A morte e a vida estão no poder da língua (Prov l8; 21). Precisamos tomar cuidado para não desonrarmos ao Senhor com as nossas palavras; é que por meio delas seremos justificados ou condenados (Mat 12; 36,37).
A velha natureza está sempre ativa em nós, se não vigiarmos. Temos a necessidade da exortação do apóstolo Paulo para não provocarmos, para não sentirmos inveja, para não julgarmos os outros.
Como estamos prontos para falar mal, e mesmo murmurar uns contra os outros, em vez de atuarmos com graça, reconhecendo as nossas faltas e, sobretudo, orarmos uns pelos outros (Gál 5; 26, Rom 14; 3, Tiago 4; 11 e 5; 9-16).
No tocante aos nossos pensamentos e sentimentos mútuos, devemos seguir igualmente o exemplo deixado pelo Senhor Jesus Cristo. Devemos ser submissos (sujeitos) uns aos outros, revestidos de humildade, considerando cada um dos outros superiores a si mesmo (Col 3; 12, 13).
«Revesti-vos, suportai-vos, perdoai-vos»
O revestimento (vestir de novo) o novo homem, a nova criatura , não é algo que o crente deva construir pelo seu próprio poder. A sua nova identidade toma forma à medida que vai conhecendo melhor ao Senhor. O bom relacionamento do crente com Ele, torna-o apto e pronto a ser tolerante, a perdoar e a amar de verdade.«Aquele que diz que ama a Deus e aborrece a seu irmão é mentiroso» (I Jo 4; 20). Aquele que diz que não pode perdoar, condiciona a ação do Espírito Santo.
«Se alguém cuida ser religioso e não refreia a sua língua, antes engana o seu coração…» (Tiago 1; 26).
Como cidadãos de uma pátria celestial, somos chamados à prática de uma conduta santa e ao exercício de uma linguagem sã que promova a edificação.
Há quem se glorie em proferir disparates!
A língua é um instrumento de grande poder, ela pode afetar a nossa vida, ela é como um fogo que, descontrolado, pode causar uma grande tragédia. E a tragédia é que todos temos uma língua que instila veneno, que nem sempre sabemos usar e que nenhum homem pode domar (Tiago 3; 8).
O esforço humano por si só não é suficiente. Ela só pode ser controlada pelo poder de Deus.
Não ignoremos que as más conversações, a blasfêmia, o mexerico, a malícia, a mentira, o juramento falso, têm o poder de arruinar, manchar, e corromper todo o caráter moral de uma pessoa ou comunidade.
Os crentes são aconselhados a despojar-se de atitudes e emoções conducentes a uma linguagem destrutiva.
A ira, a cólera, e a malícia são panelas de pressão que explodem em palavras que magoam e destroem.
Assim, toda a linguagem que ameace destruir o ser humano deve ser evitada, ou melhor, extirpada.
Na comunidade cristã, convém que sejamos de um mesmo sentimento, pois se assim não for, como podemos cooperar uns com os outros e promover a edificação do Corpo de Cristo?Amar o nosso próximo, passa, implicitamente, por respeitá-lo, ainda que com os seus pontos de vista diferentes do nosso e orar por ele. Senão ,vejamos mais uma vez o conselho da Palavra de Deus em I Pedro 3.8-10.Cuidado! Pagar com a mesma moeda, responder à letra, tornar mal por mal, não é de modo nenhum prerrogativa do verdadeiro filho de Deus. Rom.12. 9-21,mas antes da criatura sem Deus.
Sejam sempre agradáveis as nossas palavras, visando a paz, a união e a felicidade de todos.
Oremos mais, confessemos mais nossos pecados a Deus e nos arrependamos de todo o mal que fazemos, todos os dias, aos outros. Ninguém é perfeito. Somente Jesus!
Fonte: Anônimo
Nenhum comentário:
Postar um comentário
A boca fala do que está cheio o coração.