Qual a parábola que poderia convencer um homem, que era reconhecidamente um dos melhores médicos do mundo, desistir de uma vaga de professor em Viena, na Áustria, para lidar com um povo tão profundamente imerso nas superstições e rituais malignos?
Este homem foi o Dr. Albert Schweitzer. E o que inclinou o seu coração a fazer missões, segundo ele mesmo confessou, foi a parábola do homem rico e Lázaro.
Em vida estes dois homens, Lázaro (um homem miseravelmente pobre) e o homem rico se conheciam. Lázaro era um sobrevivente numa sociedade com diferenças sociais gritantes. O homem rico, por outro lado, era um bon-vivant . Um homem, que tinha posses e que vivia com muitas necessidades mundanas.
Mas um dia ambos morreram. A morte os igualou. Ninguém é melhor do que ninguém. No reino de Deus não há diferença por classe social, pela cor da pele, pela idade, pelo sexo. Todos são iguais perante Deus. Lázaro foi levado pelo anjo do Senhor, e tinha, agora, o privilégio de deitar recostado no colo de Abraão. A alma do rico foi condenada ao inferno, inconformado com a situação de Lázaro, que agora habitava nas mansões celestiais.
Esta parábola agiu como um grão de areia na vida-ostra do Dr. Albert Schweitzer. Ele aprendeu com ela as seguintes lições:
- Ela mostra como Deus vê as diferenças sociais na terra;
- É uma coisa terrível o homem não entender que é pó;
- Quem é rico na terra ( seja em bens materiais, seja em cultura, sabedoria humana) deve usar tudo o que recebeu das mãos do Pai em favor dos mais necessitados.
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