O que o Perdão Pode Fazer por Você
Bem-aventurado aquele cuja transgressão é perdoada, e cujo pecado é coberto. Bem-aventurado o homem a quem o Senhor não imputa maldade, e em cujo espírito não há engano. Sl. 32.1 e 2.Dois dias antes do Natal,Dona Antônia e seu esposo receberam um telefonema dizendo-lhes que seu filho único, de 18 anos de idade, havia sido ferido num grave acidente. A pessoa os instruía a procurar com urgência um hospital de clínicas. Quando chegaram ao hospital, um neurocirurgião lhes deu a triste notícia: seu filho já estava morto.
No dia seguinte, na delegacia, o casal Morris ficou sabendo que o motorista irresponsável, envolvido no acidente, havia sofrido apenas ferimentos leves. Detectou-se que o motorista estava embriagado, o nível de álcool em seu sangue estava três vezes acima do limite legal. Ele foi acusado como assassino, mas depois de confessar-se culpado a acusação foi reduzida para homicídio culposo. Meses mais tarde, foi sentenciado a apenas cinco anos de sursis com a estipulação de que, se violasse a sentença, teria de cumprir uma pena de dez anos na prisão. Dizer que o casal que perdera seu único filho ficou revoltado com uma sentença tão branda, é dizer pouco.
Mais tarde, numa reunião de mães para protestar contra o ato de dirigir sob a influência do álcool, Dona Antônia, a mãe do rapaz morto, ouviu o motorista contar que, ao saber da morte daquele jovem, ele não conseguira parar de chorar. Alguns dias mais tarde, entretanto, ele foi apanhado bebendo e levado para cumprir sua pena de dez anos.
Apesar das emoções contraditórias, Antônia, uma cristã, começou a visitar o motorista na penitenciária. Um dia, enquanto conversavam, ele implorou o perdão daquela mãe.
- Eu lhe perdôo - respondeu Antônia .E disse-lhe mais: ... gostaria muito que você me perdoasse por eu tê-lo odiado tanto.
- Ah, Dona Antônia, é claro - disse o motorista chorando.
Numa visita posterior, ele contou a Antônia que queria muito parar de beber, mas não conseguia. Ela lhe garantiu que ele poderia, com a ajuda de Deus. E ele conseguiu!
Passados seis meses desta conversa, o motorista foi batizado. Mais tarde, ficou em liberdade condicional. O casal que havia perdido seu único filho começou a levá-lo para seu lar e a tratá-lo como filho. Aquele motorista era órfão, e bebia por que nunca tivera uma família para amar e ser amado. Dona Antônia disse que, depois disso, começou a sentir a paz que só Deus pode dar. O motorista? Hoje é alguém diferente!
Isso somente pode acontecer quando perdoamos --- e somos perdoados. Experimente!
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