Mas é precisamente aqui, durante a dor, a pobreza ou a fraqueza que o Dançarino convida-nos a levantar e a dar os primeiros passos. É dentro do nosso sofrimento, e nunca fora dele, que Jesus entra em nossa tristeza, toma-nos pela mão, puxa-nos gentilmente fazendo-nos ficar de pé e convida-nos a dançar. E descobrimos o caminho da oração, como o salmista; converteste o meu pranto em dança (Salmos 30:11), porque, no âmago da nossa tristeza encontramos a graça de Deus.
E, enquanto dançamos, percebemos que não precisamos ficar confinados ao diminuto espaço da nossa tristeza, mas podemos sair dali. Paramos de centralizar nossa vida em nós mesmos. Chamamos outros para dançarem conosco a dança maior. Aprendemos a dar espaço aos outros, e principalmente ao “Outro gracioso” que está em nosso meio. E quando nos fazemos presentes para Deus e Seu povo, nossa vida enriquece-se ainda mais. E constatamos que o mundo é nossa pista de dança. Nosso passo torna-se mais leve e ligeiro, porque Deus está chamando outros a dançarem também.
Henry Nouwen, em Transformando Meu Pranto em Dança.
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Tomando por base os textos publicados em Brigada.Org, um ministério de
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algu...
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