17/02/2009

O NASCIMENTO DE JESUS

 bebe

Os Evangelhos de Mateus e Lucas narram o nascimento e infância de Jesus. Junto de sua mãe Maria e de seu pai José, colocam figuras que nos representam na procura, na adoração e no anúncio de Jesus.
Mateus refere magos, não judeus, vindos do Oriente, guiados pela estrela, que chegam a Jerusalém e perguntam pelo Rei recém-nascido.
Lucas apresenta pastores conduzidos pelos Anjos, como primeiras testemunhas do nascimento do nosso bendito Senhor e Salvador. (Lucas 2.8-20).
São magos ou pastores sem biografia, mas sedentos de verdade, que ao contrário de outros, se interessam pela criança e constituem, por assim dizer, uma "parábola ambulante " ao procurarem, encontrarem, adorarem, oferecerem presentes e ao regressarem por outro caminho à sua terra, anunciando o nascimento do Senhor (Mat. 2.1-12).

Para os Evangelistas, o importante não são os magos nem os pastores, mas sim  Jesus.

O que motiva os magos, os desloca, move e conduz a Belém, é o desejo de ver, adorar e testemunhar d'Aquele que importa conhecer, amar e com Ele configurar a vida, para o anunciar sem medo, e sem constrangimentos, como Salvador, Fonte de Vida e de Esperança para nós e para o mundo.

Os magos são representantes do ser humano, sedento de verdade, de amor e de sentido para a sua existência, levado pelo desejo de ver e encontrar.

Os Evangelhos são a  síntese dos gestos e palavras de Jesus, para que, segundo João "creiais que Jesus é o Cristo, o Filho de Deus e para que, crendo, tenhais vida em Seu nome" ( João 20.31), ou segundo Lucas "para que conheças a certeza das coisas de que estás instruído" ( Lucas 1.4).

Nestes resumos, há lugar para parábolas, alegorias, linguagem figurada e histórias exemplares.
Os Evangelistas acreditavam, celebravam, viviam e testemunhavam a fé no Filho de Deus, encarnado, morto e ressuscitado, na comunidade que se reunia no dia do Senhor para celebrarem o memorial de Jesus ressuscitado.
A narração da vinda dos magos guiados pela estrela, é feita a partir de textos bíblicos reiterados, para exortar o homem à fé, à confissão e à adoração de Jesus, pois n'Ele, por Ele e para Ele são todas as coisas. Em relação a Cristo, o Novo Testamento apresenta a rejeição de uns e a adesão de outros. " Mas a todos quantos o receberam, aos que crêem n'Ele, deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus, os quais não nasceram do sangue, nem da vontade da carne, nem da vontade do homem, mas de Deus. ( João 1.12,13).

Nenhum comentário:

Postar um comentário

A boca fala do que está cheio o coração.