20/02/2010

Sobre os que vão e os que permanecem

 

Diante da constante movimentação dos cristãos evangélicos em direção a movimentos informais, alguns chamados de igrejas emergentes, ou apenas grupos que se reúnem em casas, nasce a preocupação, às vezes sincera e boa, por parte dos que decidiram debaixo das asas das igrejas institucionalizadas.
Antes de qualquer coisa, é importante dizer que na maioria dos casos a falta de diálogo é que não permite que “quem vai” e “quem fica” entendam suas razões mutuamente.
E o argumento mais “forte” daqueles que optam por permanecer na igreja institucionalizada é que, a despeito das diferenças existentes, quem sai à procura de novas formas futuramente haverá de se decepcionar também com seu novo grupo.
Quem assim diz não está errado, mas também não acertou em cheio o cerne da questão. Pois, a bem da verdade, irão se decepcionar aqueles que, como hábito constante em suas vidas, vivem pulando de galho em galho em busca de novidades e modismos. No entanto, e agora falo como um que optou pela saída, há aqueles que decidiram tomar um novo rumo tocados muito mais pelo conteúdo do que pela própria forma.
Não que a forma não seja importante. Ela é e muito! Afinal, não se deve pôr vinho (conteúdo) novo e odres (formas) velhos. Jesus quem advertiu! Nem remendo novo em pano velho. Definitivamente, não funciona!
Continuando, a falta de diálogo, ou mesmo de interesse em entender o “novo” é que não permite a muitos perceber que o “novo” anunciado pode ser o bom e velho de sempre: o Evangelho! Que é sempre Boas Novas pra quem quer que o aceite.
Sugiro então que haja diálogo e total interesse em amor, a fim de todos possamos nos compreender! E mais: respeitar uns aos outros como irmãos apesar de nossas escolhas distintas.
No mais, quem sabe eu ainda escreva as razões pelas quais a muito tempo eu queria saltar rumo ao “novo”!

fonte:     Visão Integral

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