02/11/2009

TOLERÂNCIA

 

Quem nunca falhou uma promessa?
Ou viu um sonho antigo morrer?
Quem nunca tremeu de medo?
Ou para chorar teve que se esconder?
Quem nunca errou descaradamente?
Ou falou o que não devia falar?
Quem nunca usou máscaras
Para as fraquezas internas disfarçar?
No fundo somos todos tão parecidos
Cheios de idéias boas que chamamos intenções
Mas quando as coisas correm mal
Nunca são boas o bastante as razões
Passamos tanto tempo costurando fantasias
Dependendo do falível sentimento
Acreditando em palavras tão banais
E que logo serão dispersas ao vento
Sempre dispostos a aceitar o doce da vida
A felicidade, o sucesso, a alegria
Mas recusando fortemente o amargo
E a cada injustiça levantando porfia
Se somos tão semelhantes em quase tudo
É por causa daquele que nos criou
Fez-nos à sua imagem
Corpo, Alma e Espírito Ele juntou
E se tantas coisas sofremos
Nesta lida dura e terreal
É que quase sempre esquecemos
Nossa costela celestial
Para e pensa estão, meu irmão
Nossa raça não tem outra solução
Ou buscamos a Deus de verdade
Ou só nos resta dissolução
Não te queixes da Vida
Pare de reclamar em vão
Alça a alma em oração reconhecida
Entrega a Deus o caminho, e o coração
Joed Venturini

Fonte:       Poesias e Contos Evangélicos: Tolerância

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