26/01/2010

O cristão e o dinheiro

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Pe. Virgilio, ssp

Se os “filhos das trevas” são tão habilidosos em fazer o mal, por que os “filhos da luz” não poderiam usar a mesma esperteza para fazer o bem? Em outras palavras, para obtermos os bens definitivos do reino de Deus, por que não imitar a coragem, a astúcia e a inteligência dos que tudo sacrificam para conseguir os bens perecíveis?
Ocorre que preferimos ficar balançando entre a luz e as trevas, entre o bem e o mal, entre Deus e os ídolos... Com demasiada freqüência, cedemos ao comodismo e ao cansaço. E ficamos aguardando que nossos problemas sejam resolvidos sem a nossa participação.
Nós, como cristãos, precisamos testemunhar que os bens materiais não são necessariamente malditos nem necessariamente iníquos. Tudo depende de como eles são ganhos e de como são usados: se para o bem ou para o mal; se são repartidos ou enclausurados; se são aplicados para melhorar a vida de todos ou para a felicidade de uns poucos privilegiados.
Então não precisamos, sem mais nem menos, demonizar a riqueza. Ela foi posta na terra pelo próprio Deus, se bem que em benefício de todos. Cabe a nós multiplica-la, mas sempre em proveito da felicidade comunitária.
A essa altura, seria erro pensar que Jesus pôs em guarda só os ricos contra o perigo de idolatrar o dinheiro. A verdade é que todos, ricos e pobres, beiramos o mesmo pecado. O dinheiro é um deus tirano e pode ter um altar em cada coração: tanto no coração do rico como no do pobre; no coração do adulto realista e no do jovem idealista.
Concluindo, Jesus não condena a riqueza, e sim o mau uso que dela se faz. Quanto a nós, estas são nossas dramáticas alternativas: escolher o reino de Deus e sua justiça ou a idolatria da riqueza. Bem sabendo que, onde estiver nosso tesouro, lá estará também nosso coração.

 

FONTE:     O cristão e o dinheiro - eJesus - Cristianismo On Line - O site que Proclama os Ensino de Jesus

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