreiras e idéias preconceituosas que muitas vezes impedem de muitos obterem a salvação e, de serem usados por Deus.

Deixa eu mandar mais um "heresia", Jesus no século 21, invadiria o meio underground, talvez ficaríamos sabendo que um metaleiro lavou os seus pés, que um hippie dormiu em seu peito, que um punk foi chamado para ser seu discípulo, que um emo foi consolidado, curado e salvo, que um homossexual foi salvo de ser apedrejado.    ( Isso não é piada). Falo sério e, acredito que Ele poderia fazer coisas mais loucas e admiráveis do que essas, e nós como somos religiosos gritaríamos: Crucifica-o. Devemos parar com essa paranóia, se Ele nos aceitou, se Ele ama a todos, significa que devemos fazer o mesmo.
Marcos Wlrich

fonte:  Profetas das ruas: Underground

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